quarta-feira, 30 de maio de 2012

Devanear...


5a e 6a SOMBRAS - CÂNDIDA E LAURA – CASTRO ALVES

Como no tanque de um palácio mago,
Dous alvos cisnes na bacia lisa,
Como nas águas que o barqueiro frisa,
Dous nenúfares sobre o azul do lago,

Como nas hastes em balouço vago
Dous lírios roxos que acalenta a brisa,
Como um casal de juritis que pisa
O mesmo ramo no amoroso afago....

Quais dous planetas na cerúlea esfera,
Como os primeiros pâmpanos das vinhas,
Como os renovos nos ramais da hera,

Eu vos vejo passar nas noites minhas,
Crianças que trazeis-me a primavera...
Crianças que lembrais-me as andorinhas! ...

Pensamentos...


F A R M Á C I A D E P E N S A M E N T O S
“Devido à exposição abusiva à televisão e ao 
cinema, nos tornamos excessivamente exigentes com 
relação aos requisitos necessários para 
encontrarmos a felicidade”. Mario Quintana, escritor e poeta, RS, 1906-1994

Quarta-feira, 23 de maio de 2012

Anjo do dia: Damabiah.
Dia de São Juliano, francês (?-1477).
Dia Mundial das Comunicações Sociais.

1960 Israel sequestra o carrasco nazista Adolf Eichmann, na Argentina.
1962 Filme de Anselmo Duarte, "O Pagador de 
Promessas", ganha a Palma de Ouro no festival de Cannes, na França.
1984 "Memórias do Cárcere', filme de Nelson 
Pereira dos Santos, é premiado em Cannes, na França.
1995 Edifício Alfred Murrah, em Oklahoma, EUA, 
vítima de atentado 4 dias antes, é totalmente 
demolido, impedindo que investigadores 
independentes pudessem examiná-lo, levantando 
suspeitas sobre as investigações oficiais.
1998 Dom Paulo Evaristo Arns deixa de ser o 
arcebispo-cardeal de São Paulo e é substituído por dom Cláudio Hummes.
2007 Antonio Fernando de Souza, procurador-geral 
da República, critica o ministro do STF Gilmar 
Mendes, por mandar soltar os acusados de 
envolvimento nos processos de super-faturamento na Operação Gautama.
2007 Petrobras saltou de 83º para 8º lugar num 
ranking de ‘reputação’ das 600 maiores empresas 
do mundo, segundo o Republication Institute, de Nova Iorque.

1908 Nascimento: Silvio Caldas, cantor e compositor.
1972 Nascimento: Rubens Barrichello, piloto de automobilismo.

www.farmaciadepensamentos.com

Efeitos colaterais da democracia....


