terça-feira, 17 de julho de 2012

Devanear...


A Alavanca de Ouro - Dom Aquino Correia
Dizem que outrora, numa lavra funda,
Viu-se aqui, toda de ouro, uma alavanca:
todos a querem, mas ninguém a arranca,
e mais se cava, tanto mais se afunda.

Contudo, cavam sempre...E a ganga imunda,
que nessa escavação se desbarranca,
vai dando ouro, muito ouro, e não se estanca,
té que o arraial feliz de ouro se inunda.

Quanta sabedoria não encerra
esta lenda gentil de minha terra,
que ao trabalho e à constância nos convida!

Trabalha! Que o trabalho é o teu tesouro,
e será ele essa "alavanca de ouro ",
que há de elevar-te e enriquecer-te a vida!

Recompensa pela dedicação e força de vontade...


Dona de casa perdeu 76 quilos sem remédio nem cirurgia
Maria perdeu 76 kg com reeducação alimentar e atividade física.
Quem olha a fotomontagem acima não acredita que as duas mulheres são a mesma pessoa. Nem mesmo a dona de casa Maria Ponzetta (1,76 m de altura), 45 anos, se reconhece nas fotos antigas, quando ela chegou a 145 kg. Hoje, com 69 kg, ela comemora não só a vitória em relação à balança, mas também as conquistas que essa mudança proporcionou na vida dela. Maria não recorreu a nenhum tipo de cirurgia nem remédios. Ela garante que reeducação alimentar, prática de atividade física e bom senso são o casamento perfeito para o emagrecimento saudável.

Mas foi preciso chegar ao fundo do poço para que a dona do blog Emagrecer é Possível criasse coragem para iniciar essa árdua luta. Diagnosticada com lúpus eritematoso sistêmico, uma doença inflamatória autoimune que pode ser fatal e é complicada com a obesidade, Maria ainda recebeu a notícia de que o marido havia sido demitido após 22 anos de emprego.

“Eu vivia no hospital, perdi o rim esquerdo e 5 centímetros do pulmão. Além disso, meu marido ficou desempregado e meus filhos sofriam muito preconceito por ter uma mãe gorda. Depois que emagreci, nunca mais tive atividade lúpica e ainda devolvi a confiança à minha família”, conta. “Antes do pacote trágico, eu estava decidida a ficar gorda, mas foi uma questão de sobrevivência. Senti que se eu fizesse algo importante por mim resgataria todos os outros”.

A gota d’água, segundo Maria Ponzetta, foi o dia em que ela ficou presa em uma cadeira, na sala de espera de um consultório médico. “Nesse dia, eu prometi a mim mesma que iria mudar. Não contei nada para ninguém, até porque todo mundo já tinha desacreditado de mim. Diziam que era só eu ver uma fatia de torta que a dieta acabaria”, lembra. 
Não foram poucas as situações constrangedoras que ela viveu. “Uma vendedora me barrou na entrada da loja, alegando que não tinha roupa para meu tamanho. Viajar de avião era um tormento porque a bandeja de refeição não descia completamente. Isso sem contar que eu era uma pessoa triste, fazia palhaçadas e virava uma personagem para mascarar essa infelicidade”, confessa.

Mudança de hábitos. Perder 76 quilos em quatro anos, sem ajuda de remédios ou cirurgia, não foi fácil. A primeira providência foi ir ao supermercado comprar comidas saudáveis, desde carnes magras até vegetais e legumes. “Diminuí os carboidratos [consumia apenas os de qualidade, como arroz integral, frutas e leguminosas], comia lanchinhos nos intervalos das refeições, fazia sopa com carnes magras, gelatina e consumia frutas com bastante água, como melancia e melão”, diz. “No início, emagreci bastante. Mas quando vi que dava uma pausa da redução de peso, eu modificava a estratégia para acelerar o metabolismo”, completa.

