terça-feira, 30 de outubro de 2012

Pensamentos...


Terça-feira, 30 de outubro de 2012
Anjo do dia: Lelahel.
Dia de São Lupércio.
Dia do Arquiteto de Interiores.
Dia do Balconista.
Dia Nacional do Comércio.

1938 Orson Welles dramatiza o livro de H. G. Wells, a 'Guerra dos Mundos', em transmissão radiofônica, usando formato jornalístico e aterroriza a população, crendo ser verdadeira a invasão de ET's nos EUA.
2007 Nova resolução da ONU - Organização das Nações Unidas, pede pela 16ª vez aos EUA, o fim do embargo econômico, comercial e financeiro a Cuba, que já dura quatro décadas.
2008 Hotel Copacabana Palace no Rio de Janeiro é tombado pelo patrimônio.

1911 Nascimento: Francisco Clementino de San Tiago Dantas, jornalista, jurista, escritor e político, no Rio de Janeiro.
1960 Nascimento: Diego Armando Maradona, jogador de futebol argentino, tido como um dos maiores jogadores de todos os tempos.
Siga seu entusiasmo e o Universo abrirá portas onde antes só haviam paredes.
Joseph John Campbell
www.farmaciadepensamentos.com

Refletir...


“Siga seu entusiasmo e o Universo abrirá portas onde antes só haviam paredes.” (Joseph John Campbell)
www.bilibio.com.br

Perigo...


Continuar amiga do ex-namorado: bom ou ruim?
Geralmente, há dois motivos para se terminar um relacionamento: um é que a outra pessoa fez algo tão horrível que não é mais possível passar tempo juntos ou dividir o mesmo espaço com ela. Outro é que os elementos fundamentais das nossas vidas - personalidades, situações de convivência ou trabalho - se distanciaram da dinâmica que existia no início da relação. De toda forma, seja o término amargurado ou o consensual,  há sentimentos que permanecem, sejam eles raiva, ciúme, ou, na maioria dos casos, amor.

A partir do momento que um casal decide que é o fim do relacionamento, a atitude dos dois muda, e isso é quase automático, impossível de se evitar. A postura, o toque, os olhares: todo o modo de se relacionar (inclusive e principalmente o físico) ganha um distanciamento que se faz necessário, levando em conta que é o fim. Mas não é porque é necessário que é algo fácil de ser assimilado e aceito com naturalidade, por qualquer um do casal (muitas vezes, os dois).

Depois do fim, ao passar tempo com seu ex, mesmo em situações sem qualquer intimidade, é inevitável querer questionar os motivos do término, mesmo que tenham sido perfeitamente válidos. Esse tipo de dúvida é completamente humana e esperada. Afinal, pelas últimas semanas, meses ou até anos, quando se sentavam um ao lado do outro, davam as mãos; quando estavam sozinhos, se beijavam. Isso faz parte de toda relação e é inevitável. Há partes de nós que não revelamos a ninguém. Então, como ser a mesma pessoa de sempre e esquecer tudo isso?

A verdade é que você não pode. Esse tipo de processo só acontece depois de vocês terem passado um tempo sozinhos para reorganizar suas vidas sem o outro, quando vocês acham outras pessoas para tocar, beijar, confiar, até que você não sinta mais aquela sensação ao ouvir o nome ou ver o rosto do seu ex-namorado. Se já é difícil ver seu ex, provavelmente é ainda mais difícil, quase impossível, não vê-lo. Afinal,  essa pessoa já foi seu melhor amigo.

Nesse caso, como melhores amigos, você deve reconhecer, acima de tudo, o que faz a outra pessoa feliz. Você deve reconhecer também, caso realmente se importe com essa pessoa o tanto quanto acredita que ela se importe com você, que o tempo separados não é nada comparado ao que você tem a ganhar com ele. Você será capaz de entender que, apesar dos desafios que precisará enfrentar, a espera valerá a pena.

Mas, como somos todos humanos e, portanto, podemos (e geralmente vamos!) cometer erros, aqui vai uma listinha com dicas para ter uma convivência saudável com o ex, sem se descabelar ou ter eternas recaídas que não levarão a lugar algum.

Há gosto pra tudo...