Engolindo a passeata da maconha

Dias atrás, um grupo de pessoas seguiu em passeata pelas ruas de São Paulo com o propósito de exaltar o uso da maconha e defender a "descriminalização" da droga. Curiosamente, elas seguiam felizes e alegres, como se estivessem a fazer um bem à humanidade, mas, certamente, sem perceber quanto é ofensivo esse seu alheamento em relação ao que se passa no mundo.
Para essas pessoas desligadas da realidade, e que parecem olhar somente para o próprio umbigo, a bandeira da maconha representa uma enganosa luta pela liberdade. Fica a impressão de que nenhuma delas jamais se preocupou com a vida dos que estão à sua volta, na sua rua, na sua cidade, ou com os milhões de paulistanos que acordam às 4 horas da madrugada para se espremerem em ônibus e trens rumo ao trabalho, ou sofrem nas filas dos hospitais. A melhora das condições do ensino, de saúde e de vida do País não parece ser para essas pessoas tão importante como liberar o uso do baseado e, assim, ensinar desde cedo às crianças que essa prática é normal e até mesmo saudável.
Será que essas pessoas um dia vão ter a grandeza de utilizar sua inteligência para agirem em defesa dos mais necessitados ou preferirão seguir a vida sem perceber o que acontece ao lado delas? O vício, que é o oposto da virtude, tende a levá-los a um desfecho sempre ruim, sem que nos momentos de embalo se deem conta disso.
O alheamento e a indiferença ofensiva talvez não sejam culpa direta dessas pessoas, parecendo já refletir uma consequência do uso da droga, a qual inapelavelmente introduz modificações no caráter e acentua a capacidade de tolerância e permissividade entre os usuários. O lado trágico da vida, consistente em não ser desejado, mas ter enormes desejos, costuma empurrar os mais frágeis para a fuga das drogas, que surge na primeira fase como uma compensação, sempre passageira.
Os estudiosos dos tóxicos são claros em afirmar que a maconha, quando chega ao cérebro, estimula a liberação de uma dose extra de um neurotransmissor, provocando compensatórias sensações de prazer. O organismo do usuário, na medida em que o uso se prolonga, tenta se ajustar a esse hábito, e o cérebro acaba por adaptar seu próprio metabolismo para absorver os efeitos da droga. E acaba por ocorrer no usuário uma tolerância ao tóxico - e esta constitui o início dos estragos, porque uma dose, que normalmente faria grande efeito, se torna em pouco tempo inócua, criando uma dependência de cura dificílima.
Os médicos que trabalham em hospitais psiquiátricos especializados no tratamento de drogados costumam dividir a dependência em duas: a dependência física, avassaladora para o organismo, porque tem necessidade extrema da droga; e a dependência psicológica, que afeta principalmente os usuários de maconha. Por estarem psicologicamente dependentes da droga, os viciados em maconha procuram respostas boas dentro de si próprios, como a de que não são viciados, porque a droga, na visão deles, não vicia; e a de que se sentem capazes de parar com o uso quando quiserem. Sucede que não param nunca, porque, até mesmo como efeito social da droga, passam a conviver com pessoas iguais, as quais sempre têm razões de sobra para desejar e conseguir um baseado.
O pior de tudo é que para obter a droga passam a ter de fazer concessões íntimas e submeter-se a exigências que tendem a degradar o ser humano. É uma caminhada no plano inclinado que muitas vezes conduz à pior opção de todas: a criminalidade.
Sempre que vejo pessoas defendendo o uso aberto da maconha me lembro dos adolescentes de arma em punho nos cruzamentos das grandes cidades. Eles têm extrema necessidade de dinheiro, porque, se não pagarem ao traficante que lhes adiantou a droga, pagarão com a vida. Daí por que ficam com o "dedo mole", a qualquer movimento do assaltado puxam o gatilho. Matar ou não matar não faz diferença alguma, principalmente se forem menores e, por isso, inimputáveis.
Verifica-se com tristeza nos meios policiais e no Judiciário que os grupos de viciados adquiriram o perigoso hábito de fazer uma espécie de "consórcio" para a compra de maiores partidas de maconha, com o propósito não só de garantir o consumo, como de baratear o custo. Esse é um risco grave, porque a prisão de consumidor que seja portador de maior quantidade da droga conduz ao seu enquadramento legal como traficante. A defesa jurídica desse incauto é sempre muito difícil e complexa, porque os seus aliados no "consórcio" escorregam celeremente na hora de depor a seu favor.
Outro lado perturbador do consumo da maconha é aquele que representa a ultrapassagem da fronteira entre o que deve e o que não deve ser feito por uma pessoa normal. Arrombada essa porta, inicialmente com o fumo de um baseado, que "não faz mal", "não vicia", está aberto o caminho para drogas mais fortes, como a cocaína e outras derivadas da própria maconha.
Esses viciados, que não se consideram viciados, parecem não perceber que estão a alimentar a cadeia da criminalidade, porque é o consumo aberto, a procura pela droga, que estimula a formação das quadrilhas e o tráfico violento, que chama a atenção do mundo para países como o Brasil e o México.
Enfim, os participantes da passeata da maconha, realizada dias atrás em São Paulo, têm alta dose de culpa nesse processo, mas certamente não estão nada preocupados com isso. Desde que a droga esteja ao seu alcance, tudo o mais é supérfluo, nada mais importa.
O regime democrático é o mais salutar de todos, porém nos obriga a engolir sapos permanentemente. Mas para conseguir deglutir um sapo como esse a gente tem de empurrar com os dedos goela abaixo, porque senão não passa.

Alerta...


