segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Curioso...


A origem da cachaça
A economia açucareira promoveu a invenção dessa bebida tipicamente brasileira.
No começo da colonização do Brasil, a partir de 1530, a produção açucareira apareceu como primeiro grande empreendimento de exploração. Afinal, os portugueses já dominavam o processo de plantio e processamento da cana – já realizado nas ilhas atlânticas – e ainda contavam com as condições climáticas que favoreciam a instalação de grandes unidades produtoras pelas regiões litorâneas no território.
Para que todo esse trabalho fosse realizado, os portugueses acabaram optando pelo uso da mão de obra escrava dos africanos. Entre outras razões, os colonizadores notavam que os escravos africanos eram adaptados ao trabalho compulsório, apresentavam maiores dificuldades para empreender fugas e geravam lucro à Coroa por conta dos impostos cobrados sobre o tráfico negreiro.
No processo de fabricação do açúcar, os escravos realizavam a colheita da cana e, após ser feito o esmagamento dos caules, cozinhavam o caldo em enormes tachos até se transformarem em melado. Nesse processo de cozimento, era fabricado um caldo mais grosso, chamado de cagaça, que era comumente servido junto com as sobras da cana para os animais.
Tal hábito fazia com que a cagaça fermentasse com a ação do tempo e do clima, produzindo um liquido fermentado de alto teor alcoólico. Desse modo, podemos muito bem acreditar que foram os animais de carga e pasto a experimentarem primeiro da nossa cachaça. Certo dia, muito provavelmente, um escravo fez a descoberta experimentando daquele líquido que se acumulava no coxo dos animais.
Outra hipótese conta que, certa vez, os escravos misturaram um melaço velho e fermentado com um melaço fabricado no dia seguinte. Nessa mistura, acabaram fazendo com que o álcool presente no melaço velho evaporasse e formasse gotículas no teto do engenho. Na medida em que o liquido pingava em suas cabeças e iam até a direção da boca, os escravos experimentavam a bebida que teria o nome de “pinga”.
Nessa mesma situação, a cachaça que pingava do teto atingia em cheio os ferimentos que os escravos tinham nas costas, por conta das punições físicas que sofriam. O ardor causado pelo contato dos ferimentos com a cachaça teria dado o nome de “aguardente” para esse mesmo derivado da cana de açúcar. Essa seria a explicação para o descobrimento dessa bebida tipicamente brasileira.
Inicialmente, a pinga aparecia descrita em alguns relatos do século XVI como uma espécie de “vinho de cana” somente consumida pelos escravos e nativos. Entretanto, na medida em que a popularização da bebida se dava, os colonizadores começaram a substituir as caras bebidas importadas da Europa pelo consumo da popular e acessível cachaça. Atualmente, essa bebida destilada é exportada para vários lugares do mundo.

Um imigrante Polaco está a fazer um exame de vista para obter a carta de condução em Nova Iorque.
O examinador mostra-lhe um cartão com as seguintes letras: C Z J W I N O S T A C Z
O examinador pergunta: – Você consegue ler isto?
- E o Polaco:
- Ler?!
- Eu conheço esse sujeito!

Devanear...


A Verdade Carlos Drummond de Andrade

A porta da verdade estava aberta,
Mas só deixava passar
Meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
Porque a meia pessoa que entrava
Só trazia o perfil de meia verdade,
E a sua segunda metade
Voltava igualmente com meios perfis
E os meios perfis não coincidiam verdade...
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta,
Chegaram ao lugar luminoso
Onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
Diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual
a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela
E carecia optar.
Cada um optou conforme
Seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
http://www.aindamelhor.com/poesia/poesias04-carlos-drummond.php

Pensamentos...


"Eu não deixo ninguém para trás. Algumas pessoas é que me perdem um pouco a cada dia, e nem percebem!" Anônimo

Segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Anjo do dia: Mahasiah.
Dia de São Narciso de Jerusalém.
Dia do Nhoque.
Dia Nacional de Combate à Psoríase.
Dia Nacional do Livro, Lei 5191/66.

1810 Abertura da Biblioteca Real, no Rio de Janeiro, por decreto do Príncipe Regente D. João, futura Biblioteca Nacional, provisoriamente numa das salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, na Rua Direita, hoje Rua Primeiro de Março.
2006 Daniela Toledo do Prado, de 21 anos, é presa sob acusação de matar a filha Victoria, de 1 ano e 2 meses de overdose de cocaína, por erro absurdo em laudo pericial e campanha sensacionalista da imprensa, em Taubaté, SP.
1863 Fundação da Cruz Vermelha pelo filantropo suíço Henri Dunant.
1992 Papa João Paulo II reconhece que a condenação de Galileu foi injusta.

