terça-feira, 21 de maio de 2013

Cultura...


As Culturas de Indivíduo, Grupo, e Sociedade
O termo cultura tem associações diferentes conforme temos em mente o desenvolvimento de um indivíduo, de um grupo ou classe ou de toda uma sociedade. É parte da minha tese que a cultura do indivíduo está dependente da cultura de um grupo ou classe, e que a cultura do grupo ou classe está dependente da cultura de toda a sociedade a que esse grupo ou classe pertence. Por isso, é a cultura da sociedade que é fundamental, e é o significado do termo «cultura» em relação a toda a sociedade que se devia examinar primeiro. Quando o termo «cultura» se aplica à manipulação de organismos inferiores - ao trabalho do bacteriologista ou do agricultor - o significado é bastante claro porque podemos obter unanimidade a respeito dos fins a serem atingidos, e podemos concordar quanto a tê-los atingidos ou não. Quando se aplica ao aperfeiçoamento do intelecto e espíritos humanos, é menos provável que concordemos em relação ao que a cultura é. O termo em si, significando alguma coisa a que se deve conscientemente aspirar em assuntos humanos, não tem uma história longa.

Como alguma coisa a ser alcançada com esforço deliberado, a «cultura» é relativamente inteligível quando nos preocupamos com o ato do indivíduo se autocultivar, indivíduo cuja cultura é vista contra o pano de fundo da cultura do grupo e da sociedade. A cultura do grupo tem igualmente um significado definido em contraste com a cultura menos desenvolvida da massa da sociedade. A diferença entre as três aplicações do termo pode apreender-se melhor perguntando em relação ao indivíduo, ao grupo e à sociedade como um todo, em que medida o objetivo consciente de alcançar cultura tem algum significado. Podia evitar-se muita confusão se nos abstivéssemos de pôr diante do grupo o que pode ser objetivo apenas do indivíduo; e diante da sociedade como um todo o que pode ser objetivo apenas de um grupo.

Thomas Stearn Eliot, in 'Os Três Sentidos de «Cultura»' (Ensaio)
http://www.citador.pt/textos/as-culturas-de-individuo-grupo-e-sociedade-thomas-stearns-eliot

Entendendo...


Lógica Matemática
A lógica antiga, moderna ou clássica não era plenamente formal, pois não era apática aos conteúdos das preposições nem às operações intelectuais do sujeito do conhecimento. Era atribuída a forma lógica o valor de falsidade ou verdade com base na falsidade ou verdade dos atos de conhecimento do sujeito e na irrealidade ou realidade dos objetos conhecidos. Em oposição a essa linha de pensamento, a lógica contemporânea, procura se tornar um cálculo simbólico, preocupando-se cada vez menos com o conteúdo material das preposições e com as operações intelectuais do conhecimento. Tornando-se plenamente formal.

A lógica descreve as formas, as relações e as propriedades das preposições, em decorrência da construção de um simbolismo regulado e ordenado que permite diferenciar linguagem cotidiana e linguagem formalizada. A linguagem formal nada tem a ver com a linguagem cotidiana, pois se trata de uma linguagem inteiramente construída por ela mesma, baseada no modelo da matemática.

Desde o período da Grécia Antiga, a matemática era considerada uma ciência baseada no intuito intelectual de verdades absolutas, existentes em si e por si mesmas, não dependendo de nenhuma interferência humana.

As figuras geométricas, os axiomas, os números, as operações algébricas, as operações aritméticas e os símbolos eram considerados verdades absolutas necessárias, universais, que existiriam com ou sem os homens e que permaneceriam existindo mesmo se os seres humanos desaparecessem. Porém, a partir do XVII passou-se a considerar a matemática uma ciência que resulta de uma construção intelectual, uma invenção do espírito humano.

Os entes matemáticos são puras idealidades construídas pelo pensamento ou pelo intelecto, que formula um conjunto rigoroso de regras, princípios, normas e operações para a criação de números, figuras, cálculos, símbolos, etc. Concluído que a matemática é uma ciência de formas e cálculos puros, organizados numa linguagem simbólica perfeita, na qual cada signo é um algoritmo, isto é, um símbolo com um único sentido.

Curioso...


Genética & Paixão
Quais os mecanismos da paixão?
A paixão é um sentimento que muitos já sentiram por uma ou mais pessoas. Quando apaixonada a pessoa se transforma, quer sempre estar perto da pessoa desejada e, quando está ao lado dela se sente a pessoa mais feliz do mundo.
Há quem se apaixona por alguém proibido como, por exemplo, uma pessoa casada, isso faz com que o sentimento ao invés de ser algo saudável se torne destrutivo, enfim, são casos e casos.

