quinta-feira, 21 de março de 2013

Viva a sabedoria...


Xenófanes de Colofonte (Pré-socrático)
Xenófanes nasceu em 570 a.C. e morreu em avançada idade. Fugindo da invasão persa, abandonou a sua cidade  (Cólofon) aos vinte e cinco anos, e não se fixou em nenhum outro lugar, levando uma vida errante, recitando poemas, demorando-se, contudo, algum tempo em Eleia.
Tornou-se famoso pelos seus ataques a poetas e filósofos e também pelas suas doutrinas filosóficas.
Para este filósofo, o elemento primordial é a terra. Diz, num dos seus fragmentos, que os elementos que constituem a gênese do homem são a terra e a água.
Escreveu exclusivamente em verso.
http://www.eurosophia.com/filosofos/filosofos/xenofanes.htm

Cultura viva...


Folclore
Maracatu: uma das mais proeminentes manifestações do folclore brasileiro.
O folclore foi um termo criado por estudiosos interessados em pesquisar e analisar as manifestações culturais de origem popular. Cunhada especificamente no século XIX, essa palavra advém da junção feita entre duas expressões da língua inglesa: “folk”, que significa povo e “lore” que faz referência à ideia de conhecimento. Desse modo, a designação mais ampla de folclore envolve tudo aquilo que é tomado como sendo pertencente ao “conhecimento do povo”.

É importante notar que o interesse pelo conhecimento do povo não tem a sua origem calcada na ação de pessoas oriundas das próprias classes populares. A partir do século XVIII, o grande volume de transformações ocasionadas pela Revolução Industrial motivou uma volta à natureza, ao campo e, consequentemente, à população que pertencia a esse espaço. Em linhas gerais, podemos ver que o nascimento do folclore se liga a uma oposição ao processo de padronização advindo da sociedade industrial.

Com o passar do tempo, a formulação dos estudos folclóricos determinou o desenvolvimento de pesquisas relacionadas às crenças, cerimônias, costumes, jogos, festas, mitos e provérbios ligados a uma produção anônima, tradicional e, ao mesmo tempo, reconhecida por uma coletividade. Sem dúvida, não podemos deixar de salientar que o gosto pelo folclore foi responsável por importantes ações que ampliaram os estudos de natureza cultural em diversas partes do mundo.

Entretanto, ao longo do tempo, vemos que a definição sobre aquilo que deveria ser considerado folclórico se transformou bastante. Atualmente, o folclore não mais representa um círculo fechado que privilegia as manifestações culturais provenientes das camadas populares e afastadas da produção cultural urbana. Ao longo do século XX, novos interessados pela temática cultural conseguiram apontar outras importantes significações e usos para o folclore.

Atualmente, se aceita a produção artística de autores específicos, não mais privilegiando apenas a produção de natureza anônima. Ao mesmo tempo, a distinção entre popular e erudito é quebrada em favor de uma produção folclórica oriunda da leitura e a influência realizada por dados capturados da erudição. Mais do que isso, o folclore hoje também abandona os sentidos estáticos que a tradição antes conferia às suas manifestações, aceitando a mudança e a inovação como situações de importante validade.

Entendendo...


Do que se trata a aculturação?
A aculturação se dá através do contato e interação de duas ou mais culturas, de forma impositiva ou natural, dando origem a uma nova cultura.

O contato de duas ou mais matrizes culturais causa o processo de aculturação

O processo de aculturação se dá pelo contato de duas ou mais matrizes culturais diferentes, isto é, pela interação social entre grupos de culturas diferentes, sendo que todos, ou um deles, sofrem mudanças, tendo como resultado uma nova cultura. Esta, por sua vez, terá como base elementos de suas matrizes culturais iniciais como no caso da formação da sociedade brasileira. Como se sabe, são indiscutíveis as influências que as culturas africana, europeia (principalmente ibérica) e indígena deram para a constituição da cultura nacional.

É possível afirmar que a aculturação seria uma forma de transformação cultural promovida por fatores externos (contato entre padrões culturais diversos) – oposta daquele processo permanente que ocorre no interior da própria cultura, isto é, dentro da própria sociedade ao longo da história. É importante que se diga que os valores e os costumes de um determinado povo podem se transformar segundo uma “dinâmica do próprio sistema cultural” (LARAIA, 2008, p. 96), embora de uma forma mais lenta e gradual.

