quinta-feira, 20 de junho de 2013

Prosopopeando...

Análise: Populismo foi arma tradicional usada por governantes
A redução das tarifas de transporte coletivo nas grandes capitais representou a rendição momentânea da política estabelecida a uma onda que ela não conseguiu compreender ainda.

E não foi qualquer "establishment". São as principais praças do país, governadas pelos mais importantes partidos, como o PT, o PSDB e o PMDB, para ficar com os exemplos de SP e do Rio.

Emparedados por uma força nova e insondável, que transbordou do mundo virtual para as ruas, curiosamente os governantes apelaram para uma arma tradicionalíssima: o populismo.

Porque é isso o que as reduções sugerem. Uma medida para acalmar ânimos, certamente apoiada por marqueteiros em pânico com o uso das imagens dos últimos dias no horário eleitoral em 2014.

Mas alguém irá pagar a conta, muito provavelmente a sociedade devido aos inevitáveis impactos econômicos do ato. Se ela será acompanhada nisso pelos interessados em manter o cipoal que compõe o tarifário do transporte, esta é uma interessante questão em aberto.

Claro que o MPL poderá agora protestar contra a "caixa-preta da tarifa". E a classe média que extravasou contra um pouco de tudo a seu reboque, igualmente.

Enfim, a medida aplacará as demandas que se veem das portas do Castelão às praças de BH, passando pelos centros incendiados do Rio e SP?

Exceto que os governos tenham serviços de inteligência excepcionais, que lhes tenham garantido que o Facebook era aparelhado pelo MPL e voltará a ser território de fotos de bichinhos fofos, apelos humanistas rasos e afins, não. As imagens do começo da noite de ontem em na TV não insinuavam prognóstico muito mais róseo.

Cabe perguntar se havia outra alternativa imediata para o problema, e a resposta talvez seja negativa.

Mas o argumento repisado por políticos de que a dificuldade em identificar interlocutores impossibilitava uma negociação clássica acabou por ser ignorado por Haddad, Alckmin, Paes e outros.

Quem estava visível do outro lado da mesa, o MPL paulistano, está longe de ser um ator usual e coerente --exceto na negação de negociar.

Acuados, governos acabaram por legitimá-lo, e por extensão legitimar os próximos candidatos a estrelas de um arremedo de democracia direta. Basta que o caldo siga fervente, e isso é imponderável até pela eventual exaustão física dos atos, e causas serão o menos importante.

Aí se encerra o grande risco político de terem dado a primeira piscada neste pôquer peculiar em jogo. O governo o fez por ter olhos; os manifestantes não os têm. Eles estão sob a máscara de Guy Fawkes, o carbonário do século 17 que inspira o protagonista de "V de Vingança".

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/06/1298133-analise-populismo-foi-arma-tradicional-usada-por-governantes.shtml

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Só rindo...


Refletir...

“Procure acender uma vela em vez de amaldiçoar a escuridão.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/4/

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
A ortografia e suas formas variantes

Na medida em que nos tornamos leitores assíduos, bem como desenvolvemos nossa aptidão para a escrita, paulatinamente estamos “ornamentando” nossa competência linguística. Referindo-nos à mesma, significa inteirarmos das particularidades existentes na língua no que se refere aos aspectos gramaticais como um todo.

Em meio ao processo da aquisição de tais habilidades, alguns questionamentos recorrentes são inevitáveis, atitude concebida como sendo extremamente natural. Representando-os, ressaltamos a grafia correta das palavras como fator pertinente, tamanha é a complexidade que norteia os fatos linguísticos.

E dentre esta complexidade figuram-se as chamadas formas variantes, que, literalmente, traduzem duplas ou múltiplas modalidades de grafarmos os vocábulos. Evidente que, apesar desta flexibilidade, existe aquela forma que usualmente é mais proferida entre os falantes.

Atendendo ao propósito de enriquecermos ainda mais os conhecimentos acerca desta ocorrência, analisaremos os casos mais conhecidos:
http://www.brasilescola.com/gramatica/a-ortografia-suas-formas-variantes.htm

História...

