sexta-feira, 20 de julho de 2012

Refletir...


Amizαde é compαrtilhαr segredos, emoções, é compreensão, é diversão, é contαr com αlguém sempre que precisαr! É ter αlgo em comum, e não ter nαdα em comum, é sentir sαudαde, é αbrαçαr forte, é dαr preferênciα, é bαter um ciuminho! Amizαde que é αmizade nuncα αcαbα, mesmo que α gente cresçα, mesmo que outrαs pessoαs αpαreçam no nosso cαminho! Porque αmizαde não se explicα, elα simplesmente αcontece! (Autor desconhecido)
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Viva a sabedoria...


A mente segundo Dennett – João Teixeira
O novo livro de João Teixeira, A mente segundo Dennett, apresenta as concepções sobre a mente e a consciência propostas por Daniel Dennett, destacando a importância do filósofo no cenário em que se encontra, principalmente pelo fato de sua filosofia da mente estabelecer o diálogo com a ciência, e abrir possibilidades para repensar o estatuto científico da psicologia e suas relações com outras disciplinas, tais como ciência da computação, robótica e neurociência. Para apresentar Dennett, Teixeira traça o cenário de surgimento e consolidação da ciência cognitiva, da inteligência artificial e da filosofia da mente no século XX, situando Dennett na tradição naturalista, compreendendo o pensamento como um dos aspectos da natureza. "Dennett acredita que desta forma poderemos explicar o funcionamento da mente, primeiro "desmontando-a" para depois replicá-la em modelos" (p.15). Entre as peculiaridades do pensamento de Dennett, Teixeira aponta para a superação da oscilação pendular entre materialismo e dualismo, situando o autor na "terceira margem do rio". No primeiro capítulo, intitulado Mente, Teixeira aborda a questão: O que é a mente para Dennett?, afirmando que esta situa-se no domínio do virtual, "nossas mentes são apenas uma interpretação do que ocorre nos nossos cérebros e se manifesta na forma de comportamentos" (p. 29); "Mentes são sistemas intencionais, construções teóricas úteis que permitem a interpretação de organismos ou máquinas" (p. 37). Como sistemas intencionais, as mentes estão, ao mesmo tempo, na natureza e nos olhos do observador. Neste primeiro capítulo são apresentados conceitos chave tais como: sistemas intencionais, folk psychology (como uma estratégia preditiva formulada a partir da observação de padrões de comportamento dos organismos), múltipla instanciação, funcionalismo, token-token identity, apontando a posição de Dennett como um "realismo moderado": "crenças e desejos são como centros de gravidade, ou como o trópico de Capricórnio - ferramentas virtuais que permitem simplificar o comportamento de sistemas extremamente complexos" (p. 64). No segundo capítulo a teoria da consciência de Dennett é apresentada como "uma teoria da natureza do pensamento", que visa explicar como se formam os conteúdos mentais e, por isso, é imanente ao próprio pensamento: "a consciência à qual se refere Dennett é nossa capacidade de elaborar narrativas acerca do que está acontecendo em nossas mentes (ou cérebros)" (p.69). Como uma coleção de experiências conscientes, a consciência dennettiana é um modelo descentralizado, que destitui o "eu-penso", o "administrador central". Teoria dos memes, heterofenomenologia, idéias sobre a natureza dos sonhos, considerando-os como um delírio instantâneo ao acordar, são aspectos abordados no segundo capítulo. O terceiro capítulo, intitulado Dennett e a psicologia, aborda as críticas de Dennett ao behaviorismo, apresentando aproximações e distinções entre seu pensamento e o de Skinner. Ao mesmo tempo, sua teoria dos sistemas intencionais é apresentada como uma hipótese psicológica testável, o que permitirá uma relação íntima e de "mão dupla" com a psicologia, com a ciência cognitiva, com a neurociência. Mindreading, neurônios espelho, hipóteses sobre a natureza e as causa do autismo, estudos em etologia cognitiva são apresentados como exemplos desta relação íntima entre filosofia e ciência no pensamento de Dennett. Com este percurso, Teixeira apresenta a filosofia de Dennett relacionando-a com o trabalho de outros pesquisadores. Mais do que isso, aponta problemas. Conforme afirma o próprio autor, trata-se de "um livro dennettiano sobre Dennett", que privilegia o diálogo com a ciência. 

