quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Quanta estupidez...

Famosos admitem uso de anabolizantes; entenda os riscos
Quando participou do BBB11, Maria Melilo declarou que fazia uso de anabolizantes para ter um corpo definido. "É muita testosterona, não menstruo mais faz tempo", disse a atriz, que na ocasião também admitiu ter o clitóris maior graças ao hormônio masculino. Recentemente, Maria foi submetida a uma cirurgia no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para retirar parte do fígado devido a um câncer detectado no órgão, um dos mais afetados pelo uso de anabolizantes.

A ex-fazenda e vice Miss Bumbum 2012 Andressa Urach também já afirmou em diversos programas de televisão que fez uso de esteroides. Segundo ela, isso ocorreu durante três anos. "Fiz sem acompanhamento médico, irresponsável, mesmo. Consegui o volume que eu queria, pois era muito magra, mas tive muitos efeitos colaterais, como acne no rosto e nas costas, alteração na voz e aumento do clitóris, até fiz cirurgia íntima", afirmou ao UOL Dieta e Boa Forma.

Além dos riscos de tumores hepáticos e problemas estéticos, como acne, os anabolizantes podem provocar problemas cardiovasculares, impotência, atrofia testicular, falta de libido, elevação do colesterol, aumento da pressão arterial e perda óssea.

"O uso de anabolizantes de forma indiscriminada, com objetivos estéticos, pode gerar efeitos colaterais fatais, pois esses hormônios sobrecarregam o fígado e desequilibram o organismo de forma grave", explica o hepatologista Carlos Baía, responsável pelos transplantes de fígado no Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo, unidade da Secretaria de Estado da Saúde.

Especialistas advertem que o ganho de massa muscular adequado precisa estar associado a uma alimentação balanceada, recomendada por nutricionistas. A dieta deve ser complementada com exercícios de hipertrofia (musculação), devidamente acompanhados por educadores físicos.

Os anabolizantes são medicamentos indicados para tratamentos específicos, supervisionados e prescritos somente por médicos, por um período de tempo predeterminado. São utilizados para tratar desgastes da musculatura e ossos, além de serem prescritos aos portadores de hipogonadismo (homens que sofreram trauma testicular ou que tiveram que retirar os testículos).

Consequência do estresse diário...

Falta de desejo sexual é queixa de 48% das mulheres atendidas em SP
Do total de distúrbios sexuais avaliados, apenas 13% tiveram causas predominantemente orgânicas, como alterações hormonais ou problemas originados por alguma doença
Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex) do hospital estadual Pérola Byington, aponta que a falta ou diminuição do desejo sexual afeta 48,5% das mulheres que procuram auxílio médico por conta de disfunções sexuais.

A pesquisa, realizada com 455 pacientes do ambulatório de sexologia, também revelou que a grande maioria dos distúrbios teve como causa aspectos psicológicos e socioculturais.

Além das alterações no desejo sexual, 18,2% das pacientes avaliadas apresentavam dificuldade de chegar ao orgasmo, 9,2% tinham dispareunia (dor intensa durante a relação sexual) e 6,9%, inadequação sexual (níveis diferentes de desejo em relação ao parceiro).
O ponto G gera um prazer maior às mulheres. INCONCLUSIVO: "Como ainda não está cientificamente comprovada a existência do ponto G, não se pode afirmar que ele teria este poder", afirma a psiquiatra da USP Carmita Abdo. O ginecologista do Hospital 9 de Julho, José Domingos Borges, diz que o ponto G é uma área de difícil determinação em órgãos genitais. "Algumas mulheres relatam maior prazer ao estímulo neste ponto que, supostamente, estaria localizado na parede vaginal anterior".
Vaginismo, disfunção sexual generalizada e distúrbios de excitação também estão entre as principais queixas das mulheres atendidas pelo Cresex.

Do total de distúrbios sexuais avaliados, apenas 13% tiveram causas predominantemente orgânicas, como alterações hormonais ou problemas originados por alguma doença.  

"O tratamento das disfunções sexuais, em geral, é realizado por meio de terapias comportamentais cognitivas. Já o uso de medicamento só é indicado quando a causa orgânica dos problemas é identificada", diz Tânia das Graças Mauadie, coordenadora do Cresex.

