quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Viva a sabedoria...







Maurice Merleau-Ponty

Filósofo francês (1908-1961). Estudou Filosofia na École Normale Supérieur (1926-1930). Foi professor no Liceu de Beauvais (1931-1933) e no liceu de Chartres (1934-1935). Foi admitido como professor agregado na escola onde estudou (1935-1939). Foi mestre de conferências e professor na Universidade de Lyon, a partir de 1945, em 1949 obteve a cátedra de Psicologia e de Pedagogia na Sorbonne, em 1952 foi eleito como membro do Colégio de França. Morreu prematuramente, aos 53 anos de idade, não deixando, por isso, de exercer uma profunda influência  no âmbito da linguagem e da estética. Merleau-Ponty é um dos expoentes do existencialismo e da fenomenologia francesa.
Ele previa, antes de morrer, desenvolver a sua filosofia, no sentido de uma meditação sobre as relações que unem a experiência vivida à verdade pensada (uma obra que será intitulada A Origem da Verdade). A sua filosofia terá, enfim, querido culminar numa metafísica do conhecimento (com o Homem Transcendental).
A partir de 1945, fundou, com Sartre, a revista Les Temps Modernes. A sua reflexão sobre os problemas políticos e, em particular, sobre o marxismo leva-o a tomar uma posição de esquerda, mas afastado do comunismo; é então que ele se separa de Sartre (1953).

Obras mais importantes: A Estrutura do Comportamento (tese de doutoramento),1942; Fenomenologia da Percepção (1945); Humanismo e Terror (1947); Senso e não Senso (1948); Elogio da Filosofia (1953); As Aventuras da Dialéctica (1955); Signos (1960); O Visível e o Invisível (obra póstuma), 1964.

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