segunda-feira, 3 de junho de 2013

História...

O povo hebreu
O povo hebreu originalmente era nômade e sedentarizou-se na Palestina, terra pouco fértil, com manancial insuficiente para irrigações. Isso trouxe dificuldade à vida desse povo, mas este local era estratégico, ou seja, de passagem para outras regiões como a África e Ásia e, por isso, era muito cobiçado.

A região da Palestina, como todas as outras terras da região do Crescente Fértil, foi um foco de atração para as tribos semitas do deserto. A região era limitada pela Síria ao norte, pelo deserto do Sinai ao Sul, pelo Mediterrâneo a oeste e pelo deserto arábico ao leste – era então menos fértil do que o Egito ou a Mesopotâmia.

O Rio Jordão não representava um papel tão importante para a sua economia como o Rio Nilo em relação ao Egito ou o Rio Tigre e o Rio Eufrates em relação à Mesopotâmia. O rio corria entre dois altos terraços, depois de formar o Lago Meron e o Lago Tiberíades ou Mar da Galileia e desaguava no Mar Morto, cuja salinidade excessiva impedia a vida animal ou vegetal.

Parece, no entanto, que a região era bem mais fértil do que hoje, pois tanto as pesquisas arqueológicas quanto as narrativas Bíblicas nos fazem compreender a Palestina como uma região com abundância, onde era comum o trigo, a cevada, a vinha, a oliveira e a figueira.

Os primeiros semitas atraídos pela região do Jordão foram os cananeus (povo vindo de Canaã), que se estabeleceram aproximadamente no terceiro milênio antes de Cristo. No entanto, os hebreus oriundos do Sul da Caldeia dominaram a região estabelecendo sua hegemonia, sob a base patriarcal da vida seminômade.

A sociedade erguida pelo povo hebreu não foi tão grandiosa quanto às dos egípcios e mesopotâmicos, mas ela sem dúvidas influenciou profundamente o universo cultural que hoje compõe o mundo ocidental.

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