1930 Nascimento: Omara Portuondo, cantora cubana.
1971 Nascimento: Winona Laura Horowitz, a Winona Rider, atriz norte-americana.

Refletir...


“O segredo da existência não consiste somente em viver, mas em saber para que se vive.” (Fiódor Dostoiévski)
www.bilibio.com.br

Toda a verdade desvendada...


Nove segredos sexuais que os homens querem revelar
Convencemos alguns homens a se abrir e compartilhar algumas coisinhas que não contariam para uma mulher. O que eles disseram vai melhorar o sexo para os dois.

Segredo sexual: Homens gostam quando elas são atrevidas
John, 24 anos, de Los Angeles, diz que ele fica com tesão quando as garotas gostam de passar a mão. "Eu gosto quando ela puxa o meu cabelo!", admite. Quando você puxa o cabelo, o homem sente que você realmente o deseja. Não precisa fingir, mas se ficar com vontade, vá em frente: Passe os dedos no cabelo dele e dê um puxão.

Segredo sexual: Sim, seu parceiro quer fazer sexo anal
"A maioria dos caras quer fazer sexo anal," admite Alex, 21 anos, de Chicago. "E se eles não pedem é porque nunca fizeram. Provavelmente eles querem experimentar". Então se você também está interessada, mas seu namorado ainda não tocou no assunto, fique à vontade para introduzi-lo. Provavelmente ele vai lhe agradecer.

Segredo sexual: Eles realmente se perguntam se é pequeno demais
A preocupação com o pênis desaparece quando ele começar a ser usado com frequência, mas nem sempre é assim, diz Dan, 20 anos, de Kansas City, Missouri. "Para um cara, a única coisa tão boa quanto massagear seu pênis é massagear seu ego. Diga que ele é “muito bom”, ou que ele é “fantástico” ou “o melhor de todos”. Seja o pênis dele grande ou pequeno, diga sempre que é o maior que você já viu”.

Segredo sexual: Os homens adoram quando você ama o seu corpo
Bryan, 32 anos, de Hoboken, Nova Jersey, suspeita que uma ex-namorada nunca tirava o sutiã não porque era bonito e delicado, mas porque ela não gostava dos seus seios. "Isso deixava as coisas menos divertidas," ele diz. "Parecia que, além de insegura, ela também não ficava confortável comigo". Na hora H, a última coisa em que ele vai reparar são os defeitos do seu corpo – então os ignore. Eles também ignoram!

Segredo sexual: Ele quer ficar bonito para você
Pode parecer que quando o homem vai se arrumar para um encontro romântico ou sexual, basta tomar um banho e, se você tiver sorte, passar um bom desodorante. Mas fique sabendo que eles se cuidam e adoram quando você repara. "Que as garotas adoram elogios todo mundo já sabe, mas os caras também gostam," diz Brian, 21 anos, de Boulder, Colorado. "Um 'você está bonito hoje' ou 'adoro a sua camiseta' pode abrir caminhos e deixar a gente ainda mais no clima."

Segredo sexual: O confortável pode ser sexy
Lingerie é sexy, claro, mas acredite ou não, até sua peça íntima mais confortável pode ser o suficiente para deixá-los interessados. John, 34 anos, de Chicago, diz que ele adora ver sua esposa andando pelo quarto numa calcinha bege enorme. "Uma calcinha de algodão e uma camiseta é tão sexy quanto lingerie, só é mais simples," ele diz.

Segredo sexual: Eles adoram quando você envia uma foto de surpresa – mesmo que esteja vestida
"Somos uma geração de auto-retratos," diz Matt, 24 anos, de Minneapolis. "Não tenha medo de enviar uma fotografia sem motivo. Mesmo que o seu cabelo não esteja fenomenal."

Segredo sexual: Ele precisa ter certeza de que você o deseja
Caso você ainda não tenha percebido, fica a dica: eles também podem ser sensíveis e inseguros em relação ao sexo. "Quando o seu namorado fica tentando adivinhar do que você gosta, e você não dá a nem uma pista de que você quer e gosta também, ele fica arrasado," diz Chris, 20 anos, de Memphis, Tennessee. "Os caras querem ter certeza de que você fica excitada com eles." Então se você não está a fim, esclareça pra ele que não é algo pessoal.

Segredo sexual: O que os homens mais querem na cama é confiança
Josh, 20 anos, de Parker, Colorado, diz que ser tímido ou envergonhado na cama não faz sentido: "Os dois estão lá para se divertir! Faça barulho, divirta-se e relaxe, e se quiser fazer algo diferente, fale. Os caras sempre estão dispostos para experimentar algo novo. Se você pode expressar sua opinião, por que não debaixo do lençol?". Faz sentido!
http://br.mulher.yahoo.com/nove-segredos-sexuais-homens-querem-revelar.html

Valorizar o que se tem..


