segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Viva a sabedoria...

José Ortega y Gasset

Filósofo espanhol (1883-1955), dos mais importantes do século XX. A sua filosofia encontra-se sintetizada na afirmação: "Eu sou eu e a minha circunstância", que o aproxima de muitas das posições dos grandes filósofos da existência, nomeadamente Heidegger.
Obras:  Ideias e crenças, Umas lições de metafísica, Rebelião das Massas, O que é o Conhecimento?, Adão no Paraíso e Outros Ensaios de Estética, O Que é a Filosofia?, História como Sistema: Mirabeau ou o Político, Estudos sobre o Amor, A Ideia de Teatro, O Homem e a Gente, Meditações do Quixote, Missão da Universidade, Sobre a Caça e os Touros, Em Torno de Galileu.

Cultura viva...


Mangá
Mangás são histórias em quadrinhos japonesas, ao contrário das histórias em quadrinhos convencionais, sua leitura é feita de trás para frente. Teve origem através do Oricom Shohatsu (Teatro das Sombras), que na época feudal percorria diversos vilarejos contando lendas por meio de fantoches. Essas lendas acabaram sendo escritas em rolos de papel e ilustradas, dando origem às histórias em sequência, e consequentemente originando o mangá. Essas histórias passaram a ser publicadas por algumas editoras na década de 20, porém sua fama só veio por volta da década de 40.
A produção de mangá foi interrompida durante a Segunda Guerra Mundial e retomada somente em 1945, tendo o Plano Marshall como seu propulsor, pois parte das verbas desse plano era destinada a livros japoneses. A prática de ler mangá aumentou consideravelmente nesse período, pois com a guerra poucas atrações culturais restaram. Foi nessa época que surgiu o que podemos chamar de “Walt Disney Japonês”, o Ossamu Tezuka, criador dos traços mais marcantes do mangá: Olhos grandes e expressivos.
Com o passar do tempo o mangá saiu do papel e foi parar na televisão, transformando-se em animes (desenhos animados), ganhando mais popularidade e aumentando o número de fãs em todo o mundo. As histórias são sempre variadas e com roupagem sempre nova, personagens expressivos e heroicos como, por exemplo, “Dragon Ball Z” (personagem principal: Goku), “Yu Gi Oh” (personagem principal: Yu Gi).

Entendendo...


