quinta-feira, 10 de maio de 2012

Viva a sabedoria...


Ensaio Sobre o Entendimento Humano

A FILOSOFIA MORAL, ou ciência da natureza humana, pode ser tratada de duas
maneiras diferentes; cada uma delas tem seu mérito peculiar e pode contribuir para o entretenimento, instrução e reforma da humanidade. A primeira considera o homem como nascido principalmente para a ação; como influenciado em suas avaliações pelo gosto e pelo sentimento; perseguindo um objeto e evitando outro, segundo o valor que esses objetos parecem possuir e de acordo com a luz sob a qual eles próprios se apresentam. Como se admite que a virtude é o mais valioso dos objetos, os filósofos desta classe pintam-na com as mais agradáveis cores e, valendo-se da poesia e da eloquência, discorrem acerca do assunto de maneira fácil e clara: o mais adequado para agradar a imaginação e cativar as inclinações.


Escolhem, na vida cotidiana, as observações e exemplos mais notáveis, colocam os caracteres opostos num contraste adequado e, atraindo-nos para os caminhos da virtude com visões de glória e de felicidade, dirigem nossos passos nestes caminhos com os mais sadios preceitos e os mais ilustres exemplos. Fazem-nos sentir a diferença entre o vício e a virtude; excitam e regulam nossos sentimentos; e se eles podem dirigir nossos corações para o amor da probidade e da verdadeira honra, pensam que atingiram plenamente o fim de todos os seus esforços.

Os filósofos da outra classe consideram o homem mais um ser racional que um ser
ativo, e procuram formar seu entendimento em lugar de melhorar-lhe os costumes.
Consideram a natureza humana objeto de especulação e examinam-na com rigoroso cuidado a fim de encontrar os princípios que regulam nosso entendimento, excitam nossos sentimentos e fazem-nos aprovar ou censurar qualquer objeto particular, ação ou conduta. Julgam uma desgraça para toda a literatura que a filosofia não tenha estabelecido, além da controvérsia, o funda mento da moral, do raciocínio e da crítica; e que sempre tenha que falar da verdade e da falsidade, do vício e da virtude, da beleza e da fealdade, sem ser capaz de determinar a fonte destas distinções. Enquanto tentam realizar esta árdua tarefa, nenhuma dificuldade os desencoraja; passam de casos particulares para princípios gerais, e conduzem ainda mais suas investigações para princípios mais gerais, e não ficam satisfeitos até chegar àqueles princípios primitivos que, em toda ciência, devem limitar toda curiosidade humana.


Embora suas especulações pareçam abstratas e mesmo ininteligíveis aos leitores comuns, aspiram à aprovação dos eruditos e dos sábios e consideram-se suficientemente compensados pelo esforço de toda a existência se puderem descobrir algumas verdades ocultas que possam contribuir para o esclarecimento da posteridade.


Certamente, a filosofia fácil e dada terá sempre preferência, para a maioria dos homens, sobre a filosofia exata e abstrusa; e por muitos será recomendada, não apenas como a mais agradável, mas também como mais útil do que a outra. Ela penetra mais na vida cotidiana, molda o coração e os afetos, e ao atingir os princípios que impulsionam os homens, reforma -lhes a conduta e aproxima -os mais do modelo de perfeição que ela descreve. Ao contrário, a filosofia abstrusa, alicerçada numa concepção que não pode penetrar na vida prática e na
ação, desvanece quando o filósofo sai da sombra e penetra no dia claro, nem seus princípios podem manter facilmente qualquer influência sobre nossa conduta e nossos costumes. Os sentimentos de nosso coração, a perturbação de nossas paixões e a impetuosidade de nossas emoções, dissipam todas as suas conclusões e reduzem o filósofo profundo a um simples plebeu.


É preciso também reconhecer que a filosofia fácil adquiriu a mais durável como
também a mais justa fama, e que os raciocinadores abstratos têm apenas, até aqui, gozado de uma reputação momentânea, nascida do capricho ou da ignorância de sua própria época, mas eles não têm sido capazes de manter sua fama ante o juízo equitativo da posteridade.


