quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Alerta para a prevenção...


Tire suas dúvidas sobre as principais causas do câncer
Entenda o papel da genética e da alimentação no surgimento da doença.
As causas do câncer ainda intrigam os especialistas, enquanto alguns hábitos são notadamente perigosos (caso do tabagismo, por exemplo), ainda existe dúvida em relação ao peso de fatores genéticos no surgimento da doença. A falta de repertório não afeta só a população leiga, mas também os profissionais da saúde - o assunto, inclusive, foi tema destaque no último congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Clínica, realizado na Áustria. Conscientes de que há carência de informações seguras, principalmente, no que se refere à prevenção do câncer, os especialistas dedicaram horas para apresentar o que já se sabe - as revelações foram baseadas num estudo que avaliou as principais dúvidas de 748 pessoas quanto ao tema, a seguir você confere as principais novidades.
Genética
No Congresso, os especialistas apresentaram um estudo com 748 pessoas, incluindo profissionais de saúde, e 90% do grupo disse acreditar que a genética aumenta significativamente o risco de câncer. "Na realidade, apenas 5% a 8% dos tipos de câncer são, dependendo de sua localização, de fato causados por um gene herdado", afirma o oncologista Artur Malzyner, da Clinonco, de São Paulo. De acordo com o oncologista, a confusão provavelmente se dá porque existem fatores externos, como o tabaco, o álcool e substâncias presentes no plástico (como o bisphenol A) que causam a mutação dos genes, servindo como gatilho para um câncer. "Mas existem tipos de câncer com predisposição mais alta em caso de doenças de cunho genético, é o caso da polipose familiar do cólon (crescimento que se projeta da parte interna do cólon ou do reto)", diz o especialista.
Dieta desintoxicante
Quando questionados sobre como reduziriam o risco de câncer, 27% dos entrevistados acreditavam que colocar em prática uma dieta de desintoxicação seria um bom método, enquanto 64% achavam que a comida orgânica protege contra o câncer. O nutricionista Fábio Gomes, do Instituto Nacional do Câncer (INCA), explica que o agrotóxico provoca vários problemas de saúde, mas a relação entre eles e o aparecimento do câncer ainda não é certo. Na dúvida, alimentos orgânicos continuam sendo a opção mais segura.
Carne vermelha
Cerca de 40% dos entrevistados desconhecia a relação entre o consumo da carne vermelha e o aumento do risco de câncer. Vários estudos já revelaram que comer muita carne vermelha pode ser prejudicial à saúde. Um deles, realizado pela Universidade de São Paulo e apresentado no Congresso da Sociedade Americana do Câncer, aponta o alimento como fator de risco para o câncer de intestino. A pesquisa revelou que quem consome carne bovina ou suína diariamente, em qualquer quantidade, apresenta 35% mais chances de desenvolver câncer de intestino grosso.
Carne processada
Está aqui um dos fatores de risco mais conhecidos, 85% dos participantes sabiam do risco de ingerir carne processada. O nutricionista Fábio Gomes explica que linguiça, salsicha, bacon e até o peito de peru contêm quantidades consideráveis de nitritos e nitratos. Essas substâncias, em contato com o estômago, viram nitrosaminas, capazes de promover mutação do material genético. "A multiplicação celular passa a ser desordenada devido ao dano causado ao material genético da célula. Esse processo leva à formação de tumores, principalmente do trato gastrointestinal", explica Fábio Gomes.
Telefone celular
Para 68% dos participantes da pesquisa, existe relação entre a radiação liberada pelo telefone celular e o desenvolvimento de câncer. O oncologista Artur explica que, de fato, existe tal associação (principalmente com tumores cerebrais) e que, apesar de discreta, ela merece atenção. A pedido da Organização Mundial de Saúde, 31 cientistas de 14 países revisaram estudos sobre a segurança do uso de telefones celulares. Os especialistas encontraram evidência suficiente para caracterizar o uso do aparelho como "possivelmente cancerígeno para humanos".
Obesidade
Apenas 32% dos participantes da pesquisa e 41% dos profissionais de saúde sabiam que a obesidade é um fator de risco para o câncer. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de um terço dos casos de câncer no mundo podem ser relacionados à obesidade. O oncologista Artur lembra que a obesidade, além de ser um hábito passado de pai para filho, também pode ser transmitida geneticamente. "Os hábitos que causam a obesidade, como a alimentação rica em gorduras e a falta de atividade física, afetam a família inteira", diz o médico.
Estresse
Mais de 90% dos participantes do estudo apontaram que o estresse pode ser o causador de câncer e eles estão certos. Alguns estudos já demonstraram que o estresse pode causar câncer indiretamente por enfraquecer o sistema imunológico e encorajar a formação de novos vasos sanguíneos para vascularizar o tumor. Outro estudo, publicado no The Journal of Clinical Investigation mostrou que hormônios como a adrenalina, liberada no momento de estresse, podem influenciar o crescimento e a metástase do tumor. A dica no especialista, entretanto, é para evitar o alarme exagerado. "Você precisa se autoconhecer, diferenciando situações de tensão comuns no dia a dia do estresse crônico, que causa alterações no organismo", afirma o oncologista Anderson Arantes Silvestrini, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.
Roupas apertadas
Roupas apertadas também foram citadas pelos participantes da pesquisa como um fator que aumenta a incidência do câncer. Segundo os pesquisadores do estudo e os especialistas entrevistados, não existe qualquer relação entre roupas apertadas e o desenvolvimento de tumores. O oncologista Anderson conta ainda que não há qualquer ligação entre a compressão, no caso o sutiã, e o câncer de mama.

