segunda-feira, 24 de junho de 2013
Refletir...
“O
achar é a mãe de todos os erros.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/4/
Língua afiada...
PEGADINHA
GRAMATICAL
Dicas
da língua: pressupostos ortográficos
Pressupostos ortográficos representam alguns dos postulados
gramaticais, por isso, precisamos estar atentos a algumas dicas acerca dos
fatos que norteiam a língua.
Dicas são sempre bem-vindas, sobretudo em se tratando dos
pressupostos ortográficos inerentes aos fatos da língua
Pressupostos ortográficos... Falando sobre eles, tão logo nos
remetemos aos postulados preconizados pela gramática, consequentemente,
requisitados pelo padrão formal da linguagem. Prosseguindo com nosso
raciocínio, se nos referimos a esse modelo convencional, fazemos menção à
modalidade escrita da linguagem.
Levantadas todas essas questões, algo tende a sobressair de
forma significativa: as dúvidas, os questionamentos. Dessa forma, nada melhor
que algumas dicas, no sentido de aprimorarmos de forma constante nosso
conhecimento acerca dos fatos que norteiam a língua. Nesse sentido, que tal
estabelecer a tão necessária familiaridade com tais fatos? Constate então as
elucidações abaixo evidenciadas:
Fulana teve mais de uma gravidez, por isso, perguntamos: ela
teve gravidezes?
Sim, gravidezes, haja vista que o plural dessa palavra segue as
mesmas regras dos substantivos terminados em “z”, como, por exemplo, giz =
gizes; luz = luzes e assim por diante.
Não sabe como se dá o plural de gol?
Destaca-se uma diversidade de palavrascuja terminação se
manifesta por “-ol”, que, quando pluralizadas, recebem terminações como estas:
faróis (farol), lençóis (lençol), etc. Nesse sentido, torna-se pertinente
questionar: o plural da palavra “gol” seguirá essas mesmas regras?
Não, tal palavra, uma vez flexionada, define-se por “gols”, cuja
origem provém do inglês goal.
Blitze/Blitzen ou Blitzes?
O vocábulo “blitz” se origina do alemão, todavia, quando
aportuguesada, segue as mesmas regras das palavras terminadas em “z”. Logo,
“blitzes”.
Alugueres ou aluguéis?
Em decorrência de “aluguer” representar a forma usada em
Portugal, bem como em textos jurídicos, mesmo que representando uma arcaica
forma, torna-se importante ressaltar que são corretas as duas expressões.
Você é um expectador ou espectador?
Você, assim como muitas pessoas, mantém expectativas acerca de
algo, não é verdade? Pois bem, em se tratando dessa condição, saiba que assume
o papel de expectador.
Pode ser que em muitas circunstâncias assuma o papel de
espectador, haja vista a oportunidade de assistir a um filme, a uma palestra, a
um programa televisivo, entre outras.
Projetis ou projéteis?
Regras relacionadas à acentuação se encontram inerentes aos
postulados gramaticais. Como não poderia ser diferente, assim ocorreu com as
palavras em questão, sobretudo quando se trata da flexão de ambas. Dessa forma,
temos “projétil”, considerada uma paroxítona, cujo plural se demarca por
“projéteis”; assim como temos “projetil”, considerada oxítona, cujo plural se
define por “projetis”.
Hambúrgueres ou hamburgers?
Acerca do vocábulo em estudo, até porque em virtude de já se
encontrar presente no nosso idioma, aportuguesada, por sinal, em se tratando da
flexão, manifesta-se por “hambúrgueres”.
História...
Os
temíveis assírios
Os guerreiros assírios eram famosos pela crueldade com que
tratavam seus inimigos
Um dos povos mais temidos durante a Antiguidade Oriental foram
os assírios. Fixados na região norte da Mesopotâmia, às margens do Rio Tigre,
os assírios tiveram como primeira capital do reino a cidade de Assur, que
homenageava a principal divindade por eles cultuada. A fama de extrema
crueldade que acompanha os assírios é decorrente das práticas que infligiam aos
povos conquistados.
Com o domínio de técnicas de utilização de minerais como o cobre
e o ferro, os assírios puderam criar armas mais resistentes que as dos
inimigos, o que fortaleceu o grande exército que foi se formando ao longo dos
séculos. Sobre esta base se ergueu um forte Estado militarizado, que aplicava
aos povos conquistados a escravidão, e em vários casos, o esfolamento vivo em
pedras, o corte de vários membros do corpo, torturas e deportação em massa das
populações conquistadas.
O exército organizado e formado por arqueiros e lanceiros, além
de carros de guerra e cavalos, conseguiu expandir o Império durante os séculos
IX e VII a.C. da Ásia Menor (atual Turquia) até o golfo Pérsico, e no sentido
oeste até à Palestina e Egito.
A sociedade era dominada pelos sacerdotes e militares que se
apoiavam no trabalho realizado pelos camponeses, cobrando pesados impostos na
forma de cereais, metais, gados e prestação de serviços gratuitos. Com as
conquistas de outros povos e a escravização decorrente da conquista, mais
pessoas passaram a trabalhar para as obras do Estado.
O apogeu da civilização se deu no século VII a.C. com os
reinados de Senaqueribe (705 – 681 a.C.) e Assurbanipal (668 – 631 a.C.). O
primeiro transferiu a capital para recém-construída cidade de Nínive. Apesar de
cruéis, os assírios cultuavam a cultura dos povos mesopotâmicos, e a grande
ação neste sentido pode ser encontrada na decisão de Assurbanipal em construir
uma grande biblioteca em Nínive, com milhares de plaquetas de argila com
diversos textos babilônicos que tratavam de diversos assuntos, reunindo um
grande acervo cultural sobre a Mesopotâmia. Uma parte do acervo da biblioteca
foi levada por arqueólogos ingleses para o British Museum, na era
contemporânea.