Muito cansado? Conheça 14 causas que podem estar por trás de sua fadiga

Fatores variam de problemas no coração até excesso de cafeína

O estresse do dia a dia e a necessidade de fazer diversas coisas ao mesmo tempo podem fazer a fadiga perturbar a rotina, o que torna difícil até mesmo atividades corriqueiras. No entanto, nem sempre essa fadiga quer dizer que você está precisando apenas de um descanso. Confira o que pode estar por trás dessa sensação de cansaço incessante. 
 Pouco tempo de sono. O período do sono serve para repor nossas energias. É nesse período que acontece a síntese de proteínas, fazendo com que o cansaço do dia desapareça. Assim, se não há o tempo de sono adequado, a fadiga bate à porta. 
"A quantidade de sono necessária depende do cansaço físico e mental, da idade e até da genética de cada indivíduo. Em média, um adulto deve dormir entre sete e oito horas por dia", explica Shigueo Yonekura, neurologista e especialista em sono do Instituto de Medicina e Sono. 
Para que o seu sono tenha qualidade, é necessário que ele passe por todos os estágios, sendo cinco ao todo. Os dois primeiros representam o sono superficial, consumindo entre 55 e 60% do tempo dormido. Nos estágios três e quatro, acontece o descanso "físico", que dura 20% do tempo. O quinto e último estágio ocupa os 20% restantes do tempo e nele acontecem os sonhos, considerados importantes para preservar a memória. 
Apneia do sono. Esse distúrbio é caracterizado pelo fechamento repetitivo da passagem do ar pela garganta durante o sono, podendo interromper a respiração por até 40 segundos. Essas pequenas paradas fazem com que o indivíduo acorde durante a noite, interrompendo o sono. "Fadiga, falta de concentração, alteração de humor e perda de memória e libido são sintomas comuns de quem sofre de apneia", conta o neurologista Shigueo Yonekura. 
Para detectar o problema, é necessário procurar ajuda médica, pois apenas exames em um laboratório de sono podem indicar o distúrbio. Em alguns casos, o tratamento se restringe à perda de peso, já que a gordura em excesso na região do pescoço estreita ainda mais a laringe, provocando a doença.  
Sedentarismo. Subir um lance de escadas e já ficar cansado é apenas um dos incômodos que a vida sedentária traz. É comum pessoas que não fazem nenhuma atividade física se sentirem fadigadas ao menor sinal de esforço. 
Isso se deve à falta de condicionamento do sistema cardíaco, ou seja, o coração não bate saudável a ponto de mandar sangue para o corpo todo. Desse modo, explica o cardiologista João Vicente da Silveira, do Hospital São Luiz, por causa do acúmulo de ácido lático nos músculos, o sistema muscular acaba fraco. 
Para resolver esse problema, não há outra solução: mexa-se! "O sedentário tem que se mexer, fazer caminhada, natação, hidroginástica", aconselha João Vicente, que lembra que a falta de tempo ou dinheiro não é desculpa para ficar parado. Descer do ônibus a dois ou três pontos de seu destino, caminhar até a padaria ou o banco, trocar o elevador pela escada são dicas valiosas para quem ainda insiste em dar desculpas. 
Anemia. A sensação de fadiga pode estar ligada a essa doença, que nada mais é do que a diminuição da hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio e nutrientes pelo corpo. 
"Quem tem anemia acaba transportando menos substâncias, o que não é aceito pelo organismo. O coração exige mais trabalho, levando ao fracasso dos músculos", esclarece o nutrólogo José Alves Lara Neto, vice-presidente da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia). Com tratamento, a fadiga desaparece completamente. 
Alergia ao glúten. Quem possui essa alergia alimentar, segundo o nutrólogo José Alves Lara Neto, sente-se sem energia para nada. Ele explica que isso acontece porque a glutenina, proteína formadora do glúten, provoca uma irritação no intestino, diminuindo a absorção de outras substâncias. Por isso, é importante detectar rapidamente a alergia ao glúten. 
Consumo de café. Quem diria! A cafeína, conhecida por fornecer energia, pode ser o agente causador da fadiga inexplicável. Essa substância é termogênica, logo, obrigará teu organismo a gastar mais energia. No entanto, quando você não tem essa energia para gastar, tudo o que fica é o cansaço, a moleza... "Ela não dá energia, só estimula a gastar", sintetiza o nutrólogo José Alves Lara Neto. 
Desidratação. O consumo de água adequado é vital para o bom funcionamento do organismo. Assim, o corpo desidratado está disfuncional. "A água serve pra manter a temperatura do corpo. Se você não toma muita água, o seu organismo vai esquentar e cansar muito rápido", conta o nutrólogo José Alves Lara Neto. 
Para saber qual é a quantidade certa de água que você deve consumir diariamente, multiplique seu peso por 0,03. Seguindo esse cálculo, uma pessoa de 70 quilos deve tomar, aproximadamente, 2,1 litros de água por dia. 
Cigarro. Mais um motivo para largar o cigarro: ele te cansa, e por vários motivos. O primeiro deles, segundo a pneumologista Maria Vera Cruz de Oliveira Castellano, do Hospital do Servidor Público Estadual é que quem fuma tem maior concentração de monóxido de carbono no sangue, que compete com o oxigênio para fazer ligação com a hemoglobina. Assim, o fumante tem menor concentração de oxigênio correndo pelo sangue, o que dá a sensação de fadiga. 
Outro motivo é que, entre os componentes do cigarro, estão alguns que aceleram o catabolismo - conjunto de reações metabólicas que liberam energia no organismo -, levando à perda desnecessária dessa energia. Além disso, a nicotina diminui a quantidade de oxigênio que chega à periferia do organismo, piorando o cansaço. 