Milhas e milhas do ideal..


Brasil melhora 20 posições em ranking sobre desigualdade de gênero
O Brasil ganhou 20 posições em um ranking global sobre desigualdade de gêneros em decorrência dos avanços obtidos na educação para mulheres e no aumento da participação feminina em cargos políticos. Segundo o ranking anual elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF , na sigla em inglês), o Brasil saiu da 82ª para a 62ª posição entre 135 países pesquisados.

A lista é liderada pela Islândia pelo quarto ano consecutivo, seguida pela Finlândia, Noruega, Suécia e Irlanda. No lado oposto do ranking, o Iêmen é considerado o país com a pior desigualdade de gênero do mundo. O Paquistão, Chade, a Síria e a Arábia Saudita completam a lista dos cinco mais mal colocados.

Na América Latina e no Caribe, a Nicarágua é o país com a menor desigualdade de gêneros, na 9ª posição no ranking global, seguida de Cuba, Barbados, da Costa Rica e Bolívia. O Brasil está em 14º lugar entre os 26 países da região pesquisados.

Na relação dos países considerados desenvolvidos, a Coreia do Sul é o que tem a maior diferença entre gêneros, ocupando o 108º lugar no ranking. O Japão aparece em posição próxima, no 101º lugar.

Para elaborar o ranking, o WEF estabelece uma pontuação baseada em quatro critérios – participação econômica e oportunidade, acesso à educação, saúde e sobrevivência e participação política.

O Brasil recebeu a pontuação máxima nos itens relativos à educação e saúde, mas tem uma avaliação pior em participação econômica (no qual está em 73º entre os países avaliados) e participação política (na 72ª posição). O estudo destaca que o avanço do país no ranking geral decorre de “melhorias em educação primária e na porcentagem de mulheres em posições ministeriais [de 7% a 27%]”.

O fato de ter uma mulher na Presidência da República, Dilma Rousseff, também conta positivamente para a posição do Brasil no ranking. Segundo o WEF, no último ano 61% dos países pesquisados registraram uma diminuição da desigualdade entre os gêneros e 39% tiveram aumento. Entre 2006 e 2012, no entanto, a porcentagem de países com redução da desigualdade salta para 88%.

A Nicarágua é o país que registrou o maior avanço na eliminação da desigualdade entre os gêneros nos últimos seis anos, pulando do 62º posto em 2006 (entre 115 países pesquisados naquele ano) para a 9ª posição neste ano, com uma melhora de 17,3% na pontuação geral. A Bolívia é o segundo país com o maior avanço, com uma melhora de 14% na pontuação, passando da 87ª para a 30ª posição no ranking.

Veja a posição de alguns países na lista:

1. Islândia
2. Finlândia
3. Noruega
4. Suécia
5. Irlanda
13. Alemanha
18. Grã-Bretanha
22. Estados Unidos
25. Austrália
26. Espanha
32. Argentina
47. Portugal
48. Venezuela
57. França
59. Rússia
62. Brasil
69. China
76. Uruguai
80. Itália
83. Paraguai
84. México
87. Chile
101. Japão
105. Índia
108. Coreia do Sul

Valores e prioridades distintos...


SP e Salvador: mapas eleitorais e luta de classes
Os mapas eleitorais – aqueles que apontam qual candidato foi o mais votado nos colégios eleitorais – são bastante reveladores em época de eleições. Eles ajudam, por exemplo, os concorrentes a definirem suas estratégias de campanha.