Curioso...


Perfume
Em 2900 a.C., os mortos egípcios eram enterrados com jarros de óleo perfumado. A natureza desses antigos óleos é ainda um mistério, mas sabe-se que, mil anos depois, os egípcios se aventuraram por toda parte em busca de essências. Ali, os perfumes e unguentos para untar o corpo eram preparados em laboratórios dentro dos templos. No templo de Hórus, iniciado por Ptolomeu III, em 237 a.C., várias inscrições sobre as paredes do laboratório mostravam como os perfumes e os óleos para rituais eram preparados. Alguns odores ali criados levavam até 6 meses para maturar e eram usados pela nobreza. Para perfumar o corpo, os egípcios colocavam uma massa de gordura perfumada no topo da cabeça ou sobre uma peruca. Durante a noite, a gordura dissolvia-se, cobrindo a peruca, as roupas e o corpo com uma camada oleosa bastante perfumada.

No tempo do Império Romano, o perfume era utilizado por todas as classes, principalmente para encobrir os cheiros do corpo, mas também - ingerido puro ou no vinho - para ocultar o mau hálito. Os romanos ricos perfumavam várias partes do corpo com fragrâncias diferentes, borrifavam seus convidados com perfume durante os banquetes, enquanto estes se reclinavam sobre divãs perfumados. Até os animais de estimação das famílias ricas usavam seu perfumezinho. Mirra, almíscar, jacinto, bálsamo temperado, amêndoas e canela eram algumas das substâncias aromáticas daqueles tempos.

A destilação da água de rosas e outros perfumes foi uma descoberta islâmica do século IX. Os árabes e persas contribuíram para o desenvolvimento da perfumaria. O descobrimento do álcool como veículo para o perfume ocorreu no século XIV. Na Idade Média, o perfume tornou-se até uma necessidade. Em vez de banho, o pessoal preferia se encher de perfume. No século XVII, o rei francês Luís XV chegou a ordenar que se usasse um perfume diferente a cada dia.

É bom ressaltar que nem todos os povos da Antiguidade gostavam de se encharcar de perfume. Em 361 a.C., Agesilau, rei de Esparta, de onde o perfume fora banido, visitou o Egito e foi recebido com um elaborado banquete. Ficou tão nauseado pelo uso excessivo de perfume por seus companheiros de mesa - uma prática que ele considerava decadente e efeminada - que se retirou precipitadamente. Os anfitriões egípcios de Agesilau julgaram seu comportamento pouco civilizado.

A invenção da água de colônia, solução alcóolica de essências de bergamota, de limão e de lavanda, foi inventada pelo barbeiro italiano Jean-Baptiste Farina em 1709, na cidade de Colônia, na Alemanha. A fragrância fez um enorme sucesso em toda Europa e principalmente entre os soldados franceses que estavam servindo na cidade durante a Guerra dos Sete Anos.

Piada...


O louco e a lancha
O hospício estava superlotado. Então, os médicos resolveram fazer um exame para ver quem já estava bom. Saíram gritando que o hospício estava inundando, então todos os doidos começaram a nadar no chão, menos o famoso louco que estava sentado num banco, sorrindo. O médico pensou: este deve estar curado, e resolveu perguntar:
- Porque não está nadando?
E o louco responde:
- Eu vou esperar a lancha que é mais rápido.

Devanear...


A flor do Maracujá - Otacílio de Azevedo

Sintetiza essa flor, de uma estranha estrutura,

de um simbolismo em outras flores nunca visto,
todo o poema de amor que encerra, em miniatura,
vida, paixão, tortura e trespasse de Cristo !

