sábado, 22 de setembro de 2012

Piada...


As definições do sexo
Segundo o médico é uma doença, porque sempre termina na cama.
Segundo o advogado é uma injustiça, porque sempre há um que fica por baixo.
Segundo o arquiteto é um erro de projeto, porque a área de lazer fica muito próxima a área de saneamento.
Segundo o político é um ato de democracia perfeito, porque todos gozam independentemente da posição.
Segundo os leitores do Humor Tadela é uma coisa muito íntima, porque eles só fazem sozinhos. 
http://www.mundodaspiadas.net

Devanear...


O Verbo Amar - J. G. de Araújo Jorge

Te amei: era de longe que te olhava
e de longe me olhavas vagamente...
Ah, quanta coisa nesse tempo a gente sente,
que a alma da gente faz escrava.

Te amava: como inquieto adolescente,
tremendo ao te enlaçar, e te enlaçava
adivinhando esse mistério ardente
do mundo, em cada beijo que te dava.

Te amo: e ao te amar assim vou conjugando
os tempos todos desse amor, enquanto
segue a vida, vivendo, e eu, vou te amando...

Te amar: é mais que em verbo é a minha lei,
e é por ti que o repito no meu canto:
te amei te amava, te amo e te amarei!
http://osmaisbelossonetos.blogspot.com.br/

Refletir...


“O amor não se define; sente-se.” (Sêneca)
www.bilibio.com.br

Como se fosse bala...


Analgésicos podem provocar dor de cabeça, em vez de curá-la
Médicos britânicos passarão a alertar pacientes contra riscos de excesso de automedicação
Quase um milhão de pessoas na Grã-Bretanha sofrem intensas dores de cabeça "completamente evitáveis", causadas pela ingestão de analgésicos em excesso, informam médicos do Instituto Nacional de Excelência Clínica e de Saúde (Nice, na sigla em inglês).
De acordo com as orientações da organização, muitas pessoas encontram-se em estado de dependência, após cederem a um "ciclo vicioso" de alívio da dor, o que acaba causando ainda mais dores de cabeça.
"Pessoas que ingerem medicamentos regularmente, como aspirina, paracetamol e triptan, podem estar causando mais dor do que alívio a si mesmos", diz documento elaborado pelo painel. "Enquanto tratamentos de farmácia são eficientes para aliviar dores de cabeça ocasionais, acredita-se que 1 em cada 50 pessoas sofra dores causadas pelo excesso de medicação, e a incidência é cinco vezes maior entre as mulheres."
Não há dados específicos na Grã-Bretanha sobre a incidência do problema, mas estudos em outros países sugerem que entre 1% e 2% da população é afetada por dores de cabeça. A Organização Mundial da Saúde (OMS) cita estatísticas que apontam que, em alguns grupos pesquisados, a incidência chega a 5% da população.
Para Martin Underwood, da Escola de Medicina de Warwick, que liderou a pesquisa do Nice, "(a ingestão de analgésicos) pode acabar em um ciclo vicioso no qual a dor de cabeça fica cada vez pior, então você toma mais analgésicos, sua dor de cabeça fica pior, e pior e pior. E é uma coisa tão fácil de prevenir".
As novas orientações para os médicos na Inglaterra e no País de Gales são: alertar os pacientes para que suspendam imediatamente o uso dos analgésicos. Entretanto, isso pode levar a aproximadamente um mês de agonia, até que os sintomas eventualmente melhorem.
Os especialistas disseram ainda que devem ser considerados outras opções de tratamentos profiláticos e preventivos - em alguns casos, por exemplo, recomenda-se a acupuntura.
Efeito
A forma como os analgésicos atuam no cérebro não é totalmente compreendida pelos médicos.
Acredita-se que a maior parte das pessoas afetadas tenha começado a ter dores de cabeça comuns diárias ou enxaquecas; o problema foi se agravando à medida que essas pessoas passaram a recorrer à automedicação frequente.
Manjit Matharu, neurologista consultor do Hospital Nacional de Neurologia e Neurocirurgia, disse que, em geral, a automedicação se torna um problema sério quando os pacientes começam a ingerir analgésicos por dez a 15 dias todo mês.
"Isso é um grande problema para a população. O número de pessoas com excesso de uso de remédios para dor de cabeça já é de um a cada 50. Isso representa aproximadamente 1 milhão de pessoas que têm dor de cabeça diariamente ou quase diariamente devido ao uso de analgésicos", diz Matharu.
As pessoas com um histórico familiar de dores de cabeça tensionais ou enxaqueca também podem ter uma vulnerabilidade genética ao excesso de medicação para dor de cabeça. Elas podem ser mais suscetíveis aos analgésicos, mesmo que estes não sejam específicos para dor de cabeça.
'Diagnóstico mais preciso'
O Nice sugere que os médicos recomendem acupuntura para pacientes suscetíveis a enxaquecas e dores de cabeça tensionais.
"Podemos esperar que isso leve mais pessoas a procurarem acupuntura. Levando em conta que há evidências de que a prática é eficaz para a prevenção de enxaquecas e dores de cabeça tensionais, isso é algo positivo", diz Martin Underwood.
A chefe da Fundação Enxaqueca da Grã-Bretanha, Wendy Thomas, disse que as orientações deverão ajudar o trabalho dos médicos.
"As medidas vão colaborar para um diagnóstico mais preciso, recomendações apropriadas e informações baseadas em evidências para aqueles com dores de cabeça perturbadoras. Também vão conscientizar sobre os excessos de automedicação, que podem ser um problema sério para aqueles com dores de cabeça graves."
Fayyaz Ahmed, director da Associação Britânica para o Estudo de Enxaqueca, também vê as orientações com bons olhos.
"A dor de cabeça é a doença mais frequente, e uma em cada sete pessoas na Grã-Bretanha sofre de enxaqueca. O problema coloca um peso enorme sobre os recursos do sistema de saúde e a economia de forma geral", avalia.
No Brasil, estudos de 2009 apontam a incidência de enxaqueca em cerca de 15% da população.

