Quem tem medo da
Filosofia?
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De vez quando, lá aparece uma cabeça iluminada que pretende
liquidar o pensar filosoficamente no Ensino Secundário! Quem tem medo da
Filosofia, e porque tem medo?
Esta disciplina, que Rafael Gambra diz ser «o mais belo
inquérito da praxis humana», incomoda muita gente. E é talvez por isso que a
pretendem banir das escolas, coisa em que nunca acreditei que viesse a
acontecer, como, aliás, se veio a comprovar.
No tempo do Estado Novo já havia esta disciplina nas
escolas. Era uma forma de dizer que se transmitia um ensino aberto, pois até
se ensinava Filosofia!
Não se sabe bem porquê, diz-se que foi um lapso, esta
disciplina aparece retirada do currículo do 12.º ano de escolaridade. Porquê?
Mas, afinal, para que serve a Filosofia inserida no currículo do ensino
secundário?
Sem aprofundar muito a reflexão, e de uma forma quase
telegráfica, direi que, em primeiro lugar, a Filosofia é, rigorosamente, uma
disciplina incomodativa. E incomoda, especialmente, como dizia Sócrates, as
mentes adormecidas. É incómoda, porque ensina a pensar: ensina a distinguir o
verdadeiro do falso, o real do aparente, o essencial do supérfluo, o
raciocínio do paralogismo, a luz das trevas.
A Filosofia serve para exercitar o espírito; para
consciencializar o pensamento e as consequentes decisões por este
determinadas; para aprofundar a argumentação a partir de dados e de
princípios. Num plano mais metafísico, a disciplina permite procurar as
relações existentes entre nós e o mundo, entre nós e o outro, entre nós e o
transcendente; possibilita investigar o que está para além das aparências;
buscar incessantemente a verdade; questionar o que está para além da vida. E
os valores, qual a disciplina que os estuda e aprofunda?
Naturalmente que a Filosofia não ensina directamente a
diagnosticar as maleitas que afectam um doente, a produzir artefactos, ou a
realizar programas de televisão bombásticos, ou parecidos. Mas, hoje mais de
que nunca, esta disciplina é indiscutivelmente necessária no ensino. Na sala
de aula, ela é o momento em que alunos e professores podem, sem deturpar o
Programa, e a partir do que se passa neste mundo, de contradições múltiplas,
exercitar o pensamento, reflectindo sobre o nosso dia-a-dia, sobre o que nos
é oferecido pelos nossos governantes, pelos homens que dominam o mundo, pelas
televisões que lutam, desenfreadamente, pela melhor audiência. Numa palavra,
a Filosofia faz de cada um de nós cidadãos conscientes, aptos a emitir
opinião fundamentada, porque tudo questiona, tudo reflecte, e procura a
resposta, ou motiva a sua procura por outros saberes. A Filosofia não se
conforma com os «talvez», com o «é possível», «vamos ver», «no futuro»...
Procura e dá ou motiva respostas claras. As coisas ou são ou não são.
Estou convencido que foi tudo isto que, depois da ausência
da disciplina de Filosofia nos programas curriculares do 12.º anos, após a
revisão curricular, levou o Sr. Ministro da Educação a assumir que foi um
lapso esta ausência. Andou bem David Justino quando disse que o Governo vai
alterar a proposta de revisão curricular para rectificar aquele lapso. Não
fica mal a ninguém reconhecer os lapsos. Todo o ser humano se engana. Só os
dogmáticos não erram, dizem! (António Pinela, Reflexões,Janeiro de 2003).
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terça-feira, 18 de setembro de 2012
Viva a sabedoria...
Recomendado a todos os pais...
Pesquisa aponta
acertos e erros dos pais na primeira infância
Aspectos de saúde são bem valorizados, mas desenvolvimento
emocional dos filhos ainda é deixado em segundo plano.
Crianças brincando: pais costumam subestimar importância de
atividades não relacionadas à saúde
Se o seu filho tem entre zero e seis anos, o que é mais
importante para ele: brincar ou tomar as vacinas recomendadas para a fase?