O processo de aculturação pode ocorrer de forma menos branda, e de maneira mais impositiva, mais rápida, quando comparada ao outro processo mencionado, embora isso não caracterize uma regra. Numa relação de poder entre grupos (entre dominadores e dominados), como se viu nas formas de colonização das Américas portuguesa e espanhola, a aculturação pode ocasionar alguns traumas quando assume um caráter violento, principalmente quando o grupo dominado tem sua cultura vilipendiada pelo grupo dominador. Para ilustrar isso, basta pensar na forma como os europeus lidavam com índios e negros, bem como na maneira com que tentaram incutir nestes alguns costumes e valores, como o catolicismo enquanto religião.

Por outro lado, o processo de aculturação não tem apenas esse aspecto negativo ou radical, mas pode ocorrer de outra forma, o que significa a existência de uma assimilação de aspectos culturais entre os povos não de forma impositiva, mas sim natural. Mesmo porque, como aponta Roque Laraia (2008), não existe um sistema cultural que seja afetado apenas pelo que aqui se convencionou chamar de mudanças internas à cultura, principalmente ao se considerar a remota possibilidade do isolamento total de uma sociedade.

A forte presença de imigrantes (italianos, alemães, japoneses, poloneses, árabes, entre outros) no Brasil, principalmente a partir do século XIX, é um exemplo muito significativo, bastando considerar a influência dada por suas culturas em aspectos como a culinária e a linguagem hoje presentes na cultura brasileira. Da mesma forma, ao se avaliar e refletir a respeito dos desdobramentos da globalização econômica, nota-se que paralelamente a ela ocorre o que se entende por uma globalização cultural. Essa última, promovida por este avanço do capitalismo e pelo desenvolvimento dos meios de comunicação como a internet, representa também o que se pode chamar de ocidentalização do mundo, uma vez que os valores e costumes ocidentais estão cada vez mais presentes em todas as sociedades, em todos os continentes. Um cantor pop nos dias de hoje, por exemplo, pode ter uma legião de fãs nos quatro cantos do mundo, uma vez que os gêneros musicais que agradam os jovens brasileiros também agradam jovens japoneses, americanos, mexicanos, ingleses, entre outros. Da mesma forma, isso se dá com relação às tendências da moda, com os modelos da programação de TV (como as versões de reality show), e com as produções de cinema.

Isso não significa que as identidades nacionais ou culturais irão se perder, nem que podem ser extintas, mas que é importante, porém, pensar-se nos limites de uma massificação cultural. Dessa forma, se a assimilação de expressões em inglês pode facilitar no desenvolvimento cotidiano do trabalho, considerando-se as inúmeras expressões e jargões técnicos existentes, é preciso refletir sobre o que está por trás dessa invasão de termos de uma língua estrangeira. Assim, fica a pergunta: haveria apenas a dominação de forma truculenta, pela força e pela violência, ou pode haver uma que se dê de maneira velada, implícita? Se refletir sobre essa questão parece algo interessante, não se pode perder de vista a dominação ideológica que grupos ou países podem exercer sobre outros.

Curioso...


Discutindo o sexo dos anjos
Uma expressão que remonta a autoridade exercida pela Igreja nos tempos medievais.

Ao longo do período medieval, o processo de organização da Igreja Católica determinou a formação de uma complexa hierarquia normatizadora das atribuições delegadas a cada um dos membros de tal instituição. A criação das ordens religiosas determinava a formação de um clero que tinha como função primordial estabelecer o espalhamento do cristianismo em todo o continente europeu.

Nesse processo, a Igreja acabou por ocupar não só a posição de mais importante e influente instituição dos tempos medievais. A formação oferecida pelos membros do clero traçava um enorme contraste junto a uma população que, em sua maioria, vivia no ambiente rural e estava afastada do universo letrado. Por serem os poucos a terem acesso à leitura e a escrita, os padres, monges, bispos e cardeais da Igreja passaram também a ocupar o lugar da elite intelectual daqueles tempos.

