quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Só rindo...










Refletir...








“Se você quer manter limpa a sua cidade, comece varrendo diante de sua casa.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/

Língua afiada...








PEGADINHA GRAMATICAL
"Pronomes o, a, os, as"
Em todo o estudo de regência verbal, o aluno deve estar muito atento à seguinte teoria:

Os objetos diretos podem ser representados pelos pronomes o, a, os, as. Por exemplo:

Quanto àquela dívida, se não a pagar até amanhã, será processado.
Ela me entregou o convite pessoalmente. Agradeci-o comovido. (=agradeci o convite)
Queridos alunos, informo-os de que a prova será difícil.
Levei sua bolsa para casa e a esqueci lá.

Os objetos indiretos encabeçados pela preposição a podem ser representados pelos pronomes lhe, lhes. Por exemplo:

Fala-se muito das leis, mas ninguém lhes obedece.
Ela me entregou o convite pessoalmente. Agradeci-lhe comovido. (agradeci a ela)
Queridos alunos, informo-lhes que a prova será difícil.
Custou-lhe acreditar em mim.

Os verbos assistir (= ver), aspirar (=almejar), visar (= almejar), aludir (= referir-se), referir-se e anuir (= conceder), apesar de serem transitivos indiretos, com a preposição a, não admitem o uso de lhe, lhes. No lugar destes, usam-se a ele, a ela, a eles, a elas. Por exemplo:

Já me falaram muito desse filme, mas ainda não assisti a ele. (e não ainda não lhe assisti)
http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/pronomes-o-a-os-as.jhtm

História...







 

As Invasões Francesas no Brasil
No século XVI, os portugueses e espanhóis reafirmavam o seu poder criando novas rotas marítimas e estabelecendo a colonização do continente americano. Com o tempo, essa supremacia passou a ser questionada por outras nações europeias que desejavam também lucrar com o processo de colonização. Afinal de contas, qual a autoridade que poderia dizer que só Portugal e Espanha poderiam realizar esse tipo de ação?
Foi com esse tipo de questionamento que os franceses tentaram se estabelecer no Brasil, mesmo os portugueses sendo os primeiros europeus a chegarem por aqui. Entre 1500 e 1530, embarcações francesas chegavam ao litoral brasileiro, entravam em contato com as populações indígenas locais e promoviam a extração do pau-brasil. Pouco tempo depois, essas expedições avançaram para um ambicioso projeto de estabelecimento no Brasil.
A primeira tentativa de entrada no território brasileiro aconteceu no ano de 1555, nas imediações do litoral do Rio de Janeiro. Fundando ali a chamada França Antártica, os colonizadores franceses contaram com o apoio de populações nativas para poderem se fixar no território. Não tendo apenas motivação econômica, essa invasão foi organizada por protestantes franceses. Liderados pelo almirante Coligny, esse grupo queria se fixar no Brasil para escapar da perseguição religiosa liderada pelos católicos na França.
Após uma série de conflitos, a administração do governador-geral Mem de Sá conseguiu retirá-los dali no ano de 1567. Para tanto, foi necessário que os portugueses negociassem com as lideranças indígenas que apoiavam a presença francesa no Brasil. Os padres jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta foram de grande ajuda para conseguir reverter o apoio militar indígena para o lado português dessa disputa.
Mesmo com a vitória dos lusitanos, foram várias as ocasiões em que os navios oriundos da França chegavam por aqui interessados em nossas riquezas. Tal fato nos mostra que os portugueses não tinham controle absoluto do território brasileiro e, não raro, sofriam com as ameaças de outras nações estrangeiras. Décadas mais tarde, no início do século XVIII, a França tentou realizar novas tentativas de invasão ao Rio de Janeiro.
Mesmo sendo usualmente derrotada, a França ainda buscou executar outras ações de invasão pelo território brasileiro. No ano de 1612, chegaram à região nordeste e fundaram o forte de São Luís. Segundo os registros, os franceses queriam ali criar uma colônia chamada França Equinocial. Esse forte acabou se tornando um dos mais importantes marcos históricos coloniais da cidade de São Luís, que hoje é capital do estado do Maranhão.
Para não dizermos que todas as tentativas de ocupação francesa foram fracassadas, podemos aqui destacar que a França acabou se fixando em uma região do continente americano não explorada pelos portugueses. Se dirigindo mais ao norte, a ação colonial francesa acabou fundando a Guiana Francesa. Contudo, entre 1809 e 1817, o governo de Portugal chegou a invadir a Guiana num tempo em que as relações entre Portugal e França estavam abaladas.

Viva a sabedoria...







