sexta-feira, 12 de abril de 2013

Vivemos em um circo chamado Brasil!


Irmã de jovem preso diz que ele 'deve pagar' por crime

A irmã do adolescente preso pela morte do universitário Victor Deppman, de 19 anos, descobriu que o rapaz era o responsável pelo crime ao notar a semelhança dele com a pessoa que aparecia nas imagens das câmeras de segurança.
Ela estranhou o fato de o irmão chegar em casa com um celular novo, em um intervalo de tempo próximo ao do latrocínio. Quando soube da participação do filho, a mãe do rapaz o obrigou a se entregar. "Foi ele quem fez e vai pagar por isso", disse à família. Chorando, a mulher levou o filho até o Fórum da Infância e Juventude, no Brás, centro de São Paulo, na noite da quarta-feira. Evangélica, ela não entende as razões de o filho cometer o assassinato. "Ele teve tudo o que a gente podia dar, a minha mãe se esforçou muito. Agora ela está acabada", disse a irmã, que não quis se identificar. Você concorda com penas mais rígidas para adolescentes infratores? 1 Sim, menores de idade que cometem crimes devem receber penas de adultos 93,71% 2 Tanto faz, nada vai mudar a violência no Brasil 3,57% 3 Não, menores de idade infratores devem ser orientados e receber penas alternativas 2,72% 39.987 votos Vizinhos de porta dizem que o rapaz ia desde pequeno às reuniões da igreja que a família frequenta e já chegou a fazer pregações na Cracolândia. A irmã afirma que ele passou pela Fundação Casa anteriormente e cumpriu medida socioeducativa, mas teve uma criação religiosa e foi bem orientado. "Falaram que a minha família ia fugir, que ia para o Nordeste com o meu irmão. Não foi nada disso. A gente fez ele assumir a culpa, ficou revoltado e chateado." Invasão. A família mora em uma viela da Favela Nelson Cruz, no bairro do Belém, onde o cheiro de urina nos corredores estreitos é forte. Vivem em uma casa simples, de dois cômodos, que na última quarta-feira foi revistada pela Polícia Militar. "Não está certo invadirem a minha casa como fizeram, dizendo que meu irmão é vagabundo, que é assassino. Eles queriam fazer a prisão aqui, mas não sabiam que ele já estava no Fórum se entregando", afirmou a irmã.
Ela diz que não foram encontradas drogas e armas em sua casa. A versão dada pelo adolescente para o crime foi a de que ele queria apenas o celular, mas se assustou quando ouviu o universitário dizer que era policial. "Dá para ver nas imagens que ele já estava saindo, mas voltou. Ele me disse que o garoto gritou que era polícia e ele pensou que estava armado. Era ele ou o menino. Aí atirou. Eu, no lugar da família do menino que morreu, estaria revoltada. Mas não podem condenar a minha família. Quem fez isso foi o meu irmão e ele está pagando por isso", disse ela. "Se eu fosse a vítima, pobre e morando em um barraco, ninguém ia falar nada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2013/04/12/irma-de-jovem-preso-diz-que-ele-deve-pagar-por-crime.htm

Delícias...


8 comidas que têm origens diferentes da que você imaginava
Não é preciso ir muito longe para provar da culinária internacional – apetitosos pratos de todo o mundo ultrapassaram fronteiras e hoje podem estar à sua mesa aqui mesmo, no Brasil. Mas será que você realmente sabe de onde veio aquela comida que você tanto gosta? Para tirar a prova, conheça 8 comidas que têm origens diferentes da que você imaginava:

1. Batata frita

Parece fácil: para saber de onde veio essa delícia crocante que chamamos de batata-frita bastaria lembrar o nome que ela recebe na terra do Tio Sam – por lá elas são conhecidas como french fries, “batatas francesas” em português. Não caia nessa pegadinha, amigo. É aos belgas que devemos agradecer pela batata nossa de cada dia. Segundo conta a história local, desde o século 17 era comum na região do Rio Meuse pescar pequenos peixes e fritá-los. No inverno, quando o rio congelava, os belgas cortavam batatas em forma de peixinhos e as jogavam na gordura. Quando soldados estadunidenses passaram pelo país durante a Primeira Guerra Mundial, teriam provado (e aprovado) o prato que chamaram de “francês”, língua oficial do exército da Bélgica naquela época.

