quarta-feira, 6 de junho de 2012

Retratos do pensamento da população brasileira...


Quase metade dos brasileiros concorda com tortura para obter provas na Justiça

Estudo da USP mostra que 52,5% dos entrevistados discordam da frase “os tribunais podem aceitar provas obtidas através de tortura”.

Pesquisa do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) mostra que quase metade dos brasileiros concorda com o uso de tortura para obtenção de provas nos tribunais. O levantamento, feito em 2010 e divulgado nesta terça-feira, utilizou a frase “os tribunais podem aceitar provas obtidas através de tortura” e obteve discordância de 52,5% dos entrevistados, contra 71,2% em 1999.
Para a coordenadora da pesquisa, professora Nancy Cardia, o desapontamento da população com a eficiência da Justiça e das polícias em esclarecer crimes mais graves pode explicar o aumento da aceitação do uso de tortura para obtenção de provas.
“Existe uma frustração com o desempenho do nosso sistema de Justiça. Ao longo desse período, de 1999 a 2010, houve um crescimento brutal da população prisional, mas não necessariamente estão nas prisões as pessoas que cometeram os crimes que produzem mais medo na população”, disse.
A pesquisa aponta que, para a maioria dos entrevistados, a polícia deve “interrogar sem violência”. No entanto, aproximadamente um terço dos pesquisados concorda que a polícia, para obter informações sobre crimes, submeta suspeitos a meios extralegais como: “ameaçar com palavras”, ”bater”, “dar choques ou queimar com ponta de cigarro”, “ameaçar membros da família” e “deixar sem água ou comida”.
O uso de algum tipo de violência é mais aceito para suspeitos de delitos como estupro (43,2%), tráfico de drogas (38,8%), sequestro (36,2%), uso de drogas (32,3%) e roubos (32,1%). Estes suspeitos poderiam receber um pior tratamento durante a investigação policial, na opinião dos pesquisados. O levantamento mostra que quanto mais jovem o entrevistado, maior parece ser a tendência em apoiar o uso de práticas de tortura.
De modo geral, os entrevistados continuam desaprovando o uso de força pela polícia. Porém caiu, no período de 1999 a 2010, os que “discordam totalmente” que a polícia pode: “invadir uma casa” (de 78,4% em 1999 para 63,8% em 2010), “atirar em um suspeito” (de 87,9% para 68,6%), “agredir um suspeito” (de 88,7%, para 67,9%) e “atirar em suspeito armado” (de 45,4% para 38%).
Para a maioria dos entrevistados, a prisão é percebida como pouco ou nada eficiente tanto para punir (60,7%) ou reabilitar (65,7%) os infratores, como também para dissuadir (60,9%) e controlar (63%) possíveis criminosos.
Os entrevistados também foram ouvidos sobre as penas que seriam mais adequadas para os crimes graves – identificados pelas pessoas pesquisadas como os que atentam contra vida, terrorismo, corrupção, estupro e tráfico de drogas.
O maior consenso identificado foi sobre o uso da pena de prisão perpétua para alguém condenado por terrorismo (35,9%), a pena de prisão com trabalhos forçados para políticos corruptos (28,3%) e a pena de morte aplicada a estupradores (39,5%). A opção de pena de prisão é mencionada por 32% dos entrevistados para os sequestradores, maridos que matam a mulher (30,5%), jovens que matam (37,2%) e traficantes de drogas (28,8%).

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2012-06-05/quase-metade-dos-brasileiros-concorda-com-tortura-para-obter-provas-na-justica.html

terça-feira, 5 de junho de 2012

Só rindo...



A verdade!


Quem vai desenterrar a verdade do presente?
Dilma Rousseff chorou ao instalar a Comissão da Verdade. Entre os companheiros que se emocionaram com ela estava José Sarney, presidente do Senado. Citando Galileu Galilei, a presidente disse que “a verdade é filha do tempo, não da autoridade”. Sarney servia ao regime que Dilma quer investigar, mas isso não tem a menor importância. Ambos são sócios numa verdade que não é filha do tempo, nem da autoridade. A verdade de Dilma e Sarney é filha da mãe de todos os posseiros do Estado brasileiro.

É uma verdade tão generosa que pode admitir até censura. Não a dos anos de chumbo, que está fora de moda. Censura moderna, cirúrgica. A investigação da família Sarney por tráfico de influência vinha sendo exposta por O Estado de S. Paulo. Com apoio irrestrito de Lula e Dilma, Sarney ficou firme no cargo, e seu filho conseguiu submeter o jornal à censura prévia, que já completará três anos. Em nome da verdade.

