segunda-feira, 18 de março de 2013

Piada...



Dois velhinhos conversam num asilo:
- Amigo, eu tenho 83 anos e estou cheio de dores e problemas. Você deve ter mais ou menos a minha idade. Como é que você se sente?
- Como um recém-nascido!
- Como um recém-nascido?!
- É. Sem cabelo, sem dentes e acho que acabei de mijar nas calças...

Devanear...


E Então, Que Quereis?- Maiakóvski

Fiz ranger as folhas de jornal abrindo-lhes as pálpebras piscantes. E logo de cada fronteira distante subiu um cheiro de pólvora perseguindo-me até em casa. Nestes últimos vinte anos nada de novo há no rugir das tempestades. Não estamos alegres, é certo, mas também por que razão haveríamos de ficar tristes? O mar da história é agitado. As ameaças e as guerras havemos de atravessá-las, rompê-las ao meio, cortando-as como uma quilha corta as ondas.

Insuperável...


Casais felizes engordam juntos
Começou a namorar e engordou? Fique tranquilo, é um bom sinal. Segundo pesquisa da Universidade Southern Methodist, em relacionamentos felizes, os casais costumam engordar.
Os pesquisadores conversaram com 169 casais recém-casados sobre felicidade conjugal. E também aproveitaram para pesar cada voluntário. Nos quatro anos seguintes, a cada seis meses, eles repetiam o ritual: pesavam os participantes e perguntavam sobre a vida do casal. Cada vez que se diziam felizes, os casais apareciam mais gordinhos – em média, o índice de massa corporal deles aumentava 0.12 a cada seis meses.
É que eles costumam fazer mais refeições juntos. Segundo a pesquisa, quando casais jantam e almoçam juntos, os dois costumam comer mais. Além disso, quem considera pedir um divórcio tende a se preocupar mais com o peso. Por motivos óbvios, já que pensam na solteirice, melhor dar um trato no visual.
Portanto, amigos, não se preocupem tanto assim com a balança. Ela só mostra como vocês formam um casal feliz. 
http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/casais-felizes-engordam-juntos/

Mais dia, menos dia, sairão para as ruas...


