quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Cuidado constante...


Saiba como identificar a depressão e fazer tratamento gratuito em seis capitais
Sintomas da depressão podem ser adquiridos na primeira infância.
Sensação de vazio, tristeza, desânimo: você pode estar com depressão. Mas você sabia que comportamentos depressivos são originados quando ainda somos bebês? Se você é mamãe, tome cuidado, pois o modo como você trata seu bebê nos primeiros meses de vida podem traçar um destino muito bom ou muito difícil para o seu filho e as pessoas que vão cerca-lo.

De acordo com o psicanalista Roberto Girola, nos depressivos, as queixas em relação à vida são constantes e há uma tendência a responsabilizar os outros por sua infelicidade. Nos casos mais graves a paralisação do depressivo pode ser quase total, levando-o a dormir em excesso e a ter dificuldades para empreender qualquer tipo de atividade.
O estado depressivo geralmente remonta a mães que foram hiperpresentes, de forma invasiva, pois os cuidados dispensados ao bebê foram marcados não pelas necessidades dele e sim por uma exagerada ansiedade materna, muitas vezes gerada pela culpa, por causa de algum sentimento inconsciente de rejeição do bebê.
"Não é fácil conviver com o depressivo, quanto menor for a pressão exercida e quanto maior a capacidade de compreensão, melhor", explica Roberto Girola. Ele ainda conta que pode ser útil um encorajamento, quase emprestando a capacidade de sonhar, ausente tanto na depressão como em casos melancólicos.
Segundo o psicanalista, dependendo da gravidade dos sintomas pode ser necessário recorrer à medicação psiquiátrica, mas também é fundamental o recurso à terapia para que o processo possa levar a uma melhora mais estável. "A escolha do profissional certo é muito importante nesses casos, pois trata-se de síndromes de difícil abordagem, tanto do ponto de vista médico como psicológico. Geralmente profissionais responsáveis, tanto psiquiatras como psicanalistas ou psicólogos, estão atentos para não assumir uma atitude onipotente em relação a esse tipo de paciente, sobretudo nos casos mais graves, indicando a ajuda multidisciplinar, ou seja, medicação e terapia, justamente por saber o quanto um quadro desse tipo é difícil de ser tratado", conta.
Na avaliação de Girola um dos problemas desse tipo de doença é que ela inibe a tomada de decisões. Geralmente o recurso ao tratamento é feito somente quando são percebidos transtornos bastante sérios para a vida pessoal e profissional. O ideal seria que, com o aparecimento dos sintomas, a pessoa procurasse ajuda profissional.

Ração para os donos que dão comida aos pets...


Cuidado para não envenenar seu cão

"O que eu como a prato pleno/bem pode ser o seu veneno." Estes versos de uma canção de Tio Raul me parecem adequados, e até mesmo sob medida, para começar esta preleção sobre o que nossos peludos não devem comer.
Realmente, um banquete para uma pessoa pode ser um perigo para o cachorro. Por mais afinidades que tenhamos com os cães, ambos mamíferos e grandes amigos, há diferenças suficientes nos organismos de um e de outro para, de fato, existirem alimentos que fazem muito bem para os humanos, mas que podem ser fatais para os caninos. Resistir àquele olhar pidão de quem parece não comer há meses é difícil, mas é necessário.
Aqui vai, portanto, uma listinha que deverá ser útil para quem, por necessidade ou costume, serve aos cães comida mais apropriada para humanos.