No pleito municipal deste ano, dois mapas chamam atenção pela sua rígida divisão geográfica, que nos leva a crer como as orientações partidárias e ideológicas dos cidadãos estão diretamente conectadas com as caracaterísticas socio-econômicas de suas regiões.

Em Salvador e São Paulo, os dois municípios que apresentam as disputas mais quentes no segundo turno das eleições, a divisão na cidade em dois blocos é gritante. Mais do que isso: em ambos os casos essa separação ocorre entre ricos e pobres.

Na capital baiana, os colégios eleitorais mais abastados, aqueles próximos do mar, votaram em peso no candidato ACM Neto (DEM) no primeiro turno da eleição municipal. Já o rival Nelson Pelegrino (PT) foi o campeão de votos nos bairros mais afastados e pobres, como mostra o mapa eleitoral soteropolitano ao lado, onde os votos do democrata estão marcados em azul e o do petista em vermelho.

Já a capital paulista não apresenta dois blocos uniformes como o de Salvador, mas a partição acontece da mesma forma. Nas regiões periféricas da cidade, onde se concentram as pessoas com menor renda, Fernando Haddad (PT) foi o mais votado. Já na região central, onde estão os bairros de elite, José Serra (PSDB) levou a melhor. O mapa eleitoral paulistano ao lado torna evidente essa divisão: os votos do tucano, em azul, concentram-se ao centro enquanto os votos do petista, em vermelho, aos extremos.

Esses mapas eleitorais nos mostram como nunca é tarde para retornar aos clássicos e perceber, como apontara o velho Marx, que a luta de classes ainda é o motor da vida política moderna.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Só rindo...








Viva a sabedoria...

A queda e enforcamento de Saddam Hussein
Saddam Hussein caiu em Abril de 2003, após a invasão comandada pelos Estados Unidos da América. O seu julgamento, por crimes contra a humanidade e pela morte de 148 xiitas em Dujail, terminou em Novembro de 2006, por um tribunal que ele nunca reconheceu.
Cumpriu-se a intenção do chamado «Alto Tribunal Penal» iraquiano: Saddam Hussein foi dependurado e enforcado por volta das 06h00 (locais) de Sábado, (03h00 em Lisboa) de 30.12.2006. Foram também executados o seu meio-irmão Bazza al Tikriti e o ex-juís Awad al-Bandar. Hussein teria que ser julgado, ainda, por muitos outros crimes que cometeu ou consentiu. Mas não foi. Havia que fazer desaparecer, de entre os vivos, rapidamente, o homem que nas últimas três décadas mais amores e ódios provocou. Basta recordar o apoio que o poder americano lhe deu na guerra contra o Irão nos anos 80 (de 80 a 88) e, depois, no início dos anos 90, como sofreu os ódios da administração americana, quando atacou o Koweit. Contradições.
Momentos antes da aplicação da pena capital, Saddam recusa que lhe cubram a cabeça, encarando de frente os seus carrascos que, com cuidado, lhe colocaram um pano negro em torno do pescoço, onde assentaram suavemente o garrote, com um ajuste final, para que o laço não ficasse largo. O condenado tinha em mãos o Corão e leu as frases da profissão de fé muçulmana: «não há outro Deus para além de Alá e Maomé é o seu profeta».
Quem pensou que, com o desaparecimento físico do antigo senhor de Bagdade, as coisas acalmariam, enganou-se. A violência aumentou. Especialmente, a administração americana deve estar com muitas insónias, tendo tempo para encontrar uma fórmula airosa para fugir do Iraque. É que, ao invés da calmaria tão desejada, poucas horas após a execução do tirano, ocorreram várias explosões que, no Iraque, fizeram mais de 70 mortes, em zonas de maioria xiita (Bagdade, Kufa).
Enquanto o Irão, o Koweit, Israel e outros países, a quem Saddam causou dano, rejubilavam, outros países e pessoas choravam e condenavam a sua morte. Havendo mesmo um país, a Líbia, que decretou três dias de luto oficial em todo o país, pela morte do «prisioneiro de guerra Saddam Hussein».
Os governos europeus e o Vaticano condenaram, como era de esperar, a execução de Sadddam. A União Europeia fala de um erro político grave e condena a pena de morte em qualquer país. Enquanto que a maioria dos governos do mundo rejeita a execução por razões que se prendem com os direitos humanos. Mas os Estados Unidos aplaudiram, como era de esperar, dizendo George W. Bush que acredita que a morte de Saddam vai ajudar a construir a democracia no Iraque. Santa Ignorância!
Notícias, das muitas que circulavam pelas diversas agencias noticiosas internacionais, on-line, no decorrer do dia seguinte ao da sua execução, diziam que os responsáveis iraquianos garantiram que as formalidades legais para a execução de Saddam foram todas cumpridas! Como assim?
Saddam tinha que ser julgado e condenado pelos crimes que cometeu ou consentiu. Toda a gente, de bom senso, assim pensará. Mas o que se passou não foi um julgamento! Que independência tinha aquele tribunal, relativamente ao governo, a gosto de Bush, o invasor americano, quando os advogados de defesa não tinham acesso livre ao seu constituinte e ao processo?
Dado o melindre da situação, crimes contra a humanidade e assassinatos políticos, não teriam que ser julgados por um Tribunal Internacional, onde todas as partes estivessem em igualdade de circunstâncias e com observadores independentes?
Haverão, ainda, que ser julgados outros ditadores. Talvez se tenha aprendido alguma coisa com esta enormidade.
Portugal foi pioneiro, no mundo, na abolição da pena de morte. Assinala a efeméride a Lei de 1 de Julho de 1867. Eu, por formação e convicção, sou contra a pena de morte.
Saddam Hussein jaz em Tikrit, a sua terra Natal. Paz à sua alma. (António Pinela, Reflexões, Dezembro de 2006).


