quarta-feira, 20 de junho de 2012

Só rindo...












Viva a sabedoria...


SOBRE O ÓCIO
"[...] com grande consenso eles nos recomendam os vícios. Se nada tentamos que nos seja salutar, já nos será em si mesmo proveitoso apartar-nos: isolados, seremos melhores. E que dizer de juntarmo-nos aos melhores homens e elegermos algum modelo pelo qual conduzamos nossa vida? Isso não é possível sem ócio: pois ele propicia o perseverar-nos no que nos agradou, desde que ninguém, com o concurso da multidão, nos desvie a convicção ainda mal-afirmada; pois então, a vida pode avançar em curso igual e regular, enquanto a entrecortamos com nossos propósitos contraditórios. Pois, dentre os restantes males, o pior é aquele que nos faz mudar nossos próprios vícios. Assim nem sequer isto cabe a nós: permanecer no mal já familiar; apraz-nos ir de um a outro, aflige-nos não só a insensatez mas até a frivolidade de nossos juízos. Hesitamos, e uma coisa por outra compreendemos; abandonamos o que havíamos procurado, procuramos de novo o que havíamos abandonado: alternam-se em nós a cupidez e o arrependimento. Dependemos, com efeito, de opiniões alheias, e melhor nos parece aquilo que encontra muito elogiadores e pretendentes, não aquilo que, em verdade, merece ser elogiado e pretendido; nem estimamos bom ou mau, por si mesmo, um caminho, mas pelas numerosas pegadas que não mostram as marcas do retorno".

SÊNECA, Sobre o ócio. 

Curioso...


Por que ficamos vermelhos quando estamos com vergonha?
Em situações de perigo, alegria ou raiva o cérebro leva sinais até as glândulas supra-renais para produzirem adrenalina. Com isso os vasos sanguíneos se dilatam e o sangue passa em maior quantidade. Em regiões onde há mais vasos, como estômago, rosto e coração, há mais sangue circulando. Por isso você fica vermelho.

Por que os bêbados não conseguem andar em linha reta?
Porque, por meio da corrente sanguínea, o álcool atinge o sistema nervoso central e uma das conseqüências disso é a perda do equilíbrio.

Por que os gagos conseguem cantar normalmente?
A fonoaudióloga Aparecida Liberato revela que algumas situações são conhecidas por agravarem momentaneamente esta dificuldade da fala. Em primeiro lugar, estão situações sociais. Em qualquer diálogo, a expectativa do gago em relação à resposta da outra pessoa, ou seja, o feedback positivo ou negativo do ouvinte, gera uma ansiedade no gago. ?Por medo de errar, de não ser compreendido ou correspondido, o gago muitas vezes antecipa seu erro?, detalha a profissional. Ainda no discurso falado, a elaboração das sentenças e a coordenação de seu ritmo (construindo intervalos entre fala e respiração) também se apresentam como um desafio para quem sofre de gagueira. Em todos estes aspectos, o canto apresenta facilidades para estas pessoas. ?Como o texto e o ritmo já estão prontos e memorizados, o gago não precisa se preocupar com a elaboração do discurso, com o feedback de quem ouve, com a coordenação da respiração nem com o ritmo. Daí eles conseguirem cantar com facilidade?, justifica Aparecida.

Por que os homens têm barba e as mulheres não?
"O surgimento da barba está relacionado à ação de hormônio masculinizante (testosterona)", explica o médico dermatologista Beni Grinblat. De acordo com ele, é por isso que a barba só aparece após a adolescência, quando acontece o aumento da produção hormonal. "Por esse mesmo motivo, as mulheres que têm hormônios equilibrados não possuem barba", finaliza.

Por que os negros têm os cabelos mais encaracolados que os brancos?
Esse tipo de cabelo é uma característica de populações que, durante a evolução, habitavam regiões de clima quente. O cabelo bem crespo consegue manter uma camada de cerca de 5 centímetros de ar entre a cabeça e o ambiente, protegendo a pessoa do calor. Como isso é hereditário, mesmo migrando para regiões menos quentes, ainda por bastantes tempo os negros manterão essa tipo de cabelo.

Por que quando ficamos muito tempo mexendo em água nossas mãos ficam enrugadas?
Porque o contato com a água dilui a fina camada natural de óleo que recobre a pele. Sem o óleo, que funciona uma proteção, a água penetra no corpo através dos poros, fazendo com que a inche e enrugue. Mas quando seca, volta ao normal.

Por que sentimos frio na barriga?
Essa sensação é uma das muitas reações físicas e psicológicas do corpo a situações de estresse, euforia e medo. Nestas ocasiões, nosso organismo recebe uma descarga de adrenalina e faz com que alguns órgãos passem a trabalhar mais intensamente. O estômago e o intestino, nesse caso, ficam mais tensos, e a gente, por conseqüência, sente o tal friozinho na barriga.

