terça-feira, 31 de julho de 2012

Devanear...


Buscando a Cristo - Gregório de Matos Guerra

A vós correndo vou, braços sagrados,
Nessa cruz sacrossanta descobertos,
Que, para receber-me, estais abertos,
E, por não castigar-me, estais cravados.

A vós, divinos olhos, eclipsados
De tanto sangue e lágrimas abertos,
Pois, para perdoar-me, estais despertos,
E, por não condenar-me, estais fechados.

A vós, pregados pés, por não deixar-me,
A vós, sangue vertido, para ungir-me,
A vós cabeça baixa, p'ra chamar-me.

A vós, lado patente, quero unir-me,
A vós, cravos preciosos, quero atar-me,
Para ficar unido, atado e firme.
http://lindos-sonetos.vilabol.uol.com.br/xav3.htm

Piada...


Entrega em domicilio
A mulher vai atender a porta em plena madrugada e dá de cara com quatro bêbados.

Um deles diz:

- Madame, por favor, veja qual de nós quatro aqui é o seu marido, porque os outros três estão morrendo de sono!

Curioso...


História da comunicação
1901. O sistema de radiocomunicação foi patenteado por Marconi. Mas as primeiras transmissões diárias de rádio foram iniciadas em 1910 por Charles Herrold, da Radio Broadcasting de San Jose, na Califórnia (EUA).

1926. Os americanos dos Laboratórios Bell desenvolveram o protótipo de um fax. O aparelho se baseado na ideia do escocês Alexander Bain de transmissão e reprodução de material gráfico à distância, e no aparelho telefônico de Graham Bell. O primeiro aparelho foi fabricado em 1947 pela empresa inglesa Muirhead, cuja principal atividade era a telegrafia sem fio.

1958. O exército norte-americano colocou em órbita o primeiro satélite de comunicação (SCORE). Quatro anos depois, a Bell Laboratories desenvolveu para a AT&T o Telstar 1, primeiro satélite comercial capaz de transmitir sinais de televisão e chamadas telefônicas ao vivo.

1969. O Departamento de Correios e Telégrafos (DCT) foi transformado, no dia 20 de março, em uma empresa pública e passou a se chamar Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

1971. O engenheiro Ray Tomlinson idealizou um novo meio de comunicação via computadores: o electronic mail, conhecido popularmente como e-mail. A primeira mensagem foi enviada de Ray para ele mesmo, em computadores diferentes.

1972. Foi instalado no Brasil o primeiro orelhão.

1976. Chegou ao mercado o primeiro pager, o Eurosignal, da empresa alemã Bosch. A onda dos comunicadores de texto desembarcou no Brasil em 1981, com o Ericall, fabricado na Suécia pela Ericsson.

1979. A empresa sueca Ericsson lançou o primeiro modelo de telefone celular.

1991. Um grupo de acadêmicos do laboratório de computação da Universidade de Cambridge (Inglaterra) teve a ideia de acoplar um captador de imagens a um computador, criando assim a webcam.

1997. A Mirabilis lançou o ICQ, sistema pioneiro de comunicação instantânea pela Internet. Seu nome é um trocadilho com a expressão em inglês I Seek You (Eu te procuro).

2003. O sueco Niklas Zennström inventou o Skype. O programa permite fazer ligações telefônicas entre computadores e chamadas do micro para um telefone fixo ou celular.

Viva a sabedoria...