Segundo o II Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância,
realizado em São Paulo no final da semana passada, a maioria dos pais escolhe a
segunda opção. Não que eles estejam errados. Mas, para os especialistas
presentes no evento, a primeira alternativa é tão importante quanto.
A pesquisa “A percepção da sociedade brasileira a respeito do
desenvolvimento da Primeira Infância (0 a 3 anos)”, realizada pela Fundação
Maria Cecília Souto Vidigal em parceria com o Ibope, foi apresentada na
quinta-feira (13) pela diretora executiva do Instituto Paulo Montenegro/Ibope,
Ana Lúcia Lima. Em entrevistas realizadas com mais de 200 mães com filhos de
até um ano e mais de duas mil pessoas de diferentes faixas etárias e classes
sociais no período de abril a julho de 2012, foi constatado que os aspectos
médicos e biológicos das crianças são bem valorizados em comparação aos aspectos
emocionais.
O estudo mostra não só as prioridades das mães em relação aos
filhos pequenos, mas também o que fica em segundo plano. Reunimos os principais
dados apresentados e, com esclarecimentos de Ana Lúcia, do Professor da
Faculdade de Psicologia da USP, Yves de La Taille, e do médico especialista em
desenvolvimento infantil e consultor da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal,
Saul Cypel, descubra quais são os principais acertos e erros em relação ao
desenvolvimento inicial das crianças.
Pré-natal e visita ao pediatra são considerados os principais
aspectos para desenvolvimento
69% dos entrevistados acreditam que o pré-natal é o mais
importante a se fazer para que o bebê se desenvolva bem no útero da mãe. Não à
toa, nesta mesma semana foi divulgada a queda de 73% no número de mortes de crianças menores
de cinco anos em 2011 no Brasil.
Para o desenvolvimento do bebê entre zero e três anos, 51%
dos entrevistados consideram que visitas regulares ao pediatra e dar as vacinas
recomendadas são as atitudes que mais contam. A pesquisa aponta que 96% dos
bebês de até um ano das mães entrevistadas já tinham feito consultas de rotina,
número que mostra a alta preocupação das mães com a visita ao pediatra.
Mas, por outro lado, somente 25% acreditam que as
crianças começam a aprender assim que nascem . 21% consideram que elas só
começam a aprender após os seis meses e 17%, após um ano de idade. Estas
concepções são erradas, segundo Yves de La Taille. “Nasceu, começa a aprender”,
disse ele durante o Simpósio.
De acordo com Saul Cypel, há estudos que demonstram que o
aprendizado começa antes mesmo do nascimento, na vida intrauterina. Um exemplo
é a relação do bebê já nascido com a música escutada ainda dentro do útero da
mãe: ao ouvi-la novamente, ele provavelmente irá mamar com mais vontade.
“Subestimamos a compreensão do bebê”, diz Saul.
17 por cento dos pais acreditam que a criança só começa a
aprender depois de um ano de idade, por isso não brincam com o bebê
Isso explica porque os entrevistados não valorizam tanto a
conversa com os filhos após nascimento. Segundo a pesquisa, 24% consideram
importante conversar com o bebê ainda no útero, enquanto 19%, após o
nascimento. As porcentagens são muito pequenas.
O vínculo com o bebê deve sim começar no útero e Saul indica
que, depois de nascer, acolhimento não é só dar o peito. “Deve-se conversar e
brincar com o bebê desde muito cedo”, diz. Obrincar , inclusive, “não é
espontaneamente valorizado”, de acordo com Ana Lúcia, mas ao lado do conversar é fundamental para que a
criança tenha um aprendizado emocional que a prepare para a complexidade da
vida no futuro.
Estabelecer limites continua sendo difícil
Apenas 17% das mães consideram que a adaptação da criança à
rotina, como dormir no horário pré-definido, é um sinal de desenvolvimento.
Essa porcentagem mostra, segundo Ana Lúcia, a dificuldade de estabelecer limites . Aí também
entraria o papel do pai, que não corresponde às expectativas: 64% esperam que
ele imponha limites e diga não, mas apenas 43% o fazem.
Impor limites ainda é confundido como falta de carinho.