Um filósofo profundo pode facilmente cometer um erro em seus raciocínios sutis, e um erro é necessariamente gerado de um outro, visto que ele o desenvolve até suas conseqüências e não é dissuadido em adotar uma conclusão de aspecto incomum ou por ser contrária à opinião popular. Mas um filósofo que apenas se propõe representar o sentimento comum da humanidade nas cores mais belas e mais agradáveis, se por acidente cai em erro, recorre novamente ao senso comum e aos sentimentos naturais do espírito e assim volta ao caminho certo e se protege de ilusões perigosas. A fama de Cícero floresce no presente, mas a de Aristóteles está completamente decadente. La Bruyére ultrapassou os mares e ainda mantém
sua reputação; todavia, a glória de Malebranche está limitada à sua própria nação e à sua própria época. Addison, talvez, será lido com prazer quando Locke estiver completamente esquecido.


O mero filósofo é geralmente uma personalidade pouco admissível no mundo, pois
supõe-se que ele em nada contribui para o benefício ou para o prazer da sociedade, porquanto vive distante de toda comunicação com os homens e envolto em princípios e noções igualmente distantes de sua compreensão. Por outro lado, o mero ig norante é ainda mais desprezado, pois não há sinal mais seguro de um espírito grosseiro, numa época e uma nação em que as ciências florescem, do que permanecer inteiramente destituído de toda espécie de gosto por estes nobres entretenimentos. Supõe-se que o caráter mais perfeito se encontra entre estes dois extremos: conserva igual capacidade e gosto para os livros, para a sociedade e para os negócios; mantém na conversação discernimento e delicadeza que nascem da cultura literária; nos negócios, a probidade e a exatidão que resultam naturalmente de uma filosofia conveniente. Para difundir e cultivar um caráter tão aperfeiçoado, nada pode ser mais útil do que as composições de estilo e modalidade fáceis, que não se afastam em demasia da vida, que não requerem, para ser compreendidas, profunda aplicação ou retraimento e que
devolvem o estudante para o meio de homens plenos de nobres sentimentos e de sábios preceitos, aplicáveis em qualquer situação da vida humana. Por meio de tais composições, a virtude toma-se amável, a ciência agradável, a companhia instrutiva e a solidão um divertimento.


O homem é um ser racional e, como tal, recebe da ciência sua adequada nutrição e
alimento. Mas os limites do entendimento humano são tão estreitos que pouca satisfação se pode esperar neste particular, tanto pela extensão como pela segurança de suas aquisições. O homem é um ser sociável do mesmo modo que racional. No entanto, nem sempre pode usufruir de uma companhia agradável e divertida ou conservar o gosto adequado para ela. O homem é também um ser ativo, e esta tendência, bem como as várias necessidades da vida humana, o submete necessariamente aos negócios e às ocupações; todavia, o espírito
precisa de algum repouso, já que não pode manter sempre sua inclinação para o cuidado e o trabalho. Parece, pois, que a Natureza indicou um gênero misto de vida como o mais apropriado à raça humana, e que ela secretamente advertiu aos homens de não permitirem a nenhuma destas tendências arrastá-los em demasia, de tal modo que os torne incapazes para outras ocupações e entretenimentos. Tolero vossa paixão pela ciência, diz ela, mas fazei com que vossa ciência seja humana de tal modo que possa ter uma relação direta com a ação e a sociedade. Proíbo-vos o pensamento abstruso e as pesquisas profundas; punir-vos -ei severamente pela melancolia que eles introduzem, pela incerteza sem fim na qual vos envolvem e pela fria recepção que vossos supostos descobrimentos encontrarão quando comunicados. Sede um filósofo, mas, no meio de toda vossa filosofia, sede sempre um homem.
David Hume, Ensaio Sobre o Entendimento Humano.


Curioso...