2. Lasanha

As camadas intercaladas de massa e cremosidade da clássica lasanha surgiram na Itália, certo? Nada disso. Uma receita muito similar ao amado prato já se encontrava em Fôrma de Cury, “livro de receitas” escrito pelo cozinheiro mestre do Rei Ricardo II da Inglaterra em meados do século 14. Há quem defenda que a lasanha está por aí há mais tempo ainda: seu nome e receita teriam aparecido na Grécia Antiga. A diferença entre a lasanha que conhecemos hoje e suas versões antepassadas é a ausência de tomate nos primórdios – o fruto só chegou à Europa depois que Colombo deu uma passadinha nas Américas em 1492.

3. Nachos

Eles surgiram no México, é verdade, mas se engana quem pensa que os nachos fazem parte da culinária tradicional do país. O lanchinho foi criado em 1943 por Ignácio “Nacho” Anaya. Na época, Ignácio trabalhava no Victory Club, restaurante localizado na cidade mexicana Piedras Negras, cortada pelo Rio Grande e vizinha da cidade estadunidense Eagle Pass, no Texas. As esposas dos soldados da base texana costumavam passear pelo México e, em certa tarde, acabaram entrando no pequeno Victory Club. Pediram o prato da casa. Reza a lenda que, para desespero de Ignácio  o cozinheiro do estabelecimento tinha escolhido justo aquele momento para dar um perdido e não podia ser encontrado. Anaya vestiu o chapéu de chefe e usou da criatividade para resolver o problema: combinou tortilhas de milho crocantes com cobertura de queijo e pimenta jalapeño para criar o prato que batizou como “Nachos Especiales”. Nascida para o sucesso, a receita de Ignácio logo virou um ícone e conquistou o mundo.

4. Macarrão com almôndegas

O primeiro beijo de Dama e o Vagabundo não seria tão icônico se os cachorrinhos da Disney não tivessem escolhido jantar em um restaurante italiano. Ainda bem que o chefe de cozinha da animação lançada em 1955 não se importou em colocar à mesa um prato que, na verdade, não é servido na Itália. O macarrão com almôndegas foi popularizado por imigrantes sicilianos nos Estados Unidos, no início do século 20. Mas no país de origem dos criadores o prato não só não está no menu, como também é uma combinação reprovada pelos amantes da massa.

5. Croissant

Não há nada mais parisiense do que vestir listras e comer um gostoso croissant no café da manhã. Pena que, na realidade, o pão de massa folhada não surgiu na França. A meia-lua crescente, conhecida então pelo nome de kipferl, foi criada no século 13 por padeiros da cidade de Viena, na Áustria – e é, por isso, conhecida hoje também pelo nome deviennoiserie. Foi Maria Antonieta que popularizou o pãozinho na França a partir de 1770. Bon appétit!

6. Chili

Há diferentes versões para a origem do famoso chili con carne, mas todas estão de acordo em um ponto: ele não é mexicano. O prato, oficial do estado do Texas, nos Estados Unidos, teria sido inventado ali mesmo, em solo estadunidense. No século 19, o prato composto por carne seca, gordura, condimentos e pimenta chili já era popular entre os cowboys e aventureiros do oeste americano. Com o final da Guerra de Secessão, em 1865, o prato ganhou o país. Entre os texanos mais conservadores, o prato só é autêntico se tiver apenas carne e quantidades absurdas de pimenta. Mas, com a popularização do chili, inúmeras versões surgiram – sendo mais populares aquelas que acrescentam feijão à receita.

7. Acarajé

O acarajé é da baiana, mas sua história remonta ao continente africano. Feito com feijão-fradinho, cebola e sal e frito em azeite-de-dendê, o acarajé, típico prato da cozinha da Bahia, deriva do àkarà da África Ocidental que, por sua vez, deriva do falafel árabe – levado para o continente africano no século 7. O bolinho, originalmente cozido em oferenda aos orixás, ainda é considerado uma comida sagrada – mas pode ser apreciado no tabuleiro da baiana.