"Por último, quem fuma tem perda maior de função pulmão por causa da ação dos componentes do cigarro no órgão. Eles levam à inflamação dos brônquios, que ficam mais obstruídos. Vários componentes oxidantes destroem as ligações entre os alvéolos, causando enfisema pulmonar", completa a pneumologista, enfatizando que isso leva à fadiga. Se esse é o seu caso, não há saída além de apagar o cigarro. 
Diabetes. Quando mal controlada, essa doença também causa fadiga. O diabetes, explica o endocrinologista César Hayashida, do Hospital Santa Cruz, causa desequilíbrio no metabolismo, desequilibrando também a parte do controle de líquidos do corpo. 
"Existe a deficiência relativa ou absoluta de insulina, então o metabolismo de nutrição não é feito de maneira adequada. Assim, há perda de liquido e desidratação", pormenoriza. Esse desarranjo é o grande responsável pela fadiga em portadores do distúrbio. Com o controle da doença, entretanto, a fadiga tende a melhorar consideravelmente. 
Distúrbios da tireóide (hipotireodismo ou hipertireodismo). Embora sejam dois distúrbios extremos, tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo pode causar fadiga, embora não da mesma forma. No caso do hipertireoidismo, o doente tem o metabolismo acelerado, o que faz com que seu corpo faça um esforço desnecessário. Assim, mesmo sem qualquer atividade física, seu coração baterá mais acelerado. Em dias quentes, ela sente cansaço equivalente ao da prática de atividade física. 
Já no hipotireoidismo, acontece o contrário. "Como também há alteração no funcionamento do coração, a pessoa fica cansada sem fazer esforço", conta o endocrinologista César Hayashida. É como se tudo ficasse mais lento, até mesmo o cérebro, dificultando a execução de tarefas.  
Síndrome da fadiga crônica (SFC) ou fibromialgia.
A síndrome da fadiga crônica (SFC) é um mal sem causa identificada, comumente associada à fibromialgia, onde o quadro de cansaço não melhora nem com o descanso. É complicado, até mesmo para especialistas, separar essa síndrome da fibromialgia, que é uma síndrome de amplificação dolorosa não inflamatória e crônica de difícil diagnóstico. Isso porque a fadiga aparece na grande maioria dos casos de fibromialgia, que também pode estar relacionada a dores e distúrbios do sono do paciente. 
"A fibromialgia é uma doença que tem a fadiga como um dos sintomas principais. Ao mesmo tempo, na síndrome da fadiga crônica, o principal sintoma também é a fadiga. Então, pode acontecer do paciente ter as duas doenças", conta Roberto Heymann, coordenador do ambulatório de fibromialgia da Unifesp. 
A fadiga causada por esses distúrbios é arrebatadora. O doente já acorda de manhã muito cansado, o que piora durante o dia e, apesar de descansar, o cansaço não melhora. Se esse quadro persistir durante três meses, é importante procurar um reumatologista, que saberá diagnosticar. "A fibromialgia é um diagnostico de inclusão, ou seja, se o paciente preenche os critérios, ele tem. Na SFC, você tem que afastar outras doenças", explica Heymann, que reitera que, ao contrário de doenças virais ou autoimunes, nenhum dos dois distúrbios causa fadiga muscular, mas sim a falta de energia. 
Embora ainda não exista tratamento adequado para essas síndromes, ele tem sido feito com o uso de antidepressivos, derivados de anfetaminas (para melhorar o quadro de falta de energia) e até mesmo GH (hormônio do crescimento), além de atividades físicas e medidas para a melhoria da qualidade de sono do paciente. 
Depressão. Para o depressivo, é ainda mais difícil conseguir forças para realizar qualquer atividade, até mesmo as mais corriqueiras. A extrema falta de energia e vontade é um dos principais sintomas da doença, que também incluem queda de concentração, alterações do apetite e sono e pensamentos negativos constantes. 
Depressão é coisa séria e exige tratamento adequado, que envolve terapia e uso de medicação. "Em geral, a fadiga melhora com o uso de antidepressivos, principalmente os que aumentam a noradrenalina". 
Estresse. Nosso corpo tem um balanço de forças motivadoras e calmantes - os sistemas noradrenérgico e serotoninérgico. Enquanto o primeiro faz com que você tenha força e vontade, o segundo está ligado à calma. Toda vez que o indivíduo passa por situações de estresse, há um descompasso desse balanço. "Se há predomínio da serotonina em relação à noradrenalina, há a fadiga", explica Sérgio Klepacz, psiquiatra do Hospital Samaritano. Se esse é o seu caso, está na hora de relaxar! 
Doenças cardíacas. A fadiga é o primeiro sintoma que indica que algo não está bem com o seu coração. Quando ele está fraco ou dilatado, não bombeia o sangue com eficiência, causando a fadiga. Por isso, a fadiga é o primeiro sintoma de inúmeras doenças cardíacas: angina, infarto agudo do miocárdio, pós-infarto, artérias entupidas, pressão alta, insuficiência cardíaca, arritmia, doenças valvulares, fibrilação atrial, entre outras. 
"O sangue chega muito devagar em todas as partes do organismo, inclusive no cérebro, o que favorece o aparecimento do Alzheimer", alerta o cardiologista João Vicente da Silveira. Por isso, ele ressalta a importância do check-up, principalmente a partir dos 40 anos. 