Galileu entendia dos astros, mas não sabia nada de fisiologismo. Se soubesse, descobriria que a verdade é uma ação entre amigos.

Amordaçar a imprensa foi uma forma eficaz de proteger a ditadura, especialmente quando ela torturava. Dilma Rousseff deve saber disso. Portanto, censura nunca mais – a não ser para defender alguém como Sarney, que, como disse Lula, “não é uma pessoa qualquer”. E não é mesmo. Acima do José Ninguém que apoia o governo popular com sua crença, seu voto e outras miudezas, Sarney é um companheiro diferenciado: põe seus lotes privados na máquina pública a serviço de Dilma, se ela mantiver seu alvará de sucção. Uma troca verdadeira.
A verdade de Dilma
e de Sarney é filha
da mesma mãe de todos os posseiros do Estado brasileiro
  
Uma amizade dessas vale gestos extremos. Segundo a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, chamou-a ao Palácio do Planalto para lhe dar ordens. A Casa Civil não manda na Receita, mas Dilma mandou Lina resolver pendências fiscais da família Sarney. Solidariedade é isso (só quem lutou contra a tirania da ditadura sabe). Dilma não aceitou uma acareação com Lina. Uma virou presidente, a outra sumiu. Se a verdade fosse filha do tempo, a esta altura já estaria num orfanato.

A presidente que quer passar a ditadura a limpo de mãos dadas com Sarney poderia, talvez, pedir uma hora extra à Comissão da Verdade para dar uma olhada no caso Agaciel. O Brasil inteiro ouviu (já esqueceu, mas ouviu) os telefonemas entre o então diretor e o presidente do Senado combinando nomeações secretas de parentes e amigos. Onde foi parar essa verdade? Ou ela é filha da autoridade, e foi retocada, ou Sarney não tem condições morais de presidir o Senado – enquanto não for devidamente investigado. Mas esses detalhes não incomodam Dilma Rousseff em sua cruzada humanista. A presidente dos famintos nem se importa que a filha de Sarney compre 68 toneladas anuais de comida (só para ela e seu vice) à custa do contribuinte, como ÉPOCA mostrou. A verdade varia conforme a fome do dono.

O Brasil precisa acertar contas com seu passado, buscando justiça para os desaparecidos. Mas engole junto a propaganda política dos aparecidos. Ao lado de Dilma, no altar do bem contra o mal, estão heróis como Fernando Pimentel, ex-guerrilheiro, atual ministro vegetativo do Desenvolvimento. A resistência aos militares forjou nele valores sólidos, como ser amigo da presidente e faturar alto com consultorias invisíveis. Somando o passado e o presente de Pimentel, a única verdade insofismável é que ele não perde o cargo de jeito nenhum – nem depois de voar de favor em avião de empresário. Rodoviária nunca mais.

A luta continua, como prova Ideli Salvatti, ex-militante de direitos humanos na ditadura. No Ministério da Pesca, ela operou o milagre da multiplicação das lanchas – cujo fabricante, por coincidência, bancou sua campanha eleitoral. Na posse, Ideli cantou Ivan Lins para celebrar o triunfo da esquerda: “No novo tempo, apesar dos perigos; da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta; pra sobreviver, pra sobreviver”. Ideli sobreviveu graças à Comissão de Ética da Presidência – devidamente enquadrada por Dilma depois de dinamitar o companheiro Lupi –, que arquivou o caso das lanchas.

Nada como desenterrar as verdades certas e enterrar as erradas. Pra frente, Brasil!

http://revistaepoca.globo.com/opiniao/guilherme-fiuza/noticia/2012/06/quem-vai-desenterrar-verdade-do-presente.html

Será mesmo?


Monogamia não é natural dos humanos, dizem pesquisadores

Para o pesquisador Ryan, novos modelos de família são constatação de que a família nuclear não é o único modelo…
A monogamia é uma das bases sobre as quais se assenta a cultura ocidental, embora haja cada vez mais vozes que a questionem. Os pesquisadores Christopher Ryan e Cacilda Jethá desmontam qualquer convenção sobre a sexualidade e destacam que as restrições são contrárias a nossa natureza.

Os humanos são promíscuos e polígamos. Esta afirmação é de Christopher Ryan e Cacilda Jethá em sua obra sobre a antropologia sexual "No Princípio Era o Sexo".

"Quando falamos de promiscuidade, nos referimos à mistura e à troca que nossos antepassados realizavam, em nenhum caso a um comportamento arbitrário. Sem as barreiras culturais, nossas orientações sexuais derivariam em várias relações paralelas de diferente profundidade e intensidade, como nossas amizades, que variam entre elas", reflete Christopher.

