terça-feira, 2 de abril de 2013

História...


História do abandono de crianças no Brasil
Desde o século XVIII, as crianças eram abandonadas no Brasil, situação que permanece até os dias atuais.
Na História do Brasil há pouco ou quase nada escrito sobre as crianças abandonadas. O abandono de crianças no Brasil  existe desde o século XVIII, pois muitas mães e famílias não tinham condições de criar seus filhos e acabavam abandonando-os nas ruas. O principal fator do abandono sempre foi a miséria.

Entretanto, existiam outros fatores que levavam uma mãe a abandonar seus filhosno século XVIII e o principal deles ocorria pelo fato de a mulher engravidar quando ainda era solteira. Na maioria das vezes essas mulheres ganhavam a criança (bebê) e continuavam solteiras. A sociedade brasileira do século XVIII não aceitava que mulheres solteiras  tivessem e criassem seus filhos, pois era uma sociedade na qual os valores morais e éticos acabavam prevalecendo – consequentemente, as mães solteiras sofriam um processo de discriminação e preconceito.

Atualmente, nossa sociedade ainda sofre heranças desse passado: milhares de mães solteiras geralmente continuam sofrendo discriminação e abandonando seus filhos, tanto por esse processo discriminatório quanto pela miséria e falta de condições econômicas para criá-los.

Com o advento das indústrias no início do século XX, milhares de famílias brasileiras acabaram saindo do campo (meio rural) para as cidades – o chamado êxodo rural –, em busca de trabalho nas indústrias, com a intenção de melhorar suas condições de vida(econômica e social).

Com isso, as cidades começaram a crescer em virtude do aumento da população e dos problemas urbanos que foram surgindo (falta de empregos, moradia, alimentação, esgoto e água tratada). As famílias, geralmente o pai e a mãe que conseguiam ingressar nas fábricas como operários (trabalhadores das fábricas), trabalhavam 12 horas por dia. Os filhos desses pais e mães começaram a ficar sozinhos em casa e passaram a ocupar as ruas.

A grande maioria das crianças abandonadas no início do século XX vivia nas ruas, além dos motivos já citados, para exercer atividades que complementassem a renda da família. Hoje ainda vemos várias crianças que ficam na rua vendendo balas, doces e vários outros produtos para ajudar na renda familiar. Nos sinais de trânsito, milhares de crianças são usadas pelos adultos para pedir dinheiro aos motoristas dos carros.

Com o crescimento acentuado do número de crianças abandonadas na década de 1920, o governo brasileiro começou a implantar ações para tentar resolver a questão do abandono de crianças, criando orfanatos, escolas profissionalizantes e escolas correcionais (para menores infratores). No ano de 1927 foram criadas as primeiras leis que regulamentavam políticas governamentais a favor das crianças – o chamado Código de Menores.

No ano de 1990 foi criado pelo governo brasileiro o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que regulamenta políticas em favor da criança e do adolescente e institui seus direitos e deveres. Mas a situação das crianças abandonadas no Brasil ainda está longe de ser solucionada: atualmente existem milhões de crianças morando em situação de risco nas ruas. É só sair de casa para ver uma criança nessa situação de abandono! 
http://www.escolakids.com/historia-do-abandono-de-criancas-no-brasil.htm

Viva a sabedoria...