Matricular-se na aula de natação foi outro passo importante. Depois de dois anos, Maria combinou a atividade aquática com caminhada, depois incluiu a musculação ao seu dia a dia e há pouco tempo começou a fazer corridas leves. “O mais importante é confiar no bom senso, nunca acreditei em milagres. Temos que nos contentar em fazer a coisa certa hoje, daí a balança é só um detalhe”, aconselha.Hoje, Maria está satisfeita com seu peso: 69 kg. (Foto: Viridiana Brandão)

Autocontrole. Há dez anos Maria não se permite comer qualquer tipo de sobremesa. Ela é compulsiva por doces e sabe muito bem qual os resultados de uma panela de brigadeiro ou uma fatia grande de bolo de chocolate. “Não posso me dar a chance de comer algo pelo qual não tenho controle. Hoje em dia, posso ficar numa festa sem comer doces sem problema algum, só não devo comer o primeiro brigadeiro porque aí, se bobear, viro um monstro”, admite.

Para Ponzetta, o importante é o autoconhecimento. “O que o paladar não sente, a memória gustativa não pede”.

O casamento. Maria sempre gostou de comer, mas mantinha a linha para arrumar um noivo e casar. “Nossa primeira providência na noite de núpcias, antes mesmo do sexo, foi ir ao supermercado e encher o carrinho de guloseimas. Meu marido nunca reclamou do meu peso, sempre foi maravilhoso comigo, mas é evidente que nossa relação melhorou muito. Posso dizer que sou uma atleta agora, se é que vocês me entendem”, brinca, ao falar sobre os benefícios que o emagrecimento trouxe para sua vida sexual.

A vaidade também aumentou e isso ajudou bastante o casal. “Fico horas escolhendo uma roupa, fazendo maquiagem, arrumando o cabelo. Gosto daquilo que fiz por mim mesma, tenho muito orgulho disso”.

Festinhas privadas perigosas...


email PM vale Santos (Foto: Reprodução)
E-mail com montagens de orgia foi enviado por vírus, diz PM
Investigação analisa se e-mail saiu de dentro ou de fora do batalhão.
Em nota, Polícia Militar afirma que fotos são montagens.
Montagem mostra e-mail e fotos supostamente enviadas pela PM
O Departamento Técnico do 6º Batalhão da Polícia Militar do Interior já está investigando o vazamento de uma mensagem contendo 13 montagens eróticas de uma policial militar participando de orgias. De acordo com o comandante interino do policiamento da Baixada Santista e Vale do Ribeira, Pedro Akui, uma investigação está sendo feita para identificar se houve ou não a participação de policiais militares na divulgação das fotos.
Segundo Akui, a mensagem realmente saiu dos computadores do batalhão de Santos, no litoral de São Paulo, O coronel explica, porém, que uma das máquinas poderia ter sido infectada por um vírus que acabou disparando o e-mail. "Estamos verificando o que aconteceu. O e-mail utilizado para o envio das fotos realmente é o nosso, porém não partiu de ninguém de Santos. A mensagem foi retransmitida pelos nossos computadores, por causa de um vírus. Não sabemos se foi intencional", explica.
O coronel afirma que a punição para o infrator será rígida. "Se for um policial que fez isso, ele vai responder um processo administrativo e criminalmente, podendo chegar a ser demitido da corporação e preso. Nossos técnicos estão verificando o que aconteceu para sabermos exatamente qual a origem desse e-mail", conta.
O e-mail com as fotos causou constrangimento na corporação. Akui acredita que as investigações revelarão a identidade do autor do crime. "Não há nem como julgar alguém que utiliza o anonimato para denegrir uma corporação que presta serviços para a comunidade. Além da corporação, o que está em jogo é o ser humano, a policial. Não tem como julgar isso", fala.
Entenda o caso
No último sábado (16), o e-mail do 6º Batalhão da Polícia Militar do Interior divulgou uma mensagem contendo fotos eróticas de uma policial militar. Nas imagens, a mulher aparece em em orgias utilizando a farda da Polícia Militar e portando uma arma. De acordo com informações da mensagem, algumas fotos teriam sido tiradas dentro do Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo. Em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Militar afirmou que as fotos são montagens e que o autor do e-mail utilizou máscaras oficiais para 'propagar mentiras'.
Confira as notas na íntegra
"A Polícia Militar informa que este e-mail vem sendo repassado continuamente por uma pessoa que, maldosamente, tenta macular a imagem desta policial militar. As fotos são montagens e denotam a clara intenção de seu autor em difamar esta PM. O e-mail mencionado também é parte desta farsa, na qual ele usa "máscaras oficiais" para propagar suas mentiras. A Polícia Militar investigará a autoria deste e-mail."
"A policial militar existe e trabalha normalmente nas fileiras da instituição. A Polícia Militar trabalhar com algumas linhas de investigação que, em virtude de informações vitais, não passaremos para não atrapalhar os feitos. Este e-mail utilizado para envio é da seção de comunicação social do Batalhão de Santos (6º BPM/I). Esta tem sido uma das formas que o autor do e-mail tem agido para propagar seu veneno: mascarar e-mails como se fosse da Polícia Militar e assim dar credibilidade ao conteúdo."