O que significa a sigla S.O.S.?
Muitos acreditam que S.O.S. quer dizer Save Our Souls (Salvem Nossas Almas), mas na verdade elas não tem significado nenhum. Adotadas em 1908 pela Convenção Internacional de Radiotelegrafia, foram escolhidas por sua simplicidade, nitidez e facilidade de transmissão por qualquer meio de comunicação de longa distância. As letras correspondem também aos sinais do Código Morse mais fáceis de memorizar e identificar.
O que significa o ditado "o que é do homem o bicho não come"?
A frase quer dizer que as características intrínsecas às pessoas não podem ser modificadas por fatores externos. O "bicho" representa a sociedade, as leis, regras ou até outras pessoas. Segundo o dito popular, não adianta nenhum destes "bichos" lutarem contra os sentimentos e características arraigados em alguém.
Por que "cuspido e escarrado" significa que uma pessoa é muito parecida com outra?
O correto é "esculpido em carrara". A frase é uma alusão à perfeição das esculturas de Michelangelo, pois carrara é um mármore da Itália e foi bastante usado por ele.
Por que a distância entre o chão e o teto é chamada de pé-direito?
O site ’Sua língua’ do portal Terra traz uma explicação do engenheiro Manoel Henrique Campos Botelho para a origem da expressão. Segundo ele, pé-direito é a distância medida em pé e na posição direita (como é conhecido o ângulo reto ou a posição ortogonal) em relação ao plano. A rua direita, por exemplo, é aquela que chega ortogonalmente a outra rua, e não inclinada.
Por que a maria-fumaça tem este nome?
O termo "maria-fumaça" surgiu no século XX para designar a locomotiva a vapor. "Em vários idiomas, é freqüente os nomes próprios mais difundidos adquirirem a função de adjetivos ou substantivos." explica o filólogo Alfredo Maceira. Segundo ele, no Português, muitos destes nomes passam a fazer parte de substantivos compostos, como maria-chiquinha, a maria-vai-com-as-outras, o joão-de-barro, o joão-bobo e o joão-ninguém.
Por que a palavra guarda-roupa tem um sentido tão óbvio?
Assim como para-brisa e para-choque, o termo guarda-roupa, que apareceu pela primeira vez em 1326, expressa a função do objeto que designa. Quem não gosta dele pode optar por "armário". Pouco empregado e com utilidade mais específica, existe também o "guarda-vestido".
Por que alguém com dificuldades de aprendizado é chamado de burro?
É muito provável que a fama do burro venha de seu hábito de empacar. Se alguma coisa o assusta, ele simplesmente pára, demonstrando teimosia e um temperamento cismado, arredio. Apesar desta característica, o psicólogo Jayro Motta, especialista em treinamento de animais para cinema e publicidade, garante que o burro tem capacidade de aprender. "Embora não seja tão inteligente quanto o cavalo, ele também é capaz. Já treinei burros para diversos comerciais: uns tinham que balançar a cabeça em sinal de negação, outros deveriam andar em determinada direção, empacar, manter-se parados, e todos se saíram muito bem.", explica o especialista.
Por que o jogo de futebol amador também é chamado de "pelada"?
De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, "pelada", designando partidas amadoras e improvisadas de futebol, deriva do substantivo péla. Esta palavra significa bolas de borracha. Embora o dicionário não aponte o período em que a palavra "pelada" foi inicialmente empregada com este significado, o termo que a originou data da Europa do século XIV.
Por que o jornalista recém-formado tem o apelido de ?foca??
"O foca sempre entra numa fria", "aprende rápido a realizar pequenas tarefas em troca de poucas sardinhas", "fica boiando o tempo todo", "ele tem um ar puro, inocente?". Estas são algumas das trezentas especulações recebidas pelo jornalista Tão Gomes Pinto, diretor de redação da Revista Imprensa. Ele abriu uma lista de discussão sobre a origem do termo entre profissionais da área. Não foi possível chegar a uma conclusão. Mas, a explicação de Mauro Belessa, enviada para a Revista Imprensa, indica uma possível linha de raciocínio. Segundo ele, "foca" vem da palavra latina "fócula", utilizada para designar "ignorantes próximos do poder e subservientes ao extremo".
Por que se diz "tombamento de uma obra" se a expressão quer dizer exatamente o contrário?
Quando alguém resolve tombar um prédio, ou seja, levar o edifício ao chão, todo mundo sai de perto. Daí teria nascido a expressão "tombar uma obra" pois, com ninguém nos arredores, seria mais fácil proteger e conservar o imóvel de valor histórico ou artístico. Todos os monumentos ou prédios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o IPHAN, são registrados no chamado "Livro Tombo". A expressão já era usada em Portugal possivelmente desde antes de 1375, quando o rei D. Fernando fundou o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa.

http://www.guiadoscuriosos.com.br/perguntas/173/3/expressoes-ditados-e-siglas.html

Devanear...



