terça-feira, 16 de abril de 2013

Exemplo da bestialidade de alguns seres tidos humanos...


Cachorro é agredido com chave de ferro e machado em SP
Animal teve que ser sacrificado após as agressões sofridas pelo dono e outro homem.
Um cachorro de grande porte foi encontrado agonizando após ser agredido por uma chave de dobrar ferro e por golpes de machado na cabeça na noite deste sábado em Lençóis Paulista, a 297 km da capital. O cão, de nome Max, foi agredido por dois homens, entre eles o próprio dono, em uma residência do bairro Maestro Júlio Ferrari.
Vizinhos acionaram a polícia, que comunicou a ONG Associação Protetora Amigos dos Animais. Ao chegar ao local, a representante da associação encontrou o animal com cinco cortes profundos na cabeça. O cachorro chegou a ser levado para uma clínica veterinária da cidade, mas devido à gravidade dos ferimentos precisou ser submetido a eutanásia. 
"Estou há três anos na associação e foi uma das cenas mais horríveis que já vi. Estou chocada", disse a vice-presidente da ONG, Maria José Montanhole. Representantes da associação foram à delegacia pedir justiça enquanto o boletim de ocorrência era registrado. De acordo a polícia, o proprietário do animal estava com ele há apenas 10 dias. O homem relatou que havia ganhado o animal de um amigo.
Os suspeitos teriam chegado em casa embriagados, conforme a polícia. Eles relataram que ao colocar ração para o animal, ele avançou e, por isso, um deles atirou a chave de dobrar ferro no cão, que avançou novamente. Eles então revidaram com o machado. A dupla relatou que o animal era feroz, mas os vizinhos disseram que Max era bastante dócil. Os suspeitos foram ouvidos pelo delegado Luiz Cláudio Massa e liberados. Se condenados, a pena para o crime varia de três meses a um ano de detenção, além de multa. 
Histórico de maus tratos
Em maio de 2012, mais de 30 animais - entre gatos e cachorros - foram encontrados mortos em ruas e casas do bairro Ibaté. Perto dos animais achados pedaços de salame e mortadela envenenados. Em outra ocasião, um gato foi encontrado em um terreno baldio com as quatro patas cortadas. A matança coletiva indignou os moradores da cidade.
"Tem acontecido muitos casos de maus tratos e abandono em Lençóis. Até cachorros de raça são abandonados. As pessoas não têm tido muitos escrúpulos aqui. A gente gostaria que eles fossem condenados, mas sabe como é, no Brasil a lei é muito branda”, avaliou Maria José Montanhole.
http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/cachorro-e-agredido-com-chave-de-ferro-e-machado-em-sp,f3495d8e0760e310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Aproveitem...

Só rindo...




Refletir...


“Aquele que faz e promove o bem cultiva o seu próprio êxito.”
(Provérbio Chinês)

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Colora os desenhos a seguir"
Colora os desenhos a seguir.

Essa frase está em todas as páginas de um livro didático direcionado à Educação Infantil. Você, caro internauta, sabe qual o problema que ela contém? Veja a explicação:

O verbo colorir é defectivo, ou seja, não deve ser conjugado em todas as pessoas.

No presente do indicativo, tempo caracterizado pela expressão todos os dias..., conjuga-se em todas as pessoas, menos na primeira pessoa do singular (eu). A conjugação do verbo colorir, então, no presente do indicativo, é efetivada da seguinte maneira:

eu

tu colores

ele colore

nós colorimos

vós coloris

eles colorem

O verbo colorir não é conjugado no presente do subjuntivo, tempo caracterizado pela expressãoespero que.... Não existe, portanto, espero que eu colora, que tu coloras, que ele colora...

O imperativo afirmativo, modo que indica ordem, pedido, apelo ou conselho, só é conjugado nas pessoas tu e vós:

colore tu

colori vós.

O imperativo negativo, modo que indica ordem, pedido, apelo ou conselho, negativamente, não existe.

Todos os outros tempos têm conjugação regular, como acontece com qualquer outro verbo terminado em ir: colori, coloria, colorirei, coloriria, colorisse...