Darwin se equivocou.
A maioria dos humanos vive em sociedades que seguem o chamado discurso convencional da sexualidade, que defende que o humano é monógamo por natureza, embora defina o homem como um animal ansioso por "espalhar sua semente"; enquanto a mulher protege seus limitados óvulos daqueles que não lhe asseguram a sobrevivência de seus descendentes, "se vendendo" ao que mais recursos lhe oferecer.

O problema surge, para Christopher  e Cacilda, quando esta imagem se apoia em estudos realizados por Charles Darwin há 150 anos em uma sociedade vitoriana puritana, cujo estudo dos primatas, base da tese do casal de pesquisadores, estava nas fraldas. "Darwin sempre foi muito interessado nos dados que questionavam suas teorias, se vivesse agora as revisaria à luz das descobertas mais recentes", afirma Christopher.

Corpos hipersexuais. Frente à contenção que o discurso convencional apregoa, o corpo humano conta uma história diferente. Baseando-se em diversos estudos, Christopher  e Cacilda explicam como o corpo do homem é projetado para uma grande atividade sexual, que supera o necessário para a reprodução.

Isto se observa na desproporção do volume testicular em relação aos outros primatas e a ejaculação de um sêmen que não só procura a concepção, mas a destruição mediante agentes químicos de espermatozoides procedentes de outros machos que possam ser encontrados em seu caminho, o que leva a entender que a mulher também procura ter vários companheiros e potencializar a concorrência espermática na busca da melhoria da espécie.

Além disso, uma alta atividade sexual favorece tanto a saúde do homem, como sua fertilidade que decresce quando não pratica sexo. Da mesma forma, Christopher  e Cacilda desmitificam o fato de o sexo ser menos importante para a mulher, por exemplo, graças a sua possibilidade de acumular orgasmos, de tal maneira que esse prazer conduz à busca de sua repetição.

Os autores também não compartilham a ideia de que a mulher seja reservada em sua fertilidade para "prender" o macho, visto que seus seios crescem com a chegada da maturidade sexual e diminuem com a menopausa, ao que se une o fato de que durante a ovulação, os estudos demonstram que a mulher cheira melhor e são mais atrativas para o homem. Além disso, durante esses dias de maneira inconsciente se preocupam mais em se enfeitar.

Christopher  e Cacilda entendem que a ideia da poligamia se reforça com a "fraternidade" na qual se transforma o desejo de certos casais após anos de convivência, e que explicam como uma modalidade da repulsão em relação ao incesto e ao chamado a buscar novos parceiros sexuais.

Os pesquisadores apontam para outros mitos como "a maior necessidade de troca de companheiras" do homem frente à mulher, apesar de "ambos terem as mesmas necessidades sexuais".

Revisando o casamento.
O livro destaca a convenção que sustenta nossa família nuclear ao contrastá-los com os casos atuais de tribos como os Kulina da Amazônia, que consideram a troca a maneira natural de acentuar os laços, e os Dagara de Burkina Faso, cujas crianças consideram que são filhos de todas as mulheres, o que não é tão diferente do grande número de adoções que se realiza em sociedades "desenvolvidas".

Exemplos que se completam com os novos modelos de família que Christopher entende como uma constatação social que algo "falha" na visão sexual do homem.

"A metade dos casamentos nos Estados Unidos termina em divórcio. Se a metade de nossos aviões caísse, as pessoas não iam querer variar seu modelo?", pergunta o pesquisador. Embora insista em que seus estudos sejam apenas uma evidência da multiplicidade de caminhos, entre os quais existe a monogamia "como escolha, que não é incorreta, só contrária a nossas tendências evolutivas. É como o vegetarianismo, alguém pode escolhê-lo, mas nem por isso o bacon deixa de cheirar bem."

Viva a sabedoria...