Bom pra nós e ruim pra eles

O abacate é uma maravilha para abaixar o colesterol e a pressão arterial, reduzindo diabetes e risco de tromboses e AVCs. Mas, parafraseando aquele comercial de inseticida, abacate é bom para os humanos. Para os humanos. Pois o abacate contém persina, uma toxina fungicida inofensiva para pessoas, mas prejudicial para o estômago e coração de cães, gatos, pássaros e roedores.
A única queixa que pessoas podem ter da charmosa dupla alho e cebola é o odor fácil até de se "escutar" a metros de distância. No mais, o alho é notório "antibiótico natural", ajudando a combater vermes intestinais e pressão alta, e a cebola é um excelente tempero. Mas cães e gatos que ingerirem esta dupla e seus primos, como cebolinha e alho porró, estão sujeitos a brigas feias com os glóbulos vermelhos do sangue que podem resultar em anemia, devido à presença de tiosulfato, intolerado pelo organismo dos peludos. Mesmo que estes comam alho e cebola aos pouquinhos, o efeito pode ser cumulativo e aparecer mais tarde. (Isto inclui papinhas para crianças, que costumam incluir cebola em pó!)
Frutas cítricas podem causar vômito e diarréia nos bichos. Leite pode desarranjar o estômago de cães e gatos adultos que não toleram lactose. O pão pode ser o "rei dos alimentos", mas, especialmente se for de centeio, tem a possibilidade de fermentar no estômago dos cães, fabricando gases em excesso, incomodando o sistema digestivo, e até mesmo produzindo álcool do cereal, intoxicando e até envenenando o cão. Isto vale também para aquela fatia de pizza que sobrou. E a solamina presente na batata, mandioquinha e inhame, além de atacar a digestão, pode deprimir o sistema nervoso central do bicho.
Cuidado com a gangue das charmosas prunasianas. Ameixas, passas, pêssegos, sementes de maçã e talos de cerejas contêm cianida, que em grandes quantidades podem intoxicar o peludo. E a turma das nozes, inclusive a macadâmia, pode prejudicar os músculos, nervos, digestão e respiração dos cães.
Guloseimas perigosas
Chocolate é o vilão número um devido à teobromina, substância tóxica e até fatal para cães. Café, chá preto e cafeína em geral também não são nada recomendáveis. Álcool? Eu conheci muita gente boa que repartia cerveja com os peludos sem saber que um golinho pode até não fazer mal, mas cães costumam ter menor porte que nós e o que para nós é "um golinho" pode até resultar num porre para eles, e álcool em excesso, tal como para os humanos, pode levar ao coma e até à morte. Refrigerantes nem merecem mais que estas oito palavras.
Doces em geral, incluindo chicletes, já são coisa cheia de contra-indicações, especialmente para cães, mais ainda se contiverem xilitol, substância adoçante que libera insulina, comprometendo a digestão dos caninos.
Nem para as pessoas
Cachorro até pode comer comida de gente, mas não tudo — e há coisas quem nem humanos deveriam comer. Eu gostaria que pelo menos desta vez as pessoas entendessem os riscos da alimentação com excesso de açúcar, sódio, gorduras e aditivos para colorir e adoçar; frituras, sanduíches, sorvete, doces, tranqueiras em geral, inclusive para os cães. Precisamos reverter a situação atual em que metade da população mundial está obesa e o contingente canino não está muito atrás, com tudo de mal que isso acarreta: problemas digestivos e circulatórios, anemia, desidratação...
Se o cão apresentar sintomas de intoxicação ou envenenamento como vômitos, diarréia, prostração, inquietação ou sangue nas fezes, procure identificar o que ele comeu que pode ter lhe feito mal e corra com o cão ao veterinário; o tratamento poderá incluir provocação de vômitos, lavagem estomacal, re-hidratação, medicação adequada para cada caso e até transfusão de sangue.
E, já que comecei citando Raul, terminarei citando "Conspurcália", pérola obscura do Língua de Trapo, que vale para nós e nossos filhotes humanos e caninos: "Corantes, acidulantes/gases, aromatizantes/mamãe prepara a merenda com muito carinho/e assim ela encomenda a gastrite do filhinho [...] esse maldito regime microbiótico..."

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Só rindo...


Pensamentos...


"A sociedade estabelece requintes de vestuário e de culinária que dispensam os de espírito". Carlos Drummond de Andrade, poeta, MG, 1902-1987

Quarta-feira 31 de outubro de 2012

Anjo do dia: Achaiah.
Dia de Santo Antônio de Milão.
Dia da Dona de Casa.
Dia da Normalista.
Dia das Bruxas (Halloween), de origem anglo-saxônica.
Dia do Ferroviário.
Dia do Futebol.
Dia do Saci Pererê.
Dia Mundial da Poupança.
Dia Mundial do Comissário de Vôo.

1821 Distrito de Piracicaba é elevado à categoria de vila, com o nome de Nova Constituição, em homenagem à nova constituição portuguesa, promulgada no mesmo ano.
2005 Fidel Castro declara em entrevista a Maradona que a CIA-EUA tentou matá-lo comprovadamente por mais de 100 vezes.

1902 Nascimento: Carlos Drummond de Andrade, poeta e jornalista em Itabira - MG.
1962 Nascimento: Raphael Rabelo, violonista.
www.farmaciadepensamentos.com

Refletir...


“Minha mente é a chave que me liberta.” (Harry Houdini)

Viva a sabedoria...

