segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Vamos em frente...


Só rindo...









Refletir...










"Aquele que não sabe e não sabe que não sabe. Ele é tolo. Evite-o.
Aquele que sabe e não sabe que sabe. Ele está adormecido. Desperte-o.
Aquele que não sabe e sabe que não sabe. Ele é humilde. Ensine-o.
Aquele que sabe e sabe que sabe. Ele é sábio. Siga-o."
(Provérbio Chinês)



Língua afiada...











PEGADINHA GRAMATICAL
Numerais coletivos

A classe gramatical representada pelos numerais apresenta características semelhantes à classe representada pelos substantivos. 

Tal semelhança refere-se a uma particularidade por excelência: o fato de um numeral, grafado sob a forma singularizada, representar uma coletividade, ou seja, assim como temos o cardume, que mesmo tratando-se de um termo expresso no singular representa uma multiplicidade de seres de uma mesma espécie, como também temos o semestre, o qual indica um período de vários meses, para sermos mais precisos, seis.

Diante de tais constatações, ampliemos nossos conhecimentos no intento de conhecermos melhor como se materializa essa ocorrência linguística. Portanto, vejamos:

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Interessante...

Os 6 pássaros mais estranhos ou assombrosos da mitologia

Muitas aves representaram divindades ou maldições ao longo da história humana

Os 6 pássaros mais estranhos ou assombrosos da mitologia 
Fonte da imagem: Templodeapolo.net 

Os pássaros e outras aves em geral, ao longo da história da humanidade, foram sempre criaturas que provocaram algum tipo de fascínio no homem. Elas podiam voar, eram livres para ir onde quisessem. Por conta disso, diversas culturas elegeram esses bichos para representar algumas de suas ideias de mundo ou lendas, tornando esses animais divindades ou precursores do mal. Sempre dependia da ideia que os pássaros passavam para o povo que o observava. Os mais graciosos eram adorados enquanto os mais sombrios eram temidos.

Alguns pássaros mitológicos são bem conhecidos, como a Fênix, mas a maioria foi esquecida ou é muito particular de uma única cultura. Sendo assim, separamos algumas dessas aves místicas para você conferir como os antigos criavam reproduções estranhas, assombrosas e até divinas desses bichos.

6. Benu
 
Fonte da imagem: ListVerse

O Benu para os egípcios antigos significava basicamente a existência do mundo como o conhecemos. De acordo com a mitologia dessa cultura, o Benu foi o precursor da criação. Ele pousou sobre o caos e quebrou o silêncio primordial do cosmos com um grito estridente. Esse grito foi o definidor de tudo que existe na Terra, determinado o que haveria e o que não haveria em sua criação.

O pássaro ainda é uma espécie de Fênix dos egípcios, sendo associado em seu tempo à ressureição. Diz a lenda que ele renascia com os primeiros raios do Sol e se desfazia com os últimos brilhos do astro. Por conta disso, ele era associado tanto à vida quanto à morte.

5. Anzu
 
Fonte da imagem: ListVerse

Este era um pássaro extremamente grande da mitologia da Suméria, a mais antiga civilização humana da qual se tem registro. O bicho teria o corpo de uma águia e a cabeça de um leão. Ele seria tão grande que seu voo criaria tempestades de areia e seu grito poderia chacoalhar o mundo inteiro. Até mesmo os deuses teriam medo do monstro.

Diz a mitologia que Anzu roubou a “Tábua do Destino” dos deuses e, com isso, consegui poderes divinos e pôde por fim controlar o mundo mortal.

4. Garuda ou Karura
 
Fonte da imagem: ListVerse

Este era um pássaro com feições humanas pertencente ao deus Visnu, da cultura hindu. Ele seria bastante grande e, no Japão, era conhecido como Karura. Além dos nomes semelhantes, as imagens feitas da criatura nas duas culturas eram muito semelhantes. Estátuas de ouro foram produzidas mostrando o animal divino em sua graça. Por ser grande e brilhante, ele era comumente confundido com o deus do fogo, segundo a mitologia.