A definição de Estado na Política aristotélica
A comunidade política, que é a soberana em relação às comunidades reunidas em torno dessa, é a cidade. A cidade é a composição de lares e vilas, sendo um último grau de comunidade. Porém, ela é soberana e visa o bem soberano. Vejamos de que modo se formam as comunidades:
A primeira comunidade é o lar, que é formado por três relações:
1. Casal (homem-mulher) – essa relação é natural e visa à procriação. Trata-se de uma necessidade, onde os dois dependem um do outro para a sua existência e perpetuação da espécie. É a universalidade entre macho e fêmea para a satisfação de um bem, uma carência do ser humano. Aqui se dá o poder político entre seres livres e iguais. Porém, este poder difere de sentido de homem para homem. No casal, o poder de governar é permanentemente do homem, pois este é apto para ordenar, enquanto que à mulher cabe apenas obedecer;
2. Pai e filho – é o poder régio, sobre os seres livres e desiguais. Essa desigualdade está baseada na diferença de idade, cabendo ao filho obedecer ao pai;
3. Senhor e escravo – o senhor é apto por natureza a governar e o escravo a obedecer e realizar trabalhos manuais. É o poder despótico sobre seres não livres.
A segunda comunidade é a vila. A comunidade, conforme Aristóteles, evolui naturalmente como de uma criança para um adulto e deste para um idoso. A vila é a evolução do lar. Ele satisfaz, além da reprodução da espécie e nutrição do indivíduo, a administração da justiça e das cerimônias religiosas.
A terceira e última comunidade é a cidade, fim da evolução natural. É na cidade que o homem pode preencher suas necessidades de viver em comum por suas carências. A cidade é autárquica, e uma comunidade perfeita é o único meio dos homens gozarem da felicidade plena, porque essa consiste no aperfeiçoamento do intelecto, na construção das virtudes e na satisfação do espírito.
A cidade é, portanto, o fim nos dois sentidos do termo. Fim da evolução natural e é também o seu próprio fim, ou seja, ela é por si mesma. Além de o homem ser um animal político, é também, dentre todos os animais, o mais político, pois possui linguagem, a capacidade não só de um prazer ou dor, mas de ter um conceito do justo e do injusto, do bem e do mal. É esse conceito em comum que faz uma comunidade.
Percebe-se, assim, que o bem do indivíduo e o bem do Estado são da mesma natureza. E embora estes consistam em buscar a completude, somente na realização do Estado, satisfazendo os fins materiais e espirituais está a perfeição. Portanto, é no Estado que o homem é realmente homem, porque naturalmente político, pois fora disso, é um animal servil como os outros.

Cultura viva...


Cultura e Civilização. Uma mesa cheia de feijões.
O gesto de os juntar num montão único. E o gesto de os separar, um por um, do dito montão.
O primeiro gesto é bem mais simples e pede menos tempo que o segundo.
Se em vez da mesa fosse um território, em lugar de feijões estariam pessoas. Juntar todas as pessoas num montão único é trabalho menos complicado do que o de personalizar cada uma delas.
O primeiro gesto, o de reunir, aunar, tornar uno, todas as pessoas de um mesmo território é o processo da CIVILIZAÇÃO.
O segundo gesto, o de personalizar cada ser que pertence a uma civilização é o processo da CULTURA.
É mais difícil a passagem da civilização para a cultura do que a formação de civilização.
A civilização é um fenómeno colectivo.
A cultura é um fenómeno individual.
Não há cultura sem civilização, nem civilização que perdure sem cultura.

Almada Negreiros, in "Ensaios"

Entendendo...


Estadistas ou Bestas-feras
Estudos da Organização das Nações Unidas indicam que no mundo há 800 milhões de pessoas passando fome. Destes famintos cerca de 35 milhões são brasileiros e – pasmem! – No mesmo grupo há 35 milhões de norte-americanos. Enquanto isto o Tio Sam gasta 200 bilhões de dólares para derrubar Sadam Hussein do governo iraquiano e outro tanto para se vingar de Bin Laden por ter ele patrocinado a queda das torres gêmeas, onde morreram quase três mil cidadãos.

Essa dinheirama toda seria suficiente para eliminar a fome e todas as doenças do continente africano; mais importante, porém, é saciar a voracidade da indústria bélica, satisfazendo o apetite de lucros dos seus acionistas com banquetes pantagruélicos.
O enorme abismo entre ricos e pobres alargou-se exageradamente a partir de 1971, quando Richard Nixon, presidente dos Estados Unidos, decidiu que a emissão de papel-moeda por cada país não mais precisaria ser garantida por reservas de ouro.
Com essa medida a moeda de um país passou a ter apenas valor fiduciário (do latim fidus=confiança), ou seja, a credibilidade que cada governo ou nação possui de honrar seus compromissos.

