segunda-feira, 3 de junho de 2013

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Só rindo...




Refletir...

"Lamentar aquilo que não temos é desperdiçar aquilo que já possuímos." (Provérbio Chinês)

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
"Eles detém o poder, por isso..."
Eles detém o poder, por isso intervém sempre nos negócios da empresa

Se essa coluna acontecesse em uma rádio, nenhum problema haveria, nenhum erro ocorreria, pois somente a pronúncia apareceria. Porém, na escrita, o erro surge flagrantemente: o acento gráfico nas formas verbais. Vamos à explicação:

Como já vimos em uma coluna anterior (Alguns homens públicos não têm escrúpulos!), os verbos ter e vir, na terceira pessoa do plural do presente do indicativo (Todos os dias eles...), são grafados com um "e" só e com acento circunflexo: Eles têm; eles vêm. Hoje veremos o que acontece com os verbos derivados de "ter" e "vir":

Primeiramente, para saber se um verbo é derivado de outro, há de se conhecer a conjugação dele. Por exemplo, o verbo "ter" é conjugado "eu tenho", portanto todos os verbos que forem terminados em "...tenho" são derivados de "ter": eu mantenho, eu detenho, eu retenho, eu contenho, eu entretenho; o verbo "vir" é conjugado "eu venho", portanto todos os verbos terminados em "...venho" são derivados de "vir": eu provenho, eu intervenho, eu convenho. Muito bem. 

Todos os verbos derivados de "ter" e "vir", no presente do indicativo, terão um "e" só e acento agudo na terceira pessoa do singular (ele, ela, você), e terão um "e" só e acento circunflexo na terceira pessoa do plural (eles, elas, vocês). Por exemplo: ele mantém, eles mantêm; ele detém, eles detêm; ele retém, eles retêm; ele contém, eles contêm; ele entretém, eles entretêm; ele provém, eles provêm; ele intervém, eles intervêm; ele convém, eles convêm.

Claro está, então que o erro da frase apresentada são os acentos, que deveriam ser circunflexo em ambos os casos:

Eles detêm o poder, por isso intervêm sempre nos negócios da empresa.


História...

O povo hebreu
O povo hebreu originalmente era nômade e sedentarizou-se na Palestina, terra pouco fértil, com manancial insuficiente para irrigações. Isso trouxe dificuldade à vida desse povo, mas este local era estratégico, ou seja, de passagem para outras regiões como a África e Ásia e, por isso, era muito cobiçado.

A região da Palestina, como todas as outras terras da região do Crescente Fértil, foi um foco de atração para as tribos semitas do deserto. A região era limitada pela Síria ao norte, pelo deserto do Sinai ao Sul, pelo Mediterrâneo a oeste e pelo deserto arábico ao leste – era então menos fértil do que o Egito ou a Mesopotâmia.

O Rio Jordão não representava um papel tão importante para a sua economia como o Rio Nilo em relação ao Egito ou o Rio Tigre e o Rio Eufrates em relação à Mesopotâmia. O rio corria entre dois altos terraços, depois de formar o Lago Meron e o Lago Tiberíades ou Mar da Galileia e desaguava no Mar Morto, cuja salinidade excessiva impedia a vida animal ou vegetal.

Parece, no entanto, que a região era bem mais fértil do que hoje, pois tanto as pesquisas arqueológicas quanto as narrativas Bíblicas nos fazem compreender a Palestina como uma região com abundância, onde era comum o trigo, a cevada, a vinha, a oliveira e a figueira.

Os primeiros semitas atraídos pela região do Jordão foram os cananeus (povo vindo de Canaã), que se estabeleceram aproximadamente no terceiro milênio antes de Cristo. No entanto, os hebreus oriundos do Sul da Caldeia dominaram a região estabelecendo sua hegemonia, sob a base patriarcal da vida seminômade.

A sociedade erguida pelo povo hebreu não foi tão grandiosa quanto às dos egípcios e mesopotâmicos, mas ela sem dúvidas influenciou profundamente o universo cultural que hoje compõe o mundo ocidental.

Viva a sabedoria...

Aristóteles e a educação
Segundo Aristóteles, a educação é fundamental, uma vez que desenvolve a segurança e a saúde do Estado. Assim, a educação, para ele, tem por fim a cidade perfeita e o cidadão feliz.

Para Aristóteles, a educação é fundamental e tem por fim a cidade perfeita e o cidadão feliz.

Há uma relação entre política e educação na Grécia antiga. Na Política de Aristóteles, o homem é definido como um ser cível que é por natureza levado a viver em sociedade. O homem só terá vida plena se inserido em uma cidade-Estado, pois essa é condição indispensável para sua existência. A Pólis é um organismo vivo, cujo fim é assegurar as necessidades materiais para a sobrevivência do homem e uma vida intelectual melhor. Logo, todo indivíduo possui seu fim último ligado à Pólis, visto ser no interior desta que serão determinadas as suas atividades. Existe uma unidade orgânica entre a natureza política do indivíduo e o Estado.

Dentro dessa fisiologia política de Aristóteles, a educação entra como aquela capaz de desenvolver as condições necessárias para a segurança do regime e para a saúde do Estado. É a educação que fornece unidade orgânica ao Estado; ela deve ocupar toda a vida do cidadão, desde a sua concepção. Só aquele capaz de legislar deve contribuir para a educação. Logo, a educação não pode ser negligenciada, sendo deixada a cargo de cada cidadão. Ela é responsabilidade do legislador, o único que pode estabelecer leis e princípios gerais. É somente através da educação que o homem irá desenvolver aquela que é considerada por Aristóteles a mais importante das ciências, justamente porque tem por objeto o bem-estar comum, ou seja, a Política. Tal educação será promovida através de um conjunto de atividades pedagógicas coordenadas, tendo em vista uma cidade perfeita e um cidadão feliz.