3. Strige ou Strix
 
Fonte da imagem: Lama

Striges são criaturas da mitologia grega que mais tarde foram parte da mitologia romana, sendo chamadas então de Strix. Inicialmente, essas criaturas foram referenciadas em uma história sobre dois irmãos que mataram e devoraram outra pessoa. Como punição, ambos foram transformados em criaturas horrendas, sendo um deles um Stringe. A criatura seria algo parecido com uma coruja, porém estaria sempre de cabeça para baixo, além de muito faminta.

Na mitologia das duas culturas, essas criaturas são normalmente associadas a vampiros e bruxas.

2. Liderc
 
Fonte da imagem: ListVerse
Essas criaturas penosas são originárias da mitologia húngara, na qual são sempre associadas a bruxas. As Liderc são aves parecidas com uma galinha ou coruja, servindo de companheiras para as bruxas.

Elas nasciam de ovos que as bruxas chocam embaixo de seus braços ou simplesmente apareciam nas janelas dessas feiticeiras. As Liderc deveriam sempre se manter ocupadas com alguma tarefa dada pela bruxa, caso contrário, acabavam por matar a feiticeira. Por conta disso, elas realizavam praticamente qualquer atividade desejada pelas bruxas, como transporte de coisas, observação de inimigo e afins. A lenda ainda diz que a única forma de uma bruxa impedir sua Liderc de matá-la seria dando um atarefa impossível para a mesma, como a de carregar água em um balde sem fundo, por exemplo. Com isso, a ave maléfica ficaria infinitamente tentando completar o seu serviço.

1. Hoopoe
 
Fonte da imagem: ListVerse
Um dos mais sinistros pássaros da mitologia que ganha a primeira posição por aparecer na mitologia de muitas culturas diferentes. Para os árabes, o hoopoe era uma espécie de pássaro sobrenatural que tinha poderes de cura e de prever acontecimentos na água. É atribuído a esse pássaro também o resgate do Rei Salomão do deserto.

Para os europeus cristãos, o bicho é bem menos simpático. Há histórias sobre uma espécie de ave-besta com esse nome que era bastante cuidadosa com seus familiares, tomando conta dos novos e dos idosos de forma mais carinhosa que os humanos. Contudo, essa besta era associada à morte de uma forma bastante misteriosa, já que era sempre vista em cemitérios.

Fora isso, diz a lenda que, quando o deus cristão criou o hoopoe, o pássaro foi apresentado a todas as comidas que as aves tendem a gostar. Estranhamente, a criatura recusou todas e Deus a amaldiçoou a viver comendo o excremento de outros animais.

História...

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)

 

Vários problemas atingiam as principais nações europeias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. 

Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
            
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. 

Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.

Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.


O pangermanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.


O início da Grande Guerra

O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.


Política de Alianças

Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.

O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.

  
Desenvolvimento

As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.


Fim do conflito

Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada,  perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.

A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.

 
De cima para baixo e da esquerda para a direita: Trincheiras na Frente Ocidental; o avião bi-planador Albatros D.III; um tanque britânico Mark I cruzando uma trincheira; uma metralhadora automática comandada por um soldado com uma máscara de gás; o afundamento do navio de guerra Real HMS Irresistible após bater em uma mina.


Principais causas que desencadearam a Primeira Guerra Mundial:
 
- A partilha das terras da África e Ásia, na segunda metade do século XIX, gerou muitos desentendimentos entre as nações européias. Enquanto Inglaterra e França ficaram com grandes territórios com muitos recursos para explorar, Alemanha e Itália tiveram que se contentar com poucos territórios de baixo valor. Este descontentamento ítalo-germânico permaneceu até o começo do século XX e foi um dos motivos da guerra, pois estas duas nações queriam mais territórios para explorar e aumentar seus recursos.

- No final do século XIX e começo do XX, as nações européias passaram a investir fortemente na fabricação de armamentos. O aumento das tensões gerava insegurança, fazendo assim que os investimentos militares aumentassem diante de uma possibilidade de conflito armado na região;

- A concorrência econômica entre os países europeus acirrou a disputa por mercados consumidores e matérias-primas. Muitas vezes, ações economicamente desleais eram tomadas por determinados países ou empresas (com apoio do governo);

- A questão dos nacionalismos também esteve presente na Europa pré-guerra. Além das rivalidades (exemplo: Alemanha e Inglaterra), havia o pangermanismo e o pan-eslavismo. No primeiro caso era o ideal alemão de formar um grande império, unindo os países de origem germânica. Já o pan-eslavismo era um sentimento forte existente na Rússia e que envolvia também outros países de origem eslava.