Apenas 22% dos presos do sistema penitenciário brasileiro trabalham
Índice permanece estagnado há quase uma década. A cada dia trabalhado, o preso ganha um dia a menos de pena
Francisco Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, tem 49 anos, quase metade deles vividos atrás das grades. É tanto tempo que os dedos de uma mão não são suficientes para contar o número de presídios pelos quais ele, ex-chefe do tráfico no Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio, peregrinou. Da primeira vez, foram 17 anos e meio preso. “Direto e sem sair na rua”, como ressalta. Saiu em 2006, ficou solto um ano e sete meses, até voltar para a cadeia por associação ao tráfico.
Tuchinha gravou na memória a data em que deixou para trás os muros da penitenciária disposto a nunca mais voltar ao submundo que o fez entrar lá. O dia 5 de agosto de 2008 é uma espécie de aniversário, quando ele nasceu novamente para a liberdade. Hoje, vive com uma tornozeleira eletrônica. Trabalha no Afro reggae tirando jovens da criminalidade, na qual já fez muitos entrarem. Ele explica a diferença entre a primeira vez que deixou a cadeia e voltou ao crime, e a segunda, em que abdicou das armas:
— Quando saí em 2006, não tive oportunidade nenhuma, por isso fui preso novamente. Se eu tivesse tido em 2006 a oportunidade que tive em 2008, não teria voltado para a prisão.
Essa ausência de oportunidade a que Tuchinha se refere tem escala em um problema anterior: a falta de projetos de ressocialização. Apenas 22% dos presos no sistema penitenciário brasileiro exercem algum tipo de atividade laboral, interna ou externa aos presídios. É um problema em que o país não avança, já que o índice permanece estagnado há quase uma década, período até o qual o Ministério da Justiça tem dados. Informações do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), de junho de 2012 e divulgados no fim do ano, mostram que a parcela que se dedica ao estudo é ainda menor: apenas um a cada dez detentos tem aulas.
Além de ser remunerado, o preso tem um dia a menos de pena, a cada três dias trabalhados. No caso do estudo, o condenado tem um dia de pena a menos a cada 12 horas de frequência escolar divididas, no mínimo, em três dias.
Especialistas são unânimes em dizer que o índice sobre trabalho na prisão é ínfimo e que o número revela uma realidade ainda mais dura. Boa parte dos presos incluídos nesta estatística desenvolve atividades que não trazem qualificação ou contribuem para a reinserção no mercado de trabalho.
atividades de baixa empregabilidade
Sem formas de sustentar, a probabilidade de reincidir é grande, ainda que esse não seja o único motivo que contribui para o retorno à criminalidade. Ao oferecer oportunidades de trabalho dentro dos presídios, os estados deveriam pensar nas profissões mais demandadas no mercado e aquelas em que os egressos sofreriam menos preconceito, como aquelas em que não há contato direto com o público.
— Os poucos estabelecimentos prisionais que têm esquemas de trabalho operam com atividades que não estão bombando em oportunidade de emprego. Se você colocar o preso para costurar bolas de futebol, por exemplo, ele sai com pouca sabedoria para participar da sociedade de conhecimento — diz o sociólogo José Pastore, autor do livro “Trabalho para ex-infratores”.
É justamente a preocupação de formar profissionais demandados pelo mercado que move a Malharia Social, que atende a detentas do presídio feminino em Florianópolis, em Santa Catarina.
— Elas passam por todos os processos de produção das camisetas e também a criação e a customização. É importante essa formação, porque é um campo que sempre precisa de mão de obra — diz a professora de costura e estudante de moda Queila de Souza.
Com problemas de saúde, Graziela Zandonai, de 26 anos, começou com o marido a vender cocaína para comprar os medicamentos. Presa, está aprendendo um ofício e voltou a sonhar:
— Devo sair em maio de 2014. Quero ter a minha própria oficina de costura.
Assim como Graziela, 91.759 presos trabalham dentro dos presídios num universo de 508 mil do sistema penitenciário. Outros 20.279 estão em atividade fora das unidades prisionais.
Ex-secretária nacional de Justiça e professora da Unirio, Elizabeth Süssekind conta que a descrença do Estado na recuperação do infrator e a necessidade de encontrar espaço para encaixar mais detentos no sistema fizeram com que ambientes antes usados para atividades laborais fossem transformados em celas improvisadas. Ainda de acordo com ela, as plantas de presídios antigos previam espaços que contribuíam para a ressocialização, ao contrário dos atuais:
— Se a gente identificar ressocialização com trabalho e estudo, que são as ferramentas para a reinserção junto com o contato com a família, os estabelecimentos hoje não contêm isso. Eles sempre têm que ter algum equipamento local para trabalho, mas é tão restrito, pequeno e desequipado que você já vê que não vai servir para aquele fim.
As poucas vagas que têm para trabalhar são disputadas pelos detentos, como relata José Cláudio Piuma, o Gaúcho, ex-chefe de uma facção criminosa do Rio, que passou 28 anos preso em regime fechado, entre idas e vindas.
— Você tem numa unidade mil presos e só tem trabalho para cem. Às vezes, é um trabalho que só te ajuda ali dentro, do lado de fora não te ajuda muito — diz ele, que hoje cumpre regime semiaberto e cursa a 8a. série do ensino fundamental.
A falta de qualificação é agravada com o preconceito que o ex-preso sofre no mercado de trabalho. Alguns estados até sancionaram leis em que obrigam empresas que prestam serviços ao governo a contratar egressos do sistema prisional. No Rio, a reserva de vagas chega a 5%. Instituições como o Afro reggae e a Fundação Santa Cabrini, que trabalham no acolhimento de ex-presidiários, começam a montar seus bancos de dados para indicar essa mão de obra.
O Ministério da Justiça informou que foram destinados à reintegração social, em recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), R$ 4,5 milhões no ano passado. A pasta tem feito parcerias com outros ministérios para que as ações de ressocialização não fiquem restritas às verbas do Funpen.
Enquanto isso, quem conseguiu se reinserir no mercado de trabalho conta como um emprego muda a vida:
— Fico feliz com pequenas coisas que para a maioria é uma besteira, mas que para mim, aos 44 anos, é muito. É um mundo eu ter um cartão de crédito. E ter CPF, então? — diz Roseli dos Santos Costa, ex-traficante que cumpre regime semiaberto e trabalha como recepcionista.
Luiz Carlos Oliveira da Costa, de 47 anos, entrou para o crime na Favela do Jacarezinho, na Zona Norte. Diz ter a sorte de não ter sido preso, só levado para averiguação. Hoje, convive com ex-detentos e fala sobre sua história:
— É uma vida que eu não quero mais e não desejo para os meus inimigos.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/apenas-22-dos-presos-do-sistema-penitenciario-brasileiro-trabalham-7861623#ixzz2NnUaaWhs
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domingo, 17 de março de 2013

http://www.fotosdoidas.com/categorias/fotos/8/

Promoção?



