sábado, 22 de abril de 2017

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Só rindo...

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FERIADO TÁ FEIO QUANDO


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Refletindo...

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Língua afiada...

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Pegadinha gramatical...

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Interessante...

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As verdadeiras mulheres de Atenas

Não se mirem em seus exemplos. As atenienses, infelizmente, não tinham vez no mundo patriarcal da Grécia Antiga. Conheça suas vidas.

Na adolescência, as meninas gregas eram criadas separadas dos irmãos e isoladas no gynaikeion, uma espécie de quarto reservado para elas e de onde quase não saíam. Só recebiam visitas de outras mulheres ou parentes mais chegados. 

Se saíssem, estavam sempre acompanhadas do marido ou dos pais e vestidas da cabeça aos pés, e agiam com a máxima discrição. Durante toda a vida, as mulheres ficavam sob a tutoria de alguém: do pai, do marido ou do filho, caso se tornassem viúvas.

Já os homens decidiam tudo dentro e fora de casa. Se a mulher traísse, ele estava autorizado a matá-la em público. Os homens podiam ter amantes – de ambos os sexos – sem constrangimentos. Relações homossexuais eram comuns entre homens na antiga Grécia. 

Os gregos eram conhecidos por nutrir amizades coloridas, mas o casamento entre dois homens adultos era considerado estranho.

A homossexualidade masculina era mais comum entre homens maduros e jovens – a pederastia. Era uma prática aceita e até incentivada, especialmente nos ginásios, onde adultos e garotos se exercitavam nus, com o corpo besuntado de óleo e polvilhado com areia fina para se proteger do frio. 

Nas pistas de corrida, era normal meninos serem cortejados por homens mais velhos. Às vezes, não rolava pegação, mas declarações de amor e devoção. Existia até um nome próprio para esse par: o amante mais velho era chamado de erastes, e o adolescente, eromenos. 

Já o sexo com escravos era liberado e não havia limitação de idade ou sexo, porque eles não eram considerados cidadãos.

A prostituição era comum na Ática, a região de Atenas, e foi o reformador Sólon que teria criado os primeiros bordéis públicos – sexo, afinal, não deveria faltar a ninguém. 

Os maiores povoados tinham um bordel masculinoe feminino e programas para diferentes bolsos. O sexo com escravos custava uma esmola. Havia também as prostitutas independentes, que cobravam mais caro. 

Geralmente, eram mulheres livres que vendiam serviços em meio expediente e também trabalhavam como flautistas em jantares nada recatados. 

O serviço premium ficava a cargo das hetairai, prostitutas com elevado nível de educação que recebiam 10 mil dracmas (a moeda de Atenas) por uma noite caliente. 

Para se ter uma ideia, um trabalhador braçal ganhava um dracma por um dia de trabalho. A frase de um filósofo ateniense anônimo resumiu assim a relação com sexo – dos homens – na Grécia do século 5 a.C.: “Nós temos cortesãs para nos dar prazer, concubinas para prover nossas necessidades diárias e esposas para nos dar filhos legítimos e serem guardiãs fiéis dos nossos lares.” 

Os gregos eram tão a favor de sexo que, nos tempos mais antigos, o celibato era proibido.

O Casamento

Apesar disso, grande parte da tradição do matrimônio no Ocidente vem da Grécia Antiga. Assim como hoje, a união na Atenas do século 5 a.C. era regulamentada por um contrato, que ficava depositado nas mãos de uma terceira pessoa. 

Em caso de infertilidade ou adultério da mulher, o divórcio era autorizado. A cerimônia ocorria na casa dos pais da noiva, e era o pai que entregava a filha ao marido. O rito era seguido de um banquete nupcial onde a noiva permanecia de rosto coberto, vestida de branco e com flores na cabeça. 

Depois disso, uma procissão acompanhava o casal até seu novo lar. Diante da porta, reproduzia-se a cena clássica de novelas e filmes românticos: o homem segurava a mulher no colo para que ela não tocasse os pés na soleira. 

O último ato ocorria quando os noivos rezavam diante do altar do fogo sagrado – havia esse local de adoração e preces em todas as casas gregas – e repartiam bolo e frutas. Eles iam para a cama entoando um hino nupcial. 

No dia seguinte, mais uma etapa da celebração: a noiva entregava seu véu à deusa Hera, a protetora do matrimônio, e recebia presentes de amigos e parentes.

Casar e ter filhos era dever cívico e religioso em toda a Grécia. O espartano, por exemplo, era obrigado a casar antes dos 30, e só era respeitado depois de ter filhos. Quando nasciam, cabia ao pai decidir se aceitava as crias ou não. Geralmente recém-nascidos frágeis eram mortos. 

Os sobreviventes ganhavam uma espécie de batismo e cinco dias depois era escolhido o nome, com festa. Não havia sobrenomes: para distinguir os homônimos, acrescentava-se o nome do pai depois.

Os gregos nutriam apreço aos mortos. Quando alguém morria, seus olhos eram fechados e uma moeda colocada entre seus dentes. Segundo a crença, a moeda servia para pagar a passagem a Caronte, o barqueiro dos infernos. 

O rosto do defunto era coberto com um véu e seu corpo ficava exposto num cadafalso com flores e oferendas ao redor. Durante o velório, os homens faziam gestos de luto, erguendo os braços para a frente com as palmas das mãos abertas e os dedos reunidos. As mulheres arrancavam os cabelos. Sepultamento era comum, e a cremação, usada em alguns casos, como o de soldados mortos no campo de batalha.

Sem luxo

Apesar dos prédios públicos suntuosos, as casas particulares de Atenas eram simples. No ano de 415 a.C., estima-se que havia cerca de 10 mil residências de três a quatro cômodos e um único piso. A construção era modesta: barro, madeira ou pedras precariamente rejuntadas. 

Nas casas mais pobres, as janelas eram pequenas para não entrar frio ou calor e não havia latrina, cozinha ou banheiro separados. A fumaça do fogão escapava por um buraco no teto. Nos lares dos mais abastados, a diferença estava no número de cômodos. 

Havia sala de jantar, de estudos, gynakeion (o quarto reservado para as mulheres), além de banheiro e cozinha separados. Mas não havia luxo, como os azulejos e objetos de prata e ouro das mansões da Pérsia e do Egito daquela época.

http://super.abril.com.br/historia/as-verdadeiras-mulheres-de-atenas/

História...

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As fontes históricas

O trabalho do historiador com as fontes sofreu grandes mudanças ao longo do tempo.

Quando observamos a organização do tempo e das informações históricas em um livro didático, mal pensamos sobre todo o processo que envolveu a fabricação daquele material disponível para estudo. 