SONETO 145

Estes lábios que a mão do Amor criou,

Entreabriram-se para dizer, “Eu odeio”,

A mim que sofria de saudades dela:

Mas, ao ver meu estado desolado,

Seu coração se tomou de piedade,

Repreendendo a língua, que, sempre tão doce,

Foi gentilmente usada para me exterminar;

E ensinou-lhe, assim, a dizer, novamente:

“Eu odeio”, alterou-se, por fim, sua voz,

Que se seguiu como a noite

Segue o dia, que, como um demônio,

Do céu ao inferno é atirado.

“Eu odeio”, do ódio ela gritou,

E salvou-me a vida, dizendo – “Tu, não”.

http://sonetosdeshakespeare.blogspot.com.br/2009/07/soneto-145-estes-labios-que-mao-do-amor.html

Linguagem corporal dos ignorantes, imbecis, estúpidos, curtos, limitados e covardes....


Felipe Andreoli é agredido pelo deputado Marcio Reinaldo Moreira e registra B.O.


Felipe Andreoli conta que foi agredido/Reprodução Twitter
Na noite da última terça-feira (8), o repórter do programa “CQC” (Band), Felipe Andreoli, registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal, alegando ter sido agredido pelo deputado Marcio Reinaldo Moreira (PP-MG) durante uma entrevista no Congresso.
O humorista disse ter levado um tapa e publicou o fato nas mídias sociais. No Twitter, ele postou a foto do B.O. e escreveu: “Descobri que o agressor, Dep.Marcio Reinaldo Moreira, tem twitter:@mrm2020. Aqui o B.O. registrado por sua agressão”.

Apesar de ofendido, ele usou também o humor e escreveu no microblog que “iria se benzer”: “Vamos benzer. Aproveitamos e compramos um protetor pra cabeça, aquele de Boxe...”, escreveu ele no microblog.

 Reprodução do B.O. registrado pelo humorista/Reprodução:
O repórter utilizou também o Tumblr para contar mais detalhes do ocorrido e “descontar a raiva”. “Tapa na cara - O melhor jeito de descontar a raiva é escrevendo, não tem outro jeito, então lá vai…”, postou. Segundo o seu relato, Andreoli havia feito uma pergunta, que não descreveu qual foi, e a resposta do deputado foi um tapa em seu rosto e xingamentos.

“Nesta terça-feira entrevistei o Deputado Marcio Reinaldo Moreira (PP-MG). Fiz uma pergunta - vocês verão no CQC - que nós nos fazemos todo santo dia. Ele me respondeu com um tapa na cara. Fora os xingamentos… O tapa na cara dói. Não aquela dor doída de um soco. É mais parecido com uma cusparada, uma humilhação. Eu senti aquele senhor batendo na cara de todos que estavam ao meu redor”, postou ele, indignado.

Leia abaixo o texto de Felipe Andreoli na íntegra:

"Tapa na cara

O melhor jeito de descontar a raiva, é escrevendo, não tem outro jeito, então lá vai…

Hoje, assim que entramos no Congresso, disse pro Guga (nosso produtor): Depois de sair daqui tem que tomar banho de sal grosso, o ambiente é muito pesado.

Mal sabia eu…

Eu gosto de fazer matéria em Brasília, são os caras que tenho mais gana de confrontar, questioná-los da maneira que qualquer cidadão sonha em fazer. Pra mim, lugares que exalam poder não tem um bom cheiro. A sensação de trama, de conspiração, de que algo está sendo meticulosamente planejado, é constante. Aqui, até na hora de fazer xixi no mictório, olho pra trás pra ver se não tem ninguém bolando uma maldade comigo.