A paixão é um mistério para os cientistas, na tentativa de explicá-la alguns pesquisadores estão realizando estudos para saber se a paixão tem ligação com a genética. O resultado da análise do mecanismo do cérebro foi de que o ser apaixonado demonstra a mesma euforia experimentada pelos viciados em drogas. A sensação de prazer e recompensa é a mesma em ambos os casos.

Por que nos apaixonamos por determinadas pessoas e não por outras? Quais mecanismos geram esse sentimento? Esses são os principais questionamentos dos pesquisadores.

Os genes do homem são programados para escolher parceiros com fins reprodutivos, sendo o parceiro ideal aquele capaz de contribuir para a geração de descendência mais saudável e mais forte. Portanto, a paixão contraria a biologia evolutiva.

Alguns pesquisadores concluíram que a atração romântica e sexual é despertada pela beleza, mas também por outros fatores de maior complexidade. Os resultados indicam que os cinco sentidos, o sistema hormonal e a predisposição genética também estariam envolvidos na escolha do parceiro ideal.

Pesquisas realizadas na Universidade de Lausanne, na Suíça, revelaram que o cheiro que o corpo exala naturalmente serve como um filtro na escolha do parceiro ideal. Os genes responsáveis por essa interação é chamado de Complexo de Histocompatibilidade (MHC, sigla em inglês), esse grupo de genes está presente em todas as espécies de mamíferos, inclusive no homem. Os responsáveis por essa pesquisa pediram a um grupo de mulheres que sentissem o odor de algumas camisas que foram usadas por um grupo de homens durante duas noites, sem que os mesmos utilizassem perfume ou desodorante, e apontasse qual odor mais lhes agradava. Elas preferiram as camisas com o odor de homens com o conjunto de genes ligado ao sistema imunológico diferente do seu. O MHC também está presente na saliva, por isso, os beijos trocados entre homens e mulheres, podem atuar como um teste de compatibilidade. Segundo as pesquisas, estamos nos movendo para eleger o parceiro ideal, porém o mistério dos mecanismos que envolvem a paixão está longe de ser desvendado, pois requer estudos mais aprofundados.

Há aproximadamente 100 anos, a feniletilamina (um neurotransmissor) foi descoberta pelos cientistas e, recentemente relacionada à paixão. A feniletilamina é uma molécula natural semelhante à anfetamina, para os estudiosos sua produção no cérebro é desencadeada por eventos simples como um abraço. Pois segundo os médicos Donald F. Klein e Michel Lebowitz, do instituto psiquiátrico Estadual de New York, as alterações fisiológicas que uma pessoa apaixonada sente são devido a grandes quantidades da substância no cérebro.

Segundo a antropóloga e pesquisadora norte-americana Helen Fisher, da Universidade Rutger, de Nova Jersey, a escolha do parceiro tem relação com as características de comportamento e a predominância de determinados tipos de hormônios e neurotransmissores no organismo. O sistema endócrino controla a produção dessas substâncias, funcionando de acordo com o perfil genético de cada pessoa. Existindo basicamente quatro tipos de personalidades: indivíduos com predominância de dopamina (exploradores); de serotonina (construtores); de estrógeno (negociadores); e de testosterona (diretores). De acordo com pesquisa realizada por Helen, os negociadores se sentem atraídos pelos diretores, os exploradores e os construtores sentem mais atração por pessoas do mesmo grupo.
http://www.brasilescola.com/curiosidades/genetica-paixao.htm

Piada...


O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi tomar satisfação: Por que a senhora bateu no meu filho? Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda. E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?

Devanear...


Sem Mais Lágrimas -  Charles Chaplin
Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo. Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.
http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/melhores_poesias.htm

O caminho é a leitura, estudar...