O passado, enquanto objeto de estudo, não está devidamente organizado e analisado em todas as suas dimensões. Para que seja possível conhecê-lo, o historiador tem que sair em busca dos vestígios que possam fornecer informações e respostas ao seu exercício de investigação.

Sob tal aspecto, notamos que o historiador deve estar à procura constante e regular de fontes que viabilizem o seu contato com as experiências que já se consumaram ao longo do tempo. 

Fora desse tipo de ação, a pesquisa histórica fica sujeita à produção de suposições e julgamentos que fogem ao compromisso do historiador em conferir voz ao tempo que ele observa e pesquisa. Sendo assim, as fontes históricas aparecem como elementos de suma importância em tal caminhada.

Ao contrário do que possa parecer, o reconhecimento e uso de uma determinada fonte histórica não é naturalmente realizado por aqueles que se colocam em busca do passado. 

Dependendo dos interesses e influências que marcam a trajetória do historiador, notamos que as fontes históricas podem ser empregadas ou não em seu trabalho. Desse modo, entendemos que nenhum historiador terá a capacidade ou disposição de esgotar o uso de todas as possíveis fontes relacionadas a um determinado evento ou tema.

Durante muito tempo, os historiadores acreditavam que o passado não poderia ser reconhecido para fora das fontes escritas oficiais. Tal critério, que perdurou até o século XIX, chegou a determinar que o tempo em que a escrita não fora dominada pelo homem ou as sociedades que não dominavam tal técnica não poderiam ter o seu passado escrito. Sendo assim, o trabalho de vários historiadores esteve preso aos documentos ou fontes escritas.

No século passado, a ação de outros historiadores e o desenvolvimento de novas formas de estudo foi gradativamente revelando que o conjunto de fontes a serem trabalhadas pelo historiador pode muito bem extrapolar o mundo letrado. 

A partir de então, fontes de natureza, visual, oral e sonora foram incorporadas ao conjunto de compreensão do passado. Com isso, observamos que determinados temas históricos tiveram a sua discussão renovada e ampliada para outros patamares.

Logicamente, não podemos deixar de frisar que o uso de diferentes fontes empreendeu o reconhecimento de novos desafios ao ofício do historiador. Em contrapartida, ofereceu ao historiador e ao público interessado uma oportunidade de renovar e determinar o crescimento da produção técnica, científica e didática sobre o assunto. 

De fato, o século XX foi marcado por um volume de publicações de temas históricos nunca antes observados em qualquer outro tempo.


http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/as-fontes-historicas.htm

Viva a sabedoria...

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CINCO VIAS QUE PROVAM A EXISTÊNCIA DE DEUS EM SANTO TOMÁS DE AQUINO

Comumente se diz que Santo Agostinho cristianizou Platão, assim como Aquino cristianizou Aristóteles. Como este, Aquino parte do sensível para chegar ao inteligível como processo de conhecimento.

Assim, o filósofo cristão distingue cinco vias para caracterizar o conhecimento e provar a existência de Deus. Vejamos quais são:

1. Primeiro motor imóvel: esta primeira via supõe a existência do movimento no universo. Porém, um ser não move a si mesmo, só podendo, então, mover outro ou por outro ser movido. Assim, se retroagirmos ao infinito, não explicamos o movimento se não encontrarmos um primeiro motor que move todos os outros;

2. Primeira causa eficiente: a segunda via diz respeito ao efeito que este motor imóvel acarreta: a percepção da ordenação das coisas em causas e efeitos permite averiguar que não há efeito sem causa. Dessa forma, igualmente retrocedendo ao infinito, não poderíamos senão chegar a uma causa eficiente que dá início ao movimento das coisas;

3. Ser Necessário e os seres possíveis: a terceira via compara os seres que podem ser e não ser. A possibilidade destes seres implica que alguma vez este ser não foi e passou a ser e ainda vem a não ser novamente. Mas do nada, nada vem e, por isso, estes seres possíveis dependem de um ser necessário para fundamentar suas existências;

4. Graus de Perfeição: a quarta via trata dos graus de perfeição, em que comparações são constatadas a partir de um máximo (ótimo) que na verdade contém o verdadeiro ser (o mais ou menos só se diz em referência a um máximo);

5. Governo Supremo: a quinta via fala da questão da ordem e finalidade que a suprema inteligência governa todas as coisas (já que no mundo há ordem!), dispondo-as de forma organizada racionalmente, o que evidencia a intenção da existência de cada ser.

Todas essas vias têm em comum o princípio de causalidade, herdado de Aristóteles, além de partirem do empírico, ou seja, de realidades concretas e de um mundo hierarquicamente ordenados. Vale também notar como Tomás de Aquino concebe o homem. Para ele, o homem é um ser intermediário. 

É composto de corpo (matéria) e alma (forma) sem as quais nada significa, isto é, nada é isoladamente. Assim, o homem é um ser intermediário entre os seres de forma mais elementar, como os minerais, as plantas e os animais, e os seres mais perfeitos como os anjos e Deus. O homem possui as características dos anteriores a ele e também dos procedentes na hierarquia do universo.

Entretanto, o conhecimento de Deus se faz por analogia, seguindo uma vida de negação que afasta dele todo elemento criatural. Mas somente isto redundaria num agnosticismo. 

E não se conhece Deus imediatamente como numa contemplação direta com a essência divina, mas somente através de um saber analógico em que todos os nomes não predicados, explicita ou implicitamente de modo negativo, Lhe aplicam tal sentido analógico, o que evidencia a distância infinita entre o Criador e as criaturas e também justifica os enunciados que de Deus fazemos (Deus é Bom, Infinitamente Sábio, etc.).

Essa doutrina da analogia que inclui semelhança e comparação se opõe à da iluminação; esta propõe um contato imediato com Deus. O abandono da Iluminação divina – experiência interna – pela analogia – experiência externa – acarretou suas consequências e dificuldades, a saber: em primeiro lugar, as criaturas semelhantes a Deus por serem causadas por Ele (causa equívoca) devem conter seus efeitos. 

Desse modo, a causa contém em si os seus efeitos; em segundo lugar, nada é univocamente predicável de Deus e das criaturas, o que de acordo com o dito acima (causa equívoca) seus efeitos também o são. A univocidade se enquadra em categorias e é a relação para a equivocidade, enquanto Deus não se encaixa em nenhuma categoria. 

Ele é simplesmente; e em terceiro lugar, alguns predicados não são enunciados do modo puramente equívoco de Deus, já que para Aquino, uma equivocação pura é um termo que, por simples causalidade, é empregado para designar coisas diversas. O tautológico não se relaciona com as coisas e se assim fosse, não teríamos dele conhecimento algum; e por último, que os predicados positivos são anunciados analogicamente de Deus e das criaturas. 