Conflitos e precarização no mundo do trabalho
Os conflitos e a precarização no mundo do trabalho são causados basicamente pela divergência de interesses entre as classes sociais.
A precarização no mundo do trabalhos é causado basicamente pela divergência de interesses entre as classes sociais
Considerando-se que a sociedade capitalista é dividida em classes sociais, como já dizia Karl Marx, é fato que essas classes têm interesses antagônicos. Esse antagonismo, obviamente, seria fundamental para se pensar a permanente luta de classes caracterizada na obra marxiana, tendo nos conflitos do mundo do trabalho a sua manifestação, uma vez que esses são decorrentes das relações sociais de produção características do sistema capitalista.
 Mas qual a natureza desses conflitos pertinentes à produção da vida material, ou seja, ao cotidiano do mundo do trabalho? Para se pensar numa breve (porém, não suficiente) resposta, basta considerar o simples raciocínio: enquanto o operário visa melhores salários e condições de trabalho, os empresários visam aumento do lucro e expansão de suas empresas.
Além disso, a valorização de uma alta racionalização dos processos produtivos desde a revolução industrial, o aumento da exploração do trabalho humano e as consequentes acumulação de riqueza e aumento da desigualdade social, só fizeram recrudescer as hostilidades e divergências entre as classes ao longo da história do capitalismo enquanto modo de produção predominante.
Pode-se apontar que os primeiros movimentos de resistência dos trabalhadores entre os séculos XVIII e XIX tinham por motivação a dificuldade de adaptação a esse novo modelo de produção – agora industrial – uma vez que os indivíduos ainda estavam ligados a outro contexto de maior liberdade e autonomia quanto às práticas de trabalho. Um dos primeiros levantes operários contra os empresários foi o chamado movimento Ludista, ocorrido no início do século XIX, no qual trabalhadores se dispunham a quebrar as máquinas, as quais (no entendimento destes) estariam roubando seus empregos.
Nos dias de hoje, vale dizer que o desenvolvimento tecnológico leva a uma exclusão da mão de obra humana, gerando um processo de desemprego estrutural. A atual conjuntura de desenvolvimento do capitalismo é marcada pela forte automatização da produção, isto é, o significativo processo irreversível de transformações no processo produtivo pela substituição da mão de obra humana. Por isso é preciso compreender como se dá a luta entre os interesses de classe e, mais precisamente, como se dão os conflitos no mundo do trabalho, uma vez que essas transformações podem significar uma precarização do trabalho, se pensarmos, por exemplo, nos níveis de desemprego.
Em outras palavras, mudanças estruturais podem trazer mais complicações para o trabalhador (que agora deve estudar mais, se preparar mais, disputar mais por vagas que são escassas). Para Ricardo Antunes (2011), “quando o trabalho vivo [trabalhadores de fato] é eliminado, o trabalhador se precariza, vira camelô, faz bico etc.” (ANTUNES, 2011, p. 06). A precarização do trabalho significa o desmonte dos direitos trabalhistas. Daí a importância de refletir sobre essa temática, sobre a lógica perversa do capitalismo, avaliando formas de manter garantias ao trabalhador, que é o lado mais frágil desse conflito.
Ainda segundo Antunes (2011), “reduzir a jornada de trabalho, discutir o que produzir, para quem produzir e como produzir são ações prementes. Ao fazermos isso, estamos começando a discutir os elementos fundantes do sistema de metabolismo social do capital que é profundamente destrutivo” (Ibidem, p. 06). Não apenas esse aspecto é discutido entre empresários e trabalhadores, mas também acerca das questões salariais, jornadas de trabalho, geração de emprego, participação em lucros, condições de segurança, planos de carreira, entre tantos outros aspectos ligados aos direitos trabalhistas adquiridos ao longo do século XX, por meio da organização do movimento operário através dos sindicatos, do sindicalismo.
Contudo, é fato que as condições de trabalho e os direitos trabalhistas de certo modo avançaram. Obviamente, esses avanços no sentido dos direitos e das garantias ao trabalhador não foram dádivas da classe empresarial, mas fundamentalmente resultado da luta de movimentos sindicais, operários. No Brasil de hoje, as chamadas centrais sindicais, em linhas gerias, têm os seguintes pontos como reivindicação: mudanças na política econômica para reduzir juros e distribuir renda; redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas; extinção do fator previdenciário; e regulamentação da terceirização de serviços.
Ainda assim, a despeito dos avanços no tocante ao trabalho e à resolução de alguns conflitos (por meio de legislações trabalhistas) que dele resultam, não se pode esquecer a lógica da exploração inerente ao capitalismo (tão presente no cotidiano do trabalhador), nem mesmo o que Marx chamava de embrutecimento do homem pela rotinização do trabalho e, consequentemente, da vida.

Curioso...


Conto do Vigário
O Conto do Vigário é utilizado para denominar a atitude de pessoas que trapaceiam outras
O conto do vigário aconteceu no século XVIII na cidade de Ouro Preto entre duas paróquias: a de Pilar e a da Conceição que queriam a mesma imagem de Nossa Senhora.
Um dos vigários propôs que amarrassem a santa no burro ali presente e o colocasse entre as duas igrejas. A igreja que o burro tomasse direção ficaria com a santa. Acontece que, o burro era do vigário da igreja de Pilar e o burro se direcionou para lá deixando o vigário vigarista com a imagem.
Outro fato interessante aconteceu no século XIX em Portugal quando alguns malandros chegavam à cidades desconhecidas e se apresentavam como emissários do vigário. Diziam que tinham uma grande quantia de dinheiro numa mala que estava bem pesada e que precisaria guardá-la para continuar viajando.
Diziam que como garantia era necessário que lhes dessem alguma quantia em dinheiro para viajarem tranquilos e assim conseguiam tirar dinheiro dos portugueses facilmente.
Dessa forma, até hoje somos vítimas dos contos dos vigários que andam por aí, por isso a dica é, tomar muito cuidado com ajudas e ganhos, para que não caia num Conto do Vigário.

Piada...