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Só rindo...






Refletir...


"Não encontre um defeito, encontre uma solução." Henry Ford
www.bilibio.com.br

Viva a sabedoria...


O HOMEM DO CASTELO ALTO - PHILIP K. DICK
EM O HOMEM DO CASTELO ALTO 
DE PHILIP K. DICK 
HISTÓRIA E HISTORICIDADE 


Philip K. Dick nasceu em Chicago, 1928. Apaixonado por música, empregou-se numa loja de discos e produziu um programa clássico na estação de rádio KSMO, de San Mateo, Califórnia. Estudou na Universidade daquele Estado, mas não terminou o curso porque havia gente demais fumando e lendo o Daily Cal, o que não me permitia ouvir os professores, contava em suas entrevistas. Começou a ler ficção. aos 12 anos em conseqüência de um engano: comprou Stirring Science Fiction em vez de Popular Science. Lia também Joyce, Kafka, Steinbeck, Proust. Casou-se com Anne, que conheceu na loja de discos, comprou uma casa, começou a escrever e a vender ficção. Largou o emprego na loja, continuou ouvindo Monteverdi e Buxtehude mas passando a maior parte do tempo lendo Ibsen e escrevendo. Adorava gatos. 

A excelência de sua obra o tornou uma referência da ficção científica do século 20. Vários de seus trabalhos tornaram-se mundialmente conhecidos ao serem roterizados e transformados em grandes sucessos do cinema, como Blade Runner: o caçador de androides, O Vingador do Futuro, Minority Report: a nova lei e O Pagamento.É autor de cinco coletâneas de contos e 36 romances, dentre eles O Homem do Castelo Alto , VALIS, Ubik e Os Três Estigmas de Palmer Eldritch. Morreu em 1982, aos 53 anos. 

As suas obras trazem história e historicidade contadas a um nível filosófico. É o que acontece em O HOMEM DO CASTELO ALTO. A história vista como ciência pura e objetiva, a historicidade vista como uma narrativa com linhas subjetivas, apesar de suas formações, ambas tem muito em comum, o recurso dos qual um historiador dispõe não diferem muito de uma pessoa narrando sua historicidade. A saber, ambos se apropriam de eventos (sejam eles factuais ou não) e lhes dão ordem e significado, com o intuito de envolver o leitor, ou trazer o ouvinte a seu mundo, a um mundo ao qual ele não tem acesso, a não ser através da linguagem utilizada por quem narra. Dessa forma, a historicidade implícita na história vem à tona, revelando suas estratégias de seleção, organização e produção de fatos. 