Em nossas predicações, o ser compete primeiro às criaturas e depois a Deus. E não o contrário, porque não há relações entre estes. Designamos Deus a partir do que deparamos nas criaturas de modo infinito (nas relações, ocorre o inverso, já que o predicado é anterior à natureza de qualquer substância).

Portanto, Santo Tomás de Aquino atribui a predicação de Deus e da criatura, somente por analogia, evidenciando entre eles uma distância infinita da qual nenhum conceito transpõe, já que Deus transcende infinitamente a criatura.


http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/cinco-vias-que-provam-existencia-deus-santo-tomas-.htm

Entendendo...

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PRINCÍPIOS DE EDUCAÇÃO – COMO TRATAR O PRÓXIMO

Sociologia

Quando pequenos aprendemos que para conviver em grupo nem sempre as coisas irão acontecer conforme nossas pretensões. Aos poucos, no relacionamento com nossa família, vamos descobrindo que algumas atitudes não são bem aceitas pelas pessoas e criamos as primeiras regras de convivência. Porém, com o passar do tempo, vamos perdendo o hábito de sermos gentis com o próximo.

Devido à correria do dia-a-dia, as pessoas encontram-se estressadas, sem tempo para se divertir e aliviar suas tensões, pensando que tem o direito de maltratar os outros, falar de qualquer jeito, implicar ou tratar com desdém.

Essas atitudes fazem com que as pessoas se afastem umas das outras, pois ninguém gosta de ser tratado com rispidez e desvalorização.

Algumas palavras expressam delicadeza e educação na forma em que tratamos os outros. Em contrapartida, há outras que demonstram falta de consideração e desrespeito. É importante que as palavras mágicas façam parte da nossa rotina de convivência, pois através delas podemos nos colocar como pessoas educadas, que desejam bem ao seu próximo.

Antes de tratar uma pessoa de qualquer jeito é bom se colocar no lugar dela, tentar perceber aquilo que gosta e que não gosta ou como será sua reação ao ouvir o que você quer dizer, pois cada um tem suas peculiaridades, sua forma de ser e agir.


Pensar no outro é uma forma de ser educado

Existem regras básicas de como devemos nos tratar para conseguirmos manter um relacionamento agradável com todos.

Desejar bom dia, boa tarde e boa noite com um sorriso no rosto; não falar mal das pessoas; se dirigir ao próximo sem usar palavras ríspidas e grotescas; manter atitudes de delicadeza; usas as palavras mágicas – por favor, com licença, obrigada; perguntar se está tudo bem; mostrar interesse pelas coisas do outro; ouvir com atenção o que o outro quer dizer; não falar por cima da fala do outro, mas um de cada vez; ceder a cadeira que você está sentado para as pessoas mais velhas, etc.

É bom lembrar que as pessoas não são iguais e que as diferenças servem para enriquecer a vida, para trazer experiências de convivência que nos acrescentam valores éticos e morais, desde que sejam vistas dessa forma. Olhar para o outro de forma crítica, não aceitando e respeitando seu jeito de ser pode fazer com que acreditemos que tudo deva acontecer de acordo com nossas vontades.

Na verdade o que o outro tem que mais nos incomoda é aquilo que gostaríamos de ter ou ser igual e, como não conseguimos, criamos resistência em aceitar que o outro alcance.

Não afronte o outro, mas resista à sua própria capacidade de não aceitá-lo. Esse exercício o levará a conquistar novos sentimentos em relação às pessoas de sua convivência, além de fazer com que você cresça como pessoa e seja bem visto e bem querido por todos.


http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/principios-educacaocomo-tratar-proximo.htm

Cultura...

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Significado de Inteligência emocional

O que é Inteligência emocional:


Inteligência emocional é um conceito relacionado com a chamada "inteligência social", presente na psicologia e criado pelo psicólogo estadunidense Daniel Goleman. Um indivíduo emocionalmente inteligente é aquele que consegue identificar as suas emoções com mais facilidade.

Uma das grandes vantagens das pessoas com inteligência emocional é a capacidade de se automotivar e seguir em frente, mesmo diante de frustrações e desilusões.

Entre as características da inteligência emocional está a capacidade de controlar impulsos, canalizar emoções para situações adequadas, praticar a gratidão e motivar as pessoas, além de outras qualidades que possam ajudar a encorajar outros indivíduos.

De acordo com Goleman, a inteligência emocional pode ser subdivida em cinco habilidades específicas:

Autoconhecimento emocional
Controle emocional
Automotivação
Empatia
Desenvolver relacionamentos interpessoais (habilidades sociais)

O "controle" das emoções e sentimentos, com o intuito de conseguir atingir algum objetivo, atualmente, pode ser considerado com um dos principais trunfos para o sucesso pessoal e profissional. Por exemplo, uma pessoa que consegue se concentrar no trabalho e finalizar todas as suas tarefas e obrigações, mesmo se sentido triste, ansiosa ou aborrecida.

A inteligência emocional, para grande parte dos estudiosos do comportamento humano, pode ser considerada mais importante do que a inteligência mental (o conhecido QI), para alcançar a satisfação em termos gerais.

As características que compõem a inteligência emocional são uma junção das inteligências Interpessoais e Intrapessoais, presentes na chamada Teoria das Inteligências Múltiplas, desenvolvida pelo psicólogo americano Howard Gardner.


https://www.significados.com.br/inteligencia-emocional/

Curiosidade...

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DESODORANTES E ANTITRANSPIRANTES: QUAL A DIFERENÇA?

Você pode até pronunciar os dois juntos referindo-se a apenas um tipo de produto: desodorantes antitranspirantes. A verdade é que existe uma enorme diferença, quimicamente falando, entre eles.

Desodorantes: o princípio ativo está nas fragrâncias, elas disfarçam os odores. Possuem também agentes antibacterianos para eliminar as bactérias presentes no suor.

Os desodorantes podem conter ainda, peróxido de zinco para promover a reação química de quebra (oxidação) dos ácidos graxos e aminas (presentes no suor) em compostos menores e com menos mau cheiro.

Antitranspirantes: os mais comuns são compostos por Cloridrato de Alumínio, Cloreto de Alumínio ou outras substâncias derivadas do alumínio. Eles agem inibindo a transpiração, deste modo, são mais eficientes no controle de odores.

A ação adstringente dos antitranspirantes consiste em comprimir as glândulas sudoríparas de modo que elas passem a não produzir mais suor. Entretanto, estudos alertam para possíveis tumores na região das axilas, provenientes do uso deste tipo de produto.

Agora, sabe de onde vem todo esse mau cheiro que exalamos diariamente? Os ácidos graxos e aminas (já citados) todos estes compostos se fazem presentes em nosso corpo e alguns deles conferem cheiro desagradável. É por isso que temos de nos cuidar fazendo uso de produtos que amenizem parte do cheiro socialmente indesejável.


http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/desodorantes-antitranspirantes-qual-diferenca.htm

Piada...

