quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Piada...


Sábado, como de hábito, me levantei cedo, coloquei meus agasalhos, vesti-me silenciosamente, tomei o meu café e até andei com o cachorro.
Em seguida, fui até a garagem e engatei o barco de pesca no meu 4x4.
De repente, começou a chover torrencialmente, ventos a mais de 80 km/h, um frio danado!
Liguei o rádio e ouvi que o tempo seria chuvoso durante todo aquele dia.
Voltei imediatamente pra casa, silenciosamente tirei minha roupa e deslizei rapidamente para debaixo dos cobertores.
Afaguei as costas da minha mulher suavemente e sussurrei:
- O tempo lá fora está terrível.
Ela, ainda meio adormecida, respondeu:
- Você acredita que o idiota do meu marido foi pescar com esse tempo?
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=6

Devanear...


Quarto Motivo Da Rosa - Cecília Meireles

Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzidas,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.

Sem máscara - realidade nua e crua!


Quase a metade dos moradores de favela oculta o endereço, revela pesquisa
Estudo divulgado pelo Instituto Data Popular ainda revela 75% dos moradores dessas regiões acreditam que quem vive em favela sofre preconceito
Quase a metade dos jovens que vivem em favelas evita dizer o local onde mora ao frequentar espaços fora das comunidades, segundo pesquisa sobre aspectos econômicos e sociais das favelas brasileiras, divulgada nesta quarta-feira (20) pelo Instituto Data Popular, em parceria com a Central Única de Favelas. O estudo aponta que 49% dos entrevistados preferem não revelar que moram em favelas por medo de sofrer preconceito e que 75% acreditam que quem vive em favela sofre preconceito.
Para o empresário Thomas Rabe, que tem lojas de venda de passagens aéreas instaladas apenas em favelas, os moradores de locais pobres enfrentam vários obstáculos. “A autoestima nesse mundo é muito baixa, porque é um povo castigado. Até poucos anos atrás, mais ou menos 40% dessas pessoas (das classes C, D e E) que entravam em um magazine para comprar um eletrodoméstico ou um móvel recebia um não, porque não tinham crédito ou comprovante de renda”, comentou.
Apesar das dificuldades e do preconceito, o estudo identificou que 85% dos entrevistados estão satisfeitos com o lugar onde moram e 70% afirmam que continuariam a morar na favela mesmo se dobrassem a renda.
A pesquisa ouviu 500 jovens entre 15 e 25 anos de cinco favelas do Rio: Rocinha, Chatuba, Baixada Fluminense, Salgueiro e Cidade de Deus. Para o coordenador da pesquisa, Renato Meirelles, com a melhora efetiva da renda, da escolaridade e do processo de pacificação, o preconceito vem diminuindo gradualmente, sobretudo entre os empresários. “Existe uma oportunidade que não tem nada a ver com terceiro setor, com ser legal, tem a ver com oportunidade de negócios, tem a ver com um mercado de R$ 56 bilhões de reais [por ano] e 12 milhões de consumidores”, disse ele.
O coordenador da pesquisa informou que o instituto e a Central das Favelas estão elaborando um mapa nacional sobre o consumo em favelas, nas nove maiores regiões metropolitanas do país. O mapa vai ajudar empresas a desenvolverem estratégias de negócios dentro das favelas, deixando como contrapartida a capacitação dos moradores em pesquisas de mercado. “A ideia é que na segunda quinzena de março a gente comece com o processo de capacitação dos moradores e que a pesquisa seja lançada no começo de agosto”, disse Renato Meirelles.
Dos jovens cariocas moradores de favelas, 90% acessam a internet, 70% navegam todos os dias e mais de 33% usam a rede dentro de casa. Cerca de 52% desses jovens são mulheres, 25% delas mães solteiras e 3% são analfabetos. Aproximadamente 70% dos maiores de idade são economicamente ativos e o salário médio dos que trabalham é R$ 690.
Entre os jovens acima de 18 anos, 85% contribuem com a renda da casa e 28% são a principal fonte de renda da casa. Ainda segundo o estudo, o desejo de cursar o ensino superior predomina sobre a vontade de ter emprego. Cerca de 39% dos entrevistados apontaram a faculdade como um sonho distante ou como perspectiva concreta. A oportunidade de emprego é prioridade para 28% dos entrevistados.

Mais um ato do circo Brasil...