Entre as mulheres atendidas pelo serviço, 45% têm entre 40 e 55 anos, 36,4% entre 25 e 39 anos e 7,9% estão entre a faixa etária dos 20 aos 24 anos.

Conheça alguns alimentos que você deve evitar antes do sexo.

Feijão: "Alimentos como feijão e lentilha são de digestão lenta e possibilitam a formação de gases. Melhor comer bem pouco", ensina o nutrólogo Antonio Elias de Oliveira Filho. A nutricionista Luciana Harfenist acrescenta que o feijão pode causar, para algumas pessoas, não só gases, mas azia e aquela sensação de barriga estufada. "Sintomas desagradáveis e prejudiciais para a prática sexual, já que nesse momento devemos nos sentir plenos com a nossa saúde".

Fundado no dia 8 de março de 1998, o Cresex é um grupo de atendimento especializado no tratamento de mulheres com problemas sexuais, formado por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, educadores e auxiliares de enfermagem.

Além do Pérola Byington, na rede estadual, o ambulatório de sexologia também está implantado no Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, unidade da Secretaria na zona leste da capital.

O atendimento dos pacientes é feito via encaminhamento realizado pelos centros de referência em saúde da mulher e Unidades Básicas de Saúde municipais e, em média, o serviço oferece cerca de 40 novas consultas por mês.

Nos primórdios...

América foi povoada por dois grupos, mostra DNA
O DNA de um menino da Sibéria, que morreu aos três ou quatro anos de idade, na fase mais severa da Era do Gelo, pode ser uma das pistas mais importantes para entender como o ser humano colonizou as Américas.

Segundo os cientistas que "leram" seu genoma, o garoto tem semelhanças genéticas tanto com europeus quanto com os indígenas atuais.

E a recíproca é verdadeira. Os pesquisadores calculam que a antiga população à qual o menino pertencia seria responsável por algo entre 15% e 40% da herança genética dos índios. Esse povo misterioso teria se misturado a outro, oriundo do leste da Ásia, para dar origem aos habitantes do continente americano.

Há décadas alguns antropólogos argumentam que o povoamento da América pode ter envolvido dois grupos geneticamente distintos.

Uma das vozes mais importantes desse grupo é o brasileiro Walter Neves, do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos da USP. O principal indício desse fato é a variedade no formato dos crânios dos mais antigos americanos, os paleoíndios --o exemplo mais famoso é "Luzia", fóssil achado em Minas Gerais, com mais de 11 mil anos.
SEGUNDA LEVA
Neves e colaboradores afirmam que o crânio de Luzia e de outros paleoíndios lembra mais o de aborígines australianos, melanésios e africanos do que o da maioria dos índios atuais, normalmente comparados a grupos do nordeste da Ásia.

A ideia é que a maioria dos ancestrais dos índios modernos teria integrado uma segunda leva migratória, que teria exterminado os paleoíndios ou se misturado a eles.

"Nossos achados não apoiam diretamente o trabalho dos brasileiros", disse Eske Willerslev, biólogo do Museu de História Natural da Dinamarca que coordenou o estudo, publicado na "Nature". "Parte do material genético da criança tem afinidades com grupos do sul da Ásia [região de origem dos paleoíndios, segundo Neves]. Então o artigo se alinha parcialmente à ideia deles."

Neves reagiu com cautela e ironia aos achados. "Eu podia estar comemorando, dizendo 'olha, finalmente alguém fala de herança dual'. Mas vai depender da estabilidade dos trabalhos deles. Se os achados desse tipo continuarem, vou poder dizer que estive certo por 25 anos."

MISTURA

Seria o caso, então, de pensar nos índios atuais como uma mistura de europeus com asiáticos? Não exatamente. Europeus e asiáticos dessa época eram bem diferentes dos de hoje. Eles estavam mais próximos de um padrão genético e morfológico "genérico", resultado da expansão inicial dos humanos modernos da África para o resto do mundo, diz Fabrício Santos, geneticista da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

"Características mongólicas [a "cara" asiática de alguns índios atuais] teriam sido adquiridas mais tarde a partir de populações do leste asiático", afirma Santos.