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O Novo Relógio

O filho diz para a mãe:
- Mãe, comprei um relógio!
- Que marca?
- As horas.
- Ahaha, engraçadinho. Comprei um cinto!
- Que marca?
- As costas.
http://www.osvigaristas.com.br/piadas/o-novo-relogio-19907.html

Devanear...

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Um Furacão de Cunhada

O samba rolava solto no quintal, eu já tinha bebido demais, talvez por isso tudo tenha acontecido, ou talvez não, dizem que às vezes o álcool é o combustível da coragem, enfim.

O aniversário de Júlio, marido da irmã de minha esposa, estava sendo regado a um novilho que a família, após juntar as economias, comprara, e cerveja, muita cerveja, não me lembro se fora o aniversariante ou Marcos, um dos grandes amigos da família, quem apareceu com duas garrafas de refrigerante cheias de batidas de pêssego com vodka, só sei que depois de três ou quatro doses daquilo, lá estava eu, sentado no terraço, em uma velha cadeira de madeira, olhando as estrelas e respirando com dificuldade, cabeça girando, o som do samba lá embaixo no quintal parecia flutuar dentro do meu crânio, definitivamente eu estava alto demais.

—Não tá gostando da festa, cunha?

Era Anne, minha cunhada.

—Tô, só quero dar um tempo, acho que eu bebi demais.

Anne riu, seu sorriso era alvo, contrastava com sua pele negra e bem cuidada, usava um vestido florido de pano mole que deixava em evidência as belas curvas do seu corpo.

—Bebeu demais é? — Anne perguntou se sentando perto de mim, sobre uma caixa plástica cheia de revistas em quadrinhos antigas.

Balancei a cabeça confirmando e rimos juntos, eu sempre tive uma queda por ela, não havia como não ter, Anne era tudo o que sua irmã, minha esposa, não era.

Enquanto minha esposa Alessandra fazia a linha comportada, cabelos sempre presos, roupas que mostravam bem pouco, ou quase nada, de seu corpo, maquiagem branda e quase nenhum acessório.

Anne era um furacão, uma homenagem pecaminosa da natureza para deleite dos olhos masculinos. Seu corpo esguio e bem torneado, moldado por horas de samba quase que diários na quadra da escola do bairro, culminava em um quadril agudo e uma bunda empinada, redonda, sensual e perfeita.

Jamais cobria suas pernas, nem havia porquê, suas belas e grossas coxas estavam sempre à mostra, prontas para instigar a imaginação de quem as admirassem.

—Júlio também está passando dos limites — cruzou as pernas de modo sensual —, daqui a pouco vai dormir e deixa os convidados tudo por minha conta.

Joguei duas balas de mel para dentro da boca e sorri.

—Seis anos de casamento e não consigo nem chegar perto de ter um bebê!

Não sei se a causa fora a bebida, provavelmente, mas a verdade era que Anne estava se abrindo comigo.

—É só continuar tentando, filho é assim mesmo, quando você menos esperar a cegonha vai te deixar um presente, tenho certeza!

Anne sorriu e se levantou, ela agora encarava a festa lá embaixo, de costas pra mim, sua bunda era algo que eu desejava desde a primeira vez que a vi, naquele vestido ela parecia ainda maior do que era, mesmo bêbado eu podia sentir uma ereção crescer em meu jeans.

—Enquanto isso você e a Cláudia já tiraram dois, né? — perguntou já sabendo a resposta.

—Sua irmã não quer mais filho, a ideia de tirar, as duas vezes, foi dela — minha voz denunciava o quanto eu me sentia culpado com aquela situação.

—Você é bem fértil, eu admiro isso em um homem!

Um samba animado começou a tocar, Anne começou a sambar alegremente, mãos nas cadeiras, as coxas roliças bailando, a bunda redonda balançando de modo sensual, minha ereção já era completa.

—Agora que aquele amigo idiota dele chegou deu ruim, não vai lembrar que tem mulher tão cedo — falou sem parar de dançar.

Anne não gostava de Lúcio, um dos melhores amigos de seu marido, o achava mulherengo, irresponsável, intrometido e encostado, achava um total absurdo um homem de trinta e nove anos viver às custas da pensão da mãe.

—Deixa pra lá, hoje é aniversário dele, não vai se estressar à toa!

Anne sorriu e me mandou um beijo pelo ar.

—Quero mais é que eles se explodam, o aniversário é dele, mas quem vai ganhar o presente sou eu!

Anne se aproximou dançando e logo já balançava a bunda perfeita que Deus havia lhe dado bem próximo ao meu rosto, eu a comia com os olhos, ela ria dos meus olhares, jogava os braços para os lados e sambava de forma cada vez mais sensual.

—Você me acha gostosa? — perguntou com as mãos na cintura e sambando miudinho de frente para mim.

Engoli em seco e olhei em volta, não sabia o que dizer, quando a fantasia vira realidade as coisas não são tão simples assim.

—Pode responder, cunhadinho, minha irmãzinha está botando o papo em dia com nosso pai, você sabe o quanto eles são apegados.
Eu só consegui balançar a cabeça dizendo que sim.

—Abre as calças! — seu tom era de ordem.

Respirei profunda e pesadamente, foi como se todo o álcool se evaporasse do meu sangue com aquela pergunta, minha cunhada, que eu sempre desejei em silêncio, agora estava ali, diante de mim me ultimando a abrir as calças e libertar meu membro.

—Gosta das minhas coxas? Ela mordia os lábios e puxava devagar o vestido para cima, já quase mostrando a calcinha que usava.

Eu abri minhas calças e sorri de modo sacana antes de responder.

—O que você acha? — perguntei balançando o membro já completamente ereto com a mão direita.

Anne se virou de costas e tirou o vestido de uma só vez, usava uma calcinha minúscula vermelha, ela sumia dentro de tanta abundância.

—Vou te dar o que você quer desde o dia que me conheceu, quando me viu chegando da academia com aquela leg preta.

Ela puxou a calcinha pro lado e sentou-se sobre meu membro que já escorria de desejo, começou a subir e descer o quadril em um ritmo suave, erótico, olhava por cima do ombro e sorria de forma safada, estava se divertindo com meu fascínio por ela.

—Ohh, Anne, que delícia! – eu a segurava pela cintura.

—Sente, cunhadinho, sente!

Era como se ela me masturbasse com os movimentos de seu quadril, ora rápidos, ora lentos e carinhosos.

Acariciei por cima de sua barriga e subi até os seios médios, pontiagudos, de bicos pequenos e arredondados, eu agora os tinha nas palmas de minhas mãos.

Anne subia e descia o quadril, seus movimentos engoliam meu membro o envolvendo e apertando, ela era muito apertada e quente.