INTRODUÇÃO À CRÍTICA DO JUÍZO
Se filosofia é o sistema do conhecimento racional por conceitos, já com isso ela se distingue suficientemente de uma crítica da razão pura, que contém, por certo, uma investigação filosófica da possibilidade de um conhecimento como esse, mas não aparece, como parte, a um tal sistema, tanto que somente ela delineia e verifica a idéia do mesmo.
A divisão do sistema pode ser, primeiramente, apenas em sua parte formal e material, das quais a primeira (a lógica) contém meramente a forma do pensar em um sistema de regras, a segunda (parte real) toma sistematicamente em consideração os objetos sobre os quais se pensa, na medida em que é possível um conhecimento racional dos mesmos a partir de conceitos.
Esse sistema real da filosofia, por sua vez, não pode ser dividido de outro modo, senão, segundo a distinção originária de seus objetos e a diferença essencial, que repousa sobre esta, dos princípios de uma ciência que contém, em filosofia teórica e prática; de tal modo que uma das partes tem de ser a filosofia da natureza, a outra a dos costumes, das quais a primeira pode conter também princípios empíricos, mas a segunda (já que a liberdade absolutamente não pode ser um objeto da experiência) jamais pode conter outros do que princípios puros a priori.
Reina porém um grande mal-entendimento, e muito prejudicial mesmo para o modo de tratar a ciência, quanto àquilo que deve ser tido como prático, em uma significação tal, que merece por isso remetido a uma filosofia prática. Acreditou-se que a política e a economia, as regras de economia doméstica, assim como as do comportamento, as prescrições de higiene e dietética, tanto da alma quanto do corpo (e por que não todos os ofícios e artes?), podiam ser incluídas na filosofia prática, porque todas elas contêm, de fato, um conjunto de proposições práticas. Só que proposições práticas distinguem-se, por certo, segundo o modo-de-representação, das teorias, que contêm a possibilidade das coisas e suas determinações, mas nem por isso segundo o conteúdo, a não ser unicamente aquelas que consideram a liberdade sob leis. Todas as restantes nada mais são do que a teoria daquilo que pertence à natureza das coisas, apenas aplicada ao modo como podem ser engendradas por nós segundo um princípio, isto é, representada a possibilidade das mesmas por uma ação do arbítrio (que, mesmo assim, faz parte das causas naturais).
Em suma: todas as proposições práticas que derivam do arbítrio, como causa, aquilo que a natureza pode conter, pertencem, em seu conjunto, à filosofia teórica, como conhecimento da natureza; somente as que dão à liberdade a lei são, segundo o conteúdo, especificamente diferentes daquelas. Pode-se dizer das primeiras: constituem a parte prática de uma filosofia da natureza, mas somente estas últimas fundam uma filosofia prática em particular.

Immanuel Kant, Introdução à crítica do juízo. 2 ed, [Tradução Rubens Rodrigues Torres Filho], São Paulo: Abril Cultural, 1984 (Os Pensadores)

Curioso...


Por que a pipoca estoura?
O grão de pipoca contém 12% de água em seu interior. A explosão da pipoca nada mais é que a expansão do vapor de água dentro do grão. O amido existente no milho se transforma no floquinho branco que chamamos de pipoca. Sabe-se que muito antes de Colombo descobrir a América, os índios do norte do continente já comiam pipoca. Eles começaram a fazê-la com a espiga inteira colocada num espeto e levada ao fogo. Depois, passaram a jogar o grãos soltos diretamente em fogo baixo. Outro modo era cozinhar o milho numa panela de barro cheia de areia quente.

Por que alguns grãos de milho não estouram quando fazemos pipoca?
Os estudiosos do Centro de Pesquisa em Carboidrato da universidade norte-americana Purdue descobriram que o estouro do milho depende da resistência da parte externa do grão. Essa parte, chamada pericarpo, funciona como uma panela de pressão. Ela impede a saída da água, que com o calor se transforma em vapor. Quando sua resistência atinge o limite, o interior do grão rompe a camada e salta para fora. No caso dos grãos que não estouram, o pericarpo é menos resistente. Ou seja, não se forma pressão suficiente para que o grão de milho ?pipoque?.

Por que existe o lado certo para colocar o saco de pipocas no microondas?
Os fabricantes do produto dizem que o milho e a gordura são depositados em uma das faces da embalagem, em cima de um dispositivo chamado susceptor. Trata-se de um quadrado que tem laminação de alumínio e poliéster. Essa parte da embalagem deve ficar para baixo, para que os grãos de milho fiquem sobre ela. Assim, quando o forno emite as microondas, elas se deparam com o susceptor, são refletidas pelo alumínio e voltam para dentro do pacote, promovendo uma concentração de valor que faz com que a pipoca estoure.

Os grãos de milho usados para fazer pipoca de microondas são os mesmos da pipoca preparada no fogão?
Sim. A única diferença é que os grãos da pipoca de microondas são um pouco maiores e vem embalados em um pacote especial, que garante um melhor aproveitamento dos grãos.


Piada...


Formiga

Uma formiga perguntou para a outra:
-Oi, qual é seu nome?
-Fo.
-Fo de que?
-Formiga! E o seu?
-Ota.
-Ota de que?
-Ota formiga!!!!
http://www.piadas.com.br/piadas/curtas?page=3&_ult=sec%3Dweb%26slk%3Dweb%26pos%3D2%26linkstr%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.piadas.com.br%252Fpiadas%252Fcurtas

Mais uma etapa superada...