Evoluir é preciso e necessário...


Candidatos repetem erro de eleição em 2010 e desperdiçam potencial da internet
Projeto oferece internet de graça em alguns pontos de ônibus em Brasília
O peso da internet na campanha que elegeu Dilma Rousseff fez especialistas preverem um papel crucial para a web nas eleições municipais deste ano, como na eleição de Barack Obama em 2008. Mas ainda não foi dessa vez.
"Os candidatos estão apenas replicando o que fizeram na internet nas últimas eleições, usando a web apenas como uma via de mão única, em que o político apresenta a sua agenda, sem uma real interação", diz Pollyana Ferrari, que é a pesquisadora em mídia social e professora de jornalismo multimídia da PUC-SP.
Para ela, alguns candidatos aprimoraram seus vídeos e entraram em redes sociais que estão se popularizando, como o Instagram, mas sem uma estratégia específica. "Em geral, eles usam essas ferramentas muito mal, porque poderiam, por exemplo, monitorar o que está se falando online e tentar capitalizar em cima disso."
Se em 2010 vários ignoraram o potencial da internet, agora, esse mesmo "erro" pode ter consequências graves, por causa da penetração da internet na chamada nova classe média.
Esta corresponde hoje a 53% da população ou 104 milhões de pessoas, segundo o governo. Atualmente, mais de 60% da classe C está na internet, sendo que mais da metade entra online diariamente e 76% está nas redes sociais, de acordo com dados do instituto Data Popular, que faz pesquisas entre essa fatia da sociedade.
"Diferentemente dos outros canais de comunicação como jornais, rádio e TV - que têm empresas atuando junto a todos os segmentos da sociedade - a indústria da internet ainda rejeita trabalhar para a classe C", diz o pesquisador de internet, Juliano Spyer, que já trabalhou na estratégia online das campanhas da Marina Silva (2010) e Gilberto Kassab (2008).
Preconceito?
Na opinião de Spyer, o motivo pode estar relacionado a preconceito, uma vez que a classe C é acusada de "orkutizar" diversos ambientes online. "A internet talvez seja vista como um demarcador de classes e, na medida em que a distância entre as classes encurta, a antiga classe média sente que está perdendo seu prestígio e reage desprezando a maneira como esses novos usuários atuam na internet."
Entender que a internet é hoje sinônimo de interatividade parece óbvio, mas na opinião do sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles, é justamente isso que falta à maioria dos candidatos.
"Não tem nada a ver com o horário eleitoral, em que o político falava e o eleitor ouvia. Na democracia 2.0, o eleitor quer falar e também compartilhar. E não adianta apenas estar nas mídias sociais e dar respostas padrões, porque isso não cola mais", diz.
Os integrantes da nova classe média aprenderam nas redes sociais, segundo Meirelles, que a opinião dela conta e ela sabe usar isso a seu favor, inclusive como eleitor.
O analista e professor de comunicação política da USP Gaudêncio Torquato também vê essa apropriação: "Essa nova classe C é imediatista, pragmática, reivindica coisas da micropolítica - melhor sistema de transporte, escolas mais próximas, bom atendimento na saúde, segurança. Já a classe média tradicional é atraída por conceitos mais abstratos."
Como aproveitar
E como os candidatos podem aproveitar melhor a internet nesse ano eleitoral (e nos próximos)? Os especialistas ouvidos pela BBC Brasil mostram outros caminhos, além de interagir de verdade com usuário/eleitor.
Para Spyer, é preciso combater os preconceitos da "orkutização": de um lado, a campanha precisa se comunicar com a classe C sem infantilizá-la e, por outro, os emergentes devem reduzir a desconfiança nas instituições.
Explorar melhor as redes sociais também foi citado. Pollyana acredita que o Facebook poderia ser usado com uma palco para discussões sobre programas de governo e afins.
Já para Spyer, o desafio é o político falar de maneira centralizada no Facebook, individualizando cada grupo, já que hoje se vê inúmeros conglomerado da vida real se reunindo no site de Mark Zuckerberg.
Outra dica constante é investir em conteúdo compatível com celular. "Tudo caminha para o celular, é a grande tendência", diz Pollyana. "Todo conteúdo online hoje deveria ter versões para smartphones, mas muitos sites de candidatos nem rodam em celular."
Fora isso, uma pesquisa realizada pela empresa de tecnologia Intel mostrou que os brasileiros têm o costume de compartilhar informações pelo celular. E, mais que isso, são os que mais compartilham opiniões políticas entre os países avaliados: Austrália, China, França, Índia, Indonésia, Japão e EUA.
Mais uma vez, a classe emergente ganha relevância nesse quesito. Uma pesquisa do grupo Mobi mostrou que 19% dos integrantes da classe C têm smartphones e, desses, 45% pretendem trocar de aparelho nos próximos seis meses.
"Candidatos precisam passar a ver o celular como uma maneira de transformar uma pessoa em um agente da sua campanha", diz Spyer, que sugere o uso de aplicativos (apps) para isso.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/09/120920_eleicao_internet_mdb.shtml

