sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Só rindo...




Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Premiê quer descriminar a posse e o cultivo de maconha."

Um internauta interessado no estudo da língua portuguesa enviou-me um e-mail, perguntando se a frase não deveria ser estruturada com o verbo "discriminar" no lugar de "descriminar".

A resposta é não, já que "discriminar" significa "perceber diferenças, distinguir, discernir", como em "Ele não consegue discriminar o certo do errado".

O verbo "descriminar" tem o mesmo sentido de "descriminalizar", ou seja, "isentar de culpa, absolver, tornar evidente a ausência de crime ou contravenção", como em "O advogado não conseguiu descriminar seu cliente".

Denominamos as palavras que são muito parecidas na escrita de parônimas. Deve-se tomar muito cuidado ao escrever essas palavras para não se cometer inadequação. Veja mais alguns exemplos de palavras parônimas:

arrear = pôr arreios

arriar = abaixar

amoral = indiferente à moral

imoral = contra a moral, libertino, devasso

comprimento = extensão

cumprimento = saudação

conjetura = suposição, hipótese

conjuntura = situação, circunstância

deferir = conceder

diferir = adiar

descrição = representação

discrição = ato de ser discreto

despensa = compartimento

dispensa = desobrigação

despercebido = sem atenção, desatento

desapercebido = desprevenido

discente = relativo a alunos

docente = relativo a professores

emergir = vir à tona

imergir = mergulhar

emigrante = o que sai

imigrante = o que entra

eminente = nobre, alto, excelente

iminente = prestes a acontecer

infligir = aplicar pena ou castigo

infringir = transgredir, violar, desrespeitar

intemerato = puro, íntegro, incorrupto

intimorato = destemido, valente, corajoso

ratificar = confirmar

retificar = corrigir

soar = produzir som

suar = transpirar

sortir = abastecer

surtir = originar

sustar = suspender

suster = sustentar

vultoso = volumoso

vultuoso = atacado de vultuosidade (congestão na face)
http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/premie-quer-descriminar-a-posse-e-o-cultivo-de-maconha.jhtm

Refletir...


“A palavra é prata, o silêncio é ouro.” (Provérbio Chinês)

História...


A Família e o Tempo
Antigamente, a vida das famílias era mais simples e tranquila, não existia a correria que vemos hoje em dia.
As pessoas andavam a pé, pois quase não existiam carros. As ruas eram de terra ou de paralelepípedos. As crianças podiam brincar nas ruas e calçadas, pois não havia perigo de acidentes ou assaltos.
Os vizinhos eram como integrantes das outras famílias, todos os dias se reuniam nas varandas de suas casas para conversar enquanto as crianças brincavam.
As brincadeiras, nessa época, eram: roda, pega-pega, esconde-esconde, passa anel, barra manteiga, bolinha de gude, etc.
As famílias eram bem grandes, um casal tinha mais de seis filhos. Mas hoje o número de pessoas na família diminuiu muito, o normal é um casal ter um ou dois filhos.
Família antiga e Família Moderna – diferença quanto ao número de integrantes
Isso aconteceu porque a vida moderna fez com que a mulher tivesse que trabalhar para ajudar nas despesas da casa.
A violência e as dificuldades para se viver bem, também são motivos que influenciaram no tamanho das famílias.
Além da quantidade de pessoas de uma família, outras diferenças existem se compararmos à vida de hoje.
Nas casas não existiam aparelhos de televisão, ouvia-se música em vitrolas com discos de vinil ou no rádio. Neste também eram transmitidas as notícias e até novelas. As fotografias eram feitas por um homem que colocava um pano preto na cabeça e falava “olha o passarinho”, para as pessoas sorrirem.
Era comum matarem galinhas e porcos no quintal de casa, onde também se colhiam verduras e legumes de uma horta que os mais velhos cuidavam. Como não existia geladeira, as carnes eram cozidas em fogões à lenha e armazenadas em latões, mergulhadas em gordura de porco – banha, para não estragarem.
Não existia água encanada e as pessoas precisavam buscar baldes de água para lavar as louças, roupas, cozinhar ou tomar banho. E ainda falam que a vida era mais fácil!

Viva a sabedoria...

