segunda-feira, 7 de maio de 2012

Devanear...



SONETO 142

O amor é meu pecado, e o ódio, tua doce virtude,

Ódio por meu pecado, de um amor pecaminoso:

Ah, se comparares o teu estado ao meu,

E não achares seus méritos reprováveis;

Ou, se forem, não por teus lábios,

Que profanaram seus rubros ornamentos,

E selaram falsas juras de amor tanto quanto eu;

Roubando outros leitos de seu uso.

Seja dito que te amo, como amas aqueles

Que atraem teus olhos como os meus te importunam:

Planta, em teu coração, a piedade que, quando crescer,

Mereça a tua compaixão ser compadecida.

Se procuras ter aquilo que ocultas,

Pelo teu exemplo te seja negado!

Cuidado com o capeta virtual...


Sites religiosos ameaçam mais o computador que páginas de pornografia, diz pesquisa

As páginas mais perigosas para se entrar na internet não são de pornografia, e sim, religiosas. É o que afirma a pesquisa feita pela empresa de segurança na web Symantec. Em seu relatório anual de segurança na internet, a empresa mostrou que o número médio de ameaças ao computador em um site religioso é 115. Enquanto isso, em uma página pornográfica a média é de 25 ameaças.

Segundo a pesquisa, falsos antivírus são os principais problemas encontrados nas páginas de conteúdo religioso. Apenas 2,4% dos sites pornográficos analisados pela Symantec estavam infectados. O relatório ainda mostra que 19,8% do total de blogs apresentaram algum tipo de ameaça ao computador do usuário.

Ataques diários. De acordo com o relatório, em 2011 houve um aumento de 81% nos ataques feitos pela web. Foram contabilizados pela empresa 4,5 mil ataques por dia. E o número de sites infectados encontrados diariamente em 2011 chegou a quase 10 mil. Já o número de Spams caiu 13%. A média de emails com vírus encontrados em 2011 foi de 1 para cada 239 mensagens.

http://noticias.bol.uol.com.br/tecnologia/2012/05/03/sites-religiosos-ameacam-mais-o-computador-que-paginas-de-pornografia-diz-pesquisa.jhtm

Bem guardado...


Sutiã com porta-celular é aposta de marca nos EUA

Os dias de carregar bolsa para levar itens básicos como celular, chaves ou cartão de crédito a uma festa terminaram, se depender de uma nova marca norte-americana. Vem de Seattle a invenção de um sutiã com bolso lateral, criado para alojar esses pequenos, mas indispensáveis itens da vida moderna. Batizada de JoeyBra, a peça tem estampa animal, bojo e alças removíveis. O sutiã começa a ser vendido em junho e custa, na pré-venda a preço promocional, US$ 19,99 (cerca de R$ 38). São aceitos pedidos internacionais, mas a entrega para o Brasil custa US$ 25 (R$ 48, aproximadamente) adicionais.

Modelos normais...


Fotógrafo deixa "modelos ideais" de lado e abre espaço para a "beleza verdadeira" da mulher

"Foi uma experiência incrível", conta o depoimento de Maggie, uma das participantes do "The Nu Project"

Há sete anos, quando o fotógrafo norte-americano Matthew Blum, 30, era apenas um fotógrafo iniciante, uma crítica ao seu trabalho ajudou-o a achar o foco de sua carreira. Ele ficou inconformado quando uma comunidade de fotógrafos da qual participava criticou seus trabalhos pelo simples fato de não usar modelos profissionais. A partir daí, passou a fotografar o que considera a “verdadeira beleza” das mulheres comuns. “Percebi que as pessoas esperam uma aparência em sua ‘bela arte fotográfica’. Decidi fazer um anúncio recrutando uma modelo nua, mas não pedi nenhuma foto da candidata. Tudo que pedia é que a pessoa estivesse aberta a ser fotografada”, contou Blum ao BOL.

Foi assim que surgiu o site “The Nu Projetc”, onde Matt, como é conhecido Matthew Blum, passou a produzir ensaios com mulheres que desejassem mostrar sua beleza natural. “Acho que todo ser humano tem o desejo de ser visto e de ser apreciado, o que é saudável. Torna-se algo ruim quando as pessoas acham que só podem ser vistas depois de perderem uns 10 kg e fazer plástica”, afirma Blum. “É através da exploração de diferentes culturas, tipos físicos, idades e personalidades, que nós seremos capazes de espalhar a mensagem da verdadeira beleza”, afirma o fotógrafo.

Como no início Blum era apenas um amador, ele precisava ir atrás de participantes, mas, quando o site ganhou visibilidade, as modelos passaram a se oferecer. A partir daí ele se tornou profissional, ganhou seus primeiros clientes e deslanchou a carreira.  Após ser criticado no início de carreira por não usar modelos profissionais, o fotógrafo Matt Blum decidiu se dedicar a registrar o que ele considera ser a "verdadeira beleza". Assim nasceu, em 2005, o "The Nu Project", onde mulheres comuns de todo o mundo podem participar de nus artísticos. Reprodução/Matt Blum/TheNuProject.com

O projeto já clicou mais de 100 mulheres na América do Norte e na do Sul. Só no Brasil, o criador do site conta que mais de 600 pessoas se voluntariaram para participar. As voluntárias costumam ficar felizes com o resultado final: “Não há nenhum revestimento nessas fotos. Algumas me deixam incomodadas, outas são muito, muito bonitas, mas todas são realmente eu”, conta uma das participantes, identificada como Moxie, em depoimento ao site do projeto.