A partir de então as nações ricas se fortaleceram; as nações em desenvolvimento, que precisavam importar matérias-primas e máquinas para implantar indústrias viram-se num dilema angustiante.

Com suas Economias combalidas e suas frágeis moedas mais enfraquecidas, precisavam importar muito mais do que exportavam. Isto gerava desequilíbrio na balança comercial e só havia duas maneiras de resolver: emitir mais papel-moeda provocando inflação acelerada ou tomar dinheiro emprestado junto aos agiotas internacionais. É como escolher entre ser assado na brasa ou frito na frigideira.

No Brasil adotaram-se estes dois métodos com uma capacidade inventiva de deixar Maquiavel de queixo caído: taxa de crescimento demográfico elevada + salários arrochados = mão-de-obra farta e barata.

Esta fórmula tão simples quanto o resumo da teoria de Einstein (E=mc2) foi consolidada pelo então ministro da Fazenda, Antonio Delfim Neto, que esfolou o lombo dos brasileiros com a chibata do “Milagre Econômico”, prometendo que no final haveria bolo para todos.
Mas o tal bolo sumiu e o povo, como gato escaldado, nunca mais “pagou o mico” de se ligar em promessa de ministro. Em 1964, na campanha “Ouro para o bem do Brasil” já tínhamos dado nossas alianças e anéis sem suspeitarmos que mais tarde eles voltassem para nos arrancar os dedos. “Este é um país que vai pra frente” tornou-se o hino dos alienados e a conquista da Copa do Mundo em 1970 anestesiou a “massa” que se contenta com Circo ainda que lamentando a falta de Pão, enquanto se apregoava “Brasil – ame-o ou deixe-o”.

O general João Batista de Figueiredo despediu-se com uma frase lacônica: “Esqueçam de mim”. Realmente, ele já estava açodado. O poeta de “Marimbondos de Fogo” assumiu, mas a luz que se tentava enxergar no fim do túnel continuou apagada.

Na renovação elegemos Fernando Collor de Melo, que tinha pose de Sassá Mutema, mas havia um PC Farias nos bastidores. (Desgraça pouca é bobagem).

Finalmente um Lula prometeu dar o Pão que faltava para encher o bucho do povo; o Circo ficou por conta do Congresso Nacional, cujos acrobatas se revezam nos espetáculos: Os Anões do Orçamento, O Mensalinho, Os Mensaleiros, As Sanguessugas, com enredos que lembrariam uma mistura de ópera-bufa com ópera-cômica, não fosse o suado dinheiro do contribuinte sumindo pelo ralo do picadeiro a cada encenação. Um dos atores principais até estufou o peito e rasgou a goela tentando provar que Caruso era inimitável na interpretação de Ó Sole mio; e a desengonçada dança da pizza só não será reapresentada porque a dançarina foi “convidada” pelas urnas a desistir da sua personagem. Já foi tarde.

“PIZZAS, PANES ET CIRCENSES”. (Será?)
Assim caminha a Humanidade. E nós, brasileiros, vamos a reboque sem percebermos que o cabresto da ignorância será a mortalha da nossa miséria...
Valha-nos, Deus.

Curioso...



Energia Sem o Uso dos Fios

Um novo avanço tecnológico foi descoberto pelos MIT (Investigadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts), eles conseguiram acender uma lâmpada transmitindo toda a energia necessária por meio da tecnologia, sem o uso de fios.

Segundo alguns pesquisadores, dentro de pouco tempo os telemóveis e outros aparelhos eletrônicos poderão receber energia sem necessidade de estar ligados à corrente elétrica.

Não é novo esse conceito de envio de energia através da rede sem fios, mas até agora a sua utilização em larga escala tem sido considerada ineficaz, uma vez que a energia eletromagnética gerada iria irradiar em todas as direções.

