quarta-feira, 25 de abril de 2012

Cutucou onça com vara curta...


Jornalista é vítima de crime de encomenda em São Luís

Blogueiro Décio Sá foi assassinado com três tiros na noite desta segunda-feira, na avenida Litorânea, em São Luís

O jornalista e blogueiro maranhense Décio Sá foi executado com três tiros na Avenida Litorânea, em São Luís, no final da noite desta segunda-feira. Segundo o secretário de segurança do Maranhão, Aluísio Mendes, o jornalista foi vítima de um crime de encomenda.

Segundo informações de testemunhas, ele ia para um restaurante para encontrar com uma fonte quando dois homens em uma moto chegaram e dispararam três tiros na cabeça do jornalista. “Estamos colhendo todas as informações, agora é um trabalho de perícia e de investigação. Foi um crime ousado. Eles estavam com a ‘cara limpa’, sem proteção”, afirmou Mendes, à rádio Mirante AM de São Luís. “Realmente é um crime que demanda uma investigação diferenciada, foi um crime encomendado. Nós iremos a fundo à investigação”, complementou.

Décio Sá tinha o blog mais acessado do Maranhão e era repórter de política do jornal O Estado do Maranhão, veículo de comunicação da família Sarney. O blog do Décio registrava aproximadamente 2,7 milhões de acessos únicos por ano e quase diariamente fazia denúncias contra gestores ou funcionários públicos. A princípio, a Polícia Civil acredita que o crime foi encomendado justamente por alguém que foi alvo de uma de suas denúncias.

Educador sempre será fundamental; mero repetidor de informações nem tanto...


Professor não pode concorrer com a internet

Para especialistas, o apresentador de informações vai desaparecer, mas o educador que vai além delas é cada vez mais necessário.

Imagine, em um mundo sem internet, o dia em que professores são avisados que dali para frente uma ferramenta de pesquisa permitirá aos seus alunos ler, assistir, ouvir e discutir sobre qualquer assunto. Qual seria a reação dos educadores? Para especialistas, há muito motivo para comemorar: a chance de obter êxito no aprendizado aumenta. Na vida real, a recepção não foi bem assim. A falta de adaptação do professor às novas tecnologias e ao aluno influenciado por elas são tema do segundo dia da série especial do iG sobre os problemas na formação do docente.

Incluída ou não na aula, presente ou não na escola, a internet faz parte da rotina dos alunos. Em 2008, quando apenas 23% dos lares estavam conectados segundo o Ibope, o instituto já apontava que 60% dos estudantes tinham acesso à rede de algum modo. Em pesquisa realizada nas escolas estaduais do Rio de Janeiro em 2011, 92% disseram estar online ao menos uma vez ao dia.

“O professor pode escolher como tratar a internet, mas não pode ignorá-la”, diz o pesquisador emérito de Ciências da Educação da Universidade de Paris 8 e visitante na Universidade Federal do Sergipe, Bernard Charlot. Ele vê duas possibilidades para o educador: fazer o que a máquina não sabe ou ser substituído.

“Ninguém pode concorrer com o Google em termos de informação. O professor que ia à frente da sala apresentar um catálogo vai desaparecer em 20 anos e ser substituído por um monitor”, afirma sem titubear, emendando um alento: “Por outro lado, o professor que ensina a pesquisar, organizar, validar, resolver problemas, questionar e entender o sentido do mundo é cada vez mais necessário.”

O pesquisador defende que o aparente problema de falta de entrosamento com a tecnologia na verdade é a lente de aumento que a internet colocou sobre a falta de formação para a docência. “Não é que o professor não sabe ensinar a pesquisar na internet, é que ele não sabe ensinar a pesquisar. Muitas vezes é mais simples ainda: o professor não sabe como ensinar.”

Para ele, a culpa não é do profissional, mas do sistema engessado que além de não formá-lo não o deixa fazer diferente. “Não faz sentido começar um trabalho na internet e, depois de 50 minutos, dizer: a gente continua semana que vem. Assim como cada professor cuidar de uma disciplina, como se os assuntos não fossem relacionados, ou tratar de temas sem mostrar na prática para que servem na sociedade tornam a escola sem sentido.”