Sinceramente tem poucos, pouquíssimos deputados e senadores que eu olho e penso: taí, esse cara é do bem. Grande novidade, você deve pensar assim também.

Nesta terça-feira entrevistei o Deputado Marcio Reinaldo Moreira (PP-MG). Fiz uma pergunta - vocês verão no CQC - que nós nos fazemos todo santo dia. Ele me respondeu com um tapa na cara. Fora os xingamentos…

O tapa na cara dói. Não aquela dor doída de um soco. É mais parecido com uma cusparada, uma humilhação. Eu senti aquele senhor batendo na cara de todos estavam ao meu redor.

Indignado, não hesitei. Vou na polícia. Na hora em que cheguei à delegacia para fazer o boletim de ocorrência - confesso - fiquei com medo. Pensei: Caraca! Sabe Deus da onde é esse cara, quem são os amigos dele, o 'poder' que ele tem ou pode ter. Vou dar meu endereço e telefone no BO e esse nobre deputado vai atrás de mim. Juro que pensei isso.

Infelizmente a gente tem essa sensação. Que todos são meio Don Corleone. Temidos nobre senhores. Respeitados e inatingíveis. Dou um tapa na cara de qualquer um e nada me acontecerá. Tenho certeza que ele pensou isso.

Daqui pra frente, vamos imaginar o melhor dos mundos: que eu vença o processo e ele tenha que pagar o que deve. Obviamente seria uma daquelas penas alternativas, como doação de cesta básica Ele paga. Uhu, ganhamos!

O pior é o sentimento que persiste: é…pagou com dinheiro do nosso bolso. Dos salários e extrinhas que pagamos pra eles.

Não queria pensar assim, é triste achar que os deputados, senadores, enfim, pessoas que tem proximidade com o poder, só tem uma causa: a causa própria.

Ainda assim vou até o fim, e que ele pague as cestas básicas e se retrate.

E a retratação não é para mim. Eu nunca esperei nada muito melhor do senhor Dep. Marcio Moreira. Mas retrate-se com os eleitores que votaram na sua digníssima pessoa e tomaram esse tapa comigo.

Meus pêsames, Brasil.

Felipe"

http://br.tv.yahoo.com/noticias/felipe-andreoli-%C3%A9-agredido-deputado-marcio-reinaldo-moreira-120500246.html

Autoconhecimento é a chave fundamental...


Qual o seu talento?


Então, levando em conta que, para 50% das mulheres, o maior motivo de angústia é a cobrança própria, fica aqui o convite para a semana.

Que tal refletir sobre seus talentos? Seu valor? Que tal rever seus conceitos?

E se, ao invés de sofrermos por antecedência, preocuparmos-nos em demasia com o futuro e, nesse caso, nos cobrarmos demais, aprendêssemos a lidar com nossos defeitos e imperfeições?

Por que não?

Somos todos humanos e como tal imperfeitos. Logo, todos temos lá nosso leque de qualidades, talentos e também defeitos e falhas.

E o quanto antes soubermos enumerar no que somos realmente bons e no que nem tanto assim, antes poderemos preparar uma estratégia para sair desse impasse.

Até por que, não podemos controlar o futuro, certo?

Logo, a saída está em diagnosticar, fazer uma autoanálise e, então, trabalhar num planejamento de médio e longo prazo para alcançar o que queremos.

Nesse meio tempo, importante ressaltar, desfrute a vida. Desfrute cada momento, comemore cada vitória.

"… é preciso relaxar e desfrutar a vida como ela se apresenta. "As mulheres costumam idealizar o futuro e, por isso, ficam ansiosas com a vida que vem pela frente", afirma Artur Scarpato, psicólogo da PUC-SP. Combater essa ansiedade — assim como a culpa — é um dos segredos das mulheres felizes, finaliza."

Face a isso, fica, então, a sugestão: faça o exercício abaixo e, seja feliz!

1.  AUTOANÁLISE — o que eu quero, que talento possuo? Qual posso desenvolver?

2.  ANALISE DA SITUAÇÃO — quais as oportunidades estão ao meu redor? O que acontece à minha volta? Qual eu quero abraçar?