Por que sentimos um choque quando batemos o cotovelo?
Uma batida em outras partes do corpo que tenham nervos também pode dar essa reação, pois o nervo choca-se com 2 superfícies duras: o osso e o objetivo em que se bateu, e isso dá a senseção de choque.

Quanto alimento cabe no estômago?
O estômago de um adulto comporta cerca de 0,9 litro de alimento. Depois de uma refeição exagerada, o órgão pode dilatar e suportar mais do que a capacidade normal.

Por que a vergonha deixa a gente vermelho?
Ficar corado é a reação mais comum de pessoas em situações embaraçosas. Quando temos vergonha, a região do cérebro que controla o sistema circulatório é estimulada. Assim, os vasos do tórax, pescoço e ,principalmente, do rosto dilatam, deixando a pessoa ruborizada.



Piadas...



Túnel do trem
Um homem e uma mulher estavam viajando de trem, de repente, um túnel escureceu todo o trem. A mulher sentiu algo em sua camisa "Amor, aqui não". Depois veio outro túnel gigantesco, parecia que não acabava mais. Depois o homem sussurrou para a mulher: "se eu soubesse que esse túnel era tão grande, teria te comido aqui mesmo". A mulher, assustada, disse: "Quer dizer que não foi você?!"
http://www.humorbabaca.com/piadas/charadas/tunel-do-trem

Devanear...


SONETO DE NATAL – MACHADO DE ASSIS
Um homem, - era aquela noite amiga, 
Noite cristã, berço do Nazareno, - 
Ao relembrar os dias de pequeno, 
E a viva dança, e a lépida cantiga, 

Quis transportar ao verso doce e ameno 
As sensações da sua idade antiga, 
Naquela mesma velha noite amiga, 
Noite cristã, berço do Nazareno. 

Escolheu o soneto... A folha branca 
Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca, 
A pena não acode ao gesto seu. 

E, em vão lutando contra o metro adverso, 
Só lhe saiu este pequeno verso: 
"Mudaria o Natal ou mudei eu?" 

Pensamentos...


F A R M Á C I A D E P E N S A M E N T O S
“Deixe a liberdade reinar. O sol nunca brilha tão glorioso como diante de uma conquista humana”. 
Nelson Mandela (Rolihlahla Dalibhunga), passou 27 anos como preso político e em 1994 se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul, AFS, 1918

Quarta-feira, 20 de junho de 2012

Anjo do dia: Pahliah.
Dia de Santo Adalberto.
Dia do Refúgio Africano.
Dia do Revendedor.
Dia Mundial do Refugiado.
Início do Inverno.

1952 Criação do BNDE - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, hoje BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, e Roberto Campos é o diretor.
1990 Nelson Mandela, líder sul-africano é aclamado por cerca de 800 mil pessoas nas ruas de Manhattan, Nova Iorque (EUA).
2007 Lei nº 11.489 determina que 6 de dezembro seja o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, em razão do Massacre de Montreal, quando 14 mulheres foram brutalmente assassinadas.
2007 Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, é escolhida em votação feita pelo site norte-americano AskMen, como a praia mais bonita do mundo. 
2008 Nova lei do trânsito entra em vigor, apelidada de ‘Lei Seca’, que proíbe pessoas que consumiram álcool possam dirigir.

1819 Nascimento: Jacques Offenbach, compositor franco-alemão, autor da ópera “Os Contos de Hoffman”.
1946 Nascimento: Alexandre Kay Rala "Xanana" Gusmão, político timorense e um dos principais ativistas pela independência de seu país, tendo sido por muitos anos chefe da resistência timorense, durante a ocupação indonésia.

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Unidos pelo interesse de...


