segunda-feira, 18 de março de 2013
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
"Os três mosqueteiros com quem é preciso falar"...
"Os três mosqueteiros com quem é preciso falar para ser
ouvido no governo de Lula."
Essa frase esteve na capa de uma das mais vendidas revistas
semanais de informação do Brasil, veiculada há alguns anos. A inadequação
gramatical da frase já foi objeto de estudo em uma de nossas colunas. Nunca é
demais, porém, tratar desse assunto, tão complicado aos estudantes brasileiros.
Trata-se do uso de pronomes relativos. Vamos a eles:
Pronomes relativos (que, quem, qual, onde, quanto e cujo) são
elementos que retomam o vocábulo, a fim de evitar repetição. São usados em
período composto, ou seja, em períodos com mais de um verbo.
Para montar uma frase com pronome relativo, deve-se construir
a primeira oração até o elemento em repetição, colocar o pronome relativo para
substituir a palavra que seria repetida e, enfim, terminar a primeira oração.
Por exemplo:
"Oração 1: Os documentos foram pedidos pelo
diretor."
"Oração 2: Os documentos desapareceram."
Passo 1: Constrói-se a primeira oração até o elemento em
repetição: "Os documentos...";
Passo 2: Coloca-se o pronome relativo imediatamente após esse
elemento para substituir a palavra que seria repetida, juntamente com todos os
termos que formam a oração: "Os documentos que desapareceram..."
Passo 3: Termina-se a primeira oração: "Os documentos
que desapareceram foram pedidos pelo diretor".
Mais exemplos:
Oração 1: Encontrei os livros na Livraria Boa Leitura.
Oração 2: Os livros serão lidos pelos alunos a partir de hoje
à tarde.
Passo 1: Constrói-se a primeira oração até o elemento em
repetição: "Encontrei os livros...";
Passo 2: Coloca-se o pronome relativo imediatamente após esse
elemento para substituir a palavra que seria repetida, juntamente com todos os
termos que formam a oração: "Encontrei os livros que serão lidos pelos
alunos a partir de hoje à tarde..."
Passo 3: Termina-se a primeira oração: "Encontrei os
livros que serão lidos pelos alunos a partir de hoje à tarde na Livraria Boa
Leitura".
Agora vejamos a frase da revista:
Oração 1: Eis os três mosqueteiros.
Oração 2 e 3: É preciso falar com os três mosqueteiros para
ser ouvido no governo Lula.
Passo 1: Constrói-se a primeira oração até o elemento em
repetição: "Eis os três mosqueteiros...";
Passo 2: Coloca-se o pronome relativo imediatamente após esse
elemento para substituir a palavra que seria repetida, juntamente com todos os
termos que formam a oração: "Eis os três mosqueteiros que é preciso falar
para ser ouvido no governo Lula..."
Perceba que a preposição "com" da frase original
(falar com eles) desapareceu. Isso, porém, não poderia ocorrer. A preposição
que desaparecer ao estruturar a frase com pronome relativo deve ser colocada
imediatamente antes do pronome: "Eis os três mosqueteiros com que é
preciso falar para ser ouvido no governo Lula". Como se trata de pessoas,
pode-se usar, no lugar de "que", o pronome relativo "quem":
"Eis os três mosqueteiros com quem é preciso falar para ser ouvido no
governo Lula".
Passo 3: Terminar a primeira oração: Já está completa. A
revista porém não apresentou a parte "Eis os...". Retiremo-la, então:
"Os três mosqueteiros com quem é preciso falar para ser ouvido no governo
Lula".
O período agora está montado. Depois disso, é necessário
interpretar a frase para saber se há necessidade de usar vírgula. Se a oração
iniciada pelo pronome relativo for restritiva não se devem usar vírgulas. Caso
contrário, ou seja, se a oração não for restritiva, e sim explicativa, deve
estar entre vírgulas. Veja este exemplo:
1) Os trabalhadores que estão em greve terão o salário
reduzido.
2) Os trabalhadores, que estão em greve, terão o salário
reduzido.