O Homem, a Natureza e a Cultura
É através da linguagem e do trabalho que o Homem conhece, modifica e dá sentido ao mundo. Quando falarmos de mundo, falamos de um ambiente próprio, da situação em que o Homem está e vive, o mundo da sua existência e vivência.
Mas também falamos de um mundo íntimo do homem, o seu mundo interior, como falamos do mundo das ciências, do mundo físico, do mundo do conhecimento, social e político. Denominamos ainda de mundo, o planeta em que habitamos. Enfim, poderemos, com rigor, dizer que cada um de nós habita em vários mundos, consoante as circunstâncias e o seu pensamento.
Nas suas vivências, o ser humano dá-se conta de que está rodeado por algo, diversas realidades que existem independentemente de si, queira ele ou não. Realidades que, não raro, se opõem ao próprio ser humano, e que dificultam a sua compreensão da natureza, desafiando a sua inteligência, a sua sensibilidade, a sua curiosidade e, até, a sua resistência física e intelectual.
Com efeito, a realidade com que nos deparamos, com que estamos frente-a-frente, apresenta-se, inexoravelmente, com duas fortes dimensões que estão permanentemente em diálogo: A Natureza e a Cultura.
Na primeira dimensão, o Homem está perante o mundo natural, o mundo que lhe é dado, porque não é construído. É o mundo que se rege por leis próprias, que o homem não elaborou, embora as possa interpretar. Leis que existem independentemente da intervenção humana.
Mas, paulatinamente, o mundo como que se vai humanizando por intervenção direta do homem. Esta intervenção milenar do homem produz a segunda dimensão em que vivemos, a cultura. E esta não é só o resultado da interpretação que o homem faz da natureza (Não foi Galileu que disse, que o homem mais não faz do que interpretar a Natureza, que Deus havia criado?), mas também traduz a invenção e criação humanas.
A cultura ao formar o homem, ao proporcionar-lhe a sua dimensão humanística, enriquece a natureza. Acrescenta algo à natureza. Assim, passaremos do estado natural ao estado cultural, que se manifesta em várias atividades, e tanto se faz sentir na própria natureza física, por exemplo, na culturas dos campos, como cultivar a terra, como na cultura humana que se traduz pela criação da filosofia, da matemática, da cibernética, da economia, da física, da sociologia, na política, etc.
Com esta breve reflexão sobre natureza e cultura, pretende-se apenas dizer que o homem, ser que tende naturalmente para o saber, como escreveu Aristóteles, não se contenta apenas com tudo o que a natureza lhe disponibiliza, quer ir mais além, quer conhecer o enredo da própria natureza, de que ele é parte. Desta feita, respondendo a um apelo interior de inquietação e criatividade, o ser humano, aperfeiçoando-se indefinidamente, não para de se questionar sobre o mundo, sobre a cultura, sobre as pessoas e comportamentos, sobre eventos inesperados, atitudes, pensamentos e ideias. E assim se faz o conhecimento de tudo o que ocorre. (António Pinela, Reflexões, Novembro de 2005).

Curioso...


A origem das notas musicais
Na Idade Média, a questão da música foi assumindo uma importância muito grande entre os clérigos daquela época.
Desde muito tempo, as diferentes civilizações não só vivenciam a experiência musical como também elaboram métodos e teorias capazes de padronizar um modo de se compor e pensar o universo musical. Na Grécia Antiga, já observamos formas de registro e concepção das peças musicais através de sistemas que empregavam as letras do alfabeto grego. Ao longo do tempo, várias foram as tentativas de sistematização interessadas em formular um modo de se representar e divulgar as peças musicais.
Na Idade Média, a questão da música foi assumindo uma importância muito grande entre os clérigos daquela época. Por um lado, essa importância deve ser entendida porque os monges tinham tempo e oportunidade de conhecer todo o saber musical oriundo da civilização clássica através das bibliotecas dos mosteiros. Por outro lado, também pode ser entendida porque o uso da música foi assumindo grande importância na realização das liturgias que povoavam as manifestações religiosas da própria instituição.
Foi nesse contexto que um monge beneditino francês chamado Guido de Arezzo, nascido nos fins do século X, organizou o sistema de notação musical conhecido até os dias de hoje. Nos seus estudos, acabou percebendo que a construção de uma escala musical simplificada poderia facilitar o aprendizado dos alunos e, ao mesmo tempo, diminuir os erros de interpretação de uma peça musical. Contudo, de que modo ele criaria essa tal escala?
Para resolver essa questão, o monge Guido aproveitou de um hino cantado em louvor a São João Batista. Em suas estrofes eram cantados os seguintes versos em latim: “Ut quant laxis / Resonare fibris / Mira gestorum / Famuli tuorum / Solve polluti / Labii reatum / Sancte Iohannes”. Traduzindo para nossa língua, a canção faz a seguinte homenagem ao santo católico: “Para que teus servos / Possam, das entranhas / Flautas ressoar / Teus feitos admiráveis / Absolve o pecado / Desses lábios impuros / Ó São João”. Mas qual a relação da música com as notas musicais hoje conhecidas?
Observando as iniciais de cada um dos versos dispostos na versão em latim, o monge criou a grande maioria das notas musicais. Inicialmente, as notas musicais ficaram convencionadas como “ut”, “ré”, “mi”, “fá”, “sol”, “lá” e “si”. O “si” foi obtido da junção das inicias de “Sancte Iohannes”, o homenageado da canção que inspirou Guido de Arezzo. Já o “dó” foi somente adotado no século XVII, quando uma revisão do sistema concebido originalmente acabou sendo convencionada.
http://www.brasilescola.com/curiosidades

Mais uma etapa superada...