“Afeto não quer dizer permitir tudo ao filho”, diz Saul. Os pais devem colocar
os limites desde o início e organizar uma rotina para que isso aconteça. De
preferência, com acesso limitado à televisão.
25% dos entrevistados acreditam que assistir desenhos ou
programas infantis estimula as crianças e 55% das mães deixam seus filhos o
fazerem. De acordo com Yves, a televisão é sim um estímulo, mas depende de como
os pais a utilizam. Se deixarem o aparelho ser uma babá eletrônica, a criança
será bombardeada com propagandas que podem estimular o consumismo infantil.
http://delas.ig.com.br/filhos/2012-09-18/pesquisa-aponta-acertos-e-erros-dos-pais-na-primeira-infancia.htmlBoa análise...
O Twitter despenca;
e despenca porque merece
No ambiente árido do jornalismo sem pautas, o Twitter viveu
seu período de demiurgo eletrônico no Brasil.
Para parte expressiva da mídia hegemônica, o microblog
atestava a veracidade de fatos, reproduzia a opinião popular e definia se
fulano era ou não uma celebridade.
Enfim, começam a escassear os textos jornalísticos abertos
com a referência aos trending topics, espécie de ranking de expressões
evocado para validar qualquer tendência de opinião.
Interessados em redimensionar os fatos, esquerdas colegiais e
direitas profissionais empenham-se, ainda hoje, em reproduzir hashtags,
replicando verdades, boatos ou qualquer asneira conveniente.
A esperança é ver o mote celebrizado em reportagens do UOL,
do G1 ou do Estadão, entre outros portais jornalísticos.
Foi realizando esse job, por exemplo, que profissionais
experientes garantiram lugar nos quartéis de trollagem e guerrilha virtual do
eterno candidato do conservadorismo bandeirante.
Não à toa, José Saramago convenceu-se de que tuitar não tinha
notória relação com a síntese de ideias, mas com a erosão da linguagem e do
próprio pensamento.
“Os tais 140 caracteres reflectem algo que já conhecíamos: a
tendência para o monossílabo como forma de comunicação”, sentenciou. “De degrau
em degrau, vamos descendo até o grunhido.”
“Revolução manipulada”
E houve, sim, quem grunhisse horrorosamente nas páginas
nervosas do passarinho azul.
Foi o caso da estudante de Direito que surtou depois da
vitória de Dilma Rousseff na eleição presidencial de 2010.
Utilizando a rede social da instantaneidade, mal digitou:
“Nordestisto (sic) não é gente. Faça um favor a Sp: mate um nordestino
afogado!”.
Naquele momento, o Twitter funcionava como efetivo
instrumento de multiplicação e replicação da propaganda política, sobretudo da
oposicionista. Assim, outros 1037 internautas incautos embarcaram na “vibe” e
postaram textos preconceituosos semelhantes.
Desde que o sistema de mensagens foi criado, em 2006,
diversos grupos e movimentos trocaram o sentido pelo volume, pelo número e pelo
alarido.
A rigor, a rede da concisão não foi desenhada para educar,
esclarecer ou estimular a reflexão. A proposta é gerar alertas numa cultura de
informação cada vez mais fragmentada e sem autoria conhecida.
Em várias ocasiões, mundo afora, o Twitter potencializou
levantes justos, especialmente de jovens, como no caso dos estudantes chilenos
que pugnam em defesa da educação pública e gratuita.
Nesse caso, o Twitter funcionou eficazmente como uma
ferramenta tática de aglutinação. As reivindicações do movimento, como se sabe,
têm sido debatidas profundamente em outros canais virtuais e, principalmente,
nas reuniões realizadas nas escolas, com microfone ou megafone, no velho estilo
do movimento estudantil.
Quando alçado à posição de doutrinador expresso, o Twitter
mostra-se um canal impróprio e potencialmente nocivo. Na chamada “Primavera
Árabe”, o microblog arregimentou, mas também confundiu e contribuiu para gerar
violência.