Têm a mesma conjugação que o verbo colorir os seguintes verbos: abolir, banir, carpir, demolir, delinqüir, extorquir, explodir...

É inadequado, então, o uso do verbo colorir como foi apresentado. Para deixar a frase adequada, deve-se trocar o verbo colorir, por exemplo, pela expressão dar cores ou usar outra expressão equivalente.

Dê cores ao desenho a seguir.

História...


Independência do Brasil
O Brasil foi descoberto pelos portugueses, no ano de 1500, e por longos anos Portugal administrou as terras brasileiras, explorando suas riquezas, escravizando e dominando o povo.
Porém, o rei de Portugal não conseguia cuidar dos dois países, pois era muito difícil controlar tudo que acontecia em razão da distância, e suas ordens não eram cumpridas. Teve então que voltar para sua terra, deixando no Brasil seu filho D. Pedro como príncipe regente.
O povo brasileiro resolveu lutar contra as normas abusivas do governo português. Não aceitavam a cobrança de altos impostos e não acolhiam a ideia de que nossas riquezas fossem levadas daqui para serem comercializadas em outros países.
Ao contrário de seu pai, D. Pedro era adorado pelos colonizadores do Brasil, pois não concordava com parte das determinações de seu pai e lutava pelos direitos do povo.
Com isso, o príncipe regente contrariava as ideias do rei, pois deixava de atender aos interesses da corte portuguesa para lutar pelo Brasil. Foi quando seu pai mandou que voltasse para sua terra, a fim de que não prejudicasse os interesses de Portugal. Os brasileiros não aceitaram a decisão e fizeram um abaixo-assinado, com oito mil assinaturas, pedindo que o príncipe continuasse no Brasil.
O manifesto foi lido pelo presidente de mesa da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, José Clemente Pereira, onde D. Pedro declarou ao povo dizendo: “como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico”. A partir daí, o dia 9 de janeiro de 1822 ficou conhecido como o “Dia do Fico”.
Foi necessário que D. Pedro decretasse que nenhuma lei de Portugal teria validade no Brasil, sem a sua aprovação. Isso, para garantir que seu pai não tomasse decisões sobre o país.
Quando a notícia chegou à coroa portuguesa, o rei mandou que suas tropas buscassem e levassem seu filho à força. Mais uma vez o povo brasileiro não aceitou, enfrentando as tropas portuguesas que voltaram para Portugal.
A partir daí, o país ficou dividido entre dois grupos: dos colonizadores, do povo que queria a independência do país; e dos portugueses que aqui moravam, que estavam do lado de D. João, o que causou várias lutas no país.
No dia 7 de setembro de 1822 o Brasil tornou-se um país livre dos domínios de Portugal, após ser declarada sua independência, pelo príncipe regente. Às margens do rio Ipiranga, D. Pedro recebeu várias correspondências de Portugal, onde seu pai anulava os decretos que havia criado e ordenava sua volta ao país. Mas entre os documentos estavam cartas de sua esposa, D. Leopoldina e de José Bonifácio, que o aconselharam a proclamar a independência.
Em seu discurso, D. Pedro disse: “brasileiros, as cortes de Lisboa querem escravizar-nos. De hoje em diante nossas relações estão quebradas. Nenhum laço nos une mais. Estamos separados de Portugal”. E erguendo sua espada gritou: “independência ou morte!”.
No dia 12 de outubro foi aclamado como imperador do Brasil, recebendo o título de D. Pedro I, mantendo o Primeiro Império até o ano de 1831.

Viva a sabedoria...