Francis Bacon: Lógica da sensação Gilles Deleuze 
Em análise detalhada da obra de um dos maiores pintores contemporâneos - o irlandês Francis Bacon (1909-1992) -, Gilles Deleuze (1925-1995) aborda a questão: como escapar da representação na pintura? Aproximando sua obra à de Cézanne, Deleuze aponta um fio condutor: pintar a sensação. Entendendo sensação como "o que passa de uma ordem a outra, de um nível a outro, de um domínio a outro", como agente de deformações do corpo - diferentemente da atuação das artes figurativa e abstrata, que ocorre diretamente no cérebro, sem acesso à sensação - a arte de Bacon atua nas diferentes "ordens de sensação". Através de deformações, Bacon testemunha a "ação de forças invisíveis sobre o corpo", em espasmos como o encontrado no tríptico de 1973, incute ritmo à sensação visual, promovendo intensidades que tocam os sentidos por amplitudes, atingindo o "corpo sem órgãos" - descrito por Artaud - via vibração. "... quando a sensação atinge o corpo através do organismo, adquire um caráter excessivo e espasmódico, rompendo os limites da atividade orgânica. Em plena carne, ela age diretamente sobre a onda nervosa ou a emoção vital". Não se trata de apontar elementos visuais apenas, ou que toquem um sentido, uma parte do corpo, ou o organismo. Trata-se de uma intensidade tal que reverbera por todo o corpo, um corpo sem órgãos, e que o toca em sua totalidade e movimento, afetando-o em sua vibração, por todos os sentidos, atingindo o sistema nervoso, provocando a afecção da sensação. Aproximando Bacon de Artaud, Kafka, Beckett, Pierce, entre outros, Deleuze apresenta elementos de seu próprio pensamento entre conceitos que se constituem por perceptos e afectos. A cuidadosa tradução da equipe coordenada por Roberto Machado (UFRJ), permite ao leitor o acesso a um texto que provoca as intensidades, os movimentos, as sensações, tal qual a obra que analisa. 
http://www.filosofia.com.br/vi_res.php?id=8

Nada justifica tanta bestialidade...


'Achamos que o satanás ia sair do carro', diz policial

"Foi uma tragédia, mas a gente achou que o satanás ia sair de dentro do carro." A frase é de um dos policiais militares que participaram da ação que culminou na morte do empresário Ricardo Prudente de Aquino, 39, no dia 18, após perseguição por ruas de Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
Antes de morrer, Aquino, segundo a polícia, não obedeceu a uma ordem de parada de um PM e trafegou em alta velocidade em seu Ford Fiesta com películas escuras nos vidros laterais.
Esse PM que falou à Folha pediu para não ser identificado, pois não tem autorização da corporação para conceder entrevistas. Ele não é um dos três policiais que foram presos sob a acusação de homicídio doloso (intencional).
O cabo Robson Tadeu Paulino, 30, e os soldados Luis Gustavo Teixeira Garcia, 28, e Adriano Costa da Silva, 26, ficaram nove dias presos. Eles foram soltos anteontem por decisão judicial.

Reconstituição da morte do empresário. Polícia Civil faz a reconstituição da morte do empresário Ricardo Prudente de Aquino, morto pela PM no último dia 18.

À Folha, o policial afirmou que o publicitário agiu de maneira errada ao fugir da polícia e seu comportamento era similar a de um criminoso.
"Se tivesse parado, nada de errado ia acontecer."
Na opinião do policial, a morte de Aquino deve ser avaliada dentro do seguinte contexto:
1) oito policiais foram mortos e cinco bases da PM foram atacadas desde junho;
2) o cabo Robson, um dos policiais envolvidos na ação, foi baleado em junho do ano passado numa tentativa de roubo na avenida Pacaembu;
3) a ação aconteceu em uma rua com pouca iluminação, e Aquino, agitado, fez um movimento brusco com o celular na mão, o que levou os PMs a acharem que ele estava armado e iria atirar.
"Vivemos um momento de tensão muito grande", disse.
Mesmo assim, ele conclui que a ação foi um erro. "Foi uma 'cagada'. O cerco foi correto. Errado foram os tiros. Bastou um policial atirar para os demais o seguirem."
O advogado da família de Aquino, Cid Vieira de Souza Filho, disse que nada justifica a ação dos policiais.
"Ainda que o Ricardo estivesse fugindo, a ação dos policiais foi errada. Se não estão preparados psicologicamente, não deviam ser PMs."
Sobre o movimento brusco, o advogado disse que essa tese não está comprovada.
"O celular dele estava há quase duas horas sem bateria. Ele não tinha para que pegar o celular", afirmou.
O processo foi relatado pela Polícia Civil e está agora com o Ministério Público, que deverá oferecer a denúncia (acusação formal) à Justiça nos próximos dias.
Nesta semana, o Tribunal de Justiça deverá decidir se os três PMs aguardam o julgamento presos ou livres.