Escreveu porque leu
Não é apenas para quem vai prestar Enem, vestibular, concurso público. Não é só para quem faz relatório, registro, blog, carta de amor. A dica de ler para escrever vale para qualquer necessidade de comunicação escrita.
O linguista Mattoso Câmara (1904-1970) - autor do Manual de Expressão Oral e Escrita - deu o alerta: "Ninguém escreve sobre o que não entende." Recado límpido. A primeira pergunta do redator é qual assunto eu vou tratar?
Pode ser a vida e a morte de um gafanhoto, o uso das cercas-silte para remover turbidez. Ou o manjadíssimo primeiro beijo. Ou quem sabe, o assunto seja o grande nada. Pois é possível escrever acerca de qualquer coisa. As tangíveis e as intangíveis.
Desde, é claro, que a gente tenha pensado, pesquisado, lido o que outros pensaram, pesquisaram, escreveram sobre o tema. É uma rede - muito mais antiga do que a digital - que associa conhecimentos. Pois ninguém - por mais inteligente, esperto, agudo que seja - é capaz de pensar sozinho.
É aqui que entra a leitura como maravilhosa ferramenta para o saber e sua expressão. E não interessa o veículo. Pode ser livro, jornal, revista, internet, poemas grafitados em muros, teses acadêmicas, cartas manuscritas ou eletrônicas.
Cada trechinho de leitura é lenha para fogueira da nossa imaginação. Estudiosos do cérebro afirmam que ele trabalha por associação. Se isso for verdade, quanto mais conteúdos assimilarmos mais associações faremos.
Voltando ao Mattoso Câmara, se para escrever preciso saber sobre o quê tenho que fazer da leitura uma prática cotidiana e sempre bem-vinda. Algo tão natural quanto inspirar e respirar.
Tenho investido nisso. Aproveito fila de banco, trem de metrô, semáforo vermelho, sala de espera de dentista (complete a lista), para puxar o livro, abrir a revista, conferir notícias no celular. Toda informação, pertinente ou esdrúxula, serve.
Toda informação será útil na hora de fazer associações. De ligar um guarda-chuva a um tomate. Será bendita na hora do vamos ver. No momento em que, sentados ou em pé, transformamos conhecimento em texto.

Dependente é doente ou financia o tráfico?


Cientistas pedem que Congresso altere lei de drogas
Trinta cientistas ligados a universidades públicas e instituições de pesquisa de todo o País, além de dois ex-ministros do governo Lula (José Gomes Temporão, da Saúde, e Sergio Machado Rezende, da Ciência e Tecnologia) assinam um manifesto lançado nesta terça-feira no Rio de Janeiro, pedindo a descriminalização do uso de drogas no Brasil. Os signatários pedem que o Congresso altere a atual lei de drogas (Lei 11.343/2006), incluindo objetivamente um limite da quantidade de cada entorpecente que um indivíduo pode portar (ou plantar) para ser considerado usuário, e não traficante. Para eles, o dependente químico deve ser tratado como doente, e não como criminoso. O documento, no entanto, defende que seja mantida a criminalização do tráfico de drogas. O manifesto será entregue ao Congresso Nacional, em data ainda a ser estipulada.
"Há dois tipos de usuários: o recreativo e o dependente. Quem usa drogas apenas por lazer é um indivíduo sob risco. Com o tempo, ele pode se tornar compulsivo ou simplesmente parar. Precisa ser advertido e informado do perigo. Já o dependente químico é doente. Há base científica para considerar a dependência como doença. Dessa forma, ele deve ser tratado pelo sistema de saúde, e não pela justiça criminal", defende Roberto Lent, diretor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia (CBDD).
Para Lent, a lei precisa distinguir claramente o usuário do traficante para evitar injustiças: "Como a legislação atual não faz essa definição de forma objetiva, quem avalia é o policial que está na rua. Se o indivíduo flagrado com drogas, mesmo que em pequena quantidade, for negro ou pobre, a chance de ser enquadrado como traficante é muito maior do que se fosse branco ou de classes abastadas. Isso gera um grande problema: mais da metade dos presos por porte de droga no Brasil são primários e estavam desarmados. Será que todas essas pessoas são mesmo traficantes?".
Balança
O especialista sugere que, após o estabelecimento de limites da quantidade de entorpecentes que os cidadãos poderiam portar sem serem criminalizados, a fiscalização seja feita nos mesmos moldes da Operação Lei Seca. "Nessas blitze, os agentes usam um bafômetro para medir o consumo de álcool por um motorista. No caso de outras drogas, o policial poderia ter uma balança na viatura para pesar a quantidade de entorpecente que alguém carrega. Acima de determinado limite, o indivíduo seria preso por tráfico. Se ficar abaixo, o policial poderia perguntar se ele é dependente e se gostaria de ser tratado. Caso sim, o cidadão seria encaminhado à uma comissão de psicólogos e assistentes sociais, por exemplo. Caso contrário, seria liberado. A polícia tem que se concentrar na repressão ao tráfico. E os sistemas de saúde e educação devem focar no uso".
http://br.noticias.yahoo.com/cientistas-pedem-congresso-altere-lei-drogas-195500698.html

Mais uma etapa superada...