quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Piada...


A SOGRA
Nessas ferias eu levei minha esposa e minha sogra para uma viagem a Jerusalém.
Uns dias depois que chegamos la, minha sogra teve um ataque cardíaco e faleceu.
O homem que trabalhava no cemitério me disse:
-Amigo, e o seguinte, para enterrar a sua sogra aqui na terra santa vai e R$12,000.00
Se o senhor quiser leva pro Brasil vai sair tudo em R$18,000.00.
Eu pensei bem e disse:
-Então embrulha que eu levo.
-Você esta louco? Vai te sair muito mais caro levar a sua sogra pro Brasil! Disse o rapaz
Então eu olhei bem para ele e disse:
-Eu sei, mas embrulha que eu levo porque aqui um homem já foi ressuscitado!

Devanear...


Ausência - Carlos Drummond de Andrade

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

De novo, mais um caso...


Babá é presa por suspeita de torturar criança em São Luís
Agressões teriam sido gravadas pelos pais da criança.
Outra babá e empregada doméstica também foram ouvidas pela polícia.
Uma mulher de 21 anos foi presa em flagrante pela polícia por suspeitas de torturar uma criança de um ano e dez meses. De acordo com a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Igliana Terezinha de Freitas, a acusada confessou o crime e não apresentou nenhuma justificativa para realizá-lo.
As cenas de violência contra a criança foram gravadas por câmeras de segurança instaladas pelos pais do bebê no apartamento da família, no bairro do Renascença II. Segundo a delegada, o menino teve os braços mordidos pela babá. “Ela foi autuada em flagrante por tortura, crime inafiançável, e ficará presa no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Os vídeos, que comprovam a agressão estão sendo analisados”, afirmou a delegada.

Segundo Igliana de Freitas, durante o depoimento, a suspeita confessou o crime, mas não apresentou motivos para justificar tais atos. “Ela disse que era uma ‘brincadeira’. Mas que brincadeira é essa que machucou tanto a criança?”, indagou.
Além da prisão, uma empregada doméstica e outra babá também foram ouvidas na delegacia especializada. Elas devem ser autuadas por negligência, por saberem da ação e não a denunciarem. “No vídeo é possível ver a criança mostrando os braços machucados para as duas, mas elas não denunciaram sequer a agressão”, explicou a delegada.
http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2012/10/baba-e-presa-por-suspeita-de-torturar-crianca-em-sao-luis.html

Sem qualquer lógica...


Um homem para chamar de seu
E outro dia, entrei numas de arrumar um namorado. Assim, com a praticidade de quem decide estudar inglês, fazer academia ou cortar o cabelo. Resolvi encarar a questão como a objetividade de quem desenvolve um projeto importante, desses que precisam de cronogramas, tabelas no Excel e planos de ação. Mobilizei amigos, explorei redes sociais e coloquei o bloco na rua em busca desse sujeito que me ajudaria a enfrentar com um pouco mais de leveza e prazer esses dias terrivelmente chatos.
As coisas andavam às mil maravilhas. Tudo que estava ao meu alcance foi feito para dar cabo a essa vida de homem só. O único detalhe é que o sucesso da contenda não dependia só de mim. E mesmo a parte que dependia não era assim tão fácil de manejar. Porque, vejam bem, por mais que a gente tenha nossos gostos e preferências, ninguém nunca sabe para quem a outra ponta da garrafa vai apontar.
Nessa minha incursão em busca de um homem para chamar de meu, me deparei com muitas coisas. Caras bonitos, mas sem uma gota de bom humor. Gente divertida que mora do outro lado do país. Um povo cheio de preconceitos, uma gente que não gosta de gordo, de magro, de quem bebe, de quem fuma, de quem vai para a balada, de quem é mais novo ou mais velho.
Descobri que boa parte das pessoas, eu incluído nesse grupo, não querem um namorado, querem um personagem para preencher um lugar bastante específico em suas vidas. Então, com essa ideia de príncipe encantado em mente saem pela vida fazendo listas de qualidades almejadas e defeitos inaceitáveis em um pretendente. Azar de quem se apaixonar por essa gente, porque vai se presentear com a ingrata tarefa de ser a representação de um sonho, a personificação de uma série de projeções vindas sabe-se lá deus de onde. Desnecessário dizer que vai dar errado, né?
Além do povo que espera o sujeito montado no cavalo branco (ou suas variações mais modernas e bem menos românticas) conheci um monte de gente que quer namorar, mas não está disposta a correr os riscos inerentes a qualquer história de amor. Aquele tipo que vive reclamando que está solteiro, mas vive arranjando desculpas para não mudar a situação.
Longe de eu incentivar alguém a encarar um relacionamento por carência, pressão social ou qualquer coisa que não seja amor. Mas também é impossível ignorar o esforço que algumas pessoas fazem para se manter na zona de conforto. Apesar de triste, esse tipo de comportamento não seria um problema se ele prejudicasse apenas aqueles que resolve assumi-lo. O problema é que vez ou outra mais alguém tem a infelicidade de ser arrastado por esse redemoinho de racionalização. Resultado: você confusa e apaixonada por um cara que diz estar a fim de ter um relacionamento sério, mas não faz efetivamente nada para levar as coisas para o próximo nível.  Não sei se você já percebeu, mas vai sofrer. Muito, provavelmente, se você estiver mesmo gostando dele.
Ninguém sai por aí com crachás no meio do peito indicando pontos fortes e fraquezas. Então convém não enlouquecer tentando adivinhar o comportamento das pessoas. No fim das contas é tudo uma questão de química. Ou bate ou não bate. Melhor nem tentar colocar ordem em um sistema pautado, justamente, na imprevisibilidade e no caos. Fazer a sua parte é uma coisa, forçar a barra é outra e confundir as duas é mais fácil do que a gente imagina.
http://br.mulher.yahoo.com/blogs/amigo-gay/um-homem-para-chamar-seu-183539832.html

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Só rindo...