Viva a sabedoria...

Os símbolos e o comportamento humano na antropologia de Leslie White

De acordo com Leslie White, o símbolo tem seu significado atribuído pelo usuário e constitui a unidade básica do comportamento humano.
Mesmo sendo semelhante ao macaco, a criança desenvolve a fala, reflexão e a superação de exercícios que o animal não consegue sequer problematizar.

Antropologia, como o próprio nome sugere (antropo = homem; logia = estudo) é a ciência que se desvinculou da filosofia e ganhou objeto específico de estudo, que é a análise da origem, desenvolvimento, evolução do homem, a partir das suas condições físicas, biológicas, anatômicas e histórico-culturais.

Para o estudioso Leslie White, o símbolo é a unidade básica do comportamento humano. A civilização só existe em razão do comportamento simbólico, característico do homem. A partir da teoria da evolução de Darwin, muito se questionou sobre o que é o homem e qual a sua diferença em relação aos demais animais (mamíferos superiores). Diante de dados anatômicos, percebeu-se que a caixa craniana do homem era maior e que, por essa razão, seu cérebro também o era. Dessa forma, o pensamento, o raciocínio, a compreensão etc. estavam vinculados a um maior poder de associação de ideias derivado das faculdades mentais humanas.

No entanto, Leslie constatou que a diferença entre os homens e os outros animais era uma diferença qualitativa e não quantitativa. Isto quer dizer que o homem usa símbolos para existir, mas que estes símbolos são criados, inventados, pelos próprios humanos, diferente do animal, que pode ser condicionado por símbolos, mas jamais poderá criá-los. Esse poder de criar símbolos é especificamente humano (não há outros seres que o façam, nem graus intermediários).

Símbolo é uma coisa cujo valor ou significado é atribuído pelos seus usuários. Este valor nunca é determinado pelas características físicas do objeto em questão, isto é, de suas propriedades intrínsecas, mas sempre por algo arbitrário que se torna convencional. Por exemplo, a palavra VER. Nenhuma destas letras, juntamente ou separadas, indica uma ação de visualizar algo (em francês se diz VOIR, em inglês, TO SEE etc.). O sentido faz parte da valoração coletiva sobre algo, é imaterial, mas é preciso que alguma coisa física represente o sentido, perpassando nossa experiência.

Leslie também faz a distinção entre símbolo e signo. O primeiro é a criação do valor de algo. O signo é a indicação de um valor já criado. É uma forma física cuja função é indicar alguma outra coisa, qualidade ou fato. O sentido de um signo pode ser inseparável de sua forma física (como, por exemplo, o termômetro com a coluna de mercúrio que indica a quantidade de calor) ou apenas separado, desde que analogamente evidencie a coisa (previsão do tempo, por exemplo).

Vejamos um exemplo: tanto um cachorro quanto um homem podem ser condicionados a perceber um som através das letras S-E-N-T-A e desenvolver um comportamento. No entanto, o sentido dessa palavra só o homem pode dar, criar ou inventar, já que o animal é incapaz. Outro exemplo: para nós da civilização judaico-cristã ocidental, o preto é a cor do luto, representando tristeza, saudade de quem se foi, enquanto que para alguns países orientais, é o amarelo, pois a morte é um momento de alegria em razão da libertação do corpo e da alma. A cruz, que representa o sofrimento de Cristo, é totalmente estranha para um canibal africano.

Também são notáveis as experiências que Leslie acompanhou. A criação de uma criança, juntamente com um macaco (símio) evidenciou que por mais semelhantes que sejam, tendo a mesma educação, logo a criança se desenvolve, juntamente a fala e a reflexão, a construção e a superação de exercícios que o animal não consegue sequer problematizar.

Fica evidenciado, então, que a natureza do homem e a dos animais são diferentes e que estudar o homem vai além das suas condições físicas, mas também das condições históricas, porque a nossa história é a história que construímos livremente a partir de símbolos que chamamos valores culturais.

Mais uma etapa superada...