A chamada “Revolução do Twitter”, ocorrida em 2009, na
Moldávia, produziu um legado de dúvidas e de ressentimentos entre muitos dos
participantes, que hoje julgam ter sido manipulados pelas forças políticas em
conflito no país.
Naquele ano, a articulista Anne Applebaum, do Washington
Post, escreveu sobre a presença de membros do serviço de segurança entre os
manifestantes mais violentos.
Applebaum referiu-se a “um novo tipo de revolução manipulada”
e afirmou que tinha sido relativamente fácil enraivecer as pessoas e levá-las a
queimar prédios do governo.
Desde o ano anterior, o país era citado pela imprensa
internacional como um dos mais infelizes do mundo, após a divulgação de uma
pesquisa da Universidade de Michigan.
Queda nos acessos
Servindo como ferramenta para estimular revoluções com causas
duvidosas, o Twitter apenas ocupou o lugar de outros canais digitais, utilizados
desde meados da década de 1990.
Muitos dos líderes dos movimentos “revolucionários” desse
período, como o Otpor! (Sérvia), Kmara (Geórgia) e Pora (Ucrânia), foram
treinados e financiados por agências governamentais e entidades identificadas
com os ideais liberais e conservadores.
O jornal britânico The Guardian, por exemplo, apontou
como incentivadores dessas ações o Departamento de Estado norte-americano, o
Instituto Republicano Internacional (fundado por inspiração do ex-presidente
dos EUA Ronald Reagan) e o Open Society Institute, do empresário George Soros.
Em um artigo da New York Times Magazine, de novembro de
2000, o jornalista Roger Cohen inquiriu diretores de várias dessas organizações
sobre o suposto apoio ao Otpor.
Paul B. McCarthy, do National Endowment for Democracy,
confirmou ter ministrado palestras de formação para os jovens e admitiu que boa
parte dos US$ 3 milhões gastos pela entidade na Sérvia, entre 1998 e 2000,
tinham sido destinados ao grupo insurgente.
Pode-se perfeitamente considerar como delírio a teoria de que
o Twitter foi criado por uma conspiração da direita internacional para derrubar
governos contrários aos interesses norte-americanos.
No entanto, é certo que os experts em sabotagem política se
utilizam de todas as ferramentas disponíveis, até aquelas de natureza puramente
comercial, com o objetivo de fortalecer suas organizações.
Nunca um meio definiu tanto a qualidade de uma mensagem, numa
escala que espantaria o teórico da comunicação Marshall McLuhan.
No Brasil, agentes midiáticos do neoconservadorismo, como o
piadista Rafinha Bastos, com milhões de seguidores no microblog, exibem a forte
penetração desse canal entre os jovens.
De repente, porém, o oráculo passarinho parece que já não
alça voos tão altos no país. Segundo a consultoria comScore, especializada no
mundo digital, entre julho de 2011 e julho de 2012, a queda no número de
acessos únicos no Twitter foi de 24%. Expressiva!
No total, 25% dos usuários não acessaram o microblog uma
única vez nesse período.
Conector de massas
Há limitações técnicas que podem explicar esse crescente
desinteresse do brasileiro pelo sistema. Se ainda nos agrada a conversa, a
dinâmica interativa das turmas e a imagem do outro, o Twitter se nos afigura
pobre.
Simultaneamente, há quem já perceba o quanto o microblog é
avesso ao aprofundamento de debates e o quanto serve à manipulação de vastos
contingentes de pessoas, seja na condição de cidadãos ou de consumidores.
Em parte considerável dos usuários, o Twitter gera
comportamentos de reação, muitos deles automatizados. Utilizado como função
fática ou como equipamento de aceleração da realidade, configura-se como um
sistema redutor do pensamento.
Nesse programa mental condicionado, etapas do processo de
cognição são queimadas. Os signos adquirem vida própria, trafegando através das
pessoas, escamoteadas do processo de filtragem de conteúdos e elaboração de
significados.
Quando assim configurado, o microblog é daqueles engenhos de
comunicação que Paul Virilio possivelmente encontraria no coração da “bomba
informática”, que engana, confunde e deseduca.
