terça-feira, 4 de junho de 2013

Só rindo...




Refletir...

 
“Se uma pessoa te enganar ela merece uma surra, se esta mesma pessoa voltar a te enganar quem merece a surra é você.” (Provérbio Chinês)

http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/4/

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
"Meu pai não deixou eu sair"

Qual o erro da frase acima? O estudante atento deve ter percebido a presença de dois sujeitos, um para cada verbo apresentado. Quem não deixou? Meu pai. Quem sairá? Eu. Portanto, como os pronomes pessoais que funcionam como sujeito são eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas, aparentemente, essa frase está certa.

No entanto, se observar mais atentamente, constatará que o pronome eu, aparentemente de novo, funciona como objeto direto do verbo deixar, pois eu fui deixado por meu pai. Aí está a complicação. Vamos, então, à solução:

O que ocorre é que eu não fui deixado por meu pai, mas sim a ação de sair é que não foi deixada. Se desenvolvermos a oração, teremos: "Meu pai não deixou que eu saísse."

Portanto o objeto direto do verbo deixar é a oração, e não o pronome. Entretanto, ao reduzirmos a oração, como ocorre na frase apresentada, teremos o pronome de primeira pessoa ligado ao verbo deixar. Então ele deve ser transformado em pronome oblíquo átono _me.

Conseqüentemente a frase certa deverá ser:

"Meu pai não me deixou sair"

Isso ocorre, quando surgirem dois verbos no período: o primeiro, qualquer um dentre estes: fazer, mandar, ver, deixar, sentir, ouvir; o segundo, qualquer verbo no infinitivo ou no gerúndio.

O sujeito desse segundo verbo não pode ser pronome pessoal do caso reto, e sim pronome pessoal do caso oblíquo _me, te, se, o, a, nos, vos, os, as.

E, para finalizar, esse sujeito recebe um nome especial: Sujeito acusativo.

Exemplos:

Fizeram-nas falar a verdade e não Fizeram elas falar a verdade.
Deixe-me ler suas poesias e não Deixa eu ler suas poesias.
Eu a vi conversando com Genésio e não Eu vi ela conversando com Genésio.

História...

O que é totalitarismo?
Principais líderes totalitários no século XX. Da esquerda para à direita: Adolf Hitler, Benito Mussolini e Josef Stálin
No presente texto, procuraremos analisar o que é o totalitarismo, isto é, procuraremos elucidar e esclarecer o conceito de Estado totalitário. Dessa maneira, daremos subsídio para que os leitores compreendam os regimes nazista e fascista personificados nos Estados alemão e italiano, durante a década de 1930 e durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) clássicos exemplos do totalitarismo.

Conforme dito acima, a Alemanha nazista e a Itália fascista foram exemplos clássicos de Estados totalitários. Portanto, analisando esses dois Estados, chegamos a algumas conclusões: sabemos que o totalitarismo é uma forma de organização do Estado, em que o poder se concentra sob o domínio de uma elite aristocrata.

Em outras palavras, geralmente o poder se concentra organizado sob a forma de partido único, montado por um pequeno grupo de pessoas. A base que forma esse partido é a grande parcela da população (ou seja, as massas), porém o poder de decisão e de deliberação fica restrito somente aos dirigentes do partido.

No totalitarismo, alguns líderes do partido exercem funções nos altos escalões do governo; isso faz transparecer para a sociedade que o partido é o Estado. Esse fato entre a organização partidária e a administração do Estado somente se torna possível a partir do momento em que o pequeno grupo no poder acaba de forma coercitiva com as liberdades individuais e coletivas, instalando um regime de terror total contra a nação.

Portanto, o Estado totalitário é um Estado policial, governado pela violência física e psicológica. O Estado exerce uma vigilância constante e permanente sobre a vida da população. No totalitarismo, o Estado controla até a vida pessoal e familiar dos indivíduos, isto é, um caso extremo e radical de autoritarismo.