Rolando González-José, biólogo do Centro Nacional Patagônico, na Argentina, diz que nem é necessário postular duas "ondas" de migração para entender os dados do genoma do novo estudo.

Ele argumenta que é mais natural pensar que a população "genérica" à qual pertencia o menino teria se diferenciado cada vez mais ao se expandir para os quatro cantos da Ásia e das Américas.

Até quando?

Manuela teve um dedo e parte de outro amputados por causa da explosão (Foto: João Terra/RBS TV)
Vingança motivou envio de secador que explodiu e feriu jovem, diz polícia
Pacote endereçado a namorada de médico foi enviado por padrasto dela.
Secretária do médico perdeu a visão de um olho ao testar o produto.
Manuela teve um dedo e parte de outro amputados por causa da explosão.
Com a prisão do suspeito de ter cometido o atentado, a Polícia Civil acredita ter desvendado o mistério em relação ao caso do secador de cabelos que explodiu nas mãos da secretária Manuela Martins, de 19 anos, no início de novembro, em um consultório médico em Rio Pardo, no Região do Vale do Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. A intenção do autor era atingir a namorada do médico, para quem estava endereçado o pacote.
De acordo com o delegado Anderson Faturi, o suspeito de 46 anos queria vingança, já que a jovem havia provocado o fim do relacionamento que ele mantinha com a mãe dela. O homem será indiciado por tentativa de homicídio, com utilização de explosivos, segundo a polícia.

Ainda conforme o delegado, a Polícia Civil chegou ao nome do suspeito um dia depois da explosão, que provocou a amputação de um dedo e de parte de outro da menina, e ainda a deixou sem a visão do olho direito. Ele é militar e sabe lidar com explosivos. Além disso, trabalhava atualmente com consertos de eletrodomésticos. O homem foi preso na quarta-feira (20), em uma propriedade rural no município de Venâncio Aires. "Tínhamos conhecimento de que ele estava em Venâncio Aires, mas ele trocava de casa a cada dia", afirmou ao G1 o delegado.
Junto com o secador de cabelos, a polícia encontrou um cartão. Com base no modelo do cartão, chegou até a livraria que vendeu o produto. Os investigadores pediram as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento. Estas imagens foram decisivas para identificar o suspeito.
O suspeito aparece nas imagens, entrando na livraria e escolhendo o cartão. Ele ainda pediu para a atendente escrever uma dedicatória. Dali, segundo a polícia, seguiu ao consultório, mas, por medo de ser reconhecido, teria pedido para outra pessoa entregar o pacote. A secretária foi quem recebeu o embrulho e, a pedido do médico, foi testar o secador de cabelo.
Com a explosão, Manoela Martins ficou gravemente ferida. Perdeu a visão do olho direito, teve um dedo amputado e perdeu parte do outro. À polícia, o suspeito confessou ter fabricado a bomba, mas afirmou que foi obrigado a fazer isso.
"Ele disse que foi obrigado por terceiros, que a sua família estava sofrendo ameaças para que fizesse isso. Mas é uma história fantasiosa, sem nenhum poder de convencimento", disse o delegado Anderson Faturi.
Por ser militar, o suspeito está preso no quartel do Exército de Santa Cruz do Sul. Ele vai responder por tentativa de homicídio, com utilização de explosivos. A polícia aguarda pela perícia para saber que tipo de explosivo foi usado.
Em entrevista ao G1 após receber alta, a secretária isentou o chefe de culpa e diz que ele ficou em estado de choque após a explosão. "Ele me pediu para testar o secador porque eu também trabalho no salão de beleza da minha mãe e sei mexer nessas coisas. Foi tudo muito natural, ele não me obrigou a nada. Ele é uma pessoa muito boa", destacou. "O doutor está bem abatido, chorou bastante, me pediu desculpas", acrescentou.
Após a explosão do secador, Manuela foi socorrida e precisou ser levada para o Hospital de Pronto Socorro, em Porto Alegre. Ela passou a semana internada no hospital e recebeu alta no dia 9.

Mais uma etapa superada...