A Ética em Epicuro
Epicuro - O criador dos 4 remédios para alcançar a felicidade.
A doutrina de Epicuro surgiu em um momento de insatisfação com a condição das Cidades-Estados gregas. A vida social na Pólis era leviana e marcada pela injustiça social. O poder se concentrava nas mãos de poucos: a aristocracia urbana. Não havia felicidade entres os homens no contexto social, no qual as pessoas se interessavam estritamente pelas riquezas e pelo poder; no contexto religioso, no qual predominava a superstição, a religião tornou-se servil, cercada de mitos e ritos sem significação e também crescia a procura por oráculos e a crença em adivinhações. As pessoas gozavam dos prazeres mais supérfluos advindos das riquezas e, assim, eram relativamente felizes, pois estavam se esquecendo do que realmente proporciona a felicidade. Foi a partir disso que Epicuro criou sua doutrina contra a superstição e os bens materiais, voltada para uma reflexão interior e busca da verdadeira felicidade.
Essa doutrina é dividida em canônica, física e ética. Porém, as duas primeiras partes são esclarecimentos para a fundamentação da ética, visto que as ciências naturais só são importantes na medida em que servem de auxílio à moral. Nenhuma teoria é válida se não possuir um objetivo moral, o qual não possa ser aplicado na vida prática. A finalidade de sua ética consiste em propiciar a felicidade aos homens, de modo que essa possa libertá-los das mazelas que os atormentam, quer advenham de circunstâncias políticas e sociais, quer sejam causadas por motivos religiosos.
A Felicidade é alcançada por meio do controle dos medos e dos desejos, de maneira que seja possível chegar à ataraxia, a qual representa um estado de prazer estável e equilíbrio e, consequentemente, a um estado de tranquilidade e a ausência de perturbações, pois, conforme Epicuro, há prazeres maus e violentos, decorrentes do vício e que são passageiros, provocando somente insatisfação e dor. Mas também há prazeres decorrentes da busca moderada da Felicidade.
Segundo Epicuro, a posse de poucos bens materiais e a não obtenção de cargos públicos proporcionam uma vida feliz e repleta de tranquilidade interior, visto que essas coisas trazem variadas perturbações. Por isso, as condições necessárias para a boa saúde da alma estão na humildade. E para alcançar a felicidade, Epicuro cria 4 “remédios”:
1. Não se deve temer os deuses;
2. Não se deve temer a morte;
3. O Bem não é difícil de se alcançar;
4. Os males não são difíceis de suportar.
De acordo com essas recomendações, é possível cultivar pensamentos positivos os quais capacitam a pessoa a ter uma vida filosófica baseada em uma ética. A felicidade se alcança através de poucas coisas materiais em detrimento da busca do prazer voluptuoso. O homem ao buscar o prazer procura a felicidade natural. No entanto é necessário saber escolher de modo que se evite os prazeres que causam maiores dores; quando o homem não sabe escolher, surge a dor e a infelicidade.
O sábio deve saber suportar a dor, visto que logo essa acabará ou até mesmo as que duram por um tempo maior são suportáveis. A conquista do prazer e a supressão da dor se dão pela sabedoria que encontra um estado de satisfação interna. A virtude subordinada ao prazer só pode ser alcançada pelos seguintes itens:
Inteligência – a prudência, o ponderamento que busca o verdadeiro prazer e evita a dor;
Raciocínio – reflete sobre os ponderamentos levantados para conhecer qual prazer é mais vantajoso, qual deve ser suportado, qual pode atribuir um prazer maior, etc. O prazer como forma de suprimir a dor é um bem absoluto, pois não pode ser acrescentado a ele nenhum maior ou novo prazer.
Autodomínio – evita o que é supérfluo, como bens materiais, cultura sofisticada e participação política;
Justiça – deve ser buscada pelos frutos que produz, pois foi estipulada para que não haja prejuízo entre os homens.
Enfim, todo empenho de Epicuro tinha como meta a felicidade dos homens. Nos jardins (comunidade dos discípulos de Epicuro) reinava a alegria e a vida simples. A amizade era o melhor dos sentimentos, pois proporcionava a correção das faltas uns dos outros, permitindo as suas correções. Com isso, a moral epicurista é baseada na propagação de suas ações, pois ele não se restringiu apenas ao sentimento e ao prazer como normas de moralidade, mas foi muito além de sua própria teoria, sendo o exemplo vivo da doutrina que proferia.

Mais uma etapa superada...