A doutora em linguística e especialista no impacto da tecnologia na aprendizagem Betina von Staa também culpa principalmente o sistema de ensino pela falta de aceitação da tecnologia. “Muitos professores não aceitam trabalhos digitados apenas para evitar cópias. A preocupação é maior com o controle de notas do que com as possibilidades de aprendizado”, lamenta.

Pesquisa em escolas públicas do Rio mostrou que 92% acessam internet todos os dias, em casa, na escola e até no celular.

Na opinião dela, o aluno precisa de orientação para procurar informações confiáveis e questionar dados encontrados na internet. “Todas as pesquisas apontam que a tecnologia traz benefícios, porém desde que venha com formação dos professores para dar apoio.”

O Colégio Ari de Sá, em Fortaleza, é um exemplo de excessão na introdução da tecnologia na sala de aula. Além de equipamentos - lousas digitais, computadores e até tablets para os alunos que preferirem o equipamento aos livros - a escola tem formação para os professores diariamente e no contexto das aulas. O coordenador de informática educativa, Alex Jacó França, passa em cada sala tirando dúvidas dos professores e dá dicas de como incluir ferramentas online em cada tópico.

"Muitos temas que passariam sem grande interesse aos alunos acabam ganhando vídeos e experimentos que os marcam. Quanto mais o professor conhece, maior a liberdade que dá ao aluno no formato de suas pesquisas e melhor o aprendizado", garante o especialista. Para ele, mesmo nos casos em que as escolas não têm equipamento, o conhecimento do professor para incentivar o uso de tecnologias e a abertura para deixar os alunos irem além dos livros faz a diferença.

Durante fórum sobre tecnologia e educação promovido pela Blackboard no último dia 12, em São Paulo, educadores estrangeiros sustentaram opinião parecida. A diretora de avaliação da Universidad Cooperativa de Colômbia, Maritza Randon Rangel, afirma que a democratização do acesso à rede dá oportunidade para que mesmo escolas rurais e afastadas tenham desempenho equivalente às que estão mais próximas de recursos culturais e financeiros. “Tivemos êxito com isso na Colômbia, mas além das máquinas é preciso uma equipe com objetivos claros.”

Muitos temas que passariam sem grande interesse aos alunos acabam ganhando vídeos e experimentos que os marcam. Quanto mais o professor conhece, maior liberdade dá ao aluno e melhor o aprendizado",
Já a pedagoga Patrícia Patrício, mestre em Formação de Professores pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autora do livro “São Deuses os Professores?”, defende que os educadores de sucesso conseguem êxito com ou sem ajuda da escola. “Em geral profissionais que se destacam fazem isso, apesar da escola”, conta.

É o caso de professores premiados em todas as edições das Olímpiadas Brasileiras de Matemática, como Antonio Cardoso do Amaral, de Cocal dos Alves, no Piauí, e Maria Botelho, de Uberlândia, em Minas Gerais. Ambos não têm formação ou estrutura tecnológica acima da média da rede pública nas escolas, mas incentivam os alunos a usá-la em casa e valorizam dúvidas e exercícios trazidos dentro ou fora do contexto da aula. “Às vezes chego em casa e um aluno me deixou uma dúvida no Facebook, eu adoro, significa que eles estão indo além da aula”, diz Botelho.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Caminhos abertos...


















Viva a sabedoria...



Razão e Revolução, de Herbert Marcuse (sobre Filosofia Política)

A teoria do direito de Hegel se ajusta claramente às tendências progressistas da sociedade moderna. Antecipando desenvolvimentos posteriores da jurisprudência. Hegel rejeita todas as doutrinas que situam o direito no âmbito da decisão judicial, em lugar de o situar na universalidade da lei, e critica ponto de vista que fazem dos juízes permanentes legisladores, ou entregam ao seu discernimento a decisão final de uma questão. (86). No temo de Hegel as forças sociais que estavam no poder não tinham ainda chegado admitir que a universalidade abstrata abstrata da lei, como também outros fenômenos do liberalismo, interferia com seus desígnios, havendo necessidade de um instrumento de governo mais direto e eficiente. O conceito hegeliano de lei se adapta à fase mais primitiva da sociedade civil, àquele caracterizada pela competição entre indivíduos mais ou menos dotados do ponto de vista material, cada um constituindo um fim em si... e as outras pessoas meios para obtenção dos fins de cada um. (87) Dentro deste sistema, diz Hegel, mesmo o interesse comum, o universal, surge como um meio.