O caipira comprou uma câmera digital e levou para seu sítio.
Chegando lá com aquela novidade que ninguém conhecia ele diz:
- Pessoar todo mundo pra perto da cerca de arame farpado ali que eu vou tirá uma foto!
Ele programou o temporizador e correu pra junto de todos. Quando os outros o viram correr, saíram correndo, se rasgando na cerca ...
Ele perguntou:
- O que aconteceu uai?
Sua tia respondeu:
- Se ocê que conhece esse negóço ficou com medo, imagina nóis que num conhece...
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=5

Devanear...


Canteiros (Música do Fagner baseada na obra de Cecília Meireles)

Quando penso em você
fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa, menos a felicidade
Correm os meus dedos longos em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego já me traz contentamento
Pode ser até manhã, cedo claro feito dia
mas nada do que me dizem me faz sentir alegria
Eu só queria ter no mato um gosto de framboesa
Para correr entre os canteiros e esconder minha tristeza
Que eu ainda sou bem moço para tanta tristeza
E deixemos de coisa, cuidemos da vida,
Pois se não chega a morte ou coisa parecida
E nos arrasta moço, sem ter visto a vida.

Juramento após a recompensa financeira...


Número de médicos cresce, mas eles estão mal distribuídos pelo país
Estudo da CFM e Cresmesp mostra concentração nos grandes centros e critica propostas do governo

BRASÍLIA - O número de médicos no Brasil vem crescendo ao longo das últimas décadas, mas ainda persistem desigualdades regionais, com uma concentração maior de profissionais nos grandes centros e nas regiões mais ricas. Outro problema é a baixa adesão ao trabalho na rede do Sistema Único de Saúde. Segundo registros dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), o número de médicos no Brasil chegou a 388.015 em outubro de 2012, o que dá dois profissionais para cada 1.000 brasileiros. Era 1,15 em 1980, 1,48 em 1990, 1,72 em 2000, e 1,91 em 2010. As conclusões são do segundo volume da pesquisa "Demografia Médica no Brasil: cenários e indicadores de distribuição", do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), divulgada nesta segunda-feira.