De cada 5 vítimas de acidentes no trânsito, uma ingeriu bebida alcoólica
Ministério da Saúde aponta que em 2011 foram gastos R$ 200 milhões com internações
BRASÍLIA – Levantamento do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira aponta que uma em cada cinco vítimas de transito atendidas em prontos-socorros do país ingeriu algum tipo de bebida alcoólica. Deste grupo, 22,3% são motoristas. Para o ministro Alexandre Padilha, a relação entre álcool e acidente é direta, e tem alto custo social e financeiro para o país.
Em 2011, o SUS gastou R$ 200 milhões só com internações após acidentes de trânsito. O Brasil está em quinto lugar do ranking mundial de violência em ruas e estradas. São registradas em média 42 mil mortes em acidentes de carro no país a cada ano. É um massacre maior do que qualquer guerra em curso. Para Padilha, esses números têm que ser reduzidos e uma das alternativas que ele aponta é a continuidade das campanhas e a forte fiscalização das autoridades de transito.
- Dados aponta que os estados que apertaram ações de blitz em função da lei seca conseguiram redução de internações e acidentes – disse o ministro.
O levantamento do ministério faz parte do programa Viva (Vigilância de Violência e Acidentes). O ministério entrevistou 47 mil pessoas, em 71 hospitais, de todas as capitais do país em 2011. Os dados foram analisados no ano passado e divulgados hoje.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/de-cada-5-vitimas-de-acidentes-no-transito-uma-ingeriu-bebida-alcoolica-7619685#ixzz2LOXcxzJJ
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Só rindo...




Refletir...


“Nunca é tão fácil perder-se como quando se julga conhecer o caminho.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/proverbios_chineses/

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Entreguei ao despachante que eu não lembro o nome"
Entreguei o documento ao despachante que eu não lembro o nome dele...

Essa frase fez parte de uma propaganda de rádio na cidade em que moro, Londrina, Pr. A inadequação apresentada é muito corriqueira; poucos são os que dominam o uso desse pronome considerado extremamente difícil pelos estudantes do Brasil: trata-se do pronome relativo.

Há seis pronomes relativos, que recebem esse nome porque relacionam uma oração que eles introduzem a um substantivo ou equivalente que substituem e que se situam anteriormente a eles na frase. São os seguintes: que, quem, qual, onde, quanto e cujo. Eles impedem a repetição de um substantivo, ligando duas orações em um mesmo período. Por exemplo:
"As crianças foram atacadas por dois cães estranhos; as crianças estavam brincando no pátio; os cães foram abatidos pelo síndico do prédio".

Para evitar a repetição dos substantivos "crianças" e "cães", poderíamos utilizar os pronomes pessoais "elas" e "eles" respectivamente:
 
"As crianças foram atacadas por dois cães estranhos; elas estavam brincando no pátio; eles foram abatidos pelo síndico do prédio".

Essa substituição, porém, não impede a formação de frases telegráficas, frases curtas. Para evitar isso, utiliza-se o pronome relativo que:
 
"As crianças que estavam brincando no pátio foram atacadas por dois cães estranhos, que foram abatidos pelo síndico do prédio".

O pronome relativo que substitui tanto pessoas quanto qualquer outro elemento, como ocorreu na frase acima.

O pronome relativo quem substitui apenas pessoas, nunca funciona como sujeito da oração nem pode ser usado sem preposição. Por exemplo:
 
"Você falou do despachante; não me lembro do despachante" = "Não me lembro do despachante de quem você falou".
"O professor cometeu um equívoco; estudamos com o professor: = "O professor com quem estudamos cometeu um equívoco".
"O professor desculpou-se com os alunos; o professor cometeu um equívoco" = "O professor que cometeu um equívoco desculpou-se com os alunos".

Nesse último caso, não se pode usar o pronome quem, pois ele funcionaria como sujeito da oração.

O pronome relativo qual (o qual, a qual, os quais, as quais) substituem que e quem:
 
"As crianças as quais estavam brincando no pátio foram atacadas por dois cães estranhos, os quais foram abatidos pelo síndico do prédio".
"Não me lembro do despachante do qual você falou".
"O professor com o qual estudamos cometeu um equívoco".
"O professor o qual cometeu um equívoco desculpou-se com os alunos".

O pronome relativo onde substitui "em que" na indicação de lugar:
 
"Essa frase faz parte de uma propaganda de rádio na cidade em que moro" = "Essa frase faz parte de uma propaganda de rádio na cidade onde moro".

O pronome relativo cujo indica posse. Somente será usado quando substituir a frase "algo de alguém". Com a utilização desse pronome, haverá a frase "alguém cujo algo":
 
"Os cabelos da menina = A menina cujos cabelos";
"O livro da professora = A professora cujo livro";
"Os pais do menino = O menino cujos pais".

Não se deve usar artigo (o, a, os, as) após cujo, pois ele está contraído com o próprio pronome: "cujo + os cabelos = cujos cabelos"

A razão pela qual a frase apresentada está inadequada aos padrões cultos da Língua Portuguesa é que há a indicação de posse: "O nome do despachante"; o pronome relativo usado, então, deve ser "cujo": "O despachante cujo nome". Deveria ser assim estruturada:

Entreguei o documento ao despachante cujo nome não lembro...

http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/entreguei-ao-despachante-que-eu-nao-lembro-o-nome.jhtm

Mais uma etapa superada...