segunda-feira, 24 de junho de 2013

Arte...

Sertanejo
O subgênero musical “sertanejo” é totalmente brasileiro. Na verdade, o sertanejo é uma variação ou uma “urbanização”, se é que podemos assim dizer, da música caipira, onde são utilizados instrumentos artesanais e típicos do Brasil-colônia, como a viola, o acordeão e a gaita, algo voltado para o público extremamente rural do Brasil.

O sertanejo se caracteriza pela melodia simples e melancólica das músicas, bem semelhante à música caipira, talvez um pouco mais dançante e sem dúvida, mais urbana. Enquanto a música caipira tinha uma temática baseada na vida do campo, os sertanejos mudaram essa temática para agradar o grande público das cidades, adotando temas como amor e traição. Ocorreu o cuidado particular em se evitar o termo “caipira”, visto com preconceito por grande parte da população.

A partir de 1980, houve no Brasil uma grande exploração comercial da música sertaneja, começando com Chitãozinho & Xororó e Leandro & Leonardo, passando posteriormente para uma grande quantidade de duplas, tendo seu auge entre os anos de 1988 e 1990.

Após esse período, a música sertaneja começou a “esfriar” devido ao destaque dado na mídia à outros estilos musicais, como pop e funk, porém sempre continuou bastante presente na região centro-sul do Brasil. Por volta dos anos 2000, a música sertaneja conquistou novo destaque na mídia através do amplo espaço cedido à nova geração de duplas, como Bruno & Marrone, Edson & Hudson etc.
http://www.brasilescola.com/artes/sertanejo.htm

Entendendo..

O descompasso entre a prática e a teoria: ideias liberais mal copiadas no Brasil entre o Império e a República

Os conservadores não queriam deixar de ser uma sociedade escravocrata.
No Brasil, entre os séculos XVIII e XIX, os filhos da oligarquia agrária enviados à Europa para estudar, voltavam trazendo nas malas toda uma formação orientada pelas principais correntes ideológicas que circulavam no continente europeu naquele período. 

Iniciava-se, dessa forma, um processo de “importação“ ideológica que futuramente esbarraria num contexto nacional completamente avesso ao cenário da Europa, caracterizando um verdadeiro artificialismo ideológico de um Estado que pensava de um jeito, mas agia de outro. 

Do Império aos anos que antecederam a República, tentou-se copiar as ideologias dos contextos europeu e americano na tentativa de construção de um Estado com poder descentralizado com bases impessoais e racionais, com funções dadas dentro de uma burocracia técnica.

No entanto, tais tentativas malograram, uma vez que a organização social brasileira condicionava a uma vida política pautada pela sobreposição entre as ordens pública (que diz respeito aos interesses coletivos, de toda a sociedade) e privada (particularistas, de interesse individual apenas). 

Em outras palavras, a causa do artificialismo dos ideais liberais e o malogro desta “importação de ideais” poderia ser encontrada na relação de promiscuidade ou de intercruzamento entre o público e o privado, uma vez que as políticas racionais de cunho positivista e liberal que o Estado defendia no âmbito do pensamento tinham de se moldar à sociedade patriarcal, escravocrata e patrimonialista. 

Se o liberalismo era sinônimo de liberdade e de descentralização política (a qual era interessante uma vez que a autonomia da elite poderia ser de maior valor do que a submissão ao poder da figura imperial), por outro ia na contra mão da realidade conservadora do Brasil. Prevaleciam as ideias tradicionais e elitistas de manutenção do território (e do poder que dele provinha), da territorialidade e do sistema econômico de produção assentado sobre a escravidão.

A maneira como se deu a Independência do país sem a eclosão de uma revolução (como as que ocorreram em outros países da América Latina) deixa claro que embora tenha sido motivada por um espírito “liberal-moderno”, foi promovida pela manutenção de sistemas e atividades da colônia, por atividades ainda em muito ligadas ao contexto da ordem privatista rural, cenário este que configurou o artificialismo ideológico. 

Este foi, certamente, o ponto alto do descompasso das práticas políticas nacionais com os ideais liberais positivistas da época. Assim ocorreu tanto no ensaio para a constituição do Império como para o advento da República.

Como mostra Luiz Werneck Vianna (1996), o idealismo nacionalista revolucionário que motivou a ruptura com a Metrópole portuguesa e, mais tarde, o próprio advento da República, cedeu lugar para a lógica do “conservar mudando”. 

A tentativa de se construir um Estado fundado na preservação de fatores como o trabalho escravo e o territorialismo (manutenção do grande latifúndio e do status da propriedade privada), permitiu que ele (o Estado) ficasse marcado por uma grande ambiguidade dada por seus anseios à modernidade e seu apego à tradição.