A derrocada dos assírios ocorreu por volta de 612 a.C., logo
após a morte de Assurbanipal. Uma coligação militar feita pelos caldeus e
medos, povos vizinhos ao Reino Assírio, destruiu Nínive e todo o Império
Assírio, dando início à dominação do Segundo Império Babilônico.
Viva a sabedoria...
Capital,
Trabalho e Alienação, segundo Karl Marx
Segundo Marx, a relação capital, trabalho e alienação promovem a
coisificação ou reificação do mundo, tornando-o objetivo, sendo que suas regras
devem ser seguidas passivamente pelos seus componentes.
De acordo com Marx, capital e trabalho apresentam um movimento
constituído de três momentos fundamentais:
Primeiro,
“a unidade imediata e mediata de ambos”; significa que num primeiro momento
estão unidos, separam-se depois e tornam-se estranhos um ao outro, mas
sustentando-se reciprocamente e promovendo-se um ao outro como condições
positivas;
Em
segundo lugar, “a oposição de ambos”, já que se excluem reciprocamente e o
operário conhece o capitalista como a negação da sua existência e vice-versa;
Em
terceiro e último lugar, “a oposição de cada um contra si mesmo”, já que o
capital é simultaneamente ele próprio e o seu oposto contraditório, sendo
trabalho (acumulado); e o trabalho, por sua vez, é ele próprio e o seu oposto
contraditório, sendo mercadoria, isto é, capital.
Já a alienação ou
estranhamento é descrita por Marx sob quatro aspectos:
1. O trabalhador é estranho ao produto da atividade, que
pertence a outro. Isto tem como consequência que o produto se consolida,
perante o trabalhador, como um “poder independente”, e que, “quanto mais o
operário se esgota no trabalho, tanto mais poderoso se torna o mundo estranho,
objetivo, que ele cria perante si, mais ele se torna pobre e menos o mundo
interior lhe pertence”;
2. A alienação do trabalhador relativamente ao produto da sua
atividade surge, ao mesmo tempo, vista do lado da atividade do trabalhador,
como alienação da atividade produtiva. Esta deixa de ser uma manifestação
essencial do homem, para ser um “trabalho forçado”, não voluntário, mas
determinado pela necessidade externa. Por isso, o trabalho deixa de ser a
“satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio para satisfazer necessidades
externas a ele”. O trabalho não é uma feliz confirmação de si e desenvolvimento
de uma livre energia física e espiritual, mas antes sacrifício de si e
mortificação. A consequência é uma profunda degeneração dos modos do
comportamento humano;
3. Com a alienação da atividade produtiva, o trabalhador
aliena-se também do gênero humano. A perversão que separa as funções animais do
resto da atividade humana e faz delas a finalidade da vida, implica a perda
completa da humanidade. A livre atividade consciente é o caráter específico do
homem; a vida produtiva é vida “genérica”. Mas a própria vida surge no trabalho
alienado apenas como meio de vida. Além disso, a vantagem do homem sobre o
animal – isto é, o fato de o homem poder fazer de toda natureza extra-humana o
seu “corpo inorgânico” – transforma-se, devido a esta alienação, numa
desvantagem, uma vez que escapa cada vez mais ao homem, ao operário, o seu
“corpo inorgânico”, quer como alimento do trabalho, quer como alimento
imediato, físico;
4. A consequência imediata desta alienação do trabalhador da
vida genérica, da humanidade, é a alienação do homem pelo homem. “Em geral, a
proposição de que o homem se tornou estranho ao seu ser, enquanto pertencente a
um gênero, significa que um homem permaneceu estranho a outro homem e que,
igualmente, cada um deles se tornou estranho ao ser do homem”. Esta alienação
recíproca dos homens tem a manifestação mais tangível na relação
operário-capitalista.
É dessa forma, portanto, que se relacionam capital, trabalho e
alienação, promovendo a coisificação ou reificação do mundo, isto é, tornando-o
objetivo, sendo que suas regras devem ser seguidas passivamente pelos seus
componentes. A tomada de consciência de classe e a revolução são as únicas
formas para a transformação social.
Arte...
Sertanejo
O subgênero musical “sertanejo” é totalmente brasileiro. Na
verdade, o sertanejo é uma variação ou uma “urbanização”, se é que podemos
assim dizer, da música caipira, onde são utilizados instrumentos artesanais e
típicos do Brasil-colônia, como a viola, o acordeão e a gaita, algo voltado
para o público extremamente rural do Brasil.
O sertanejo se caracteriza pela melodia simples e melancólica
das músicas, bem semelhante à música caipira, talvez um pouco mais dançante e
sem dúvida, mais urbana. Enquanto a música caipira tinha uma temática baseada
na vida do campo, os sertanejos mudaram essa temática para agradar o grande
público das cidades, adotando temas como amor e traição. Ocorreu o cuidado
particular em se evitar o termo “caipira”, visto com preconceito por grande
parte da população.
A partir de 1980, houve no Brasil uma grande exploração
comercial da música sertaneja, começando com Chitãozinho & Xororó e Leandro
& Leonardo, passando posteriormente para uma grande quantidade de duplas,
tendo seu auge entre os anos de 1988 e 1990.
Após esse período, a música sertaneja começou a “esfriar” devido
ao destaque dado na mídia à outros estilos musicais, como pop e funk, porém
sempre continuou bastante presente na região centro-sul do Brasil. Por volta
dos anos 2000, a música sertaneja conquistou novo destaque na mídia através do
amplo espaço cedido à nova geração de duplas, como Bruno & Marrone, Edson
& Hudson etc.
http://www.brasilescola.com/artes/sertanejo.htm
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