A diferença entre 1 e 2 é a seguinte:
Em 1, a oração iniciada pelo pronome relativo (que estão em
greve) não está entre vírgulas, sendo, portanto, restritiva, ou seja, indica
que há, no mínimo, dois tipos de trabalhadores: os que estão em greve e os que
não estão, sendo que apenas os que estão em greve terão o salário reduzido.
Em 2, a oração iniciada pelo pronome relativo (que estão em
greve) está entre vírgulas, sendo, portanto, explicativa, ou seja, indica que
há apenas um tipo de trabalhador, que todos eles estão em greve e que todos
eles terão o salário reduzido.
Mais um exemplo:
1) Os partidos que apoiam o Presidente participarão da
reunião.
2) Os partidos, que apoiam o Presidente, participarão da
reunião.
A diferença entre 1 e 2 é a seguinte:
Em 1, a oração iniciada pelo pronome relativo (que apoiam o
Presidente) não está entre vírgulas, sendo, portanto, restritiva, ou seja,
indica que há, no mínimo, dois tipos de partidos: os que apoiam o Presidente e
os que não o apoiam, sendo que apenas os que o apoiam participarão da reunião.
Em 2, a oração iniciada pelo pronome relativo (que apoiam o
Presidente) está entre vírgulas, sendo, portanto, explicativa, ou seja, indica
que há apenas um tipo de partido, que todos eles apoiam o Presidente e que todos
eles participarão da reunião.
A frase da revista tem a oração iniciada pelo pronome
relativo sem vírgulas, indicando, então, que há, no mínimo, dois tipos de
mosqueteiros: aqueles com quem é preciso falar e aqueles com quem não é preciso
falar. Interpretando, porém, a frase, percebemos que há apenas um tipo de
mosqueteiro: os únicos "três mosqueteiros" de Lula com quem é preciso
falar, ou seja, não adianta falar com outras pessoas. A oração, portanto,
deveria estar separada por vírgula, ficando assim estruturada:
"Os três
mosqueteiros, com quem é preciso falar para ser ouvido no governo de
Lula."
História...
Expansão marítima
europeia
O aperfeiçoamento dos instrumentos de navegação auxiliou a
realização da expansão marítima europeia
Quando se fala de expansão marítima europeia, devemos
ter em mente que o interesse comercial era o principal motivo para a
conquista de novas rotas marítimas. O próprio termo expansão estava ligado ao
fato dos europeus navegarem apenas pelo mar Mediterrâneo e os mares do norte
europeu, desconhecendo rotas marítimas nos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico
até o século XIV.
Mas o interesse comercial estava em que tipo de mercadorias?
Nos mercados europeus, que floresceram durante a Baixa Idade Média, a venda de
especiarias e outras mercadorias orientais proporcionava lucros altíssimos aos
comerciantes. Tecidos de seda, porcelanas e uma série de condimentos, como
cravo, pimenta e canela, utilizados para a conservação dos alimentos, encontravam um grande número de
compradores.
Entretanto, o controle do oferecimento destas mercadorias
estava nas mãos apenas dos comerciantes italianos - principalmente oriundos das
cidades de Gênova e Veneza - e mulçumanos, que mantinham estreitas
relações comerciais. Isto ocorria pelo fato do comércio entre o Oriente e a
Europa ser realizado predominantemente pelo Mar Mediterrâneo. Devido à
localização geográfica das duas cidades italianas, eram elas que controlavam o
comércio neste mar.
Outro fato ainda contribuiu para a necessidade de se
encontrar novas rotas marítimas de acesso aos centros produtores das
mercadorias orientais. Com a conquista da cidade de Constantinopla pelos
turcos-otomanos, em 1453, os preços das mercadorias se tornaram ainda maiores
devido às taxas que passaram a ser cobradas. A nascente classe burguesa, que
realizava o comércio na Europa, precisava chegar ao Oriente sem passar pelo Mar
Mediterrâneo e Constantinopla.
A solução visualizada era contornar o continente africano
para chegar às Índias, nome genérico dado às regiões orientais. Algumas
condições existentes na Península Ibérica levaram primeiramente Portugal e,
depois, a Espanha a se tornarem pioneiros desta expansão marítima.
Portugal se destacou antes dos demais países por já ter um
porto, na cidade de Lisboa, que ligava o comércio entre o Mar Mediterrâneo e o
norte europeu. Isto fortaleceu economicamente a burguesia mercantil portuguesa
que pôde financiar o projeto expansionista.