O cientista Marin Soljacic, do MIT, descobriu a maneira de realizar a transferência de energia através de ondas eletromagnéticas definidas.

O segredo é fazer com que os aparelhos, fornecedor e receptor, se comuniquem na mesma freqüência, fazendo com que recebam a energia de forma eficiente, sem a perda que hoje é considerada.

O princípio é idêntico àquele que permite um cantor de ópera partir um copo de vidro com a voz, desde que o objeto se comunique na mesma freqüência da voz.

Os cientistas, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, conseguiram acender uma lâmpada de 60 watts colocada a dois metros da fonte geradora de energia.

Essa descoberta permite pensar num futuro próximo em que os aparelhos telemóveis, eletrônicos e outros, funcionem sem a necessidade de pilhas, evitando os problemas associados à sua reciclagem e aos efeitos nocivos dos químicos tóxicos de que são feitos.

Os cientistas ainda têm muito que trabalhar, pois o processo desenvolvido no MIT é eficaz a 40-45%, ou seja, a maior parte da energia gerada pela fonte emissora não chegou à lâmpada.

Marin Soljacic considerou que o processo tem que, pelo menos, duplicar a sua eficiência, antes de poder competir com as formas tradicionais de fornecimento de energia aos aparelhos elétricos e eletrônicos.

O objetivo é conseguir, por exemplo, que uma única fonte de energia sem fios possa alimentar todos os aparelhos existentes num dado espaço, como a sala de uma casa.

Nos testes até agora efetuados não foram detectados nenhum dano nos telemóveis, computadores portáteis e cartões de crédito que se encontravam no laboratório, mas o MIT admite a necessidade de mais estudos.

A não existência de efeitos secundários nesta forma de transformação de energia tem ainda outro efeito, segundo o MIT, a colocação de pessoas ou objetos entre o emissor e o receptor de energia em nada atinge a passagem da energia.
http://www.brasilescola.com/curiosidades/energia-sem-uso-dos-fios.htm

Piada...


O bêbado e o vesgo se encontram em uma rua, trombam e cai um para cada lado...
O vesgo levanta muito bravo e pergunta:
- Você não olha para onde anda?
E o bêbado pergunta:
- E você, não anda por onde olha?

http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=10

Devanear...


Uma hora para a loucura e a alegria - Walt Whitman
Uma hora para a loucura e a alegria! Ó furiosos! Oh, não me confinem! (O que é isto que me liberta assim nas tempestades? Que significam meus gritos em meio aos relâmpagos e aos ventos rugidores?) Oh, beber os delírios místicos mais fundamente que qualquer outro homem! Ó dolências selvagens e ternas! (Recomendo-as a vocês, minhas crianças, Dou-as a vocês, como razões, ó noivo e noiva!) Oh, me entregar a vocês, quem quer que sejam vocês, e vocês se entregarem a mim, num desafio ao mundo! Oh, retornar ao Paraíso! Ó acanhados e femininos! Oh, puxar vocês para mim, e plantar em vocês pela primeira vez os lábios de um homem decidido. Oh, o quebra-cabeça, o nó de três voltas, o poço fundo e escuro – tudo isso a se desatar e a se iluminar! Oh, precipitar-me onde finalmente haverá espaço e ar o bastante! Ser absolvido de laços e convenções prévias, eu dos meus e vocês dos seus! Encontrar uma nova relação – desinteressada – com o que há de melhor na Natureza! Tirar da boca a mordaça! Ter hoje ou todos os dias o sentimento de que sou suficiente como sou! Oh, qualquer coisa ainda não experimentada! Qualquer coisa em transe! Escapar totalmente aos grilhões e âncoras dos outros! Libertar-me! Amar livremente! Arremeter perigosa e imprudentemente! Cortejar a destruição com zombarias e convites! Ascender, galgar os céus do amor que foi indicado para mim! Subir até lá com minha alma inebriada! Perder-me, se preciso for! Alimentar o resto da vida com uma hora de completude e liberdade! Com uma hora breve de loucura e alegria.

Mais uma etapa superada...