—Isso, cunhadinho, deixa vir deixa, toma o que você sempre quis!

Anne rebolava de um modo tão erótico sentada sobre mim que eu já dava anúncios de meu gozo iminente, minha respiração já estava ofegante, era como se mais nada houvesse no mundo, só eu e ela ali, se entregando às garras do adultério.

Aquela preta era uma tentação, povoava meus sonhos eróticos desde sempre.

—Desse jeito eu não vou aguentar mais, Anne!
.
Minha cunhada então, rapidamente, se levantou e voltou a se sentar sobre meu membro duro, latejante, agora de frente para mim.

Seus lábios carnudos beijavam minha boca enquanto ela mexia a pélvis para frente e para trás, como em uma dança pecaminosa, delirante.

—Ahh, oohhh, uunhh, Anne! — eu gemia entre um beijo e outro.

Minha cunhada lambia sensualmente meu pescoço sem parar de se mexer sobre meu membro, eu apertava de forma gulosa sua carnuda bunda.

—Ai, cunhadinho, que delícia esse teu pau! Suas palavras chulas me excitavam ainda mais.

—Ele tá tão duro, gostoso, ai meu cunhadinho, que delícia! — sussurrava em meu ouvido.

Eu amassava entre os dedos a carne macia da bunda de minha cunhada, a apertava com gula, gana.

—Ssss, Anne, ssss, como você é gostosa, eu vou...

Não consegui terminar, meu gozo explodiu dentro da boceta de minha cunhada, ela agora girava o quadril rebolando rapidamente sobre meu membro, os jatos de esperma se multiplicavam dentro dela que me encarava passando a língua por sobre os lábios, me provocando enquanto eu apertava cada vez mais forte sua bunda.
—Nossa, cunhadinho, como você goza forte!

Ela jogava a bunda lentamente de um lado para o outro devagar e esfregava os seios em meu tórax.

—Isso foi uma loucura, Anne!

Ela se levantou sorrindo e ajeitou a calcinha no lugar, se curvou e me beijou nos lábios.

—Vai ser o nosso segredinho, e vai se chamar Mateus, ou Janaina se for mulher! — ela alisava a barriga com carinho, como as grávidas fazem.

Anne acariciou meu queixo e passou o indicador de leve sobre meus lábios, se virou de costas e jogou o vestido de volta sobre as curvas do seu belo corpo, foi embora sorrindo e acenando para mim.

Lá embaixo o samba era alto, a bebida gelada, e a animação cada vez maior, me recostei na velha cadeira de madeira em que estava sentado tentando me refazer daquele furacão que havia me arrebatado e um pensamento quase tão louco quanto tudo o que havia acontecido me passou pela cabeça: daqui a nove meses nós estaríamos ali novamente, comemorando outro aniversário, ou como dizem por aí; bebendo o mijo do bebê.

http://www.casadoscontos.com.br/texto/201704692

Constatação do hiato entre pais e filhos...

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O que se sabe até agora sobre o jogo da "Baleia azul"

Série de 50 desafios que estimulam o suicídio de jovens é investigada em diversos estados do Brasil


RIO — O jogo da "baleia azul", série de 50 desafios cujo objetivo final do jogador é acabar com a própria vida, está movimentando as redes sociais, principalmente desde o início desta semana, quando a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) do Rio divulgou que está fazendo um rastreamento das redes sociais para reunir informações sobre o jogo. Um inquérito foi instaurado depois que a mãe de um menino de 12 anos denunciou que o garoto foi convidado a participar da série de desafios.

Entenda o jogo

O jogo consiste em uma série de 50 desafios diários, enviados à vítima por um "curador". Há desde tarefas simples como desenhar uma baleia azul numa folha de papel até outras muito mais mórbidas, como cortar os lábios ou furar a palma da mão diversas vezes. Em outra tarefa, o participante deve "desenhar" uma baleia azul em seu antebraço com uma lâmina. Como desafio final, o jogador deve se matar.

O "curador" é quem envia ao participante do jogo os 50 desafios que ele deve cumprir diariamente até chegar ao suicídio. Se condenado, ele pode ficar preso por mais de 40 anos. (3 anos por associação criminosa, 8 anos por lesão grave, 6 meses por ameaça e 30 anos por homicídio).

O GLOBO teve acesso à mensagem recebida por um carioca de 22 anos convidando-o para entrar no jogo na última quinta-feira. No texto, há uma ameaça: "Caso nos bloqueie ou nos ignore, mandaremos seu número a nosso chefe. Ele pegará seus dados e descobrirá seu nome".


A mensagem recebida por um jovem - Reprodução

O conjunto de tarefas se tornou preocupação para autoridades de diferentes países. A origem do jogo que incentiva o suicídio não é conhecida, mas os primeiros relatos surgiram na Rússia. Em fevereiro, duas adolescentes se jogaram do alto de um prédio de 14 andares em Irkutsk, na região da Sibéria. Segundo investigações, Yulia Konstantinova, de 15 anos, e Veronika Volkova, de 16, se suicidaram depois de percorrer as 50 tarefas enviadas. Em sua página no Facebook, Yulia tinha compartilhado a imagem de uma baleia azul.

O perfil das vítimas

A delegada Fernanda Fernandes, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) do Rio, está traçando o perfil dos participantes da 'Baleia Azul'. Segundo ela, os convidados a entrar no jogo são adolescentes que têm, em média, de 12 a 14 anos, e com tendência à depressão. A maioria resiste em sair do jogo por temer ameaças dos administradores.

Moradora da Zona Oeste do Rio, Mariana (nome fictício), de 15 anos, é uma sobrevivente e recomenda que outros jovens e adolescentes não embarquem no jogo macabro.

Como a polícia está atuando

Há notícias de casos de suicídio relacionados ao jogo da baleia azul em diversos estados. No Rio de Janeiro, a delegada Fernanda, da (DRCI), disse, na última quarta-feira, que os "curadores" do desafio podem ser indiciados até por homicídio.

De acordo com Fernanda, um inquérito foi instaurado para investigar os crimes de associação criminosa, ameaça, lesão corporal (em relação às automutilações praticadas pelos participantes) e homicídio tentado ou consumado. A delegada informou, ainda, que notificará as secretarias municipal e estadual de Saúde para que casos de mutilações graves em adolescentes e jovens sejam comunicados diretamente à DRCI.

Policiais Civis do Paraná estão investigando as circunstâncias de sete tentativas de suicídio de adolescentes, todas ocorridas nesta terça-feira na capital do estado, Curitiba. A Secretaria municipal de Saúde avalia que pode haver uma relação entre esses casos e o "jogo da baleia azul". De acordo com autoridades, os jovens tinham sinais de automutilação e de ingestão de remédios.