A divulgação coincide com a polêmica discussão em torno da facilitação da revalidação do diploma de médicos formados no exterior, que está sendo estudada pelo governo federal e é defendida pela Frente Nacional de Prefeitos e pela Associação Brasileira de Municípios. O objetivo é atrair médicos para atender em regiões onde há carência desse tipo de profissional. A proposta é repudiada pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e, segundo a pesquisa do CFM e Cremesp, não vai resolver o problema. A pesquisa diz que tanto os médicos brasileiros quanto os estrangeiros em atuação no país seguem a tendência de se fixarem nos grandes centros urbanos, longe do interior.
O estudo também indica que a ideia de instalar cursos de medicina onde há carência de médicos - proposta defendida pelo Ministério da Educação (MEC) - não atingirá seu objetivo. Segundo a pesquisa, a localização das faculdades de medicina pouco influencia a decisão do futuro médico na hora de escolher onde vai trabalhar.
- Aí vem o governo, com suas tiradas mirabolantes, suas cartas tiradas da manga. Com efeitos cosméticos, tentam enganar, dizendo que com mais escolas e trazendo médicos de fora, o caso está resolvido. É um equívoco - criticou o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila, acrescentando:
- Só a faculdade no interior não resolve o problema. Entretanto, eu elogiei a atitude do ministro Mercadante (Aloisio Mercadante, da Educação, de tornar mais rígidos os critérios para abertura de novos cursos de medicina). Acabou-se a abertura de escolas para atender o desejo de um deputado, um senador. Acabou um grande grupo empresarial de educação abrindo um quarto, quinto curso de medicina. Isso não é nenhum critério técnico, é critério de apadrinhado. Qual o principal critério que nós entendemos? O critério social, onde não tem escola, mas aí têm que vir outras coisas: rede ambulatorial, hospital para prática dos alunos, corpo docente qualificado. Aí começam os problemas.
De forma geral, diz o estudo, os formados optam pelo trabalho nas capitais e cidades mais ricas. Entre 1980 e 2009, dos 107.114 médicos que se graduaram em uma cidade diferente daquela onde nasceram, 36,8% retornaram à terra natal, sendo que as cidades do Rio e de São Paulo são responsáveis por cerca de um terço desses profissionais. Outros 25,3% ficaram na cidade onde se formaram, a maioria delas no Rio, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte, Salvador e Curitiba.
- Há uma acomodação nos maiores centros. Eles saíram de Rio, São Paulo (para estudar em outros lugares), talvez fugindo da grande concorrência, e retornam ao grande centro (depois de formados) - avaliou o pesquisador do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo (USP) Mario Scheffer, coordenador da pesquisa, acrescentando: - Cem cursos foram abertos, muitos no interior, nas últimas três décadas, e não conseguimos perceber uma relação entre isso e a fixação de médicos no interior.
- A pesquisa tem como um dos seus objetivos principais chamar o governo federal para o debate sobre a desigualdade de acesso ao serviço médico. Essa desigualdade não será resolvida com o aumento do número de médicos - acrescentou o presidente do Cremesp, Renato Azevedo Júnior.
Região Norte tem, proporcionalmente, menos médicos no país
De 1980 a 2012, houve um aumento de 74% na razão de médicos por habitantes. Isso significa que o crescimento do número de médicos se dá numa taxa maior ao aumento da população. A pesquisa aponta alguns fatores para isso, como a abertura de muitos cursos de medicina. Além disso, a cada ano, há um saldo de 6 mil a 8 mil médicos a mais no mercado de trabalho (número dos que entram, descontados aqueles que deixam de exercer a profissão). A pesquisa também mostra que o grupo de médicos com até 39 anos representa 40,59% do total, o que sugere um tempo maior de permanência no exercício da profissão.
Por região, o Norte é o lugar que proporcionalmente tem menos médicos no país: 1,01 para cada 1.000 habitantes. No Nordeste, esse número é de 1,23. No Centro-Oeste são 2,05 e no Sul 2,09. O Sudeste é a região que concentra mais médicos: 2,67 para cada 1.000 habitantes.
O Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de profissionais da área: 4,09 por 1.000 pessoas. O Rio de Janeiro está em segundo lugar, com 3,62, seguido de São Paulo, com 2,64. Também estão acima da média brasileira Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais. Ao todo, 16 estados têm menos de 1,5 médico por 1.000 habitantes. A pior situação se verifica no Maranhão, com 0,71, seguido de Pará, com 0,84, e Amapá, com 0,95. Segundo a pesquisa, esses três estados têm índices comparáveis a países africanos.
- O que a gente vê, é que isso (aumento do número de médicos) não beneficiou de maneira homogênea todos os cidadãos brasileiros - diz Mario Scheffer, completando: - O aumento por si só não vai beneficiar os locais onde há carência de médicos.
Ao todo, 55% dos médicos estão vinculados à rede pública
A capital que proporcionalmente tem mais médicos é Vitória: 11,61 profissionais por 1.000 habitantes, quase o quíntuplo da taxa do Espírito Santo, que é de 2,17. O fenômeno se repete em todo o país: a pesquisa mostra que as capitais concentram mais médicos que o interior dos estados.
Ao todo, 55% dos médicos estão vinculados à rede pública, mas, segundo a pesquisa, esse contingente é insuficiente para atender a demanda de 150 milhões de pessoas que dependem exclusivamente do SUS. Levando em conta apenas esses profissionais, há 1,11 médico para cada 1.000 habitantes que dependem do SUS, bem abaixo da médica nacional que também inclui os médicos que atendem pelo sistema privado. Mesmo a unidade da federação com proporcionalmente mais médicos atendendo pelo SUS, o Distrito Federal, tem apenas 1,71 profissional por 1.000 habitantes quando desconsiderados os médicos da rede privada.
- Do nosso ponto de vista, (a quantidade de médicos no SUS) é uma presença insuficiente para um atendimento universal - avaliou o coordenador do estudo, Mario Scheffer.
Quanto aos médicos formados no exterior, a pesquisa mostra que há 7.284 em atuação no Brasil, dos quais 65% são brasileiros que saíram do país para estudar. Em seguida, vêm os bolivianos, peruanos, colombianos, cubanos e argentinos. A média de idade é de 43 anos, contra os 46 anos da médica nacional, e 80% não têm título em nenhuma especialidade. A maioria - 66,3% - são homens. Entre as cidades, São Paulo é a que concentra o maior número de profissionais formados fora do Brasil. Os estados com grande concentração são Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, que também são os mais populosos do país.
O número de novos médicos graduados fora do Brasil, que cresceu entre 2000 e 2005, diminuiu desde então. Segundo a pesquisa, a redução coincide com a definição de novas regras de revalidação e a implantação do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida).


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Mais uma etapa superada...