Sobre o cálix, ao centro, a hóstia de etérea alvura
é de luz e pureza impressionante misto.
Cinco chagas em flor desabrocham... Fulgura
a estrela, o emblema ideal pelos Magos previsto.

Postos à forma de um triângulo perfeito
os três cravos. A esponja, a coluna, o martelo
e a aguda lança cruel que lhe rasgara o peito.

E a contornar a flor, alva como os arminhos,
fulge, evocando o horror do supremo flagelo,
como um círculo rubro, a Coroa de Espinhos !
http://lindos-sonetos.vilabol.uol.com.br/xav3.htm

Será o fim?


O seu relacionamento vale a pena?

Será que vale a pena continuar investindo nesse relacionamento?
Alguns dias atrás elaborei um artigo em que listava 10 dicas para melhorar sua relação.  Após este texto, recebi centenas de e-mails de pessoas que fizeram de tudo, 100 dicas, rezaram, fizeram promessas, investiram novamente na relação, mas nem assim o problema foi solucionado. Relatos de pessoas que foram traídas várias vezes, agredidas física e moralmente e ainda mantém a dúvida se ainda é o momento de seguir.
Sugiro aos leitores que estão com este questionamento sobre continuar ou não a relação, uma pequena reflexão:
Para que serve um relacionamento amoroso?
Vamos partir do seguinte princípio: um relacionamento tem a principal função de nos propiciar omaior tempo possível de felicidade. Quando destaco o maior tempo possível quero dizer que obviamente, em uma situação que existem duas cabeças pensando, certamente haverá momentos de turbulência, divergências, porém, devem ser apenas momentos e que estes não se tornem normalidade na relação.

Ouço muitas pessoas falarem “Estou há tantos anos com meu parceiro que não sei se conseguiria recomeçar em um novo relacionamento” ou “Vou trocar o ruim pelo pior? Todos os relacionamentos serão problemáticos como o meu!”.

Não podemos nos conformar nunca com alguém ao nosso lado que não nos proporciona a felicidade, afinal, todo mundo já esteve sem namorado(a) um dia e nem por isso todos eram infelizes, não é verdade?

Comentarei brevemente 5 frases abaixo, que vivenciei em meus atendimentos e que se repetem constantemente, e que, se o parceiro não refletir e mudar, é a hora de buscar um outro caminho para sua vida:

‘Ele me agride, porém, só quando ele está muito nervoso!’
Lembro-me de uma paciente há alguns anos que me disse que o marido a agredia no máximo uma vez por mês. Pergunto: como uma pessoa se permite ser agredida e ainda se manter em um relacionamento assim? Entendo que muitas vezes é fácil falar e difícil agir, porém, relacionamentos onde ocorrem agressões físicas ou verbais, serão sempre fadados ao fracasso. Isso levará a uma destruição da autoestima do agredido e consequentemente uma dependência maior do agressor.

‘Ele vive mais com a família, prioriza mais os pais do que eu!’
Vamos partir do princípio que você já expressou seu incômodo, ok? Existem parceiros que tem uma enorme dificuldade de “cortar o cordão umbilical”. Se ocorrer este padrão de relacionamento em que a sensação que você tem é a de que casou com a família e não com o parceiro, é o momento de se questionar. Relacionamentos com o padrão de família aglutinada, ou seja, sempre juntos, sempre uns opinando na vida do outro, são relacionamentos problemáticos que dificilmente mudam. Obviamente que quando casamos ou namoramos alguém, teremos algum tipo de contato com a família, porém, desde que seja preservada a individualidade do casal.