Seu fortalecimento político se deu com o apoio à Revolução de Avis (1383-1385),
iniciando a dinastia de Avis e a independência do reino de Castela. A
consequência foi a centralização estatal em torno do rei D. João I (1385-1433).
As condições sociopolíticas estavam dadas. Faltavam ainda as condições
técnicas.
Para isso foi necessário desenvolver os conhecimentos sobre
navegação marítima existentes à época. As bússolas e astrolábios (instrumentos
utilizados para se orientar através das estrelas) trazidos da China foram
aperfeiçoados. Novos mapas foram feitos pelos mais renomados cartógrafos, além
da construção das caravelas, navios leves com velas triangulares, que
possibilitaram aos ibéricos enfrentar o oceano Atlântico, conhecido à época
como Mar Tenebroso.
O objetivo era contornar o continente africano, primeiro pelo
oceano Atlântico e depois pelo Índico, para chegarem às Índias. Para
conseguirem este feito, os portugueses precisaram de quase um século. O
primeiro ponto alcançado na África foi Ceuta, cidade conquistada após batalha
com os árabes, em 1415. Depois, gradativamente os portugueses foram
conquistando ilhas e pontos do litoral africano, em direção ao sul.
Em 1488, Bartolomeu Dias conseguiu contornar o Cabo das Tormentas, que passou a
se chamar Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África. Dez anos mais tarde,
em 1498, Vasco da Gama chegou ao porto de Calicute na Índia, completando o
trajeto estipulado e acessando um rico mercado de produtos orientais.
Estava assim estabelecida uma nova rota marítima e comercial,
como o primeiro passo da expansão marítima europeia. O próximo passo seria dado
pela Espanha, quando descobriram o caminho que os levaram a conhecer e
conquistar o continente americano.
Viva a sabedoria...
S. Tomás de Aquino
Tomás de Aquino, filósofo e teólogo italiano (1224-1274),
nasceu em Rocca Secca, A 125 km de Roma,
filho do conde da pequena cidade de Aquino. Iniciou a sua educação na abadia de
Montecassino. Em 1243, ingressa na ordem dos dominicanos, em Nápoles. Foi
depois enviado para Paris, onde foi aluno de Alberto Magno. Em 1248, quando
Alberto Magno passou a ensinar em Colónia, S. Tomás seguiu-o e só voltou a Paris em 1252.
Ensinou em Paris no convento S. Jacques (1252), depois na Universidade
de Paris (até 1259). Regressa, de seguida a Itália, ao palácio pontifical
(1259). Voltou a Paris em 1269, onde perseguiu a redacção da Summa Theologica,
que é a sua obra magna.
Tomás de Aquino soube integrar a tradição filosófica e
teológica das grandes correntes de pensamento (platonismo, aristotelismo,
arabismo e pensadores cristãos como Santo Agostinho) numa síntese inovadora, o
tomismo, tornando-se o expoente da escolástica. Aprofundou, então, a filosofia
de Aristóteles, que serviria de referência à sua doutrina.
Lógico, metafísico, teólogo, S. Tomás de Aquino tenta
conciliar a filosofia racional de Aristóteles com a fé cristã. Com efeito, onde
a reflexão filosófica cai em contradições (por exemplo, sobre o problema da
criação no tempo), há-de considerar-se a fé.
O génio de S. Tomás é acompanhado de uma santidade autêntica
(foi canonizado por João XXII, em 1323).
Entre as suas obras, destacam-se: Comentários a obras de
Aristóteles, de Boécio e de Pseudo-Dionísio; opúsculos como: Do Ente e a Essência,
a Suma Teológica, Suma contra os Gentios.
Cultura viva...
Cultura Indígena
Os índios foram os primeiros habitantes do território
brasileiro. São formados por povos diferentes com hábitos, costumes e línguas
diferentes.
Os Ianomâmis falam quatro línguas: a Yanomam, Sanumá,
Yanomame e Yanam. Suas habitações são construídas de caibros encaixados,
amarrados com cipó e revestidas de palha. Possuem características seminômades,
já que mudam de habitat quando acreditam ter explorado uma região ao máximo.