Talvez os brasileiros estejam percebendo, antes dos
norte-americanos, as armadilhas desse conector de massas agregado à revolução
tecnológica. Talvez estejam, simplesmente, empreendendo um ajuizado plano de
fuga.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Viva a sabedoria...
Porque pensam, se é que pensam
É comum ouvir dizer-se que os simples mortais não sabem pensar, porque têm o coração muito ao pé da boca. São impulsivos, emocionais, quase irracionais... e não sabem articular palavras, e sei lá o quê!
Quem é que sabe pensar? Por certo, uma classe privilegiada. Uns tantos dotados de algum Dom que nós, simples mortais, ignoramos. Vale a pena que nos detenhamos no que dizem algumas sumidades da nossa Praça Pública, digo, das vaidades.
Vejamos apenas esta pérola de pensamento: A propósito do alegado envolvimento do Dr. Paulo Portas, no caso Moderna, um jornalista da RTP interroga o sr. Advogado António Pires de Lima, que por sinal até já foi bastonário da Ordem dos Advogados. Pergunta o Jornalista, mais ou menos assim: O que pensa do que dizem os políticos acerca deste caso:
Responde o sr. Advogado: Nunca tive a veleidade, mesmo enquanto fui bastonário, de tentar sequer perceber o que os políticos pensam, porque pensam, se é que pensam! (RTP, 28.05.03 - Jornal 2, Telejornal).
Na nossa modesta opinião, e enquanto ser pensante e, transitoriamente, a exercer alguma actividade política,pensamos que é muito grave que um distinto advogado de Lisboa, com as responsabilidades que tem e o exemplo que dele se espera, diga semelhante barbaridade. E refiro-me apenas à última parte da sua brilhante frase: «...se é que pensam».
É grave, muito grave que se diga uma coisa destas. É bom lembrar aos srs. que proferem, impensadamente, estes disparates que os políticos, os médicos, os professores, os engenheiros, os operários, os funcionários públicos, etc., e também os advogados e os juízes são, antes de ser o que são, homens. E todo o homem se engana, erra, diz asneiras. Ninguém está acima do erro. O homem é um ser imperfeito. É um ser a caminho. Logo, é uma personalidade em permanente aprendizagem e aperfeiçoamento, porque, até ao final dos seus dias, está em constante devir.
Usar o metadiscurso, olhando de cima para baixo, em pose autoritária e arrogante não é apanágio dos fortes nem dos sábios. Os sábios só sabem que nada sabem, são tolerantes e compreensivos, e é por isso que são sábios. Os que olham obliquamente, julgando-se possuidores de todo o conhecimento e verdade, não estão seguros da sua missão, daí a sua arrogância e até desdém para com aqueles que, porventura, tenham outra visão dos problemas, da vida e do mundo.
Mas, enfim, como seres caminhantes que somos, e de forma consciente, preparemo-nos para tudo: para ouvir frases deste estilo e perdoar aqueles que não sabem o que dizem; compreendamos as outras posições, mesmo que nos agridam, pois demos aos pseudossábios a outra face. Eles ficarão felizes e contentes. E, sobretudo, a seus olhos achar-se-ão de grande sabedoria. De coisa nenhuma. (António Pinela, Reflexões, Maio de 2003).
http://www.eurosophia.com/filosofia/acesso_livre/filosofia/se_e_que_pensam.htm
Curioso...
Estados Unidos
No dia 10 de outubro de 2010 (10/10/10), a emissora de TV "9 News" noticiou que Barbie Soper deu à luz uma menina em Grand Rapids, no estado de Michigan. Ela já tinha dois filhos: um nascido no dia 8 de agosto de 2008 (08/08/08) e outro em 9 de setembro de 2009 (09/09/09). Barbie contou que as datas não foram planejadas, e que o último bebê, inclusive, nasceu de parto prematuro.
Na cidade de Nova York, em maio de 2001, o músico Lynn Harrel esqueceu num táxi seu violoncelo Stradivarius, avaliado em quatro milhões de dólares. O instrumento foi fabricado pelo músico italiano Antonio Stradivari em 1673. Mohamed Ibrahuim, o motorista, conseguiu devolver o violoncelo ao dono. Agradecido, Harrel deu uma recompensa em dinheiro ao taxista.