Viva a sabedoria...

Os Princípios e a Prática
Fala-se muito, hoje, em princípios. Princípios éticos, princípios morais, princípios políticos. Todos somos campeões em lucubrar sobre tais apotegmas, querendo com isso apontar as normas que norteiam a nossa prática, a nossa vida e os caminhos a seguir. É o que, filosoficamente, denominaremos por regras e normas ético-morais. Normas orientadoras dos caminhos a seguir por cada um de nós, sem as quais a nossa vida e prática não fariam sentido. Isto é verdade para cada pessoa, como o é para as organizações, sejam elas instituições públicas ou privadas, partidos, etc.
Se a organização político-social que construímos exige, de cada um de nós, que sigamos e cumpramos tais normas, para que não sejamos considerados «anormais» ou fora da norma, o mesmo, ou ainda com mais rigor, se exige às instituições, tenham elas o cariz que tiverem, que cumpram as regras para que as tomemos a sério.
As instituições diferenciam-se umas das outras pelo objecto que lhes dão forma. Enformam os seus objetos determinados princípios que se constituem num todo coerente. E é por isso que aderimos a umas em detrimento de outras. Como é o caso da adesão aos Partidos Políticos. Estes obedecem a um conjunto de princípios e de regras que os diferenciam de outros, e é por isso que optamos pelo partido A, B, C ou D, etc.
Posta esta breve introdução em tese, reflitamos sobe o seguinte exercício: o Partido A defende o liberalismo; o B defende o neo-liberalismo; o C o socialismo democrático e o D o marxismo-leninismo, cujos princípios que lhes dão forma são necessariamente diferentes. Se assim não fosse ninguém se entenderia politicamente. Que valor teria optar por A em vez de B, ou por C no lugar de D? Se não houvesse diferenciação, como escolheríamos os nossos dirigentes políticos para ocupar cargos no Estado, como o de Presidente da República, o de Deputado, de Ministro ou Autarca?
Se é verdade que a maioria dos cidadãos fazem as suas escolhas políticas, tendo em conta as propostas políticas que o leque partidário apresenta, como não se sentiriam defraudados aqueles, se os Partidos que os conduzissem a tomar certa decisão, em determinado momento, os traíssem, percorrendo outro caminho que não aquele que fora inicialmente proposto?
Esclarecendo: O Partido B, que pratica o neo-liberalismo ataca sistematicamente o Partido D, marxista-leninista, que diz, nos seus discursos, que B é da direita retrógrada. Consequentemente, para B, D é um Partido autoritário, não democrático, que não evolui no tempo; para D, B é de extrema direita, reacionário, um perigo para a democracia!
Naturalmente que estou apenas a proceder a um exercício de retórica, para treino lógico do meu pensamento. A intenção deste texto é tão só discursiva. Todavia, que diriam os senhores leitores sobre a possibilidade de B e de D que, eventualmente, tão mal diriam uns dos outros, porque os princípios que constituem os seus projetos políticos seriam enormemente antagônicos, se juntassem, em forma de coligação, para derrotar A ou C?
Caros leitores, procurem na vossa memória para ver se vislumbram alguma semelhança entre a minha reflexão e a realidade que nos envolve. Se tal acontecer é pura coincidência, porque não consigo divisar que se B e D se reunissem fossem capazes de fazer um bom trabalho, uma vez que esta hipótese remota não constituiria um conjunto regular e uniforme, mas sim a reunião de conjuntos opostos! Tratar-se-ia de um falso conjunto, porque, como seria natural, cada parte reunida puxaria para seu lado. No atual contexto, a reunião de A com C ou de B com D faria lembrar aquelas mulas manhosas, sempre à espreita do erro da outra, uma a puxar para cada lado, não permitindo ao auriga da carroça formar uma parelha proficiente. (António Pinela, Reflexões, Outubro de 2003).



Curioso...


A Origem da Lua
Não se sabe ao certo como a lua se originou, mas existem inúmeras teorias que relatam seu aparecimento em órbita. A teoria mais aceita hoje diz que a lua se formou através de uma colisão entre o planeta Terra e um corpo do tamanho de Marte, há aproximadamente 4,6 bilhões de anos.
Acredita-se que o choque entre os dois corpos aconteceu na última fase do processo de formação da Terra, quando parte do seu núcleo se perdeu. Uma nuvem de poeira se formou sobre a Terra em razão da colisão.
A parte perdida do núcleo sofreu um processo de condensação e se aproximou do plano da eclíptica, que fez com que este núcleo condensado entrasse em órbita. Sua temperatura após a condensação explica a ausência de compostos voláteis nas rochas lunares.
http://www.brasilescola.com/curiosidades/a-origem-da-lua.htm

Mais uma etapa superada...