3.  DEFINIÇÃO DE OBJETIVO — levando em conta meu talento, o que posso projetar? O que posso desenvolver? O que quero e gosto de fazer?

4.  METAS E ESTRATÉGIA — quais as ações necessárias para atingir meus objetivos? Quanto tempo preciso? Qual o tipo de formação, ação? O que vou priorizar?

5.  AUTOAVALIAÇÃO — PERMANENTE - estou atingindo as metas? Estou no caminho? Estou mais perto dos meus objetivos?

Esse pode ser um bom começo para quem quer dar a volta por cima. Por que não? Experimente. Vai lhe fazer bem. Vai lhe fazer ver que muitas das suas qualidades estavam adormecidas, ou até, esquecidas.

Fique com Deus. Boa semana.

Atenção de todos, brevemente ISR: imposto sobre respiração...


Sabe qual é o país no qual mais se paga impostos?

Finlândia, Noruega, Suécia? Nenhum dos tradicionais fortes cobradores de taxas lidera a lista elaborada pela auditoria KPMG

A crise financeira na Europa e nos Estados Unidos com reflexos no aumento brutal da dívida pública aliada a um cenário de eleições este ano trouxe à tona o debate sobre a cobrança de impostos.

Um levantamento elaborado pela empresa de consultoria e auditoria KPMG em 2011, com 96 países, mostra os que mais cobram mais imposto de renda de seus habitantes.

Países do Norte da Europa como Suécia e Dinamarca aparecem no topo da lista. Mas a liderança, segundo a KPMG, ficou com Aruba.

Foto: Getty ImagesA colorida capital Oranjestad concentra a grande parte dos turistas que visitam Aruba

A ilha caribenha é território holandês e tem a maior taxa de imposto de renda no mundo. A taxa máxima atual é de 59%. Pessoas casadas têm uma taxa menor, em torno de 55%.

Além da taxação sobre a renda, em Aruba existe uma série de impostos de seguridade social, que faz com que a região seja conhecida por ter um dos mais altos padrões de vida no Caribe.

A crise da dívida da Europa está forçando alguns países a aumentar impostos. A Espanha, por exemplo, aumentou a sua taxa de imposto para pessoas físicas em 2 pontos percentuais, para 45% no ano passado. O candidato recém-eleito pelo Partido Socialista da França, François Hollande, também está propondo ampliar impostos para os mais ricos.

Nos EUA, o presidente Barack Obama propôs a chamada “regra de Buffett”, que visa garantir que famílias que ganham mais de US$ 1 milhão paguem mais impostos proporcionalmente que famílias de classe média. Os republicanos se opuseram à proposta, argumentando que ela vai prejudicar a recuperação do crescimento da economia americana.

Mas há muitos países com o nível de impostos superior aos 35% praticados nos EUA. Na verdade, os EUA estão classificados 23º lugar entre os países pesquisados pela KPMG.

http://economia.ig.com.br/2012-05-09/sabe-qual-e-o-pais-no-qual-mais-se-paga-impostos.html

A magia de gerar vida...


Depoimento sobre parto natural: “Você se sente como um bicho, mesmo”

Carolina Misrahi, de 28 anos, conta como foi o nascimento de Lucas, hoje com três meses

 “Há seis anos, quando tive a minha primeira filha, fiz cesárea e, para mim, foi uma experiência sem emoção e até um pouco traumática. Por isso, quando engravidei do Lucas no ano passado, decidi que teria um parto natural e humanizado. Foi uma experiência mágica. No começo, fui vetada por já ter feito uma cesárea, mas fui descobrindo com outras mães que era possível e fui em frente. E encontrei uma obstetra que me daria o parto que eu queria.

Carolina com Lucas: parto natural depois de cesárea

Todo mundo vivia dizendo que eu era louca de querer o parto natural, mas eu sabia que se eu pedisse desesperadamente por uma anestesia na hora do parto, poderia tomá-la. Mesmo assim, minha determinação era maior do que tudo.

