segunda-feira, 15 de abril de 2013

História...


Independência do Brasil
O Brasil foi descoberto pelos portugueses, no ano de 1500, e por longos anos Portugal administrou as terras brasileiras, explorando suas riquezas, escravizando e dominando o povo.
Porém, o rei de Portugal não conseguia cuidar dos dois países, pois era muito difícil controlar tudo que acontecia em razão da distância, e suas ordens não eram cumpridas. Teve então que voltar para sua terra, deixando no Brasil seu filho D. Pedro como príncipe regente.
O povo brasileiro resolveu lutar contra as normas abusivas do governo português. Não aceitavam a cobrança de altos impostos e não acolhiam a ideia de que nossas riquezas fossem levadas daqui para serem comercializadas em outros países.
Ao contrário de seu pai, D. Pedro era adorado pelos colonizadores do Brasil, pois não concordava com parte das determinações de seu pai e lutava pelos direitos do povo.
Com isso, o príncipe regente contrariava as ideias do rei, pois deixava de atender aos interesses da corte portuguesa para lutar pelo Brasil. Foi quando seu pai mandou que voltasse para sua terra, a fim de que não prejudicasse os interesses de Portugal. Os brasileiros não aceitaram a decisão e fizeram um abaixo-assinado, com oito mil assinaturas, pedindo que o príncipe continuasse no Brasil.
O manifesto foi lido pelo presidente de mesa da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, José Clemente Pereira, onde D. Pedro declarou ao povo dizendo: “como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico”. A partir daí, o dia 9 de janeiro de 1822 ficou conhecido como o “Dia do Fico”.
Foi necessário que D. Pedro decretasse que nenhuma lei de Portugal teria validade no Brasil, sem a sua aprovação. Isso, para garantir que seu pai não tomasse decisões sobre o país.
Quando a notícia chegou à coroa portuguesa, o rei mandou que suas tropas buscassem e levassem seu filho à força. Mais uma vez o povo brasileiro não aceitou, enfrentando as tropas portuguesas que voltaram para Portugal.
A partir daí, o país ficou dividido entre dois grupos: dos colonizadores, do povo que queria a independência do país; e dos portugueses que aqui moravam, que estavam do lado de D. João, o que causou várias lutas no país.
No dia 7 de setembro de 1822 o Brasil tornou-se um país livre dos domínios de Portugal, após ser declarada sua independência, pelo príncipe regente. Às margens do rio Ipiranga, D. Pedro recebeu várias correspondências de Portugal, onde seu pai anulava os decretos que havia criado e ordenava sua volta ao país. Mas entre os documentos estavam cartas de sua esposa, D. Leopoldina e de José Bonifácio, que o aconselharam a proclamar a independência.
Em seu discurso, D. Pedro disse: “brasileiros, as cortes de Lisboa querem escravizar-nos. De hoje em diante nossas relações estão quebradas. Nenhum laço nos une mais. Estamos separados de Portugal”. E erguendo sua espada gritou: “independência ou morte!”.
No dia 12 de outubro foi aclamado como imperador do Brasil, recebendo o título de D. Pedro I, mantendo o Primeiro Império até o ano de 1831.

Viva a sabedoria...