Maurice Merleau-Ponty

Filósofo francês (1908-1961). Estudou Filosofia na École Normale Supérieur (1926-1930). Foi professor no Liceu de Beauvais (1931-1933) e no liceu de Chartres (1934-1935). Foi admitido como professor agregado na escola onde estudou (1935-1939). Foi mestre de conferências e professor na Universidade de Lyon, a partir de 1945, em 1949 obteve a cátedra de Psicologia e de Pedagogia na Sorbonne, em 1952 foi eleito como membro do Colégio de França. Morreu prematuramente, aos 53 anos de idade, não deixando, por isso, de exercer uma profunda influência  no âmbito da linguagem e da estética. Merleau-Ponty é um dos expoentes do existencialismo e da fenomenologia francesa.
Ele previa, antes de morrer, desenvolver a sua filosofia, no sentido de uma meditação sobre as relações que unem a experiência vivida à verdade pensada (uma obra que será intitulada A Origem da Verdade). A sua filosofia terá, enfim, querido culminar numa metafísica do conhecimento (com o Homem Transcendental).
A partir de 1945, fundou, com Sartre, a revista Les Temps Modernes. A sua reflexão sobre os problemas políticos e, em particular, sobre o marxismo leva-o a tomar uma posição de esquerda, mas afastado do comunismo; é então que ele se separa de Sartre (1953).

Obras mais importantes: A Estrutura do Comportamento (tese de doutoramento),1942; Fenomenologia da Percepção (1945); Humanismo e Terror (1947); Senso e não Senso (1948); Elogio da Filosofia (1953); As Aventuras da Dialéctica (1955); Signos (1960); O Visível e o Invisível (obra póstuma), 1964.

Cultura viva...


Grafite
A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex.

Principais termos e gírias utilizadas nessa arte;

• Grafiteiro/writter: o artista que pinta.
• Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro.
• Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúne para pintar ao mesmo tempo.
• Tag: é a assinatura de grafiteiro.
• Toy: é o grafiteiro iniciante.

• Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.







Entendendo...




Censo, a contagem da população
O Censo nos dirá quantos somos, como somos, onde estamos e como vivemos.
História
Há diversos tipos de censos possíveis de realização, como: censo agropecuário, censo eleitoral, censo escolar, censo demográfico etc. Neste momento abordaremos somente o censo ou recenseamento demográfico, que é uma pesquisa sobre a população de um determinado país ou território e que possibilita a coleta de diversas informações, tais como o número de habitantes, o número de homens, mulheres, crianças e idosos, onde e como vivem essas pessoas e o trabalho que realizam, entre outras coisas. Esse estudo é realizado normalmente a cada dez anos na maioria dos países.
Segundo a definição da ONU, "um recenseamento de população pode ser definido como o conjunto das operações que consistem em recolher, agrupar e publicar dados demográficos, econômicos e sociais relativos a um momento determinado ou em certos períodos, a todos os habitantes de um país ou território". O recenseamento é uma contagem periódica e realiza-se no Brasil de dez em dez anos.
O órgão oficial do governo brasileiro responsável pelo planejamento, sistematização, organização e análise dos dados é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Neste ano de 2010 realizaremos o 12º Censo Demográfico, de 1º de agosto até 31 de outubro.
O Censo é a mais completa fonte de informação de que o país dispõe para conhecer as condições de vida da população nas áreas urbanas e rurais dos atuais 5.565 municípios brasileiros.
O primeiro Censo no Brasil foi realizado em 1872 e revelou que na época do Império éramos 10.112.061 habitantes. Iniciamos o século XX com 17.318.556 habitantes (1900) e encerramos o mesmo século com 169.799.170 habitantes (2000).
O Censo nada mais é do que um grande retrato em extensão e profundidade da população brasileira e das suas características socioeconômicas e, ao mesmo tempo, é a base sobre a qual deverá se assentar todo o planejamento público e privado da próxima década.
Em resumo, o Censo nos dirá quantos somos, como somos, onde estamos e como vivemos.
Objetivos
Os Censos mostram a evolução da população de um país e a estrutura etária dessa população; o nível de educação, saúde, emprego e renda; deficiência visual, auditiva e locomotora; condições de habitação e acesso a serviços públicos de saneamento, água potável, energia elétrica, telefonia e internet. Além de verificar a existência de calçamento, iluminação pública, esgoto a céu aberto, depósito de lixo próximo a cada rua.
O censo de 2010 inovará na utilização de um computador de mão que estará equipado com GPS e captará as coordenadas de localização de escolas e estabelecimentos de saúde da área rural, gerando um cadastro com informações sobre essas unidades para integrar e alimentar sistemas de informação de diversos órgãos.
Metodologia e universo
Percorrer por inteiro um país como o Brasil, de dimensões continentais, com cerca de 8 milhões de km² de um território heterogêneo e, muitas vezes, de difícil acesso, é uma tarefa que envolve grandes números e uma logística de guerra. Veja, a seguir, os números que mostram as dimensões do Censo 2010, segundo o IBGE.






Universo a ser recenseado: todo o Território Nacional brasileiro
Número de municípios: 5.565 municípios
Número de domicílios: aproximadamente 58 milhões
Pessoal contratado e treinado: cerca de 240 mil pessoas (coleta, supervisão, apoio e administrativo)
Orçamento previsto: R$ 1,4 bilhão
Tecnologia: centenas de computadores em rede nacional, rede de comunicação em banda larga e 220 mil computadores de mão equipados com receptores de GPS.
http://www.brasilescola.com/sociologia/censo-contagem-populacao.htm

Mais uma etapa superada...