São caçadores e acreditam em rixis: espíritos de animais que ao serem mortos
tornam-se em protetores e amigos.
Os Carajás falam apenas uma língua: a Macro-Jê. São divididos
em Karajás, Javaés e Xambioás. Acreditam na transformação do homem em animais e
vice-versa. Residem nas proximidades do rio Araguaia, pois acreditam que sua
criação, rituais de passagem, alimento e alegria são dados por ele. Vivem do
cultivo do milho, mandioca, batata, banana, cará, melancia, feijão e amendoim,
e prezam pela pintura corporal. Dividem o trabalho, fica para os homens a
defesa do território, abertura de roças, construção das casas, pesca e outros.
Para as mulheres o trabalho de educar os filhos, cuidar dos afazeres
domésticos, do casamento dos filhos, da pintura e ornamentação das crianças e
outros.
Os Guaranis manifestam sua cultura em trabalhos em cerâmica e
em rituais religiosos. Possuem sua própria língua, somente ensinam o português
às crianças maiores de seis anos. São migrantes e agricultores. Acreditam que a
morte é somente uma passagem para a “terra sem males”, onde os que se foram
partem para este local para proteger os que na Terra ficaram.
Os Tupis são dominados por um ser supremo designado Monan. A
autoridade religiosa dentro das aldeias é o Pajé, que é um sábio que atua como
adivinho, curandeiro e sacerdote. Utilizam a música e seus instrumentos
musicais para a preservação de suas tradições, para produzir efeitos hipnóticos
e para momentos de procriação, casamento, puberdade, nascimento, morte, para
afastar flagelos, doenças e epidemias e para festejar boas caçadas, vitórias em
guerras e outros.
Existem cerca de 225 sociedades indígenas distribuídas em
todo o território brasileiro, corresponde a 0,25% da população do país. Diante
das culturas específicas de cada sociedade, somente algumas delas foram
anteriormente destacadas.
Entendendo...
Dia da Consciência
Negra e o herói chamado Zumbi
Zumbi foi o grande líder do quilombo dos Palmares, respeitado
herói da resistência antiescravagista. Pesquisas e estudos indicam que nasceu
em 1655, sendo descendente de guerreiros angolanos. Em um dos povoados do
quilombo, foi capturado quando garoto por soldados e entregue ao padre Antonio
Melo, de Porto Calvo. Criado e educado por este padre, o futuro líder do
Quilombo dos Palmares já tinha apreciável noção de Português e Latim aos 12
anos de idade, sendo batizado com o nome de Francisco. Padre Antônio Melo
escreveu várias cartas a um amigo, exaltando a inteligência de Zumbi
(Francisco). Em 1670, com quinze anos, Zumbi fugiu e voltou para o Quilombo.
Tornou-se um dos líderes mais famosos de Palmares. "Zumbi" significa:
a força do espírito presente. Baluarte da luta negra contra a escravidão, Zumbi
foi o último chefe do Quilombo dos Palmares.
O nome Palmares foi dado pelos portugueses, em razão do
grande número de palmeiras encontradas na região da Serra da Barriga, ao sul da
capitania de Pernambuco, hoje, estado de Alagoas. Os que lá viviam chamavam o
quilombo de Angola Janga (Angola Pequena). Palmares constituiu-se como abrigo
não só de negros, mas também de brancos pobres, índios e mestiços extorquidos
pelo colonizador. Os quilombos, que na língua banto significam
"povoação", funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais, além
de local de resistência à escravidão, já que abrigavam escravos fugidos de
fazendas. No Brasil, o mais famoso deles foi Palmares.
O Quilombo dos Palmares existiu por um período de quase cem
anos, entre 1600 e 1695. No Quilombo de Palmares (o maior em extensão), viviam
cerca de vinte mil habitantes. Nos engenhos e senzalas, Palmares era parecido
com a Terra Prometida, e Zumbi, era tido como eterno e imortal, e era
reconhecido como um protetor leal e corajoso. Zumbi era um extraordinário e
talentoso dirigente militar. Explorava com inteligência as peculiaridades da
região. No Quilombo de Palmares plantavam-se frutas, milho, mandioca, feijão,
cana, legumes, batatas. Em meados do século XVII, calculavam-se cerca de onze
povoados. A capital era Macaco, na Serra da Barriga.