Idolatria macabra...


Traficante preso em São Paulo curtia a vida adoidado

Foragido da Justiça desde 2008, quando já era alvo de mandado de prisão por tráfico de drogas, André Luiz Barreto de Freitas, o André Paulistinha, de 27 anos, vinha gastando os quase R$ 2 milhões do dinheiro que ganhava por mês curtindo a vida adoidado. As inúmeras fotos e vídeos de arquivos pessoais do traficante, encontradas pela polícia em sua casa, em São Paulo, registram passeios a lugares paradisíacos do Nordeste, divertimentos em parques temáticos e encontros familiares numa chacará que ele possui no interior de São Paulo. Tudo isso no período em que deveria estar atrás das grades.
Depois de seis meses de investigações, agentes da Polinter conseguiram acabar com a farra de Paulistinha. Ele foi cercado na casa dos pais, na região de Jardim Martine, em São Paulo, na noite de terça-feira.
Com histórico de extorsões sofridas pelas polícia do Rio e de São Paulo, Paulistinha era considerado o homem forte na comercialização de drogas para traficantes de uma facção criminosa no Rio de Janeiro. As investigações apontam, entretanto, que ele também fornecia sua cocaína com quase 100% de pureza para os estados de Sergipe e Bahia.
A última carga trazida pelo traficante foi há dois meses para traficantes do Jacarezinho. André usava sempre um de seus dois veículos — um CRV e um Mitsubishi — para transportar o material que vinha direto da Bolívia. Os carros são os únicos bens que ele tem em seu nome. Pela quantidade de passeios que fez com a família, o traficante deve ter gasto grande parte de sua fortuna na farra.
Um vídeo mostra Paulistinha descendo um tobogã em um Parque Aquático, em Goiás, acompanhado de um de seus filhos. Enquanto esteve foragido, André e os parentes visitaram também o parque do Beto Carrero, em Santa Catarina.
Câmeras do posto da Receita Federal na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, flagraram o que pode ter sido a última viagem de Paulistinha para comprar drogas. Elas registraram que no dia 11 de junho desse ano o traficante atravessou a fronteira do Paraguai, pelo Paraná, retornando ao Brasil no dia 19. O veículo usado foi o CRV. A droga vinha em fundos falsos nos veículos.
Grampos. Escutas telefônicas de 2008 flagraram negociações de Paulistinha com bandidos das favelas de Manguinhos e Jacarezinho. Um deles é Régis Eduardo Batista, o RG, que se entregou na madrugada de quarta-feira. Ele é apontado como suspeito da morte do soldado Fabiana Aparecida no ataque à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Complexo do Alemão.
Conversas. Em uma conversa, Paulistinha diz: "Faz o seguinte, troca uma ideia com o RG. Fala que o carro que eu arrumei quebrou. O que eu peguei não coube nada. Como foi 17 de açúcar (cocaína), deixa oito pro RG. O óleo (haxixe) você solta 11 para ele e fica com cinco, tá?".
Extorsão. Em conversas informais com policiais, Paulistinha disse já ter sido extorquido por policiais cariocas e paulistas. Em uma de suas vindas ao Rio, afirmou ter perdido R$ 800 mil na Presidente Dutra, quando voltava com o dinheiro referente a venda de uma carga. O traficante afirma que ainda apanhou dos policiais.
Viagens. Paulistinha vinha pelo menos duas vezes por semana ao Rio de Janeiro e trazia cocaína, haxixe e crack. O último ele batizava de Ronaldo Fenômeno. Por cada uma dessas viagens ele ganhava uma média de R$ 240 mil. Outras pessoas que o ajudavam estão sendo investigadas.
Carros. Um homem era o responsável por fazer os fundos falsos de seus veículos para esconder a droga. O compartimento só era aberto através de um botão que era instalado no porta-malas e com os faróis acessos. O esquema foi descoberto em uma das apreensões feitas pela polícia.
Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/traficante-preso-em-sao-paulo-curtia-vida-adoidado-5613650.html#ixzz223Rllxlj

Mais uma etapa superada...