No dia 4 de julho de 2001, um americano explodiu uma casa de Kansas City com fogos de artifício. O homem fez uma festinha com amigos na noite anterior e soltou fogos. Como o barulho incomodou os vizinhos, a polícia foi chamada e os amigos esconderam os fogos no forno da casa. Cerca de três horas da manhã, o homem resolveu fazer uma lasanha e ligou o forno, sem lembrar do que tinha lá dentro. A casa explodiu e algumas pessoas se feriram, mas ninguém gravemente.
No dia 9 de agosto de 2001, o tablóide americano "New York Post" publicou o "Guia do Impostor no Mediterrâneo". Destinado a pessoas que nunca saíram de Nova York, o guia ensinava como mentir para fazer os outros acreditaram que o leitor havia passado férias maravilhosas nos locais mais badalados da costa do Mar Mediterrâneo. Dizia, inclusive, que as pessoas nem iriam perceber que o bronzeado do leitor era do sol do Central Park e que a nova bolsa Gucci, marca famosa, era contrabandeada.
Um homem processou uma empresa de TV a cabo alegando que o canal viciou sua família. Segundo ele, a programação do canal tornou sua mulher gorda e seus filhos preguiçosos.
A norte-americana Kari Smith leiloou sua testa como espaço publicitário e conseguiu um anunciante, que pagou 10 mil dólares para que ela tatuasse no local o nome de sua empresa. O negócio foi finalizado em 30 de junho de 2005. Neste dia, Smith marcou em seu rosto GoldenPalace.com, endereço de um site de apostas canadense. As letras tinham 2,5 centímetros de tamanho.
O empresário Robert Medvee teve motivos para ficar duplamente bravo com o furacão Ivan. Além de destruir sua casa, em 2004, o fênome natural o levou para cadeia. É que, ao revirar os escombros do local, os técnicos do governo descobriram um enorme material de pedofilia. Foram necessárias 20 caixas para retirar os disquetes, os CDs, fitas de vídeo e fotos.
O norte-americano Jonathan Lee Riches já entrou com mais de 4 mil processos na justiça. Dentre os acusados estão Nostradamus, Platão e a Torre Eiffel. Riches também está processando o Guinness, porque o livro dos recordes não incluiu seu nome como "pessoa que mais entrou com processos na justiça".
O nova-iorquino Thomas Prusik-Parkin, 49 anos, se passou pela sua mãe morta durante 6 anos, para ter direito à pensão que ela recebia. Todos os meses, Thomas usava vestido, peruca loira, maquiagem e unhas postiças para ir ao banco. Seu amigo Mhilton Rimolo fingia ser um sobrinho da senhora Irene Prusik, que na verdade morreu em 2003, aos 73 anos. No total, a dupla ganhou 115 mil dólares do governo à custa da falecida.
"Informações sobre a presença de não-humanos, ligar para o número 1-866-666-6001." Pode parecer brincadeira, e é, mas muitas pessoas ligaram para o número divulgado nos anúncios do filme "District 9". Em duas semanas, foram feitas 33 mil ligações e enviadas 2,5 mil mensagens de voz para denunciar a presença de aliens em solo norte-americano.
http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/3491/1/estados-unidos.html
Piada...
O MARIDO IDEAL
Na segunda-feira o sujeito chega atrasado ao serviço, exibindo umas olheiras enormes e vai logo levando uma comida do chefe.
Sabe o que é, dotor, é a minha mulher… começa a desculpar-se.
E o que é que tem a sua mulher? pergunta o chefe, incisivo.
Ela está dormindo com outro cara…
É mesmo? retruca o chefe, com ar compadecido. Puxa, que pena!
Sente-se aí, não fica assim, meu amigo, isso vai passar… tenho certeza de que você vai saber superar isso…
Mais é muito difícil, dotor!
Eu entendo! Ela não lhe sai da cabeça, não é?
Não, não é isso! É que a minha cama é pequena… não cabem três pessoas!
http://www.mundodaspiadas.net/
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