São funções do legislador:

Guiar os cidadãos à prática das virtudes;
Ocupar-se da educação dos jovens;
Estabelecer leis que promovam a educação conforme a moral e ligada à vida política no Estado, o que estabelece o equilíbrio político no seu interior;
Tornar a educação um assunto público;
Promover o fim do indivíduo que deve coincidir com o fim do Estado.
O Estado, com a ajuda dos pais, buscará a realização do bem político através da educação familiar, privada e pública, segundo os seguintes períodos de instrução:

Procriação e período pré-natal, em que se tem o cuidado com a alimentação das gestantes;
A nutrição (1 ano), pequena infância (dos 2 aos 5 anos), primeira infância (dos 5 aos 7 anos), em que se deve habituar a criança ao movimento e às lições;
A educação (dos 7 aos 14 anos), a adolescência (dos 14 aos 21 anos), tendo como base a literatura e as ciências;
E a maioridade, em que se prestará o serviço militar até os 35 anos.
Após esse período, o homem, bem formado, estará apto para legislar, pois já comprovou ter o domínio de si e das necessidades da cidade. Para Aristóteles, a felicidade se define em uma ação perfeita e no exercício da virtude. A felicidade do Estado está ligada ao saber e à vontade dos cidadãos. Ela é a atividade para a qual tende a virtude, é o resultado da virtude humana e, sendo assim, pertence à categoria dos bens divinos por excelência. É uma atividade que possui seu fim próprio, enquanto que as outras tendem para ela.

Já a virtude é a condição necessária para se alcançar a felicidade. Não é um instrumento, mas um hábito voluntário, consequência da prática que deve ser estimulada pela educação. Há uma dicotomia sobre a alma nesse sentido:

A parte racional (lógica), que divide a razão teórica da razão prática e
A parte privada (sensação, sentimentos, paixão) que deve obedecer à lógica.
A educação deve considerar as divisões da alma, cultivando ações que correspondam à parte superior da alma. Assim surge também a divisão das virtudes. São elas:

Intelectuais: sabedoria, inteligência, bom-senso, justiça;
Morais: generosidade e temperança.

As primeiras estão ligadas ao ensino e por isso necessitam da experiência e do tempo. As segundas proveem do hábito e não são inatas. As virtudes, portanto, são qualidades da alma adquiridas somente com a atividade e o esforço e é justamente aí que entra a educação.

Arte...


Funk
O funk é um estilo musical que surgiu através da música negra norte-americana no final da década de 1960. Na verdade, o funk se originou a partir da soul music, tendo uma batida mais pronunciada e algumas influências do R&B, rock e da música psicodélica. De fato, as características desse estilo musical são: ritmo sincopado, a densa linha de baixo, uma seção de metais forte e rítmica, além de uma percussão (batida) marcante e dançante.

Década de 60: O Funk Indecente

O funk surgiu como uma “mescla” entre os estilos R&B, jazz e soul. No início, o estilo era considerado indecente, pois a palavra “funk” tinha conotações sexuais na língua inglesa. O funk acabou incorporando a característica, tem uma música com um ritmo mais lento e dançante, sexy, solto, com frases repetidas.

Década de 70: O P-Funk

A alteração mais característica do funk, na década de 70, foi feita por George Clinton, com suas bandas Parliament, e, posteriormente, Funkadelic. Tratava-se de um funk mais pesado, influenciado pela psicodelia, dando origem ao subgênero chamado P-Funk. Nesse período surgiram renomadas bandas como B.T. Express, Commodores, Earth Wind & Fire, War, Lakeside, Brass Construction, Kool & The Gang, etc.

Década de 80 e Contexto Atual: As Fusões Comerciais

A década de 80 serviu para “quebrar” o funk tradicional e transformá-lo em vários outros subgêneros, de acordo com o gosto do ouvinte, já que a música nesse período era extremamente comercial. Seus derivados rap, hip-hop e break ganhavam uma força gigantesca nos EUA através de bandas como Sugarhill Gang e Soulsonic Force.
No final dos anos 80, surgiu a house music. Derivado do funk, esse estilo tinha como característica a mistura do funk tradicional com samplers e efeitos sonoros eletrônicos.

A house music foi um novo fenômeno nas pistas de dança do mundo inteiro. Um pouco mais recente, o funk sofreu alterações para o lado do metal, com a fusão de guitarras distorcidas de heavy-metal com batida do funk através de bandas atuais como Red Hot Chili Peppers e Faith No More.

O derivado do funk mais presente no Brasil é o funk carioca. Na verdade, essa alteração surgiu nos anos 80 e foi influenciada por um novo ritmo originário da Flórida, o Miami Bass, que dispunha de músicas erotizadas e batidas mais rápidas. Depois de 1989, os bailes funk começaram a atrair muitas pessoas. Inicialmente as letras falavam sobre drogas, armas e a vida nas favelas, posteriormente a temática principal do funk veio a ser a erótica, com letras de conotação sexual e de duplo sentido. O funk carioca é bastante popular em várias partes do Brasil e inclusive no exterior, chegou a ser uma das grandes sensações do verão europeu em 2005.


http://www.brasilescola.com/artes/funk.htm

Mais uma etapa superada...