Em Minas Gerais, a polícia investiga o caso de um garoto de 19 anos, encontrado morto no último dia 12, em Pará de Minas, no centro-oeste do estado. O celular do jovem já foi periciado e as autoridades aguardam o resultado do laudo.

Um inquérito foi instaurado no Mato Grosso para apurar as circunstâncias da morte de uma adolescente de 16 anos, encontrada numa represa de Vila Rica. De acordo com as autoridades, a mãe da jovem teria identificado cortes nos braços da vítima há cerca de dois meses. Ela também entregou à polícia duas cartas escritas a mão pela filha. Os investigadores aguardam ainda o resultado da perícia no celular da jovem.

Repercussão Nacional

A Câmara dos Deputados aprovou a realização de uma audiência pública para discutir o "jogo da baleia azul". A reunião, ainda sem data marcada, será promovida pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Casa. Os organizadores da audiência convidarão um representante da Unicef Brasil e o youtuber Felipe Neto, que gravou um depoimento em seu canal no site de vídeos para alertar as famílias sobre o jogo e sobre a necessidade de atenção à saúde mental dos adolescentes.

Na audiência, representantes do Facebook e do WhatsApp, meios em que os jovens são geralmente cooptados para o jogos, deverão explicar o que as empresas têm feito para combater a propagação do jogo na web. O senador Magno Malta (PR-ES) também pediu, nesta quarta, urgência para a leitura do requerimento de instalação da CPI dos Maus Tratos Infantis, com o objetivo de investigar diversos tipos de violência contra crianças. Um dos argumentos foi o jogo da Baleia Azul.

A deputada Eliziane Gama (PPS-MA) solicitou à Polícia Federal, nesta quarta-feira, que investigue o desafio "baleia azul", que incentiva a automutilação e o suicídio entre jovens e adolescentes. O ofício foi endereçado ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, e pede a abertura de inquérito para se chegar aos responsáveis pela propagação do jogo, praticado em grupos fechados nas redes sociais.


Repercussão nas redes

O youtuber Felipe Neto divulgou um desabafo que considerou o vídeo mais importante que já fez. Ele revelou que foi diagnosticado com depressão, mas disse que leva uma vida normal, já que faz tratamento para a doença. O youtuber acredita que o "desafio da baleia azul" é um problema porque atrai as pessoas que sofrem com distúrbios de saúde mental, como a depressão.

"Vocês acham que o jogo da Baleia Azul é o responsável pela morte desses jovens? Eu não gostaria de acreditar que alguém saudável, estável psicologicamente jogue um jogo desse e termine se matando. Então eu acho que o problema aqui não é o jogo. Eu vejo muita gente falando 'porque o jogo matou...cuidado com o seu filho jogando o jogo'. Sim, óbvio, cuidado com o seu filho, óbvio. Mas, cuidado com o seu filho", salientou o youtuber.


Na contramão dos desafios macabros propostos pelo jogo da "baleia azul", alguns "concorrentes" do bem começaram a surgir na internet. O Baleia Verde dá aos participantes 35 tarefas que estimulam a autoconfiança e autoestima dos jogadores. A página no Facebook leva uma mensagem de apoio àqueles já tiveram ou têm ideias suicidas

Já o "Baleia rosa" conta com mais de 200 mil seguidores. O jogo propõe desafios como “escreva na pele de alguém o quanto você a ama”, “poste uma foto usando a roupa que te faz sentir bem” e “faça carinho em alguém”. Os administradores contaram ao GLOBO tem recebido muitas mensagens de crianças pedindo ajuda e entraram em contato com uma psicóloga para ajudar a responder os casos mais sérios.

 
Uma das fotos compartilhadas no site da Baleia rosa - Reprodução Baleia Rosa

Os boatos que estão surgindoUma mensagem que circula pelo Whatsapp ameaçando estudantes de uma escola da cidade de Ipanema, em Minas Gerais, gerou pânico entre os pais dos alunos. O texto diz que um dos desafios propostos pelo infame "jogo da baleia azul" é envenenar 30 crianças e que a Escola Estadual Nilo Morais Pinheiro seria o alvo escolhido. A Polícia Militar está investigando o caso para chegar ao autor da mensagem e a suposta ligação com o jogo.

 
Ameaça de envenenamento alarma direção de escola e pais de alunos - WhatsApp/Reprodução

Um homem de 24 anos foi detido no município de Novo Mundo, no Mato Grosso, por propagar a mesma mensagem pelo WhastApp. Segundo a Polícia Militar, o jovem que mandou a mensagem considerava tudo uma brincadeira e afirmou, em depoimento, que não está envolvido no jogo. Acionada pelo número de emergência, a PM também apreendeu o telefone do suspeito, que foi posteriormente encaminhado à delegacia local.

 

Robson Silvério dos Anjos, de 24 anos, foi preso por ter enviado ameaça a crianças da cidade de Novo Mundo, no Mato Grosso - WhatsApp/Reprodução

Como identificar e ajudar filho a não se envolver no jogo

Os pais precisam ficar de olho se a criança ou adolescente apresentou alguma mudança brusca de comportamento. Segundo Elizabeth dos Reis Sanada, doutora em psicologia escolar e docente no Instituto Singularidades (SP), isso pode ser sinal de que a criança ou adolescente esteja sofrendo com algo que não pode lidar. Os pais também devem demonstrar interesse por sua rotina para entender se o jovem está com problemas.

Os filhos também devem se sentir acolhidos e, por isso, Elizabeth reforça que os pais revertam suas expectativas em relação a eles. Os jovens precisam buscar pessoas em quem confiam para compartilhar seus anseios, seja na escola ou na família.

“É preciso que o adolescente fique à vontade para falar de suas frustrações e se sinta apoiado. Se ele tiver um espaço para dividir suas angústias e for escutado, tem um fator de proteção”, dsse.

Para Angela Bley, psicóloga coordenadora do Instituto de Psicologia do Hospital Paqueno Príncipe (PR), o adolescente muitas vezes não tem capacidade de discernir sobre todo o conteúdo ao qual é exposto e, por isso, é importante o diálogo franco.

Iniciativas da escola

As escolas podem ajudar a identificar situações de risco entre os alunos. “Não é qualquer criança que vai responder ao chamado de um jogo como esse, são os que têm situações de vulnerabilidade. A escola ajuda a construir laços e tem papel fundamental de perceber como os alunos se desenvolvem”, afirma Elizabeth. Alguns colégios, já cientes da viralização do jogo, começaram a pensar em alternativa para aumentar a conscientização sobre a importância de cuidar da vida.


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Reflexo da sociedade...

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PPP ou PQP?

Guarde o nojo, o cansaço. Podemos estar testemunhando o expurgo da bandidagem.