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terça-feira, 29 de maio de 2012

Só rindo...










Piada...


NO PLANTÃO MÉDICO

O sujeito vai ao hospital, caindo de bêbado. Durante a consulta, vêm as perguntas de praxe:
- Nome?
- Juvenal dos Santos!
- Idade?
- 32 anos.
- O senhor bebe?
- Vou aceitar um gole, mas só pra te acompanhar!

Viva a sabedoria...


Sobre a filosofia universitária
Que se ensine filosofia nas universidades é claro de fato algo benéfico para ela sob vários aspectos. Ela ganha uma existência pública, e seu estandarte aparece estampado aos olhos dos homens, o que a traz sempre de novo à lembrança e faz com que seja notada. O principal ganho será, no entanto, que mentes jovens e capazes se familiarizarem com ela e despertem para o seu estudo. Todavia, é preciso admitir que quem tem aptidão para a filosofia, e por isso sente falta dela, também a encontrará e conhecerá por outras vias. Coisas que se amam e que nasceram umas para as outras relacionam-se facilmente: almas afins já de longe se saúdam. Qualquer livro de um filósofo autêntico que caia nas mãos de tal pessoa será para ela um estímulo mais forte e eficaz que a conferência de um filósofo de cátedra, tal como se apresenta hoje em dia. Platão também deveria ser lido aplicadamente nos ginásios, já que é o estímulo mais eficaz para o espírito filosófico. Acima de tudo, porém, fui levado pouco a pouco à opinião de que a mencionada utilidade da filosofia de cátedra é superada pela desvantagem que a filosofia como profissão traz à filosofia como livre investigação da verdade, ou que a filosofia a serviço do governo traz à filosofia a serviço da natureza e da humanidade.

Schopenhauer, Arthur. Sobre a filosofia universitária. Tradução: Maria Lúcia Mello Oliveira Cacciola, Márcio Suziki, 2ª Ed., São Paulo: Martins Fontes, 2001 (Clássicos), pág. 03


Mais uma etapa superada...