A Domingos Jorge Velho, um bandeirante paulista, vulto de
triste lembrança da história do Brasil, foi atribuído a tarefa de destruir
Palmares. Para o domínio colonial, aniquilar Palmares era mais que um
imperativo atribuído, era uma questão de honra. Em 1694, com uma legião de
9.000 homens, armados com canhões, Domingos Jorge Velho começou a empreitada
que levaria à derrota de Macaco, principal povoado de Palmares. Segundo Paiva
de Oliveira, Zumbi foi localizado no dia 20 de novembro de 1695, vítima da
traição de Antônio Soares. “O corpo perfurado por balas e punhaladas foi levado
a Porto Calvo. A sua cabeça foi decepada e remetida para Recife onde, foi
coberta por sal fino e espetada em um poste até ser consumida pelo tempo”.
O Quilombo dos Palmares foi defendido no século XVII durante
anos por Zumbi contra as expedições militares que pretendiam trazer os negros
fugidos novamente para a escravidão. O Dia da Consciência Negra é celebrado em
20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na
sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de
Zumbi dos Palmares, em 1695.
A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de
novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da
Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre
História e Cultura Afro-Brasileira. Nas escolas as aulas sobre os temas:
História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra
brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, propiciarão o resgate
das contribuições dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao
longo da história do país.
http://www.brasilescola.com/sociologia/dia-consciencia-negra-heroi-chamado-zumbi.htm
Curioso...
Diferenças entre homens
e mulheres
Até onde vão as diferenças entre os sexos?
Quando se fala na diferença entre homem e mulher, dois pontos
são levantados: intelectualidade e sentimentalidade.
Diversas pesquisas já foram realizadas abordando a diferença
entre homens e mulheres no requisito inteligência. Para alguns estudiosos essa
diferença é explicada geneticamente, para outros há diversos fatores
envolvidos, principalmente o comportamental. A psicologia popular estabeleceu
uma diferença crucial entre os sexos: os homens são mais rápidos no raciocínio
matemático e espacial, já as mulheres são melhores com as palavras. Essa ideia
se baseia em estatísticas, onde a média das mulheres é ligeiramente melhor que
a dos homens em raciocínio verbal. Já a média masculina é ligeiramente melhor
do que a feminina nos testes de habilidade espacial. Essa diferença só é
detectada na média, isso significa que tem muitas pessoas, homens e mulheres,
que possuem habilidades verbais e espaciais semelhantes. Além disso, a
diferença da média é muito sutil.
Muitos confundem a média estatística com o valor individual,
ou seja, a média de mulheres que tem mais habilidades com as palavras pode ser
superior da média masculina, mas isso não significa que não haja homens com a
mesma habilidade. Pode ser que essa diferença seja determinada biologicamente,
como também seja ligada a uma predisposição, uma facilidade maior para uma
coisa ou para outra, mas pode ser também uma determinação cultural. Pois se
você não estuda matemática obviamente terá maior dificuldade do que alguém que
estuda, isso funciona para homens e mulheres, se um sexo pratica mais do que o
outro as atividades ligadas ao raciocínio matemático, isso acarretará numa
diferença entre eles. Já as diferenças emocionais podemos dizer que são bem
mais claras, são elas:
Homem
|
Mulher
|
É mais frio.
|
É mais emotiva.
|
Tende a ser mais objetivo.
|
Prefere algo mais complexo.
|
Não gosta de se prender a um relacionamento.
|
Está em busca de uma relação duradoura, em especial o
casamento.
|
Prefere não se ligar sentimentalmente a outras pessoas.
|
Busca estabelecer laços mais sentimentais.
|
Prefere passar mais tempo com os amigos.
|
Gosta de passar maior parte de seu tempo com o companheiro.
|
Não demonstra afetividade em público.
|
Quer mostrar a todos o que sente.
|
Seria basicamente o que muitas pessoas dizem: “O homem pensa
com o corpo e, a mulher com o coração”.
http://www.brasilescola.com/curiosidades/diferencas-entre-homens-mulheres.htm
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