Tal é o esquema social de que se originou a sociedade civil. O esquema não se pode perpetuar, a não ser que harmonize os interesses antagônicos que o constituem, em uma forma que seja mais racional e calculável que as operações de mercado que o governam. A competição irrestrita requer um mínimo de proteção equivalente para os competidores e garantia digna de fé para contratos e serviços. Este mínimo de harmonia e integração, entretanto, só pode ser alcançado se se fizer abstração da existência concreta de cada individuo e das suas diferenças. O direito não trata de determinações específicas do homem. Seu fim não é promover e proteger o homem com respeito às suas necessidades e intenções e esforços específicos (como por exemplo, sua sede de conhecimento, ou sua vontade de preservar a vida, a saúde, etc.)




A Evolução Criadora – H. Bergson (trecho sobre a negação

Para começar pelo segundo ponto, notemos que negar consiste sempre em afastar uma afirmação possível. A negação é só uma atitude tomada pelo espírito face a uma afirmação eventual. Quando digo: esta mesa é negra, é sim da mesa que falo: eu a vi negra, e meu juízo traduz o que vi. Mas se digo esta mesa não é branca, não exprimo seguramente alguma coisa que percebi, por que vi negro e não uma ausência de branco. Não é, pois, no fundo, a respeito da própria mesa que faço esse juízo, mas, antes, sobre o juízo que a declararia branca. Julgo um juízo e não a mesa. A proposição esta mesa não é branca implica que você poderia acreditá-la branca, que você acreditaria que é tal, ou que eu iria acreditá-la como tal: eu o previno, ou advirto a mim mesmo, de que esse juízo deve ser substituído por um outro (que deixo, é verdade, indeterminado). Assim, enquanto a afirmação se refere diretamente à coisa, a negação visa a coisa só indiretamente, através de uma afirmação interposta. Uma proposição afirmativa traduz um juízo referido a um objeto; uma proposição negativa traduz um juízo referido a um juízo. A negação difere pois da afirmação propriamente dita por ser uma afirmação de segundo grau: afirma alguma coisa de uma afirmação que afirma alguma coisa de alguma coisa de objeto.

Mas se segue primeiro daí que a negação não é o fato de um puro espírito, quero dizer, de um espírito separado de todo o móvel, posto em face dos objetos e só querendo tratar deles. Quando se nega, faz-se a lição para os outros ou para si mesmo. Atacamos um interlocutor, real ou possível, que se engana e que prevenimos. Ele afirmava alguma coisa: prevenimo-lo de que deverá afirmar outra coisa (sem especificar, contudo, a afirmação que seria preciso substituir a primeira). Não há mais simplesmente então uma pessoa e um objeto em presença um do outro, há em face do objeto, uma pessoa falando com uma pessoa, combatendo e ajudando-a, ao mesmo tempo; há um começo de sociedade. A negação visa alguém, e não somente, como a pura operação intelectual, alguma coisa. É de essência pedagógica e social. Corrige ou, antes, adverte a pessoa advertida e corrigida, podendo, aliás, ser, por uma espécie de desdobramento, a mesma que fala.

Eis quanto ao segundo ponto. Chegamos ao primeiro. Dizíamos que a negação não é nunca senão a metade de um ato intelectual do qual se deixa a outra metade indeterminada. Se enuncio o proposição negativa esta mesa não é branca, entendo por isso que você deve substituir seu juízo a mesa é branca por outro juízo. Eu lhe faço uma advertência e a advertência se refere a uma necessidade de uma substituição. Quanto ao que você deve substituir por sua afirmação, não lhe digo nada, é verdade. Talvez porque ignore a cor da mesa, mas é também, mas é mesmo mais porque a cor branca é a única que nos interessa no momento e, então, eu tenho simplesmente que lhe anunciar que outra cor deverá substituir a branca, sem ter que lhe dizer qual.. Um juízo negativo é pois um juízo que indica que se trata de substituir um juízo afirmativo, não estando aliás especificada a natureza desse segundo juízo, as vezes porque o ignoramos, o mais das vezes porque não oferece interesse atual, com a tenção se referindo só a matéria do primeiro.