Curioso...


A formação de redemoinhos
Ao subir e descer, muitas vezes as marés produzem correntes circulares, conhecidas como redemoinhos, e alguns deles provocam uma pressão para baixo, chamada de turbilhão.

Os redemoinhos podem ocorrer em diferentes locais: em mar aberto, na costa, ou seja, não existe uma regra específica. Mas é possível fazer uma previsão de onde vai surgir, em geral, este fenômeno ocorre em áreas tropicais em virtude do calor intenso que interfere na temperatura dos oceanos.

A grande causa de redemoinhos é o encontro de uma porção de água aquecida com outras circunvizinhas mais frias. Estas águas se encontram em uma temperatura amena (menos quente) em decorrência das sombras de nuvens, por exemplo.

Para que ocorra um redemoinho são necessários vários fatores:

- A temperatura média de aquecimento da água tem que estar por volta de 26° C. A água se torna mais leve a esta temperatura e eleva seu nível de evaporação;

- Passam a existir as chamadas áreas de baixa pressão, em razão de o ar ficar diferente nessas superfícies;

- O vento nestas áreas sopra em movimentos circulares. Daí então está formado o redemoinho no mar.

Em geral os redemoinhos ocorrem no mar na costa do Japão, Noruega, Estados Unidos e Escócia. Já foi registrado um redemoinho com 75m de diâmetro em Old Sow, EUA. Redemoinhos no mar não têm poder suficiente para virar um barco, mas o turbilhão pode afogar facilmente um nadador ou mergulhador.

Um exemplo famoso é o redemoinho Naruto, no Japão, ele acontece no canal que liga o Mar Interior de Seto ao Oceano Pacífico, tem a terceira mais rápida corrente do mundo, a 20 km/h. O redemoinho ocorre 4 vezes ao dia e atrai a atenção de observadores e turistas.

Os redemoinhos também podem ocorrer em rios e lagos, mas não nas mesmas circunstâncias dos mares. Nesse caso, o que interfere na formação deste fenômeno é o fundo dos rios, principalmente aqueles com muitas depressões, pedras e buracos na areia.

Para que aconteça um redemoinho em um rio, por exemplo, é necessário que exista um “sumidouro”, ou seja, um lugar (um ponto) que absorve a água. Esta região se encontra no fundo do rio e funciona como um ralo de banheira, onde a água é sugada para seu interior. E foi justamente este fenômeno que ocorreu com o barco do comandante Sales, que ocasionou a morte de 40 pessoas em maio (2008). O barco foi tragado pelas águas do rio Solimões, no Amazonas.
http://www.brasilescola.com/curiosidades/a-formacao-redemoinhos.htm

Piada...


CACHORRO SAFADO
Um cachorro viciado em sexo vivia fazendo sexo em tudo, na mesa, no poste em tudo.
Ai a cadela foi falar com ele:
_ Em vez de vc ficar fazendo sexo com os objetos, por que vc não faz comigo ???
E responde o cachorro:
_ É que quando chego pra fazer com vc já to cansado.

Mais uma etapa superada...