A Ética em Epicuro
Epicuro - O criador dos 4 remédios para alcançar a felicidade.
A doutrina de Epicuro surgiu em um momento de insatisfação com a condição das Cidades-Estados gregas. A vida social na Pólis era leviana e marcada pela injustiça social. O poder se concentrava nas mãos de poucos: a aristocracia urbana. Não havia felicidade entres os homens no contexto social, no qual as pessoas se interessavam estritamente pelas riquezas e pelo poder; no contexto religioso, no qual predominava a superstição, a religião tornou-se servil, cercada de mitos e ritos sem significação e também crescia a procura por oráculos e a crença em adivinhações. As pessoas gozavam dos prazeres mais supérfluos advindos das riquezas e, assim, eram relativamente felizes, pois estavam se esquecendo do que realmente proporciona a felicidade. Foi a partir disso que Epicuro criou sua doutrina contra a superstição e os bens materiais, voltada para uma reflexão interior e busca da verdadeira felicidade.
Essa doutrina é dividida em canônica, física e ética. Porém, as duas primeiras partes são esclarecimentos para a fundamentação da ética, visto que as ciências naturais só são importantes na medida em que servem de auxílio à moral. Nenhuma teoria é válida se não possuir um objetivo moral, o qual não possa ser aplicado na vida prática. A finalidade de sua ética consiste em propiciar a felicidade aos homens, de modo que essa possa libertá-los das mazelas que os atormentam, quer advenham de circunstâncias políticas e sociais, quer sejam causadas por motivos religiosos.
A Felicidade é alcançada por meio do controle dos medos e dos desejos, de maneira que seja possível chegar à ataraxia, a qual representa um estado de prazer estável e equilíbrio e, consequentemente, a um estado de tranquilidade e a ausência de perturbações, pois, conforme Epicuro, há prazeres maus e violentos, decorrentes do vício e que são passageiros, provocando somente insatisfação e dor. Mas também há prazeres decorrentes da busca moderada da Felicidade.
Segundo Epicuro, a posse de poucos bens materiais e a não obtenção de cargos públicos proporcionam uma vida feliz e repleta de tranquilidade interior, visto que essas coisas trazem variadas perturbações. Por isso, as condições necessárias para a boa saúde da alma estão na humildade. E para alcançar a felicidade, Epicuro cria 4 “remédios”:
1. Não se deve temer os deuses;
2. Não se deve temer a morte;
3. O Bem não é difícil de se alcançar;
4. Os males não são difíceis de suportar.
De acordo com essas recomendações, é possível cultivar pensamentos positivos os quais capacitam a pessoa a ter uma vida filosófica baseada em uma ética. A felicidade se alcança através de poucas coisas materiais em detrimento da busca do prazer voluptuoso. O homem ao buscar o prazer procura a felicidade natural. No entanto é necessário saber escolher de modo que se evite os prazeres que causam maiores dores; quando o homem não sabe escolher, surge a dor e a infelicidade.
O sábio deve saber suportar a dor, visto que logo essa acabará ou até mesmo as que duram por um tempo maior são suportáveis. A conquista do prazer e a supressão da dor se dão pela sabedoria que encontra um estado de satisfação interna. A virtude subordinada ao prazer só pode ser alcançada pelos seguintes itens:
Inteligência – a prudência, o ponderamento que busca o verdadeiro prazer e evita a dor;
Raciocínio – reflete sobre os ponderamentos levantados para conhecer qual prazer é mais vantajoso, qual deve ser suportado, qual pode atribuir um prazer maior, etc. O prazer como forma de suprimir a dor é um bem absoluto, pois não pode ser acrescentado a ele nenhum maior ou novo prazer.
Autodomínio – evita o que é supérfluo, como bens materiais, cultura sofisticada e participação política;
Justiça – deve ser buscada pelos frutos que produz, pois foi estipulada para que não haja prejuízo entre os homens.
Enfim, todo empenho de Epicuro tinha como meta a felicidade dos homens. Nos jardins (comunidade dos discípulos de Epicuro) reinava a alegria e a vida simples. A amizade era o melhor dos sentimentos, pois proporcionava a correção das faltas uns dos outros, permitindo as suas correções. Com isso, a moral epicurista é baseada na propagação de suas ações, pois ele não se restringiu apenas ao sentimento e ao prazer como normas de moralidade, mas foi muito além de sua própria teoria, sendo o exemplo vivo da doutrina que proferia.

Cultura viva...


O Poder da Indústria Cultural
O poder magnético que sobre os homens exercem as ideologias, embora já se lhes tenham tornado decrépitas, explica-se, para lá da psicologia, pelo derrube objetivamente determinado da evidência lógica como tal. Chegou-se ao ponto em que a mentira soa como verdade, e a verdade como mentira. Cada expressão, cada notícia e cada pensamento estão preformados pelos centros da indústria cultural. O que não traz o vestígio familiar de tal preformação é, de antemão, indigno de crédito, e tanto mais quanto as instituições da opinião pública acompanham o que delas sai com mil dados factuais e com todas as provas de que a manipulação total pode dispor. A verdade que intenta opor-se não tem apenas o carácter de inverosímil, mas é, além disso, demasiado pobre para entrar em concorrência com o altamente concentrado aparelho da difusão.

Theodore Adorno, in "Minima Moralia"

Entendendo...