“A radical ambiguidade do Estado – entre liberalismo e a escravidão – devia se resolver nele mesmo, instituição tensa, arquiteto de uma obra a reclamar a cumplicidade do tempo, delegando-se ao futuro a tarefa de vencer a barbárie de uma sociedade fragmentária e invertebrada, até que ela viesse a corresponder e atender às exigências dos ideais civilizatórios dos quais ele seria o único portador”(VIANNA, 1996, p.378).

Esse contexto de transformação parcial da esfera política ou da utilização do liberalismo como um “conta-gotas”, nas palavras de Werneck (1996), é também referido por Wanderley G. dos Santos. 

Ao discorrer sobre a evolução do liberalismo no Brasil em um dos trabalhos, ele mostra a ótica sobre a maneira como se deu a formação deste contexto político nacional com ares de liberal e democrático, mas impregnado de questões obscuras que denunciavam uma “não conversão integral” ao liberalismo e às práticas positivistas apregoadas, na teoria, pelo Estado e pela Constituição.

 “Assim, para que o Estado liberal operasse a contento, tal como descrito na Constituição, seria suficiente varrer os políticos corruptos do sistema. Essa ideia constituiria a espinha dorsal da agenda dos políticos liberais até 1930: eleições honestas, afastamento dos políticos corruptos, liberdade para o mercado político poder operar como devia. Não deveria surpreender a ninguém, entretanto, encontrar muitos dos que aderiram a esse tipo de liberalismo pedindo ao Estado que sustentasse os preços do café, ou ao Governo que apoiasse a economia açucareira” (SANTOS, 1998, p.34).

Logo, nada mais indicador que estas questões obscuras (presentes na prática política) para denunciar o artificialismo ideológico existente, que mais tarde contribuiria ao vilipêndio do espaço político brasileiro de maneira geral. 

Assim, se a tentativa da efetivação de práticas políticas envoltas pelos ideais europeus em voga poderia ser lida como uma ação voltada à esfera pública, e se por outro lado, a forma com qual a classe política tentou pautar suas ações na defesa de seus interesses denuncia a tentativa de perpetuação da esfera privada no poder, o que se pode inferir é que a organização política nacional foi construída sobre esta sobreposição entre tais esferas. 

Dessa forma, será esta sobreposição ou simbiose entre a coisa pública e a privada o ponto fundamental para se pensar como também foi edificado o campo da política no Brasil, o qual, como se sabe, possui muitas fragilidades.
http://www.brasilescola.com/sociologia/o-descompasso-entre-pratica-teoria-ideias-liberais.htm

Curioso...

Iron Maiden
Réplica da Dama-de-ferro

Iron Maiden ou dama-de-ferro era um instrumento de tortura utilizado na Idade Média. Era caracterizado por sua semelhança com um sarcófago, apresentava o rosto de uma mulher beatificada, onde colocavam os presos da época para sofrerem até a morte. Era utilizado por pessoas que praticavam qualquer tipo de crime contra o Estado, exceto contra a majestade, como no caso das adúlteras, jovens e viúvas que não mantinham a castidade, em interrogatórios com suspeita de bruxaria e com pessoas que mantinham relação com as forças do inferno.

A porta deste instrumento era composta, em seu interior, por espinhos extremamente afiados que perfuravam o corpo dos presos sem que pudesse atingir os órgãos para que este experimentasse o gosto terrível da dor até a morte. A dor se intensificava todas as vezes que o instrumento era aberto, o que era feito tanto no lado da frente do instrumento como atrás, pois ao fechá-lo os espinhos novamente atingiam as perfurações antes feitas. Acredita-se que os espinhos utilizados no instrumento eram desmontáveis e de tamanhos variados para que pudessem controlar a agonia do preso segundo os seus feitos.

Outra característica deste instrumento de tortura era que sua estrutura era extremamente grossa não permitindo ouvir os gritos e gemidos de quem agonizada dentro dele.

O instrumento mais famoso foi o Iron Maiden de Nuremberg inventado na Alemanha, no século XV, como réplica dos instrumentos mais antigos. Este foi destruído em 1944 quando a cidade onde estava foi bombardeada por ataques aéreos durante a Segunda Guerra Mundial.

Piada...

Um casal discute dentro do carro durante a viajem... Depois de uns minutos eles passam por uma fazenda, onde há mulas e cavalos. Então o esposo diz: - Seus parentes? A esposa responde: - Sim, sogra e cunhados...
http://www.piadasnet.com/piada1728casais.htm

Devanear...