Assim, todas as vezes que uno um não a uma afirmação, todas as vezes que nego, cumpro dois atos bem determinados: 1º interesso-me pelo que um dos meus semelhantes afirma, ou por aquilo que ele ia dizer, ou por aquilo que teria podido dizer um outro eu que previno: 2º anuncio que uma segunda afirmação, cujo conteúdo não especifico, deverá substituir aquela que acho diante de mim. Mas nem em um nem no outro desses dois atos encontraremos coisa diversa da afirmação. O caráter sui generis da negação vem da superposição do primeiro ao segundo. É pois em vão que se atribuiria a negação o poder de criar ideias sui generis, simétricas as que a afirmação criou e dirigidas em sentido contrário. Nenhuma ideia sairá dela, por que não tem outro conteúdo senão o do juízo afirmativo que ela julga.

Devanear...



SONETO 109

Ó, nunca digas que foi falso meu coração,

Embora a ausência assim me fizesse parecer!

Tão leve me desprendo do meu corpo,

Quanto da minha alma, que jaz em teu peito:

Eis o meu lar de amor: se tenho errado,

Como quem viaja novamente retorno;

Ainda a tempo, mas sem retomá-lo –.

Para dar sustento ao meu engano.

Nunca acredites, mesmo que em minha natureza reinem.

Todas as fraquezas que assediam qualquer um,

Cuja honra seria grosseiramente manchada,

Desperdiçando tudo que tens de bom;

A nada neste imenso universo me dedico,

Exceto a ti, minha rosa; e, nele, és tudo para mim.

http://sonetosdeshakespeare.blogspot.com.br/2009/07/soneto-109-o-nunca-digas-que-foi-falso.html

Mais adequado e seguro procurar o dermatologista...



Declare guerra contra verrugas


As elevações na pele causadas por vírus, que ocorrem, sobretudo em mãos e pés, não são apenas feias e incômodas – as verrugas também são contagiosas. Cremes, toalhas de rosto e panos não devem ser divididos com outras pessoas.

Na hora de cuidar da pele, evite o contato com a verruga, para evitar o contágio. Para não ter verrugas, é aconselhável não andar descalço em piscinas, saunas, quadras de esporte ou quartos de hotéis.

Na maior parte dos casos as verrugas respondem melhor à ação de remédios naturais. Tenha a ajuda da despensa e escolha um dos métodos a seguir:

1 - Esfregue batata crua na verruga.

2 - Uma alternativa é passar o suco de um figo verde sobre a protuberância.

3 - Uma dica também eficaz é colocar a parte interna de uma casca de banana sobre a verruga no pé e fixar com um curativo.

4 - Corte um limão em fatias e coloque em uma tigela. Cubra com sidra. Deixe as fatias de molho por 2 semanas e depois esfregue a verruga com elas.

http://br.mulher.yahoo.com/declare-guerra-verrugas-143606033.html

Quando a ficção se torna realidade...


Criança saudita de 4 anos mata pai por causa de PlayStation

Riad, 23 abr (EFE).- Um menino saudita de quatro anos matou seu próprio pai por não ter recebido o videogame PlayStation que havia pedido, informou nesta segunda-feira o jornal estatal "Al Sharq".

O jornal, que cita o porta-voz da Polícia de Jezan - o general Abdel Rahman al Zahani -, explicou que a criança, ao perceber que não iria ganhar o videogame, pegou a pistola do próprio pai e efetuou um disparo.

Segundo a mesma fonte, a criança teria aproveitado um momento de descuido do pai, que teria deixado a arma sobre a mesa para ir trocar de roupa.

Al Zahani ainda acrescentou que o disparo efetuado pelo menor atingiu a cabeça do pai e causou sua morte de maneira instantânea.

A polícia saudita já abriu uma investigação para apurar este incidente, concluiu o porta-voz. EFE

http://br.noticias.yahoo.com/ambientalistas-s%C3%A3o-encontrados-mortos-condom%C3%ADnio-paran%C3%A1-204920432.html

Mais uma etapa superada...