A megaconspiração entre empreiteiros e políticos no Brasil conseguiu desmoralizar a Parceria Público-­Privada. A PPP seria excelente instrumento para melhorar a vida de centenas de milhões de pessoas. 

Em infraestrutura, transporte, metrôs, estradas, portos, aeroportos, moradia, saneamento, escolas, hospitais, urbanização de favelas. Que desperdício. Tudo contaminado pela ganância e pela falta de caráter de “serial-robbers” no Poder.

Graças à Operação Lava Jato – que a classe política tenta torpedear com o projeto “contra abuso de autoridade” –, temos acesso às entranhas desse polvo em que se transformou a PPP. As propinas eram distribuídas em motéis e flats e mesmo na casa da mãe idosa, ou pagos no exterior ou em mesadas em espécie. 

Diante disso, pensamos: PQP! Emergem detalhes constrangedores e montantes estapafúrdios guardados até em meia-calça feminina por baixo do terno. “A gente entregou um ‘recurso’, a pessoa baixou a calça e botou dentro da meia”, revelou o delator Carlos Cunha, em processo que apura corrupção na reforma do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

A cada delação, casos picantes são relatados em minúcias. Assim ficamos sabendo que somente a Odebrecht teria pago 36 parcelas de mesadas de R$ 547 mil ao ex-deputado Eduardo Cunha, por sua “ajuda política” para o Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. 

A ajuda de Cunha era cobiçada por sua influência na Caixa Econômica Federal, que contribuiu para a obra com R$ 3,5 bilhões do FGTS. No total, Cunha teria recebido R$ 52 milhões por essa PPP, prevista para durar 15 anos. Apelidado de Caranguejo na planilha, ele diz que a delação é “falsa, fluida e desprovida de provas”. Fluida?

Impressiona que as delações dos executivos da Ode­brecht – um roteiro de endereços, valores, métodos de distribuição, nomes de intermediários, descrições de acobertamento – sejam todas tachadas de “falsas” pelos acusados. 

Se assim fosse, Emílio e Marcelo mereceriam um Oscar de ficção. E os figurantes também. Cada dia a propina era paga num endereço diferente. Para proteger os executivos de...assalto! Um dos delatores comprou um cofre “desses de caminhão” e instalou na sala de seu apartamento.

Ficamos sabendo que Sérgio Cabral, agora réu pela sétima vez, distribuía obras entre as empreiteiras antes mesmo das licitações e que teria recebido mais de R$ 700 milhões de propina pelas obras do Maracanã e pelo PAC das favelas. 

Imagine um governador roubar dos favelados, desviar milhões do teleférico do Complexo do Alemão. É preciso diagnosticar o transtorno que acometeu Cabral. Muitas negociações aconteciam no Palácio mesmo. Ele falará?

São Paulo também contribuiu ativamente para desmoralizar as PPPs. As obras da Linha 6 do metrô de São Paulo, que teriam 15 estações, estão paradas. Dá para entender. Do contrato de R$ 9 bilhões assinado pela Odebrecht, saíram, segundo delações, propinas vultosas para a campanha do governador Geraldo Alckmin. 

Também saiu dos custos do metrô um “programa de ajuda” de R$ 14 milhões para o ex-prefeito Gilberto Kassab. Como ministro das Cidades de Dilma Rousseff, Kassab teria tentado retribuir com benefício fiscal para a Odebrecht.

Contra Lula, o cerco aperta. No caso do ex-presidente, não são as somas que mais impressionam, por enquanto. Mas, ainda segundo as delações, a atração pelos favores pessoais, como a obra de R$ 700 mil no sítio de Atibaia, pedida por ele ao amigo Odebrecht, coordenada por Dona Marisa e disfarçada por um contrato fictício em valor mais baixo e em nome de Fernando Bittar, o sócio do filho. 

Quem negaria um favor a Lula? Ou ao “assessor para assuntos pessoais do presidente”, Rogério Aurélio Pimentel? Afinal, como disse o delator, a obra custaria algo, “digamos, dentro do nada, nenhum valor absurdo”.

Lula também pediu à Odebrecht, em troca de favores, ajuda a regimes autoritários. Alguns empreendimentos no exterior eram comandados por seu sobrinho Taiguara dos Santos. E assim Lula ajudou a Cuba dos irmãos Castro, a Venezuela de Chávez e Maduro e a Angola de José Eduardo dos Santos. 

Este último governa Angola desde 1979 e também é comandante em chefe das Forças Armadas. Um dos países mais corruptos que visitei, na época da guerra com a África do Sul.

São 267 acusados de crimes contra nosso dinheiro. São mais de 900 horas de gravações. Guarde o nojo, o cansaço com as repetições dos episódios, o descrédito alimentado pelo sigilo e pela impunidade ao longo de décadas. 

Podemos estar testemunhando o expurgo da bandidagem, o confisco de bens e a volta de bilhões para os cofres públicos. O desfecho da série pode ser escrito também por nós. Vamos limar o projeto oportunista contra abuso de autoridade e ajudar a acabar com o foro privilegiado.


Quando viver deixa de valer a pena...

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Crescimento constante: Taxa de suicídio entre jovens sobe 10% desde 2002

Dados do Mapa da Violência 2017 obtidos com exclusividade pela BBC Brasil mostram 2.928 casos somente em 2014.

Suicídio ainda é tabu, mas especialistas defendem que deve ser mais debatido.
  
De assunto mantido entre quatro paredes a tema de série na internet, o suicídio de jovens cresce de modo lento, mas constante no Brasil: dados ainda inéditos mostram que, em 12 anos, a taxa de suicídios na população de 15 a 29 anos subiu de 5,1 por 100 mil habitantes em 2002 para 5,6 em 2014 - um aumento de quase 10%.

Os números obtidos com exclusividade pela BBC Brasil são do Mapa da Violência 2017, estudo publicado anualmente a partir de dados oficiais do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do 

Ministério da Saúde.

Um olhar atento diante de uma série histórica mais longa de dados permite ver que o fenômeno não é recente nem isolado sobre o que acontece com a população brasileira. Em 1980, a taxa de suicídios na faixa etária de 15 a 29 anos era de 4,4 por 100 mil habitantes; chegou a 4,1 em 1990 e a 4,5 em 2000. Assim, entre 1980 a 2014, houve um crescimento de 27,2%.

Criador do Mapa da Violência, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz destaca que o suicídio também cresce no conjunto da população brasileira. A taxa aumentou 60% desde 1980.

Em números absolutos, foram 2.898 suicídios de jovens de 15 a 29 anos em 2014, um dado que costuma desaparecer diante da estatística dos homicídios na mesma faixa etária, cerca de 30 mil.

"É como se os suicídios se tornassem invisíveis, por serem um tabu sobre o qual mantemos silêncio. Os homicídios são uma epidemia. 