8. Pizza

Todo mundo sabe que a pizza é um prato italiano. É, mas não é. A pizza como conhecemos hoje surgiu em Nápoles, na Itália, no século 16. Só que, muito antes de fatias da criação napolitana irem parar nos pratos de todo o mundo, os egípcios e gregos da Antiguidade também já faziam lanchinhos que se pareciam muito com a pizza. Há 5 mil anos, babilônios e hebreus também já levavam ao forno a massa com farinha e água. Na Idade Média o prato chegou na Itália, onde foi aperfeiçoado e recebeu o (hoje clássico) ingrediente recém descoberto nas Américas: o tomate.

Será?


Homens são mais felizes do que mulheres
A ciência adora dizer e desdizer. Lembra quando a gente contou por aqui sobre um estudo, com base na genética e nos hormônios, que dizia que as mulheres tinham mais chances de ter uma vida feliz? Bem, apareceu outra pesquisa pra dizer exatamente o contrário: os homens são mais felizes do que as mulheres.
Uma pesquisa feita pela Benenden Health, uma empresa britânica que oferece serviços de saúde, perguntou a homens e mulheres quão felizes estavam em 12 aspectos da vida: salário, amor, família, vida sexual, saúde, carreira, aparência física, peso, como os outros os veem, estabilidade no trabalho, finanças em geral, e lugar ondem moram. E os homens se diziam mais satisfeitos do que elas em 7 aspectos.
Eles se sentem mais felizes, principalmente, com a vida profissional e a aparência física. Pontuaram mais nestes aspectos aqui: salário, carreira, peso, aparência, como outras pessoas os veem, finanças, e estabilidade no trabalho. Já as mulheres ganharam só quando o assunto era amor, família, sexo, saúde e lugar onde vivem.
Aliás, o estudo também concluiu que a maior barreira para a felicidade, claro, é o dinheiro. Quase 50% dos entrevistados tinham preocupações financeiras. Mas não seria tão difícil assim resolver esse problema. Segundo a pesquisa, um aumento de 132 libras (uns 500 reais) é suficiente para melhor consideravelmente sua satisfação com a vida.
Depois dizem que dinheiro não traz felicidade. Mas, voltando ao foco: e aí, você concorda com essa pesquisa ou com a outra?

Ressalte-se a educação e a criatividade...


Jovem holandês cria raia-robô para limpar lixo plástico dos oceanos

O problema do lixo plástico nos oceanos já é um velho conhecido nosso: a maior parte das embalagens que jogamos fora vai parar no mar (confira no infográfico A viagem do lixo), e toda essa poluição sobre as águas causa danos irreparáveis aos animais marinhos, aos pássaros –como já registramos no infográfico animado Mar de Lixo – e à humanidade.
Para você ter ideia da dimensão do problema, é no meio do oceano Pacífico que fica o maior lixão do mundo: são quatro milhões de toneladas de garrafas e embalagens que foram empurradas para lá pelas correntes marítimas e formam um amontoado de 700 mil km² – o equivalente a duas vezes o estado de São Paulo!
À frente de um projeto grandioso para reverter esta situação está um jovem holandês de 19 anos: o estudante Boyan Slat desenvolveu um protótipo de uma raia-robô que retira os resíduos plásticos da água.
Ela funcionaria como um funil: atrairia a sujeira para o ângulo formado por suas hastes e as encaminharia para suas plataformas de processamento. Nelas, o lixo seria filtrado, separado do plâncton e armazenado para reciclagem. O dispositivo seria capaz de analisar a quantidade e o tamanho das partículas de plásticos presentes nas manchas de sujeira do oceano.