Mulheres compram mais por impulso do que homens


Os hábitos de compra das mulheres são sempre motivo de piada para os homens. Em parte, ao menos, eles parecem ter razão. As mulheres tendem mesmo a fazer mais compras por impulso do que os homens, segundo aponta estudo encomendado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). A pesquisa mostra que 47% das entrevistadas já realizaram compras não planejadas em momentos de tristeza, angústia ou ansiedade. Entre os homens, esse percentual cai para 37%.
Para as mulheres, a baixa autoestima e a insatisfação com a aparência são os principais motivos para as compras por impulso. A TPM é usada por uma a cada três mulheres para justificar compras não planejadas. Já o público masculino costuma abrir o bolso por conta da ansiedade com algum evento que se aproxima, como férias, viagens ou festas.

Em relação à organização das finanças, os homens se mostram mais cuidadosos: 72% deles fazem planejamento financeiro familiar ou pessoal contra apenas 65% das mulheres. Entretanto, a diferença entre os gêneros em ter sucesso na hora poupar é bem pequena. De acordo com a pesquisa, 43% do público feminino e 41% do masculino chegam ao final do mês sem dinheiro para guardar.
A maneira como homens e mulheres controlam seus gastos também é diferente. O público masculino prefere as planilhas eletrônicas, enquanto as mulheres ainda são fiéis ao clássico papel. A maioria, independentemente do sexo, no entanto, costuma acompanhar seus gastos por meio do extrato bancário.
Para a pesquisa, foram ouvidos 646 brasileiros em todas as capitais do país. Você concorda com os resultados do levantamento? Eles batem com suas observações do cotidiano?
http://colunas.revistaepocanegocios.globo.com/financasdebolso/2013/03/12/mulheres-compram-mais-por-impulso-do-que-homens/

Ligada na tendência correta...