Lula malufou para Maluf lular

Há nos afagos entre o ex-governador Paulo Maluf (PP-SP) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), sob os olhares embevecidos de Fernando Haddad, mais filustria do que possa perceber nossa vã filosofia. Mas, por incrível que pareça, há também muita sintonia. Ou, como reza o título do romance famoso de Goethe, Afinidades eletivas. Como? - perguntará o leigo desabituado aos vaivéns da política, que o ex-governador de Minas e banqueiro Magalhães Pinto comparava com a mutação das imagens formadas pelas nuvens no céu. Ele mesmo comprovou sua metáfora fundando o PP com seu principal adversário mineiro, Tancredo Neves - um, ex-UDN, outro, ex-PSD -, aparentemente inconciliáveis. Os mais ingênuos dirão que não há traços ideológicos comuns entre o PT de Lula e o PP atual, que conta entre seus mais fortes dirigentes com um sobrinho do presidente que foi sem nunca ter sido, como a Viúva Porcina, Francisco Dornelles, também aparentado do caudilho gaúcho Getúlio Dornelles Vargas. Ora, ora, mas quem está interessado em ideias? Na política contemporânea contam cargos na máquina administrativa pública e segundos no horário da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. O PP ficou com um cargo; o PT, com mais 95 segundos para vender seu peixe fora d'água ao eleitorado escaldado, como sempre o foi o paulistano.
Maluf nunca deixou de ser o que dele dizia Lula nos tempos em que encarnava o furibundo João Ferrador, personagem das greves do ABC lideradas por ele nos jornais dos metalúrgicos nos anos 70 e 80 do século 20: um "filhote da ditadura". Prefeito nomeado pelos militares para administrar a maior cidade do País, o ricaço descendente de libaneses ganhou de seus admiradores a imagem do realizador, tocador de obras. O símbolo desse gestor que faz mais é o horrendo Minhocão, sem o qual hoje o trânsito paulistano não fluiria. Seus detratores, entre os quais os petistas que estão no poder federal e os tucanos que governam o maior Estado da Federação, o rotularam como símbolo da malversação do ensebado dinheiro do Zé Mané, que paga impostos e quase nada recebe em troca do Estado. Essa moeda de duas faces, não necessariamente excludentes nem sequer opostas, poderia ter a inscrição "rouba, mas faz" do velho Adhemar.
Mas Lula está longe de ser o demônio execrado pelos malufistas de antanho como um perigoso inimigo do mercado e da democracia, um sindicalista subversivo que liderava grevistas furiosos no ABC e se deixou, depois, politizar por antigos guerrilheiros que queriam mudar o sinal de uma ditadura de direita por outra de esquerda. Mais longe ainda está o PT, que o sindicalista fundou, de sua imagem original de partido ideológico comprometido com a mudança de "tudo o que está aí". Atolado até o pescoço num pântano de corrupção e desmandos em administrações municipais, estaduais e federal, o partido se deixou levar pelo canto da sereia da conciliação de seu principal líder e ocupou o bote salva-vidas ao lado de Jader Barbalho, Severino Cavalcanti e... Maluf.
Para sobreviver no campo minado da política partidária brasileira, Lula trocou os piquetes do ABC pelo toma lá dá cá franciscano, superando os aliados que combateu antes de cingir a faixa presidencial. Para tanto adotou, sem pejo, a retórica dos cultores da velha realpolitik tupiniquim. Nisso o milionário da madeireira foi um mestre valioso para o aplicado estudante egresso do miserável semiárido nordestino. Se não o superou em cinismo, tarefa reconhecidamente hercúlea, cultiva a caradura com eficiência ainda maior. Pilhado em algum passo em falso, aplica fintas que nem Mané Garrincha foi capaz de incluir em seu amplo repertório. E com muito mais credibilidade do que as tentativas de drible que seu mais recente aliado tem repetido para tirar o pé das armadilhas dos repórteres maledicentes e dos promotores incansáveis que vasculham as contabilidades de suas gestões. O dono do PP já foi muitas vezes alcançado pelos braços longos da lei, mas nessas ocasiões, até agora, escapou desse abraço escorregando como bagre ensaboado para o amplo território da impunidade do país da Justiça lerda e vesga. O senhor do PT lança mão de súditos que assumiram bandalheiras que chegaram pertinho de seu gabinete palaciano e se tem saído com habilidade de invejar Arsène Lupin, protagonista de populares folhetins policiais. Posto diante das evidências de que, no mínimo, não ignorava o que faziam seus auxiliares na fraude dita "mensalão", saiu-se com a patacoada tornada dogma de fé de que tudo não passara de "intriga da oposição".
É notório - e não deixa de ser ridículo - o truque chinfrim de marketing de Maluf de se apropriar de quase tudo o que pareça plausível de ter sido obra dele desde a posse de Tomé de Souza como governador-geral. Lula foi adiante em esperteza e criatividade ao criar o próprio slogan, "nunca antes na história deste país". Maluf sabia que nunca precisaria comprovar afirmações duvidosas. Lula construiu o próprio mito de forma a nem sequer ser questionado a respeito.
Maluf foi beneficiário do arbítrio. E Lula tornou-se dirigente sindical atendendo ao anseio de parte dos militares que topavam tudo para impedir a influência de Leonel Brizola, herdeiro presuntivo do inimigo número um das casernas, Getúlio Vargas, no aparelho sindicalista que o caudilho de São Borja forjou. Com as greves, o esperto sobrevivente da pobreza do semiárido passou a simbolizar o ideal do povo brasileiro cultivado pela esquerda que ganharia nas urnas a guerra perdida na tentativa de tomar o poder com as armas. Maluf foi escorraçado dos palácios e virou uma aposta perdida de volta da direita ao topo.
Neste ambiente em que governabilidade justifica barganha e pouca vergonha se confunde com pragmatismo, Lula malufou para Maluf lular, enfurecendo os tucanos que perderam a chance de preceder o PT no afã.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,lula-malufou-para-maluf-lular-,888758,0.htm

Mais uma etapa superada...