A principal característica do totalitarismo é a utilização permanente e assídua dos meios de comunicação (televisão, rádios) para difusão da ideologia do regime totalitário. As propagandas veiculadas pelo governo visavam enaltecer o governo e exaltar o líder totalitário.  No século XX, como já elucidado, os principais exemplos de Estados totalitários foram a Alemanha nazista, a Itália fascista e a Rússia stalinista.

Viva a sabedoria...

As classes sociais no pensamento de Karl Marx
As classes sociais, para Marx, surgem a partir da divisão social do trabalho. Em razão dela, a sociedade se divide em possuidores e não detentores dos meios de produção.
As classes sociais, para Marx, surgem a partir da divisão social do trabalho.
As relações de produção regulam tanto a distribuição dos meios de produção e dos produtos quanto a apropriação dessa distribuição e do trabalho. Elas expressam as formas sociais de organização voltadas para a produção. Os fatores decorrentes dessas relações resultam em uma divisão no interior das sociedades.

Por ter uma finalidade em si mesmo, o processo produtivo aliena o trabalhador, já que é somente para produzir que ele existe. Em razão da divisão social do trabalho e dos meios, a sociedade se extrema entre possuidores e os não detentores dos meios de produção. Surgem, então, a classe dominante e a classe dominada (ou seja, a dos trabalhadores). O Estado aparece para representar os interesses da classe dominante e cria, para isso, inúmeros aparatos para manter a estrutura da produção. Esses aparatos são nomeados por Marx de infraestrutura e condicionam o desenvolvimento de ideologias e normas reguladoras, sejam elas políticas, religiosas, culturais ou econômicas, para assegurar os interesses dos proprietários dos meios de produção.

Percebendo que mesmo a revolução burguesa não conseguiu abolir as contradições entre as classes, Marx observou que ao substituir as antigas condições de exploração do trabalhador por novas, o sistema capitalista de produção em seu desenvolvimento ainda guarda contradições internas que permitem criar condições objetivas para a transformação social. Contudo, cabe somente ao proletariado, na tomada de consciência de classe, sair do papel de mero determinismo histórico e passar a ser agente dessa transformação social.

As contradições são expressas no aumento da massa de despossuídos, que sofrem com os males da humanidade, tais como a pobreza, doenças, fome e desnutrição, e o atraso tecnológico em contraste com o grande acúmulo de bens e riquezas em grandes centros financeiros e industriais. É só por meio de um processo revolucionário que os proletários de todo o mundo, segundo Marx, poderiam eliminar as condições de apropriação e concentração dos meios de produção existentes. Acabando a propriedade desses meios, desapareceria a burguesia e instalar-se-ia, transitoriamente, uma ditadura do proletariado até que se realizem as condições de uma forma de organização social comunista.

Sabemos que esse ideal inspirou a Revolução Russa de 1917, com a criação da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), que foi a primeira tentativa de um governo dos trabalhadores tendo em vista a construção da sociedade comunista. No entanto, os fracassos dessa experiência ainda nos permitem pensar no papel da propriedade privada no interior da sociedade. Se ela provoca as desigualdades, mas também a sua forma de uso coletivo não se mostrou adequada, como pensar, nos dias de hoje, a relação entre política e economia? Ainda que não haja respostas contundentes sobre esse assunto, parece ser o desafio do nosso tempo enxergar as contradições do sistema e buscar, de modo adequado, tomar consciência de que a transformação exige a participação de todos.

Assim, parece inquestionável o papel de Marx para os pensadores de nossos dias. Ainda que a solução encontrada por esse autor tenha ganhado concretude (fiel ou não a ele), é importante retomar sua crítica ao sistema visando sanar as contradições que estão evidenciadas em nosso cotidiano.
http://www.brasilescola.com/filosofia/as-classes-sociais-no-pensamento-karl-marx.htm

Arte...