Com 35 semanas de gestação minha bolsa rompeu. Fiquei preocupada porque o meu filho nasceria prematuro, mas assim que liguei para a médica e para a doula que nos acompanhava fiquei mais tranquila. Enquanto toda a família dizia para irmos ao hospital, eu esperava a doula vir à minha casa enquanto arrumava a mala. As contrações já davam as caras.
Quatro horas depois, fomos para o hospital. Porém, quando todos os familiares chegaram antes mesmo do parto, as contrações pararam e eu estava ficando agoniada com tanta gente ao redor. Minha mãe pedia para me darem soro para aumentar a dilatação, minha sogra perguntava para a doula se ela era médica... Então o meu marido pediu para que todos fossem embora. Mesmo contrariados e preocupados, foram. Mas eu queria que o meu corpo trabalhasse por si só e eles achavam que eu estava enlouquecendo.

Eu queria que o meu corpo trabalhasse por si só e eles achavam que eu estava enlouquecendo.

Às 23h30, comecei a ter algumas dores de sete em sete minutos. Pensei: “Ih, tá começando!”. E então elas começaram a ficar muito fortes e eu perdi a noção de quanto em quanto tempo elas aconteciam. Nisso, a médica e a doula tinham ido embora e meu marido ligou para que elas retornassem. Quando a doula chegou, me ajudava e dizia para não rejeitar a dor, que ela iria me dilatar para o Lucas nascer. E eu fui colocando isso na cabeça.
Eu planejava que iria colocar na cabeça pensamentos como o mar, as montanhas, minha filha e minha mãe, mas na hora a dor é tão sobrenatural que você se sente como um bicho, mesmo. É tão inexplicável que parece que te fará transcender: realmente, iria sair um bebê de dentro de mim.
E a ideia do parto humanizado é fazer o que você quiser: com isso, a melhor posição em que eu me sentia, naquele momento, era deitada no chão do banheiro. As enfermeiras que entravam no quarto estranhavam e depois diziam umas para as outras: “ah, é paciente de parto natural”. Meu marido me contou depois.
As dores chegaram a um grau que eu achava que alguma coisa ia dar errado, e foi quando a minha médica sugeriu que descêssemos às salas de parto normal do hospital. Descemos no período que seria entre uma contração e outra, mas antes de chegar à sala de parto eu tive uma contração que fez com que eu me jogasse no chão do elevador de dor e arrancasse a camisola.
Quando a dor passou e me levantei, tinha um segurança, algumas senhoras e uma criança me assistindo. Coloquei a camisola e nem deixei o segurança me ajudar – naquele momento, se me soltassem no meio do mato, tenho certeza que eu sairia correndo sem parar. A dor era tanta que, em determinado momento, eu comecei a vomitar e, por isso, a minha médica me deu um "anestésico" para que eu tivesse forças novamente. Mas não era uma anestesia, era para eu ter forças para empurrar o bebê na hora que dilatasse por completo.

Já eram três da manhã. Quando deu cinco horas da manhã, chegava a hora do Lucas sair. No primeiro empurrão ele já coroou, mas tive que fazer muita força em diferentes posições para que ele, finalmente, viesse ao mundo às 7h14. Foi uma força do além que eu fiz. Nessa hora eu já não estava mais preocupada com a dor, que tinha virado uma constante.
O Lucas nasceu e veio diretamente para mim, quando a placenta ainda estava dentro de mim. Todos na sala ficaram em silêncio. Eu olhava para ele em um ambiente escurinho e pensava: “ele nasceu na hora que quis”. E me deu até o instinto de lambê-lo quando ele estava ali comigo, todo sujo ainda – mas é lógico que não o fiz.
Depois de umas duas horas a pediatra que estava conosco o pegou para pesar, limpar, cumprir todo o procedimento. Depois dessa experiência, fiquei me sentindo mais mulher. Passaria novamente por isso, sem dúvida. Acho que é algo pelo qual toda mulher deveria passar”.

http://delas.ig.com.br/filhos/2012-05-08/depoimento-sobre-parto-natural-voce-se-sente-como-um-bicho-mesmo.html

Mais uma etapa superada...