‘Depois que passou a fase da paixão, percebi que não temos a menor sintonia em nada!’
Costumo dizer que o momento da paixão funciona como uma entrevista de emprego: cada um vai querer mostrar o seu melhor lado. Ninguém vai para uma entrevista e diz: “Sou nervoso, tenho várias manias!”. Portanto, na paixão o mesmo padrão aparece. Passado este momento em que o seu “currículo” foi aprovado, naturalmente ocorre um relaxamento no relacionamento em que o que estava “maquiado” começa a aparecer.  É nessa fase importantíssima que temos que olhar para o relacionamento e questionar a verdadeira sintonia. Se os valores morais, padrões de comportamentos, valores familiares, religião, caráter, objetivos para o futuro forem muito diferentes, é hora de questionar a continuidade. Isso certamente gerará um desconforto insustentável.

‘Ele não me deixa fazer nada que eu quero!’
Para começar, vamos deixar bem claro que ninguém é dono de ninguém! Privar ou ser privado de sua individualidade é algo insuportável. Todos nós temos vontades, amigos, família, vida profissional e estas devem fazer parte continuamente da nossa rotina. Deixar alguém o privar de suas vontades é o mesmo que tirar seu oxigênio pouco a pouco até o desmaio. Ninguém suportará esse tipo de vida por muito tempo. Posso afirmar com total segurança que você terá duas opções: ou terminar a relação ou adoecer. Portanto, hora de se priorizar!

‘Ele tem vários projetos, vários passeios, mas eu nunca estou incluída!’
Parou para pensar que às vezes é melhor enxergarmos que não estamos incluídos na vida do outro, “pular deste barco”, do que ficar gerando grandes expectativas e enormes frustrações? Vi muitos casos que o parceiro tem medo de terminar por ficar só, dó de terminar e consequentemente ficam “amarrando a vida da outra pessoa”. Não consigo imaginar outra palavra a não ser desonestidade, porém, quero destacar uma frase que particularmente sempre carreguei em minha vida: 

Fazem comigo o que eu permito! Não permita que alguém lhe faça o mal e não te deixe buscar continua e diariamente sua felicidade.

Para finalizar, eu realmente entendo que quando estamos em um relacionamento, sempre iniciamos com uma grande expectativa para que tudo dê certo, afinal ninguém entra em um jogo querendo perder, porém, quando a dor toma lugar do prazer, a tristeza suprime a felicidade, é hora de realmente repensar antes que esta situação leve a uma patologia maior, como uma depressão, por exemplo. Se não consegue sair sozinha (o), se sente incapaz, impotente, procure uma ajuda, mas nunca, repito, nunca se acomode na infelicidade. 

Lembre-se: quando escolhemos uma pessoa para ficar ao nosso lado, deixamos de lado vários pretendentes, portanto, para alguém estar e continuar em sua vida tem que valer muito a pena.

O louco meu...


Rede Globo é condenada a pagar pensão a mulher que se acidentou no “Domingão do Faustão”

A Justiça do Rio Grande do Norte condenou aRede Globo a pagar uma pensão mensal no valor de R$ 2,5 mil para uma mulher que se acidentou no quadro Maratoma"do"Domingão do Faustão".
Sem citar a data do acidente, o processo afirma que Monaliza de Oliveira Fontes caiu de uma altura de 3m quando participava de uma brincadeira chamada "Prova do Foice". Com a queda, ela feriu o tornozelo e teve uma fratura exposta.
Após passar por diversas cirurgias, Monaliza ficou fisicamente deficiente e impossibilitada de trabalhar por um longo período. No último procedimento cirúrgico, ela precisou ter o tornozelo fixado irreversivelmente em uma posição de 90º.
Além disso, da sentença ainda consta que os gastos com o tratamento médico, com remédios e com a fisioterapia da mulher também ficam a encargo da emissora.
A decisão do juiz da 1ª Vara Cível de Natal, José Conrado Silva, foi anunciada na quinta-feira (19) no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN) e negou o pedido inicial de Monaliza, que era de R$ 7 mil.
A Justiça ainda aponta que o valor da pensão deve ser dividido entre a Globo e a produtora do quadro da atração, a Endemol. Nenhuma das partes acusadas se pronunciou sobre a decisão até o momento.

Mais uma etapa superada...