Indie
Sonic Youth
O termo indie vem da palavra de origem inglesa independent (independente) e se refere a um tipo particular de contracultura que engloba diversos aspectos, como música, moda, comportamento, mito e lugar. Em linhas gerais, o indie se opõe às lógicas culturais e padrões estabelecidos pela sociedade.

Falando especificamente de música, o indie rock se originou na década de 80 a partir de bandas que emergiram do punk e do hardcore e passaram a produzir e gravar Cds de forma independente. O movimento se desenvolveu quase que simultaneamente nos Estados Unidos e na Inglaterra. As principais bandas desse período foram Sonic Youth, Big Black, The Smiths, The Stone Roses, The Jesus and Mary Chain, Happy Mondays, My Bloody Valentin, etc.

Na década de 90, o movimento estourou na Inglaterra com bandas como Pavement, Oasis, Blur e Placebo. Nessa mesma época, nos Estados Unidos, Nirvana e Pearl Jam alcançaram um enorme sucesso, o que tornou suas músicas, antes alternativas (indie), em comercializáveis, atraindo a atenção de grandes gravadoras. Assim, as bandas que se tornaram comerciais passaram a ser chamadas alternativas, enquanto que as que permaneciam no movimento indie ficaram conhecidas como underground (“subterrâneas”, fora do cenário comercial).

Normalmente, o indie rock utiliza os mesmos instrumentos do rock, como baterias, baixos e guitarras elétricas. Os temas das músicas indie também são bastante heterogêneos, não havendo nenhuma temática característica do estilo.

Entendendo...

Moda, o reconhecimento de status
A elite inicia uma moda e, quando a massa a imita, num esforço de eliminar as distinções externas de classe, essa mesma elite abandona a moda por outra nova moda.

Moda pode ser definida como modelos de comportamento irracionais e transitórios que tendem a repetirem-se em sociedade cujos membros anseiam por um reconhecimento de status ao se expressarem por meio da imitação da elite. Essas imitações constituem os canais para as demonstrações de gostos e disposições coletivas e podem ocasionar mudanças básicas não só na vida subjetiva das pessoas, principalmente os mais jovens, como também em sua ordem normativa.

A moda é descrita como um modelo cultural recorrente, encontrado nas sociedades que possuem sistemas de classes abertas, podendo ser considerado uma mediação de modismo e costume. A moda não existe em sociedades tribais e sem classes.

Tomando um grupo social qualquer como unidade de análise, percebemos que a moda torna-se uma questão de imitação das classes mais elevadas pelas classes imediatamente mais baixas, na disputa por símbolos (superficiais) e (instáveis de) status. A moda é uma forma de imitação, de diferenciação social, mas, paradoxalmente, pelo fato de sua constante mudança, ela diferencia um tempo do outro e um estrato social do outro. Une os de uma classe e segrega-os das demais classes sociais. A elite inicia uma moda e, quando a massa a imita, num esforço de eliminar as distinções externas de classe, essa mesma elite abandona a moda por outra nova moda.

A própria natureza da moda exige que seja seguida numa determinada época por uma parte de um determinado grupo social. À medida que a moda se difunde, caminha gradualmente para o seu fim.

O termo moda se aplica não só a roupas, sapatos, vestuários em geral, mas a qualquer atividade recorrente que satisfaça os interesses de um grande número de pessoas.

Não podemos esquecer que outra grande influência na moda é o consumismo ditado pelo mercado, pois só está na moda aquele que consegue comprar o que é novidade, e importa pouco se determinado produto afeta a saúde do consumidor. Por exemplo: não é pensando na saúde das mulheres que os fabricantes, e a mídia em geral, lançam a moda de que em determinada época é sinal de elegância usar sapatos com saltos finos e em outros anos o bom gosto se apresenta no uso de sapatos com saltos grossos. O custo para se manter na moda ultrapassa o simples consumo de produtos, podendo provocar, no limite, um conflito de identidade no indivíduo.
http://www.brasilescola.com/sociologia/padrao-sociedade.htm

Mais uma etapa superada...