POR QUE O SEU CURRÍCULO VAI PARA O LIXO

OS 7 ERROS DE UMA CANDIDATURA A EMPREGO

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Lixeira Lixo (Foto: Shutterstock)
Com a facilidade de comunicação de hoje, é comum um gestor de uma empresa receber dezenas de currículos por mês. De um lado, esses currículos são uma benesse – dá para montar, com baixo custo, um arquivo de gente talentosa, para o caso de surgir (ou ser fabricada) uma oportunidade. De outro lado, é uma perda de tempo, pela quantidade de gente que não sabe dizer a que veio (ou, no caso, por que quer vir).
Como a maioria dos gestores não tem muito tempo para ficar lendo currículos, exponho aqui as regras práticas que diferenciam bons e maus currículos. Retirei-as de várias leituras – e da minha própria experiência como diretor de revista, de receber currículos por email.
1. Mensagem genérica vai para o lixo genérico.
Eu sei que é duro gastar tempo formulando uma mensagem para cada destinatário. Se você está procurando emprego, é bem mais fácil dizer quem você é e o que sabe fazer para um monte de gente – e esperar pelas respostas dos que se interessarem. Mas esse é o jeito errado de cativar um potencial empregador.
Na maioria dos casos, o empregador espera não apenas que você queira trabalhar, mas que você queira trabalhar ali, naquela empresa. Ninguém quer contratar alguém para quem tanto faz trabalhar no grupo A, B ou C... mas é exatamente essa a mensagem que você passa quando envia um currículo genérico.
Portanto, a sua proposta de trabalho deve ser dirigida especificamente àquela empresa, ou até àquela pessoa com quem você quer trabalhar.
2. Títulos têm de vir com o texto, também.
O currículo que as pessoas costumam enviar ainda é o modelo do século XX: os títulos que elas tiveram nas empresas anteriores e as titulações de faculdade. Não é mau ter isso, ao contrário. Mas o título é só um prenúncio. O que importa é o que você fez com a sua suposta capacidade (aferida pelo título).
Portanto, além de dizer que foi gerente da operação tal e qual, é preciso dizer que projeto você liderou como gerente, que resultado alcançou, que dificuldades removeu. De preferência coisas que mostrem que o seu passado preparou você para esse trabalho que você se propõe a fazer na nova empresa.
3. Passado serve para prever o futuro.
Nunca menospreze as suas experiências anteriores. Elas são a sua vida, e ajudaram você a ser o que você é. Mas não ache que elas significam a mesma coisa para quem recebe o seu currículo. Cabe a você explicar por que aquela sua experiência pode ser útil no trabalho que você está propondo fazer.
“Eu servi na guerra do Afeganistão” não me induz a querer contratá-lo.
“Eu recebi medalha por ter servido na guerra do Afeganistão”, tampouco.
“Eu recebi medalha por ter liderado exemplarmente um grupo de 12 pessoas, treinadas por mim durante um ano para sobreviver a duríssimas condições” já é um começo de melhora.
“Minha experiência de liderança no Afeganistão, quando nossa equipe salvou a vida de uma aldeia sob ataque, me faz crer que posso dar uma contribuição ao problema de logística da sua empresa” tem muito mais chance de chamar a atenção.
4. Se você quer ser reconhecido, reconheça.
Além de dizer claramente por que você pode ser útil à empresa, diga por que você acha que a empresa pode ser útil a você. Não, não é o pagamento de salário nem benefícios. Isso é o básico. É dizer o que você admira na empresa, nas pessoas que trabalham lá, no produto ou serviço feito ali.
Não se trata de bajular. É um modo de dizer que você valoriza certas coisas e quer estar ligado a elas. Pense num namoro. Ele começa com uma troca de informações: eu sou assim, acredito que você seja assado, acho que nós teríamos uma boa química juntos. As três partes são importantes. Dizer o que você é capaz de fazer, dizer o que você admira na empresa e falar o que você espera que a união produza, ou como você pode se encaixar na empresa.
5. Sua mensagem tem de ser 3C.
Seja claro, seja conciso, seja correto.
Assuma que o gestor tem pouco tempo. Para que ele se disponha a ler sua mensagem, você tem de alguma forma chamar a atenção.
Em geral, as pessoas apelam para a piedade: preciso de um emprego. A melhor forma é comunicar que você pode resolver um problema da empresa (a sua proposta).
Além de claro, seu texto deve ser curto. Você não precisa contar todas as coisas interessantes que fez na vida – apenas aquelas que sustentem a sua capacidade de realizar aquela proposta. É melhor deixar o seu alvo com vontade de saber mais do que enfadado com a quantidade de informações que você deu.
Cuide também da correção. Nada de exageros, nada de assumir responsabilidade individualidade por projetos que eram de grupo. Quando descoberta, a falsidade conta muitos pontos negativos.
E, finalmente, cuide da linguagem. Erros de português fazem desconfiar da sua proficiência não só na língua, mas até na sua especialidade. Não é só isso: redundâncias (a prática de dar a mesma informação várias vezes) e rodeios (a prática de falar muito e dizer pouco) acendem a desconfiança de que você enrola mais do que produz. Eis outro motivo para manter seu texto curto: recado mais direto, menos chance de errar.

6. Quando possível, prove.
Seja específico nas suas realizações, e sempre que possível indique como a pessoa pode checar a sua contribuição. Isso dá credibilidade ao seu currículo.
7. Sua meta não é um trabalho.
O objetivo da sua mensagem não é conseguir um emprego ou um trabalho. Ninguém fecha um contrato com base numa mensagem.
Seu objetivo é conseguir estabelecer uma comunicação. De preferência, avançar para um contato pessoal.
Por isso, faça uma mensagem curta – mas que abra um canal.
Até mesmo um retorno negativo pode ser útil, se ele vier com uma crítica sobre a sua proposta. Essa resposta pode ajudar você a melhorar a sua próxima “venda”.
http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2013/03/por-que-o-seu-curriculo-vai-para-o-lixo.html

Mais uma etapa superada...