Uma grande parte das concepções e explicações oferecidas à população era fruto daquilo que os membros da Igreja determinavam como sendo verdadeiro. Os dogmas ou as tais “verdades eternas” eram abraçados pelos fieis na condição de uma explicação segura sob os mais diversos aspectos da vida. Toda vez que uma nova questão aparecia, os clérigos de maior expressão se reuniam nos chamados concílios.

Nessa situação, o poder e o respaldo da Igreja se alargaram a tal ponto que os membros desta passaram a discutir questões, no mínimo, estranhas. No século XV, por exemplo, uma reunião de autoridades clericais acontecia na cidade de Constantinopla. Enquanto debatiam diversos temas de ordem teológica e religiosa, os turco-otomanos empreenderam os violentos ataques que determinaram a perda daqueles territórios controlados por reinos cristãos.

Em uma situação destas, muitos poderiam imaginar que os clérigos estavam ali enclausurados para decidir questões de grande urgência e relevância. Contudo, os documentos da época revelaram que, entre outras coisas, os religiosos ali presentes discutiam se os anjos tinham ou não tinham um sexo. Ao fim do embate, ninguém conseguiu chegar a uma conclusão segura. Não por acaso, a expressão “discutir o sexo dos anjos” ainda é bastante empregada para definir aquelas discussões que parecem nunca chegar a um fim!
http://www.brasilescola.com/curiosidades/discutindo-sexo-dos-anjos.htm

Piada...


O menino tinha 03 cachorros. uma se chamava Caguei, outra Bolinha e a Preta.
As 3 fugiram e ele começou a chamar:
- Caguei Bolinha Preta, Caguei Bolinha Preta!!
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=9

Devanear...


Poema Sujo - Ferreira Gullar
Turvo turvo a turva mão do sopro contra o muro escuro menos menos  menos que escuro menos que mole e duro menos que fosso e muro: menos que furo escuro mais que escuro: claro como água? como pluma? claro mais que claro claro: coisa alguma e tudo (ou quase) um bicho que o universo fabrica e vem sonhando desde as entranhas azul era o gato azul era o galo azul o cavalo azul teu cu tua gengiva igual a tua bocetinha que parecia sorrir entre as folhas de banana entre os cheiros de flor e bosta de porco aberta como uma boca do corpo (não como a tua boca de palavras) como uma entrada para eu não sabia tu não sabias fazer girar a vida com seu montão de estrelas e oceano entrando-nos em ti bela mais que bela mas como era o nome dela? Não era Helena nem Vera nem Nara nem Gabriela nem Tereza nem Maria Seu nome seu nome era… Perdeu-se na carne fria perdeu na confusão de tanta noite e tanto dia.
http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/melhores_poemas.htm

Gostosinho...