Pavio curto...


Por que o mau humor é o novo humor?

Sentir-se redimido pelo descontrole alheio é uma das forças por trás do mau humor cômico, que ganha novo fôlego na internet, no teatro e até na novela

Carminha: a vilã de "Avenida Brasil" que todos amam odiar esconde um humor insuportável na pele de boazinha
O atendente vai se irritando com o cliente, começa soltando uma grosseria ou outra durante o pedido e termina com uma apoteótica explosão de mau humor. Do outro lado da tela, em vez de se chocar, quem está assistindo ri. E ainda recomenda a história para os amigos. Foi assim que o vídeo “Súbito”, protagonizado pelo ator Fabio Porchat, ganhou a rede (veja trecho mais abaixo na página) .
Em vez de ameaças de processo, a rede de fast food parodiada no esquete convidou o ator para fazer uma nova versão do vídeo, que termina pedindo aos mal atendidos na vida real para entrar em contato com o serviço de atendimento ao consumidor da marca.
O mau humor vive uma boa fase. Na internet, se multiplicaram os perfis com tiradas cômicas a partir de comentários ácidos. A Gina Indelicadafoi a mais recente. Apesar de acusações posteriores de plágio, a página criada pelo estudante de Publicidade Rickk Lopes chegou a um milhão e meio de seguidores em apenas duas semanas, respondendo perguntas de internautas de maneira pouco amigável.
A maioria dos perfis que exploram o mau humor têm no nome a expressão “... da depressão” (veja na galeria de fotos abaixo) . Em rápida busca no Facebook, é possível achar variações para todos os gostos: do genérico “Cão da Depressão”, que comenta situações da vida diária com o viés mais pessimista possível, ao especializadíssimo “Oceanografia da Depressão”, com piadas feitas por e para oceanógrafos.
Nem os nomes mais incensados da literatura nacional escapam. “Uma personagem imponente, que diz o que pensa de forma nua e crua e bem sarcástica, típica de uma mulher de TPM.” Assim se define “tia Clarice”*, responsável pelo perfil de Facebook Clarice de TPM , com mais de 68 mil fãs, em que satiriza as frases e pensamentos erroneamente atribuídos à escritora.
É o mesmo tom do Coruja Depressão , com mais de 262 mil seguidores. “O mau humor da Coruja nada mais é do que o meu mau humor, o seu, e o da grande maioria que acompanha a página. As pessoas se identificam e por isso gostam”, diz o analista de sistemas Emerson Nunes, 22 anos, autor do perfil.
Para o humorista Marcelo Mansfield, o mau humor é uma forma de redenção. Um dos seus grandes sucessos é o personagem Seu Lili (veja trecho no vídeo abaixo) , eternamente irritado. “Mau humor é a vingança da nação. É ver no palco alguém falando o que você queria dizer”, afirma.
Além da internet
Embora viva uma nova onda de sucesso, o humor de mau humor tem sua tradição. Marcelo relembra que o mal humorado é um personagem cômico clássico e sempre causa empatia. “Lembra do ‘Gordo e o Magro’? O Gordo estava sempre irritado”, comenta. Na tevê, ele lembra de personagens marcantes como Caco Antibes, de “Sai de Baixo”, que estava sempre explodindo e reclamando.