“Casos de Família”, do SBT, trata pedofilia com naturalidade
O programa "Casos de Família", do SBT, normalmente apresenta assuntos polêmicos, alguns deles sendo tabu na sociedade. Mas, na segunda-feira (29), a edição da atração chamou a atenção por tratar de um caso de pedofilia como se fosse uma banalidade.
Uma das descrições dos participantes da edição do programa, disponível na página de internet do SBT, conta a história de um homem que mantém relações com uma menina desde quando ela tinha 11 anos. A legislação brasileira e a Organização Mundial de Saúde (OMS) consideram crime a relação sexual entre adultos e crianças, resultante em coito ou não.
Leia a descrição abaixo:
"Bahia tem 52 anos e Mislene, 21. Ela está casada com ele desde seus 11 anos. Ela conta que no começo ele vinha fazer certas 'brincadeirinhas' e ela deixava, então foi assim que tudo começou. 'Durante um tempo o Bahia bebia muito, então me tiraram de perto dele'. Bahia conta que já ficou com várias meninas mais novas, pois elas topavam fazer tudo por apenas 5 reais. Mas diz que depois disso, Mislene foi a única mulher que o colocou na linha, apesar dela ter idade para ser sua filha."
No palco, o assunto foi tratado com ares de banalidade, tendo sido dito, inclusive, que "o crime já teria sido prescrito", devido ao tempo em que o casal está junto. O SBT e a produção do programa não se pronunciaram oficialmente sobre a repercussão do assunto.
http://br.tv.yahoo.com/blogs/notas-tv/casos-fam%C3%ADlia-sbt-trata-pedofilia-com-naturalidade-115818645.html

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Só rindo...



Viva a sabedoria...


Ética e Cidadania
São incomensuráveis as transformações que ocorreram desde as primeiras experiências filosóficas e a instauração da democracia pelos antigos gregos, há 2500 anos, fruto da evidência da razão, que desmistificou os preconceitos míticos e a força das tiranias, mostrando aos cidadãos a origem do poder.
Este, imperial ou monárquico, fundava-se em heranças «divinas», sendo usurpado aos seus legítimos detentores, os cidadãos. Mas eis que a persistência do pensamento filosófico faz novas descobertas, tanto no campo científico, como na relação ética e na capacidade da cidadania de cada um.
Conhecem-se as invasões territoriais em nome da civilização, contacta-se novos mundos e novas vivências; ocorrem derrocadas de impérios e de monarquias; e os cidadãos conhecem outras realidades, que não somente aquelas que o mito e a religião transmitiam destes tempos ancestrais. Ocorre o Milagre Grego: a transformação económica e política - instaura-se a Democracia.
A Matemática e a Medicina conquistam o estatuto de ciência. A primeira com Euclides (primeira metade do séc. III a. C.), a segunda com Hipócrates (460-370 a. C.). As transformações econômico-sociais não pararam e as guerras são o vício da cegueira humana.
Já perto de nós, no tempo, emergem revoluções, movimentos assistémicos como o nazismo, o fascismo e o comunismo fazem o seu caminho; assiste-se as duas Grandes Guerras Mundiais. Ainda mais próximo, conhecemos, em directo, as Guerras do Golfo, o desmoronamento do Iraque, e a recente guerra entre Israel e o Líbano, etc. Ora, são todas estas ocorrências, negativas ou positivas, que não podem deixar de incomodar a consciência dos povos e de cada cidadão.
As transformações são imparáveis, novos interesses se instalam e a globalização, tão em voga, vai apagando as diferenças positivas que ainda existem entre os povos.
A nível político, a sede de poder é insaciável, não olhando a meios… ignorando todos os princípios da ética e da cidadania. Vive-se a moda dos grandes empórios empresariais, perde-se o sentido da medida. Tudo muda.
Falar hoje de ética e de cidadania é um imperativo de consciência, é um dever de todos nós. É ter presente o que ocorre neste mundo, cada vez mais globalizado e mais cruel, e tão distante da sua matriz: as pessoas.
Por tudo isto, cabe questionar: que credibilidade atribuir a quem nos promete mundos-e-fundos, por ocasião de eleições, uma vez que passadas estas, logo os seus actores esquecem quem lhe preparou o palco?
Cada vez mais os cidadãos se sentem desamparados e entregues à sua sorte e, não raro, ao desespero. Por isso, é necessário dizer, a quem se esquece frequentemente, que todos temos uma função a desempenhar, que toda a função, por mais humilde que seja, é necessária para o conjunto da vivência humana. Por exemplo, se uns são políticos e desempenham funções a este nível é porque outros têm a qualidade de eleitores e os elegem. Sem a qualidade de uns não existirá a qualidade dos outros. Se não houvesse a doença que falta nos faria o médico? Se o carro não nos avariasse, como sobreviria o mecânico? Se a energia eléctrica faltasse, como escreveria estas linhas no meu computador?
Vivemos num tempo em que tudo muda muito célere. As novas tecnologias são uma maravilha diabólica criada pelo homem. Mas tanto podem estar ao serviço do Bem como do Mal. Contudo, temos que acreditar em alguma coisa. Acreditemos no Homem. O ser humano não é mau por natureza. Às vezes é um pouco esquecido!
Pelas dúvidas expostas, pelos eventos referenciados, queiramos ou não, estamos todos convocados a fazer uso, quanto baste, da nossa cidadania, lembrando, sempre que necessário, aos responsáveis públicos mais esquecidos, que a ética e a moral não são coisas vãs, nem habilidades de intelectual, mas fazem parte, devem fazer parte efectiva da nossa relação com os outros. Sem a existência do Outro não existe a afirmação do Eu. (António Pinela, Reflexões, Agosto de 2006).