Em seu livro Pós-Modernismo ou a Lógica Cultural do Capitalismo Tardio, Fredric Jameson propõe uma definição mais abrangente de historicidade: 

A historicidade, de fato, nem é uma representação do passado, nem uma representação do futuro (...) ela pode ser definida, antes de mais nada, como uma percepção do presente como história, isto é, como uma relação com o presente que o desfamiliariza e nos permite aquela distância da imediaticidade que pode ser caracterizada finalmente como uma perspectiva histórica. (JAMESON, 1991: 235) 

Esse distanciamento do presente é o que dá objetividade, é o que possibilita, então, o entendimento da época em que se vive como momento histórico, o que cria a historicidade em ações, objetos, personagens e transforma acontecimentos cotidianos em fatos. É original.

Philip K. Dick, considerado pela crítica um dos mais célebres escritores de ficção científica dentre aqueles na literatura americana, traz em seu livro O HOMEM DO CASTELO ALTO essa relação entre história e historicidade. O romance traz encontrar uma preocupação relacionada a questões de cunho histórico, principalmente o papel do homem em eventos importantes do passado e de que maneira(s) fatos da história influenciam a historicidade do indivíduo e a sociedade que a cerca. Essa relação estreita entre o passado histórico e a historicidade parece ser central na escrita da ficção científica de Dick. 

O Homem do Castelo Alto, apresenta um cenário sombrio na história, a Segunda Guerra Mundial. Neste mundo inventado por Philip Dick, a guerra foi vencida pelos Nazistas. O mundo vive sob o domínio da Alemanha e do Japão. Os negros são escravos. Os judeus se escondem sob identidades falsas para não serem completamente exterminados. É nesse contexto que se desenvolvem os dramas de vários personagens. Ao apresentar uma versão alternativa da história, Dick levanta a grande questão: ?O que é a realidade, afinal??. Tal questão encontra na historicidade de seus personagens , uma constante busca por aquilo que seja originalmente antigo, pois é a condição para se ter acesso a uma autenticidade que praticamente inexiste neste mundo ficcionalizado por Dick.


Curioso...


 
Quem inventou o relógio de pulso?
O inventor do relógio de pulso foi o mesmo do avião: o brasileiro Santos Dumont. O "pai da aviação" pretendia cronometrar o tempo de vôo de seus aviões durante as experiências. Naquele tempo, os relógios ficavam nos bolsos, presos a uma corrente. Como Santos Dumont não podia tirar as mãos do manche para pegar o relógio, encomendou ao joalheiro Cartier um modelo que ficasse fixo no braço e facilitasse o controle das horas.

Quem inventou a escova de dentes?
A escova mais antiga de que se tem notícia foi encontrada em uma tumba egípcia, de cerca de cinco mil anos atrás. Rudimentar, a escova era um pequeno ramo com ponta desfiada até as fibras, que eram esfregadas contra os dentes. A primeira escova de cerdas só foi aparecer no século XV, na China: elas eram feitas de pêlos de porco, amarradas a varas de bambu ou pedaços de osso. Os pêlos atraíam umidade e causavam mofo, o que não é nada recomendável para a higiene bucal. Além disso, as extremidades das cerdas machucavam as gengivas. O problema só foi resolvido em 1938, quando as escovas de dentes com cerdas de náilon foram criadas nos Estados Unidos.

Quem inventou o aparelho dentário?
O primeiro aparelho mecânico para corrigir o alinhamento dos dentes foi desenvolvido pelo cientista francês Pierre Fauchard, em 1728. O aparelho do século XVIII servia para corrigir dentes proeminentes. No entanto, os fundamentos da ortodontia moderna foram criados pelo norte-americano Edward Angle, que idealizou aparelhos fixos feitos de ouro no início do século XX. 


Como funciona um balão?
O balão utiliza o ar quente para voar - uma vez aquecido, o ar dentro do balão torna-se mais leve do que o ar presente na atmosfera. Inicialmente, o balão é inflado com ar frio. Somente quando ele está quase cheio é que um maçarico aquece o ar e coloca o balão na posição vertical. Um superventilador é o responsável por "encher" o balão, que precisa ser colocado na posição horizontal.
 
http://www.guiadoscuriosos.com.br/perguntas/179/4/invencoes.html

Mais uma etapa superada...