“Mau humor é a vingança da nação. É ver no palco alguém falando o que você queria dizer”, diz o humorista Marcelo Manfield, criador do Seu Lili.
E quanto da alta audiência de “Avenida Brasil” não se deve à vilã Carminha, uma duas-caras que parece boazinha mas é capaz de bombardear empregadas e desafetos com comentários hilários, mas nada simpáticos? “As pessoas adoram odiar a Carminha. São os personagens que sempre acabam fazendo sucesso. O que é a Dercy Gonçalves mandando todo mundo tomar naquele lugar senão isso?”.
A atriz Grace Gianoukas, que comanda o espetáculo de humor “Terça Insana”, faz sucesso com a autoexplicativa personagem Mulher Limão (veja em vídeo com outros personagens abaixo) . Sobrecarregada de tarefas, a Mulher Limão termina por explodir – e é adorada pelas mulheres, segundo sua criadora. “Na vida real, não é aceitável você fazer isso. Mas ao explodir no palco vem todo mundo abaixo de rir.”
Ela também acredita que rir do mau humor é uma forma de lidar com os revezes da vida. “A personagem mal humorada é uma catarse. Todo mundo se sente vingado de uma certa maneira”, afirma. 
Cultura popular
Na cultura popular, o perfil resmungão tem também um personagem forte. Seu Lunga é inspirado em um morador de Juazeiro do Norte, Joaquim dos Santos Rodrigues, 84 anos. A fama de zangado é tanta que ele virou tema de cordel e chega a receber visitantes que pedem para tirar foto com ele (diz a lenda que odeia quando isso acontece). Insatisfeito, processou o cordelista Abraão Bezerra Batista, que escreveu dois títulos a respeito dele.
Com a internet, a figura folclórica cresceu ainda mais. As comunidades do Orkut dedicadas às “pérolas” do Seu Lunga foram tema até de um artigo acadêmico que analisou como as anedotas sobre o mau humor do Seu Lunga cresceram além da figura real de Joaquim dos Santos Rodrigues. “A graça dos cordéis que falam de Seu Lunga está no exagero dado a suas características”, diz o artigo de Maria Gislene Carvalho Fonseca.
No Facebook, o estudante Junior Torres criou apágina de Seu Lunga por brincadeira e em três dias chegou a 100 mil seguidores – hoje são mais de 600 mil. “O mau humor dele já faz sucesso há anos. Tenho mais de 20 mil perguntas de internautas que interagem com o perfil”, explica.
A comédia de mau humor transcende a rede. O perfil de Twitter @bomdiaporque , em cuja descrição se lê um resumido “mau humor 24 horas”, fez tanto sucesso que virou livro. “Um tuíte chegava a ter mil retuítes. Quem replica esse tipo de post extravasa sem precisar se assumir diretamente como mal humorado”, afirma o publicitário Daniell Rezende, um dos três autores do perfil.
O livro “Bom Dia Por Quê?: Você era infeliz e não sabia” compila as melhores tiradas do perfil. O tema rende tanto gerou um piloto de programa de tevê. Apesar de tudo, Daniell se considera bem humorado. Mas admite que o oposto é mais fácil. “Ser mal humorado não requer nenhum esforço. Para canalizar, acabamos transformando isso no Twitter.” http://delas.ig.com.br/comportamento/2012-09-17/por-que-o-mau-humor-e-o-novo-humor.html

Mais uma etapa superada...