Mas os suicídios também merecem atenção porque alertam para um sofrimento imenso, que faz o jovem tirar a própria vida", alerta Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso).

O sociólogo aponta Estados do Centro-Oeste e Norte em que a taxa de suicídio de jovens é maior, num fenômeno que os especialistas costumam associar aos suicídios entre indígenas: Mato Grosso do Sul (13,6) e Amazonas (11,9).

Na faixa etária de 15 a 29 anos, a taxa de suicídio tem se mantido sempre um pouco acima da verificada na população brasileira como um todo, segundo a publicação "Os Jovens do Brasil", lançada por Waiselfisz em 2014, com um capítulo sobre o tema.

Segundo a publicação, o Brasil ainda apresenta taxas de suicídio relativamente baixas na comparação internacional feita com base em dados compilados pela ONU.

Em países como Coreia do Sul e Lituânia, a taxa no conjunto da população supera 30 por 100 mil habitantes; entre jovens, supera 25 por 100 mil habitantes na Rússia, na Bielorússia e no Cazaquistão.

Em números absolutos, porém, o Brasil de dimensões continentais ganha visibilidade nos relatórios: é o oitavo país com maior número de suicídios no mundo, segundo ranking divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2014.

Depressão, drogas, abusos e bullying

O suicídio na juventude intriga médicos, pais e professores também pelo paradoxo que representa: o sofrimento num período da vida associado a descobertas, alegrias e amizades, não a tristezas e morte.

O tema foi debatido na quinta-feira (20) numa roda de conversa organizada pelo Centro Acadêmico Sir Alexander Fleming (Casaf), do curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com a presença de estudantes e professores.

Segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil, o problema é normalmente associado a fatores como depressão, abuso de drogas e álcool, além das chamadas questões interpessoais - violência sexual, abusos, violência doméstica e bullying.

A cientista política Dayse Miranda, coordenadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Suicídio e Prevenção da UERJ, participou do debate e destacou os relatos dos estudantes.

"Fiquei impressionada como os alunos falaram de sofrimento, seja deles, seja a dificuldade para lidar com o sofrimento de outros jovens, além do uso excessivo de medicamentos, que eles naturalizam", afirma.

"Um deles disse considerar impossível um aluno passar pelo terceiro ano de Medicina sem usar remédios para ansiedade e depressão."

A coordenadora-geral do centro acadêmico de Medicina, Elisabeth Amanda Gomes Soares, de 22 anos, aluna do sexto período, diz que a intenção ao promover o evento foi debater a saúde mental do estudante.

Segundo ela, o aluno de Medicina muitas vezes acaba se distanciando das questões mais humanas e esquece a vida social e familiar para se dedicar ao curso, sucumbindo às pressões.

"É muita cobrança por competitividade, nota, sucesso, presença... Temos de discutir isso dentro do curso, é um tema ainda pouco falado", afirma.

Dayse Miranda destaca, entre os jovens que cometem suicídio, o grupo que tem de 15 a 24 anos. "É um período que inclui adolescência, problemas amorosos, entrada na faculdade, pressão social pelo sucesso... Depois dos 25 anos, já é um jovem adulto, as preocupações mudam, já são mais relacionadas a emprego", avalia.

"Também alerto não ser possível falar do jovem como um grupo único. Há diferenças entre grupos sociais. O aluno de Medicina é parte de uma elite. Como é em outros grupos? Temos de discutir esse tema seriamente, pois o problema vem crescendo."

Ambiente escolar

Psiquiatra da infância e da adolescência e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Carlos Estelita estuda a interface entre o suicídio e outros fenômenos violentos - desde famílias que vivem em comunidades urbanas tomadas por tiroteios e vivem o estresse diário dos confrontos até jovens indígenas que se sentem rejeitados tanto por suas tribos como por grupos brancos.

O bullying no ambiente escolar é citado por ele como um dos principais elementos associados ao suicídio. "Pessoas que seguem qualquer padrão considerado pela maioria da sociedade como desviante, seja o tênis diferente, a cor da pele, o peso, o cabelo ou a orientação de gênero, são hostilizadas continuamente e entram em sofrimento psíquico", afirma Estelita, professor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, ligado à Fiocruz.

"Temos de alertar também para a transformação do modelo tradicional de família e para o fato de que a escola nem sempre consegue incluir esse jovem."

Outra dificuldade é falar do assunto com jovens. Muitas vezes, estratégias que funcionam com adultos não têm o mesmo resultado quando usadas com adolescentes - e, entre as peculiaridades desse grupo, está a forma como usa a internet e as redes sociais.

A rede vem sendo palco para grupos que não só romantizam o suicídio, mas exortam jovens a cometê-lo, usando a falsa ideia do desafio. O psiquiatra sublinha a necessidade de uma política nacional de atendimento a urgências, pois, muitas vezes, os profissionais não sabem como lidar com casos de tentativas de suicídio.

A psicóloga Mariana Bteshe, professora da Uerj, diz que os pais devem estar atentos a qualquer mudança brusca no comportamento do jovem, como, por exemplo, um adolescente expansivo que, de repente, fica introspectivo, agressivo, tem insônia, dorme demais ou passa muito tempo no quarto.

Mais uma vez, o alerta especial vai para o uso da internet, e Bteshe lista, na contramão do jogo que incentivaria o suicídio, iniciativas que tentam combater a depressão e lançam desafios "do bem", como o jogo da Baleia Rosa.

"Muitas vezes o jovem fica muito tempo na internet, e os pais não sabem o que ele anda vendo ou com quem anda falando. É preciso que a família, mantendo a privacidade do jovem, busque uma forma de contato com ele e abra um espaço de diálogo", afirma a psicóloga, que defendeu na Fiocruz uma tese de doutorado sobre suicídio.

Bteshe reitera que silenciar sobre suicídio não ajuda a combater o problema. Este é um dos tabus associados ao tema, o chamado "Efeito Werther" - a ideia de que falar de suicídio pode inspirar ondas de casos por imitação.

O nome vem do protagonista do livro "Os sofrimentos do jovem Werther", de Goethe, publicado em 1774, sobre um rapaz que se suicida após um fracasso amoroso e cujo exemplo teria provocado outros suicídios de jovens.

Atualmente, diz a psicóloga, a diretriz da OMS é abordar o tema sem glamour, sem divulgar métodos e sem apontar o suicídio como solução para os problemas - agindo sem preconceito e oferecendo ajuda a quem precisa.

A cada 40 segundos alguém tira a própria vida no mundo. Uma das rincipais causas de morte entre os humanos, o suicídio estarrece, incomoda, silencia. Entenda o que gera o comportamento e como este gesto extremo pode ser evitado.



Mais uma etapa superada...