Para minimizar os impactos ambientais da raia-robô, uma equipe de 50 engenheiros que trabalha na viabilidade da tecnologia e pretende utilizar placas solares e aproveitar a força das ondas e correntes marítimas para gerar energia, necessária para o funcionamento do sistema.
Ainda não há previsão de quando o aparelho estará pronto para o uso, mas a promessa é grande: “extraia 7.250.000 de toneladas de plástico dos oceanos em apenas cinco anos”, anuncia Slat em seu site, pedindo contribuição. Além disso, o projeto já foi premiado como o melhor Desenho Técnico de 2012 na Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda.
Assista à palestra de Slat no TEDxDelft. E o que fazer com o lixo plástico recolhido? Já existem vários projetos que unem sustentabilidade, criatividade e tecnologia, como aspiradores feitos com o plástico recolhido dos oceanos e até uma “ilha da reciclagem” do tamanho da cidade de Manaus, construída com o lixo flutuante dos oceanos. Você tem alguma ideia? Compartilhe com a gente pelos comentários.
Aliás, você pode ajudar de outras formas! Que tal mudar de hábito e reduzir o consumo de plásticos no dia a dia? Um exemplo fácil de colocar em prática: recuse as sacolinhas plásticas oferecidas pelos supermercados, opte por reutilizáveis e aproveite para registrar cada sacola recusada no nosso contador.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Só rindo...


Refletir...


“O homem só envelhece quando os lamentos substituem seus sonhos”. (Provérbio Chinês)

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Eu me comprazo ministrando palestras"
 Eu me comprazo ministrando palestras.
Alguém, em sã consciência, usaria essa frase? Ou ainda: alguém saberia dizer o significado dessa frase? Dificilmente obteríamos respostas a essas duas perguntas já que o verbo em questão (comprazer) é pouquissimamente utilizado, por isso, são raros os brasileiros que conhecem seu significado.

Tenho certeza de que todos têm uma vaga noção do que possa significar comprazer: é com prazer, não é? Mais ou menos. Vamos à explicação:

Comprazer tem os seguintes significados:
1) Ser agradável; ser cortês fazer as vontades de alguém:
Nessa acepção, devemos usá-lo com a preposição a ou com a preposição com. Por exemplo:
Só foi à festa para comprazer com a vontade da esposa.
Sempre compraz ao chefe para conseguir benefícios próprios.

2) Agradar, satisfazer alguém:
Nessa acepção usa-se com dois complementos: comprazer algo (ou alguém) com alguma coisa. Por exemplo:
Comprazia os desejos do filho com presentes constantes.
Comprazia os amigos com festas e jantares.

3) Deleitar-se, satisfazer-se, regozijar-se:
Também nessa acepção, se usa com a preposição com. Por exemplo:
Comprazia-me com as músicas de Bob Dylan.

Vistos os significados, partiremos agora para o estudo da conjugação do verbo comprazer:

No presente do indicativo (tempo que caracterizamos com a expressão Todos os dias...) é assim conjugado:
Eu comprazo, tu comprazes, ele compraz, nós comprazemos, vós comprazeis, eles comprazem.

O pronominal, assim:
Eu me comprazo, tu te comprazes, ele se compraz, nós nos comprazemos, vós vos comprazeis, eles se comprazem. Ou Eu comprazo-me, tu comprazes-te...

No presente do subjuntivo (tempo que caracterizamos com a expressão Espero que...) é assim conjugado:
Que eu compraza, que tu comprazas, que ele compraza, que nós comprazamos, que vós comprazais, que eles comprazam.

O pronominal:
Que eu me compraza, que tu te comprazas...

No pretérito perfeito do indicativo (ou passado):
Eu comprouve, tu comprouveste, ele comprouve, nós comprouvemos, vós comprouvestes, eles comprouveram.
Eu me comprouve, tu te comprouveste...

Há também a seguinte variante para o pretérito perfeito:
Eu comprazi, tu comprazeste, ele comprazeu, nós comprazemos, voes comprazestes, eles comprazeram.
Eu me comprazi, tu te comprazeste...

No pretérito imperfeito do subjuntivo (conhecido antigamente por pronominal):
Se eu comprouvesse, se tu comprouvesses...
Se eu me comprouvesse, se tu te comprouvesses...
Ou ainda:
Se eu comprazesse, se tu comprazesses...
Se eu me comprazesse, se tu te comprazesses...

No futuro do subjuntivo (tempo que caracterizamos com a expressão Quando... , pensando em ação futura)
Quando eu comprouver, quando tu comprouveres...
Quando eu me comprouver, quando tu comprouveres...
Ou ainda
Quando eu comprazer, quando tu comprazeres...
Quando eu me comprazer, quando tu te comprazeres...

A frase apresentada, portanto, está de acordo com a norma culta:
 Eu me comprazo ministrando palestras.

Mais uma etapa superada...