Explorar os pés durante o sexo dá prazer para fetichistas e curiosos
A podolatria, muitas vezes, está associada a práticas sadomasoquistas, segundo especialista Heloísa Noronha Do UOL, em São Paulo Na China do século 10, muitas meninas eram obrigadas a imobilizar os pés com faixas de algodão ou seda a maior parte do tempo, até que eles se deformassem de modo irreversível. Na idade adulta, o chamado "pé de lótus" (por lembrar o formato da flor) media, no máximo, oito centímetros de comprimento. Quanto menores as dimensões, maior a excitação que provocariam –os pezinhos eram alvo de adoração e tesão dos homens, que os beijavam e os empregavam para massagear seus pênis. Os costumes evoluíram. A trajetória das chinesas, porém, remete a um dos mais antigos fetiches cultivados pelo ser humano, e nas mais diversas culturas: a adoração dos pés e seu uso como componentes sexuais. Na psicologia, esse fetiche é considerado uma parafilia, nome dado ao padrão de comportamento sexual em que a fonte predominante de prazer não se encontra na relação em si, mas em outras atividades –como idolatrar determinada parte do corpo, como a podolatria. "Alguns podólatras têm ereção só de contemplar os pés de alguém", conta a terapeuta sexual Valéria Walfrido, que diz que a maior parte dos fetichistas pertence ao sexo masculino, entre heterossexuais e homossexuais. Segundo a sexóloga Carla Cecarello, psicóloga e presidente da ABS (Associação Brasileira de Sexualidade), a diferença entre quem admira essa parte da anatomia e um podólatra é que, para o segundo, somente o pé é fonte de deleite. "Esse indivíduo obtém satisfação sexual através da sexualização dos pés de outra pessoa. E somente a observação, os toques e as carícias dessa parte do corpo são capazes de proporcionar prazer", explica ela.   O desejo nem sempre é motivado apenas por pés bonitos e bem tratados. Há quem sinta atração por pés feios, mal cheirosos, calosos, com unhas sujas ou por particularidades como dedos finos ou grossos, solas arqueadas ou achatadas etc. Calçados, principalmente os de salto alto e os que expressam poder, como coturnos, contribuem bastante para o apelo visual. "Também é comum que o fetichista peça para a parceira ou o parceiro usar meias e as tire bem devagar", afirma Valéria.
De acordo com Carla Cecarello, a ligação da prática ao sadomasoquismo é bastante comum, devido à associação de submissão à adoração dos pés. Por esse motivo, e também pelo fato de a podolatria ainda não ser encarada como algo natural, muitos fetichistas costumam frequentar lugares específicos para praticar jogos sexuais. Um desses espaços é o Clube Dominna, em São Paulo. "Trata-se de um ambiente libertário e acolhedor, visitado por pessoas que, compartilhando ou não os mesmos fetiches, respeitam e entendem as necessidades alheias. Elas podem vivenciar suas fantasias sem constrangimentos, desde que observadas as regras de que as atividades sejam sãs, seguras e consensuais, princípios básicos do universo BDSM", conta a promoter Narcisa Adrastea. Frequentadores de espaços fetichistas, assim como pessoas que mantêm páginas na internet e perfis nas redes sociais para trocar ideias sobre o assunto, em geral, preferem se manter no anonimato e usar codinomes. Uma das razões é que os parceiros fixos nem sempre compartilham da mesma fantasia.   E como são os jogos? A terapeuta Valéria Walfrido explica que muitos podólatras se contentam em tocar e acariciar os pés de alguém. Outros preferem beijar e chupar os dedos, mordiscar calcanhares. "Nem sempre há excitação imediata na pessoa que tem os pés lambidos. O que vai estimulá-la é se sentir desejada, apreciada, idolatrada", diz Valéria. Mas existe, sim, quem se excite com os carinhos nessa região –afinal, os pés são ricos em terminações nervosas.
Para quem quer experimentar "Casais não fetichistas podem e devem explorar melhor as sensações dos pés durante suas transas”, afirma a psicóloga Carla Cecarello. Uma dica é usar óleos de massagens nas trocas de carícias, estimulando sensorialmente a planta ou o peito do pé, os dedos, os vãos entre eles. “É possível, também, brincar com diferentes temperaturas, passando gelo ou sorvete sobre a pele dos pés para causar arrepios para logo em seguida aquecê-los com beijos e lambidas. Vale utilizar cremes comestíveis ou polpa de frutas para lambuzar os pés e, em seguida, sorvê-los, brincar com texturas e fazer cócegas, deslizar os pés sob o corpo do outro. Tudo depende do gosto pessoal", explica Narcisa Adrastea. Para o podólatra que usa o apelido FootLover, de Curitiba (PR), a masturbação com os pés é um tipo de preliminar extremamente quente. "Os dedos –principalmente o dedão– ajudam a estimular o clitóris ou a glande e também servem para fazer massagem nas nádegas", diz ele, que tem duas preferências peculiares: ver mulheres pisoteando frutas (e depois comê-las) e sentir o odor de pés femininos sem asseio.
Se não faz mal a ninguém... A terapeuta sexual Valéria Walfrido afirma que o comum para uns pode causar estranhamento. "É difícil estabelecer parâmetros do que é normal ou não no comportamento sexual humano; não há limite ideal afixado ou tabelado; não é matematicamente explicado", diz. No entanto, se o fetiche começa a lesar a rotina social ou profissional, ao desviar a pessoa das responsabilidades, e a prejudicar a vida afetiva, limitando a escolha das relações, é hora de buscar ajuda profissional.

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2013/03/21/explorar-os-pes-durante-o-sexo-da-prazer-para-fetichistas-e-curiosos.jhtm

Mais uma etapa superada...