Etnocentrismo
O etnocentrismo é uma avaliação pautada em juízos de valor daquilo que é considerado diferente.
O etnocentrismo trata-se de uma avaliação pautada em juízos de valor daquilo que é considerado diferente
Se a cultura no que tange aos valores e visões de mundo é fundamental para nossa constituição enquanto indivíduos (servindo-nos como parâmetro para nosso comportamento moral, por exemplo), limitar-se a ela, desconhecendo ou depreciando as demais culturas de povos ou grupos dos quais não fazemos parte, pode nos levar a uma visão estreita das dimensões da vida humana. O etnocentrismo, dessa forma, trata-se de uma visão que toma a cultura do outro (alheia ao observador) como algo menor, sem valor, errado, primitivo. Ou seja, a visão etnocêntrica desconsidera a lógica de funcionamento de outra cultura, limitando-se à visão que possui como referência cultural. A herança cultural que recebemos de nossos pais e antepassados contribui para isso, pois nos condiciona ao mesmo tempo em que nos educa.
O etnocentrismo trata-se de uma avaliação pautada em juízos de valor daquilo que é considerado diferente. Por exemplo, enquanto alguns animais como escorpiões e cães não fazem parte da cultura alimentar do brasileiro, em alguns países asiáticos estes animais são preparados como alimentos, sendo vendidos na rua da mesma forma como estamos habituados aqui a comer um pastel ou pipocas. Assim, o que aqui é exótico, lá não necessariamente o é. Outro exemplo, para além da comida, é a vestimenta, pois, tomando como base o costume do homem urbano de qualquer grande centro brasileiro, certamente a pouca vestimenta dos índios e as roupas típicas dos escoceses – o chamado kilt – são vistas com estranheza. Da mesma forma, um estrangeiro, ao chegar ao Brasil, vindo de um país qualquer com muita formalidade e impessoalidade no trato, pode, ao ser recepcionado, estranhar a cordialidade e a simpatia com que possivelmente será tratado, mesmo sem ser conhecido.
Estes são apenas alguns dentre tantos outros exemplos que ilustram as diferenças culturais nos mais diversos aspectos. O ponto alto da questão não está apenas em se constatar as diferenças, mas sim em aprender a lidar com elas. Dessa forma, no momento de um choque cultural entre os indivíduos, pode-se dizer que cada um considera sua cultura como mais sofisticada do que as culturas dos demais. Aliás, esta foi a lógica que norteou as ações de estratégia geopolítica das nações dentre as quais nasceu o capitalismo como modo de produção. Esses países consideravam a ampliação da produção em escala e o desenvolvimento do comércio, da ciência e, dessa forma, a adoção do modo de vida do europeu como “homem civilizado”, fatores necessários e urgentes. Logo, caberia a este último a função de civilizar o mundo, argumento pelo qual se defendeu o neocolonialismo como forma de dominação de regiões como a África.
Tomar conhecimento do outro sem aceitar sua lógica de pensamento e de seus hábitos acaba por gerar uma visão etnocêntrica e preconceituosa, o que pode até mesmo se desdobrar em conflitos diretos. O etnocentrismo está, certamente, entre as principais causas da intolerância internacional e da xenofobia (preconceito contra estrangeiros ou pessoas oriundas de outras origens). Basta pensarmos nas relações entre norte-americanos e latinos (principalmente mexicanos) imigrantes, entre franceses e os povos vindos do norte do continente africano que buscam residência neste país, apenas como exemplos. A visão etnocêntrica caminha na contramão do processo de integração global decorrente da modernização dos meios de comunicação como a internet, pois é sinônimo de estranheza e de falta de tolerância.
Contudo, a inevitabilidade do choque cultural é um fato, pois as culturas naturalmente possuem bases e estruturas diferentes, dando significação à vida de formas distintas. Prova disso estaria no papel social assumido pelas mulheres, que certamente não possuem os mesmos direitos enquanto pessoa humana em sociedades ocidentais e orientais. Este fato, aliás, tem sido objeto de longas discussões internacionais acerca dos direitos humanos e das questões de gênero. A complexidade dessa questão é muito clara, pois se para nós do lado ocidental algumas práticas são contra o direito à vida e à emancipação; para outras culturas essas mesmas práticas devem ser aceitas com naturalidade, pois apenas reproduziriam uma tradição.
Dessa forma, a tolerância com relação à diferença é válida, mas seu limite não está claro, pois como podemos aceitar pacificamente o apedrejamento de mulheres ou a mutilação de seus corpos? Daí a necessidade da reflexão constante sobre tais limites, uma vez que o maior objetivo sempre será o convívio harmonioso e a valorização da vida.

Curioso...


Explicação científica para o buraco negro
Buracos negros são derivados de estrelas.
Até Albert Einstein duvidou da existência de buracos negros no espaço, a prova disso é uma declaração que fez em 1939 em um famoso trabalho onde deixou claro que buracos negros não existiam. Estudos posteriores mostraram exatamente o contrário, a morte das estrelas comprovou a existência desses misteriosos buracos.

Uma estrela é basicamente uma bola de gás comprimida com grande quantidade de energia. Essa energia é proveniente da fusão nuclear presente no interior das estrelas. Se uma estrela for muito grande (aproximadamente 20 vezes a massa do sol) e começar a perder energia, ela se transformará em um buraco negro.

Mas o que vem a ser um buraco negro?

É um corpo espacial muito denso, ou seja, tem muita massa e pouco volume. Por esse motivo têm uma gravidade muito forte. Essa força é capaz de atrair até a luz, por isso o termo buraco negro.

Toda forma de matéria e energia que passa pela zona vizinha ao buraco negro, fica presa para sempre. Teoricamente, o buraco negro pode ter qualquer tamanho, de um pequeno microscópio a gigantesco, tendo três características especificas: massa, spin e carga elétrica.

Verdades sobre a ida a um buraco negro:

- Com certeza o ambiente não seria muito aconchegante dentro desse astro, uma pessoa provavelmente não sobreviveria a esta viagem, a gravidade iria exercer forças irresistíveis e o corpo seria desmanchado de forma agressiva.

- Qualquer corpo que se aproximasse de um buraco negro se transformaria em uma máquina de radiografia ambulante, pois a emissão de raios X é muito elevada nesse ambiente espacial. 

Piada...


O menino pergunta pra mãe:
- Mamãe porque nos somos tao feios assim?
- Meu filho, você tem que agradecer a Deus que você é assim.
Você se xinga de feio porque ainda não viu quem está lendo esta piada...
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=12

Devanear...


O Amor - Fernando Pessoa
O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar pra ela, Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há de dizer. Fala: parece que mente Cala: parece esquecer Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse Pra saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só, inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar...

Mais uma etapa superada...