S. Tomás de Aquino
Tomás de Aquino, filósofo e teólogo italiano (1224-1274),
nasceu em Rocca Secca, A 125 km de Roma,
filho do conde da pequena cidade de Aquino. Iniciou a sua educação na abadia de
Montecassino. Em 1243, ingressa na ordem dos dominicanos, em Nápoles. Foi
depois enviado para Paris, onde foi aluno de Alberto Magno. Em 1248, quando
Alberto Magno passou a ensinar em Colónia, S. Tomás seguiu-o e só voltou a Paris em 1252.
Ensinou em Paris no convento S. Jacques (1252), depois na Universidade
de Paris (até 1259). Regressa, de seguida a Itália, ao palácio pontifical
(1259). Voltou a Paris em 1269, onde perseguiu a redacção da Summa Theologica,
que é a sua obra magna.
Tomás de Aquino soube integrar a tradição filosófica e
teológica das grandes correntes de pensamento (platonismo, aristotelismo,
arabismo e pensadores cristãos como Santo Agostinho) numa síntese inovadora, o
tomismo, tornando-se o expoente da escolástica. Aprofundou, então, a filosofia
de Aristóteles, que serviria de referência à sua doutrina.
Lógico, metafísico, teólogo, S. Tomás de Aquino tenta
conciliar a filosofia racional de Aristóteles com a fé cristã. Com efeito, onde
a reflexão filosófica cai em contradições (por exemplo, sobre o problema da
criação no tempo), há-de considerar-se a fé.
O génio de S. Tomás é acompanhado de uma santidade autêntica
(foi canonizado por João XXII, em 1323).
Entre as suas obras, destacam-se: Comentários a obras de
Aristóteles, de Boécio e de Pseudo-Dionísio; opúsculos como: Do Ente e a Essência,
a Suma Teológica, Suma contra os Gentios.
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