“Recebemos uma resposta positiva esmagadora das participantes. É tremendamente recompensador para mim e para minha esposa Katy, editora do projeto, ouvir como as fotografias ajudaram as pessoas em suas vidas”, revela Blum.

Desnudados os mistérios...


Revista “VIP” entrega times do coração de narradores, repórteres e comentaristas de futebol


Tiago Leifert, Galvão Bueno e Caio Ribeiro: dois são-paulinos e um flamenguista segundo a "VIP"

Durante entrevista ao programa Altas Horas, exibida em abril, Galvão Bueno quebrou o protocolo e deu a entender que torce para o Flamengo. Na onda da revelação no famoso narrador da Rede Globo, a revista “VIP” resolveu entregar na edição de maio o time do coração de jornalistas e comentaristas que trabalham com futebol na televisão brasileira.

Entre as equipes preferidas dos jornalistas expostos pela “VIP”, o Corinthians é o mais popular, com dez “fãs”, e é seguido de perto pelo Flamengo e pelo São Paulo, com nove torcedores cada.

Nem mesmo os ex-árbitros escaparam da lista de revelações. De acordo com a revista “VIP”, Arnaldo César Coelho torce pelo Flamengo, enquanto José Roberto Wright é adepto do rival Fluminense.

Entre os times menos populares, chama atenção a Ponte Preta, time de coração de Luciano do Valle, e o América-RJ, predileto de Alex Escobar e José Trajano.

Confira a lista dos times prediletos de narradores, repórteres e comentaristas:

Globo

Abel Neto – Santos
Arnaldo César Coelho – Flamengo
Caio Ribeiro – São Paulo
Casagrande – São Paulo
Cléber Machado – Santos
Fernanda Gentil – Flamengo
Galvão Bueno – Flamengo
José Roberto Wright – Fluminense
Luís Roberto – São Paulo
Mauro Naves – Corinthians
Milton Leite – Corinthians
Tiago Leifert – São Paulo

Band

Edmundo – Vasco
Luciano do Valle – Ponte Preta
Mauro Beting – Palmeiras
Milton Neves – Santos
Neto – Corinthians
Nivaldo Prieto – Palmeiras
Osmar de Oliveira – Corinthians

ESPN Brasil

André Kfouri – Corinthians
André Plihal – São Paulo
Antero Grecco – Palmeiras
Arnaldo Ribeiro – São Paulo
Cícero Melo – Fluminense
Fernando Calazans – Flamengo
Gian Oddi – Palmeiras
João Carlos Albuquerque – Santos
João Palomino – São Paulo
José Trajano – América-RJ
Juca Kfouri – Corinthians
Leonardo Bertozzi – Atlético-MG
Lúcio de Castro – Flamengo
Márcio Guedes – Botafogo
Mauro Cezar Pereira – Flamengo
Paulo “Amigão” Soares – São Paulo
Paulo Calçade – Corinthians
Paulo Vinícius Coelho – Palmeiras
Rodrigo Rodrigues – Flamengo

SporTV

Alberto Helena Jr. – São Paulo
Alex Escobar – Vasco ou América-RJ
André Lofredo – Corinthians
André Rizek – Corinthians
Carlos Cereto – Corinthians
Lédio Carmona – Vasco
Luis Carlos Jr. – Fluminense
Marcelo Barreto – Flamengo
Mauricio Noriega – Palmeiras
Paulo César Vasconcelos – Botafogo
Renato Mauricio Prado – Flamengo

http://uolesportevetv.blogosfera.uol.com.br/2012/05/04/revista-vip-entrega-times-do-coracao-de-narradores-reporteres-e-comentaristas-de-futebol/

Prioridade entre todas...


País rico é país com saneamento adequado

País rico é país sem pobreza, diz o lema do governo Dilma Rousseff. Mas cabe perguntar: que pobreza o governo tem em mente e quer eliminar? Se for medida pelo critério de renda, mesmo com o avanço da chamada classe C - a tal "nova classe média" -, boa parte desta é ainda pobre tanto no valor absoluto de sua renda como em termos de comparações internacionais. E há ainda as classes D e E.