"Vivo cada dia como se fosse o último", diz Carol, 20, com hipertensão pulmonar
Portadoras da doença rara e grave contam em entrevista as limitações impostas pela HAP
Aos 20 anos, Carol toma seis remédios por dia. Ela precisaria do transplante de coração e pulmão
Quando sonha à noite, Ana Caroline Sousa, 20 anos, corre feliz até o infinito em um campo aberto, verde e bonito. Na vida real, com hipertensão arterial pulmonar grave há quatro anos, Carol precisa fazer uso de oxigênio muitas vezes já ao acordar.
Ela toma diariamente seis remédios para controlar a hipertensão arterial pulmonar : dois deles são específicos para a HAP (Sildenafil e Iloprost), os demais para coração e pressão. Carol chegou a passar 23 dias internada. Mesmo com liminar da Justiça, esperou quase um ano para receber o remédio receitado, Iloprost, no fim de 2009 (que custaria, diz, R$ 34 mil mensais à época). Segundo Isabel de Sousa, sua mãe, essa demora piorou o estado da filha. 
"Olha, não fácil ver sua única filha com uma doença tão grave, e o poder público brincar com a vida dela. Hoje o caso dela se complicou, devido a pressão do pulmão, o coração está muito prejudicado. Carol precisaria de transplante ao mesmo tempo de coração e pulmão", disse.
Aos 43 anos, Rosana Amaral descobriu há dez ter HAP e se trata no Incor (Instituto do Coração), onde já passou por dois protocolos de pesquisa de medicamento que não foi aprovado pela Anvisa. "Batalhei junto aos médicos para conseguir me tratar com o bosentana e mais tarde, foi necessário inserir mais um medicamento, sidenafil, o qual estou na dose mais alta desde 2010."
Quando constatou que a doença estava progredindo, os médicos disseram que se talvez fosse a hora de começar a se pensar em transplante. Após um ano e quatro meses de exames, entrou em dezembro na fila, cuja espera média é de 18 meses. "Foi uma decisão muito difícil, mas tenho o apoio de meu marido e filhos, e acreditamos no sucesso do transplante e na cura da HAP."
Até outubro, a doença esteve sob controle, mas na última consulta, alguns exames mostraram que está perdendo a capacidade pulmonar. "Os médicos incluíram o Iloprost, medicamento só fornecido mediante processo judicial. Estou no aguardo da decisão do juiz. O problema é que a secretaria da Saúde tem 60 dias para fornecer o medicamento após a decisão... Como pode um órgão do governo demorar tanto a fornecer um medicamento que é para salvar e dar qualidade de vida a um ser humano?"
Moradora da Região Metropolitana de São Paulo, Cris Pataquini é portadora de HAP há 1 ano e meio e teve de parar de trabalhar por conta da doença. O que mais a incomoda é não poder pegar o filho no colo e lhe dar banho. Tudo a cansa. 
O iG entrevistou, por telefone ou email, as três portadoras de HAP, que relatam abaixo as dificuldades que a doença impõe.
iG: Que tipo de dificuldades e limitações vocês têm por conta da doença?
Cris Pataquini, em família.
Ana Caroline: Bem, o cansaço é muito, eu tenho limitações. O clima me afeta bastante. Se está calor, fico muito cansada. Se está frio, fico cansada. Praticamente não saio de casa e minha vida social é limitada. Meu dia a dia é todo em casa, com meus familiares, assistindo a TV ou na internet, jogando jogos de tabuleiro com minha família. No meu estado avançado, evito sair de casa. Atividades físicas que requerem esforço não posso fazer. Ultimamente, tenho feito fisioterapia respiratória, o que tem me ajudado bastante.
Rosana:  Hoje sou aposentada por invalidez, por não conseguir mais trabalhar em horário normal. Não saio de casa sem meu carro, pois é muito difícil caminhar; pegar ônibus é impossível. Além da falta de ar, é impossível fazer força, abaixar ou subir escada. Tento levar uma vida normal, me adaptei aos limites da doença e faço de tudo um pouco. Em casa, tenho uma pessoa que me ajuda duas vezes na semana, nos outro dias tenho ajuda de meu marido e de meus dois filhos. Não consigo fazer os deveres domestico, mas o jantar é por minha conta... (risos). Apesar de aposentada, presto serviço na minha antiga empresa. Como é um escritório e faço no computador, consigo cumprir uma carga horária de 5 horas/dia. Há dois meses iniciei na reabilitação pulmonar, então faço atividades leves, supervisionada por fisioterapeuta, três vezes na semana. Gosto de estar com minha família, passear no final de semana, ou então nos reunimos com amigos/familiares em casa, mesmo que isso me custe o dia seguinte, pois qualquer coisa fora do meu ritmo, leva um bom tempo de descanso para recuperar.