Galileu Galilei
Homem do Renascimento (15.02.1564-1642), Galileu estuda medicina, enquanto aprofunda o conhecimento dos textos antigos e se dedica à observação dos fenômenos naturais. A cultura matemática proporcionou-lhe a estima e simpatia de muitos matemáticos da época, sendo-lhe concedida, em 1589, a cadeira de matemática na Universidade de Pisa.
De entre as invenções, destaca-se a do telescópio (1609). Esta invenção é o ponto de partida  para uma série de descobertas astronómicas.
Rejeita as teorias aristotélicas sobre a física e a cosmologia, e constata que a Via Láctea é um conjunto de estrelas; descobre os anéis de Saturno; observa as fases de Vénus em torno do Sol e reconhece as manchas solares, as quais foram, como se disse, o funeral da ciência aristotélica, porque desmentiam a pretensa incorruptibilidade dos céus. Defende a teoria de Copérnico, quando esta começa a atrair a atenção da Inquisição de Roma, a qual move um processo contra Galileu. E, assim, a afirmação da estabilidade do Sol e do movimento da Terra é condenada.
Galileu é considerado o pai da ciência moderna.
Algumas obras: Il Saggiatore: «O Ensaísta»; Diálogos sobre os dois Grandes Sistemas do Mundo; Considerações e Demonstrações Matemáticas sobre duas Novas Ciências.

Cultura viva...


Arte
A arte é uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre outras.
Após seu surgimento, há milhares de anos, a arte foi evoluindo e ocupando um importantíssimo espaço na sociedade, haja vista que algumas representações da arte são indispensáveis para muitas pessoas nos dias atuais, como, por exemplo, a música, que é capaz de nos deixar felizes quando estamos tristes. Ela funciona como uma distração para certos problemas, um modo de expressar o que sentimos aos diversos grupos da sociedade.
Muitas pessoas dizem não ter interesse pela arte e por movimentos ligados a ela, porém o que elas não imaginam é que a arte não se restringe a pinturas ou esculturas, também pode ser representada por formas mais populares, como a música, o cinema e a dança. Essas formas de arte são praticadas em todo o mundo, em diferentes culturas. Atualmente a arte é dividida em clássica e moderna e qualquer pessoa pode se informar sobre cada uma delas e apreciar a que melhor se encaixar com sua percepção de arte.
http://www.brasilescola.com/artes/arte.htm

Entendendo...


A fantasia das três raças brasileiras
O Termo raça caiu em desuso
Na atualidade não existe nenhuma sociedade ou grupo social que não possua a mistura de etnias diferentes. Há exceções como pouquíssimos grupos indígenas que ainda vivem isolados na América Latina ou em algum outro lugar do planeta.
De modo geral, as sociedades contemporâneas são o resultado de um longo processo de miscigenação de suas populações, cuja intensidade variou ao longo do tempo e do espaço. O conceito “miscigenação” pode ser definido como o processo resultante da mistura a partir de casamentos ou coabitação de um homem e uma mulher de etnias diferentes.
A miscigenação ocorre na união entre brancos e negros, brancos e amarelos e entre amarelos e negros. O senso comum divide a espécie humana entre brancos, negros e amarelos, que, popularmente, são tidos como "raças" a partir de um traço peculiar – a cor da pele. Todavia, brancos, negros e amarelos não constituem raças no sentido biológico, mas grupos humanos de significado sociológico.
No Brasil, há o “Mito das três raças”, desenvolvido tanto pelo antropólogo Darcy Ribeiro como pelo senso comum, em que a cultura e a sociedade brasileiras foram constituídas a partir das influências culturais das “três raças”: europeia, africana e indígena.
Contudo, esse mito não é compartilhado por diversos críticos, pois minimiza a dominação violenta provocada pela colonização portuguesa sobre os povos indígenas e africanos, colocando a situação de colonização como um equilíbrio de forças entre os três povos, o que de fato não houve. Estudos antropológicos utilizaram, entre os séculos XVII e XX, o termo “raça” para designar as várias classificações de grupos humanos; mas desde que surgiram os primeiros métodos genéticos para estudar biologicamente as populações humanas, o termo raça caiu em desuso.
Enfim, "o mito das três raças" é criticado por ser considerado uma visão simplista e biologizante do processo colonizador brasileiro.

Mais uma etapa superada...