Curioso...


A origem da cachaça
A economia açucareira promoveu a invenção dessa bebida tipicamente brasileira.
No começo da colonização do Brasil, a partir de 1530, a produção açucareira apareceu como primeiro grande empreendimento de exploração. Afinal, os portugueses já dominavam o processo de plantio e processamento da cana – já realizado nas ilhas atlânticas – e ainda contavam com as condições climáticas que favoreciam a instalação de grandes unidades produtoras pelas regiões litorâneas no território.
Para que todo esse trabalho fosse realizado, os portugueses acabaram optando pelo uso da mão de obra escrava dos africanos. Entre outras razões, os colonizadores notavam que os escravos africanos eram adaptados ao trabalho compulsório, apresentavam maiores dificuldades para empreender fugas e geravam lucro à Coroa por conta dos impostos cobrados sobre o tráfico negreiro.
No processo de fabricação do açúcar, os escravos realizavam a colheita da cana e, após ser feito o esmagamento dos caules, cozinhavam o caldo em enormes tachos até se transformarem em melado. Nesse processo de cozimento, era fabricado um caldo mais grosso, chamado de cagaça, que era comumente servido junto com as sobras da cana para os animais.
Tal hábito fazia com que a cagaça fermentasse com a ação do tempo e do clima, produzindo um liquido fermentado de alto teor alcoólico. Desse modo, podemos muito bem acreditar que foram os animais de carga e pasto a experimentarem primeiro da nossa cachaça. Certo dia, muito provavelmente, um escravo fez a descoberta experimentando daquele líquido que se acumulava no coxo dos animais.
Outra hipótese conta que, certa vez, os escravos misturaram um melaço velho e fermentado com um melaço fabricado no dia seguinte. Nessa mistura, acabaram fazendo com que o álcool presente no melaço velho evaporasse e formasse gotículas no teto do engenho. Na medida em que o liquido pingava em suas cabeças e iam até a direção da boca, os escravos experimentavam a bebida que teria o nome de “pinga”.
Nessa mesma situação, a cachaça que pingava do teto atingia em cheio os ferimentos que os escravos tinham nas costas, por conta das punições físicas que sofriam. O ardor causado pelo contato dos ferimentos com a cachaça teria dado o nome de “aguardente” para esse mesmo derivado da cana de açúcar. Essa seria a explicação para o descobrimento dessa bebida tipicamente brasileira.
Inicialmente, a pinga aparecia descrita em alguns relatos do século XVI como uma espécie de “vinho de cana” somente consumida pelos escravos e nativos. Entretanto, na medida em que a popularização da bebida se dava, os colonizadores começaram a substituir as caras bebidas importadas da Europa pelo consumo da popular e acessível cachaça. Atualmente, essa bebida destilada é exportada para vários lugares do mundo.

Mais uma etapa superada...