Cris: Tenho de fazer repouso e precisei parar minhas atividades profissionais. Eu tinha tido uma boa melhora no meu quadro em março e de lá para cá uma piora gradativa, por isso parei tudo que vinha fazendo. Não consigo limpar a casa e tenho limitações, como não poder dirigir sozinha para lugares mais longes da minha casa. Não posso pegar meu bebê no colo nem dar os cuidados normais que uma criança de 1 ano e meio demanda, tipo banho, colocar e tirar do berço. O banho consigo tomar sozinha, mas saio bem cansada, com falta de ar e tenho que sentar uns 5 minutos até recuperar o fôlego. Buscar as crianças na escola é muito difícil – apesar de ser na frente da minha casa, é uma pequena subida, que para mim funciona como uma ladeira... Chego à escola com falta de ar (mesmo fazendo pausas no caminho). E na volta pra casa, para subir os oito degraus da minha casa, é bem sacrificante também.
Carol (D) lamenta que muitas pessoas tenham se afastado após a doença
iG: O que mais de incomoda e frustra na doença?
Ana Caroline: O que mais me frustra é ter tido de largar a faculdade. Cursava Biomedicina e adorava o que fazia, e ficar em casa me deixa entediada.  Fiz uma cirurgia e passei a ter acite (acúmulo de líquido na barriga). Quando está cheio, não respiro direito. Sem falar, quando saio na rua me perguntam: 'Está grávida? De quantos meses? Me incomoda muito.
Rosana: A falta de ar, o cansaço, isso é o que mais incomoda... É duro você ter uma cabeça ativa, querendo fazer mil coisas e seu corpo não responder na mesma proporção.
Cris: (Risos) Atualmente praticamente não faço nada, porque não aguento.
iG: O que ocasionou a doença?
Ana Caroline: Não se sabe ao certo, por isso ela é definida nos protocolos como HAP primária. Mas suspeita-se que foi um trombo que tive no braço e foi para o pulmão.
Rosana: Descobri a HAP com 33 anos, ou seja, 10 anos atrás... Após um ano de investigação, os médicos chegaram à seguinte conclusão; ela é idiopática, não sabem a causa, pode ser genética, mas infelizmente não temos acesso aos exames que comprovam isso.
Cris: No meu caso, ela é idiopática, ou seja, sem causa definida.
iG: Você já precisou usar oxigênio?
Ana Caroline: Uso para dormir todos os dias. Quando estou muito cansada também, uso pela manhã.
Rosana: Não uso de oxigênio, pois minha saturação é muito boa.
Cris: Sim, ano passado usei por 24h, durante alguns meses. Aí consegui "fazer o desmame", mas só durante o dia. Ainda uso para dormir todas as noites. O legal é que consegui o benefício da prefeitura daqui de Ribeirão Pires, onde moro.
Rosana conta com a ajuda dos filhos.
iG: Qual é o seu sonho?
Ana Caroline: Vencer a hipertensão arterial pulmonar e voltar aos estudos.
Rosana: Meu sonho é a cura... Amo a vida, quero ver meus filhos realizados, felizes... Poder voltar a correr, andar de bicicleta, caminhar à beira-mar, andar sem me cansar, chegar ao final do dia com uma canseira prazerosa, sem falta de ar, sem tontura...
Cris: Poder voltar a fazer as atividades normais do dia a dia.
iG: Quais foram os maiores problemas e frustrações que vocês enfrentaram com a HAP?
Ana Caroline: Minhas maiores frustrações foram os estudos e a decepção que tive com as pessoas. É dificil se ver com uma doença crônica e ser ''abandonada'' por praticamente todos que você considerava como amigos.
iG: A HAP é uma doença que mexe muito com o psicológico e a auto-estima das pessoas. Como vocês lidam com isso?
Ana Caroline: Procuro não pensar na doença e vivo cada dia intensamente, como se fosse o último. Se formos focar no problema, ele parecerá bem maior do que realmente é. Tenho bastante fé em Deus e sei que tudo isso que estou passando deve ter um propósito. Tudo tem seu lado bom, pode acreditar. Nesse caso, foi a aproximação da família.
Rosana: Sou uma pessoa muito positiva, alegre e tenho fé, já enfrentei muitas situações delicadas, mas tudo com muita fé. Busco a cura para a HAP, enfrento o transplante ou qualquer medicação, e que meu gesto abra portas para todos, para uma vida normal.

Mais uma etapa superada...