Sossega coração - Fernando Pessoa
Sossega, coração! Não desesperes! Talvez um dia, para além dos dias. Encontres o que queres porque o queres. Então, livre de falsas nostalgias, Atingirás a perfeição de seres.   Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo! Pobre esperança a de existir somente! Como quem passa a mão pelo cabelo E em si mesmo se sente diferente, Como faz mal ao sonho o concebê-lo!   Sossega, coração, contudo! Dorme! O sossego não quer razão nem causa. Quer só a noite plácida e enorme, A grande, universal, solente pausa Antes que tudo em tudo se transforme.
http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/poesia_para_coracoes_partidos.htm

Revoltante...

Quinze crianças são vítimas de violência a cada hora no Brasil
Reportagem especial exibe histórias tocantes de vítimas de abusos e a precariedade dos órgãos de defesa das crianças.
Abuso sexual, exploração, maus tratos, agressões, negligência. Em todo o país, a cada hora, 15 crianças são vítimas de algum tipo de violência. Mas esse número pode ser bem maior, porque nem todos os casos são denunciados.
No Congresso Nacional, um projeto polêmico, conhecido como Lei da Palmada e que não vai mais permitir qualquer tipo de castigo físico, está parado há mais de um ano.

O Fantástico entra nessa discussão e apresenta um retrato da violência e da omissão contra a criança no Brasil. Uma reportagem especial de Marcelo Canellas, Lorena Barbier e Wellington Valsechi.
A reportagem especial exibe histórias tocantes de vítimas de abusos e a precariedade dos órgãos de defesa das crianças. Discute também a Lei da Palmada, que divide a opinião de especialistas.

'Há um abismo enorme entre lei e realidade', diz repórter sobre violência
Veja depoimento de Marcelo Canellas sobre violência contra a criança.
Depois de meses investigando a situação da violência contra a criança no Brasil, o repórter Marcelo Canellas afirma ter ficado marcado pela disparidade entre as intenções do discurso oficial e a vida real. Se, na lei, o que o Estado procura é criar uma rede de proteção para a juventude, na prática, o que se vê são Conselhos Tutelares sucateados, deixando os menores desamparados contra agressões.

Mas, no meio desse cenário triste, ainda há espaço para esperança. Assista ao lado ao depoimento do repórter.

Processo seletivo...

Estudo indica que homens namoram as belas, mas se casam com as feias

Pesquisa diz que homens preferem casar com as feias.
Homens que buscam um relacionamento fortuito preferem mulheres mais belas, de feições mais femininas, enquanto preferem as menos atraentes quando querem relações estáveis, revelou um estudo publicado nesta sexta-feira e que mergulha nos determinantes evolutivos sobre o jogo amoroso.

Segundo a pesquisa, feições femininas, como um maxilar menor ou bochechas mais preenchidas são vinculadas à atratividade de uma mulher, que são consideradas um indício de saúde, juventude e fidelidade, entre outras características.

Feições femininas estão associadas a um nível mais elevado do hormônio feminino estrogênio, que também está relacionado com o sucesso reprodutivo.

Estudos sobre os fatores que influenciam a formação de casais entre humanos costumam se concentrar nas mulheres, que demonstram ter uma preferência similar por homens mais fortes para se envolver em casos rápidos, mas preferem um de tipo mais intelectual para relacionamentos estáveis, possivelmente por considerarem esta uma aposta mais confiável para ajudar a criar os futuros filhos.

Em um estudo realizado com centenas de voluntários heterossexuais do sexo masculino, uma equipe de cientistas apresentou composições de fotos variadas de rostos de mulheres e perguntou aos homens quais eles escolheriam para relacionamentos longos ou curtos.

As fotos apresentaram duas versões de cada rosto, uma com traços sutilmente mais femininos e outra com traços mais masculinos. As fotos eram de rostos de mulheres japonesas e europeias.

Os pesquisadores descobriram que os homens atribuíram notas mais altas para um relacionamento casual às mulheres com traços mais femininos. Essa preferência se mostrou especialmente alta entre os homens que já estavam em uma relação estável.

"Quando um homem tem uma parceira garantida, o custo potencial de ser descoberto pode aumentar a seletividade no que diz respeito a parceiras fortuitas em comparação com homens sozinhos, que podem aumentar as chances de sucesso em relacionamentos ao suavizar seus padrões", escreveram os autores do estudo.

Mas, ao fazer escolhas de longo prazo, os homens "podem realmente preferir mulheres menos atraentes ou femininas", acrescentaram.

Pesquisas anteriores revelaram que as mulheres atraentes são mais propensas a ser infiéis, particularmente se o parceiro for feio.

"Se sua parceira o trair, o homem corre o risco de criar um filho que não é seu", explicaram os autores.

O estudo, conduzido por Anthony Little, da Universidade de Stirling, na Inglaterra, e Benedict Jones, da Universidade de Glasgow, na Escócia, está publicado no British Journal of Psychology.

http://br.mulher.yahoo.com/estudo-indica-homens-namoram-belas-mas-se-casam-203251652.html

Mais uma etapa superada...