Pode ser que o governo defina um nível conveniente de renda mínima ao medir o seu esforço de eliminar a pobreza. Mas nem assim esconderia o fato de que o País não seria rico se somente isso ocorresse. Esse nível de renda seria baixo e a pobreza não se limita aos rendimentos. Há outros aspectos fundamentais, como o nível e a qualidade do ensino e do atendimento à saúde recebidos em termos médios pela população, sabidamente muito baixos no Brasil. São carências seculares que não serão resolvidas em um ou dois mandatos presidenciais. E há mais aspectos da pobreza também carentes de atenção. Entre eles, a falta de saneamento adequado, que se desdobra em água tratada, esgotamento sanitário, coleta de lixo e drenagem de águas pluviais - esta para evitar as enchentes e os seus repetidos desastres. Quanto a isso o Brasil também está longe de chegar ao que se passa em países ricos.

Sabia que as carências de saneamento são sérias no Brasil, mas recentemente percebi que são ainda bem mais graves do que imaginava. Isso aconteceu ao assistir a uma palestra do economista Gesner Oliveira em reunião recente do Conselho de Economia da Associação Comercial de São Paulo. Além de sólida formação acadêmica e de sua condição de professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, ele tem hoje uma importante credencial para falar sobre o assunto: a experiência em lidar com ele como presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) no governo José Serra.

O palestrante pintou um quadro dramático da precariedade do saneamento básico brasileiro, em particular nas áreas urbanas, o foco de sua análise. Assim, dados de 2010 ou próximos desse ano - como outros que são citados abaixo - mostram que apenas 25% das capitais tinham mais de 80% dos seus domicílios ligados a redes de esgoto. E há casos gravíssimos. Assim, numa reportagem de jornal mostrada na ocasião algumas foram chamadas de "capitais da porcaria", entre elas Porto Velho (apenas 2% de domicílios ligados), Belém (6%), Macapá (7%) e Manaus (11%), numa lista que inclui também quatro capitais nordestinas com taxas entre 30% e 37%.

Dados sobre o Brasil mostram ainda 40 milhões de pessoas sem rede de água tratada, 107 milhões (!) sem rede de esgoto, 134 milhões sem esgoto tratado e 8,2 milhões (!) sem banheiros em seus domicílios.

A situação de alguns países ricos foi apresentada e os dados confirmam o título deste artigo. Assim, na Alemanha 100% dos municípios têm água tratada, 100% têm coleta de esgoto e em 99% deles há tratamento do coletado. Na Itália os índices são de 98%, 90% e 94%; em Portugal, 97%, 95% e 84%; na França, 99%, 95% e 84%, respectivamente.

Numa breve referência ao saneamento rural, uma avaliação da ONU mostrou que a situação brasileira é pior do que a de países como Sudão, Timor Leste e Afeganistão. Quanto ao lixo, 42% dos resíduos sólidos coletados no País têm destinação imprópria, pois vão para lixões e aterros inadequados. E apenas 6% dos municípios têm algum sistema de drenagem.

É óbvia a correlação entre a disponibilidade de saneamento básico e melhores condições de saúde no entorno dos domicílios atendidos, mas foi interessante conhecer uma estimativa de que cada real gasto com saneamento representa a economia de quatro com tratamentos de saúde.

Dado esse triste quadro, o que se faz em contrário é claramente insuficiente para limpar toda a sujeira que revela. Há carência de investimentos e dificuldades de planejamento e de gestão. O Brasil tem seu Plano Nacional de Saneamento Básico, que prevê a universalização desse serviço até 2030 mediante investimentos totais de R$ 263 bilhões, e no valor médio anual, de R$ 13 bilhões, o que significaria dobrar a média dos últimos cinco anos, que, se mantida, deixaria essa universalização para 2060 (!).

Toda vez que ouço falar de planos governamentais ponho um pé atrás, pois muitos ficam só no plano das hipóteses. E não vejo de onde vai sair todo esse dinheiro de fontes governamentais. Por isso vi com simpatia algumas propostas apresentadas pelo palestrante, entre elas o recurso a parcerias público-privadas, pois sozinhos os governos federal, estaduais e municipais não dão conta dos problemas nessa área. E a busca de aumentos da produtividade de sistemas já instalados, inclusive ampliações e novos que virão.

No abastecimento de água, aumentos substanciais de produtividade seriam alcançados se reduzidas fortemente as perdas nas redes de abastecimento, que alcançam perto de 40% (!). Isso geraria receita adicional e liberaria recursos para mais investimentos. No esgotamento sanitário, que exige muito bombeamento, também há perspectivas de ganhos de produtividade com equipamentos mais eficientes no uso da energia.

Concluo com outro dado particularmente chocante, que evidencia os efeitos danosos da carga tributária elevadíssima, tão alta como nunca antes neste país. De impostos federais a Sabesp pagou em 2009 o total de R$ 1,26 bilhão, perto da metade a título de contribuições que se dizem sociais (uma tem explicitamente esse nome e outra é a Cofins, também com seu quê de social). No mesmo ano a Sabesp investiu um total não longe disso, R$1,8 bilhão, o qual poderia ser substancialmente ampliado se o governo federal promovesse uma forte desoneração tributária desse setor tão importante para aliviar as condições de pobreza em que vive grande parte da população brasileira.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,pais-rico-e-pais-com--saneamento-adequado-,868042,0.htm

Mais uma etapa superada...