Os povos fenícios
Os Fenícios eram chamados de povos do mar
Os povos fenícios eram semitas. Esses povos viviam em uma faixa de terra ao longo da costa oriental do Mediterrâneo. A cordilheira do Líbano, ao leste; o Rio Monte Carmelo, ao Sul; e o Rio Orontes, ao norte; delimitavam seu território. Hoje essa área faz parte do Líbano e da Síria. A Fenícia possuía um limitado espaço territorial, mas era recompensada pela natureza de sua costa, preservada por altos e íngremes penhascos que, em alguns pontos, serviam como portos, pois, pela sua privilegiada situação geográfica, a Fenícia era um país destinado ao mar.

O solo da região era árido e em virtude de sua pequena extensão de terra os fenícios se dedicaram muito pouco à agricultura, mas as montanhas do Líbano, que circundavam a Fenícia e que serviam de defesa contra possíveis povos invasores vindos do interior, presentearam esses povos com grandes riquezas naturais como o cobre, o cedro e matérias resinosas que ali existiam.

Esses produtos – o cobre, o cedro, o âmbar (resina fóssil) – serviram para a construção de barcos. Em consequência disso os povos fenícios desenvolveram a arte de construir barcos e a arte da navegação e fixaram seus núcleos urbanos na costa, graças ao surgimento de um ativo comércio marítimo. As principais cidades fenícias foram Biblos, Sídon, Tiro e Ugarit.

Através das técnicas de navegação, os fenícios exploraram todo Mediterrâneo, mantendo durante muito tempo relações comerciais amistosas com as Ilhas de Chipre, Creta, Sicília, Córcega, Sardenha, Egito e chegaram ao Atlântico. Eram povos sábios e negociadores natos. Como ainda não existia a bússola, orientavam-se pelo Sol, pela Lua e pelas estrelas. Dominavam também a metalurgia, fabricando armas de bronze, joias de ouro e de prata, estátuas religiosas, vidros coloridos e produzindo tintura para tecidos.

O povo fenício foi um dos maiores mercadores de escravos da Antiguidade. Praticavam a pirataria, saqueavam outras embarcações e vendiam toda a sua tripulação como escrava, aprisionavam alguns fregueses, vendiam mulheres e crianças. Esses povos, chamados de povos do mar, deixaram uma grande herança cultural para o mundo: o alfabeto.
http://www.escolakids.com/os-povos-fenicios.htm

Viva a sabedoria...

As ideias de Michel de Montaigne

Para Montaigne a escrita é um meio de chegar ao conhecimento de si

Humanista, Montaigne defende um certo número de teses sobre as quais sempre retoma em seus Ensaios. Tendo uma vida dividida entre uma carreira jurídica e administrativa (foi prefeito de Bordeaux, França), aproveitava-se dos retiros em seu castelo para se isolar e escrever. O tema: a sabedoria.

Ensaios é sua obra-prima, que floresceu após 20 anos de reflexão. Consiste em um modo de pensar crítico à sociedade do século XVI, embora aborde temas variados. Algumas das teses são:

1 – Toda ideia nova é perigosa;

2 – Todos os homens devem ser respeitados (humanismo); e

3 – No domínio da educação, deve-se respeitar a personalidade da criança.

Esta última tese chama atenção, já que para Montaigne deve-se formar um homem honesto e capaz de refletir por si mesmo. Este homem deverá procurar o diálogo com os outros, tendo senso de relatividade sobre todas as coisas. Assim, ele conseguirá se adaptar à sociedade onde deverá viver em harmonia com os outros homens e com o mundo. Ele será um espírito livre e liberto de crenças e superstições.

Segundo Montaigne, os pensamentos e atitudes do homem estão submetidos ao tempo, que pode metamorfoseá-los. Para chegar a esta conclusão, costuma-se ver o pensamento de Montaigne dividido em três etapas evolutivas:

A primeira fase é a do estoicismo, na qual o filósofo adota, sob a influência de seu amigo La Boétie, a pretensão estoica de alcançar a verdade absoluta. Mas seu espírito convive mais com a dúvida, e a experiência estoica certamente marcou, para sempre, a ruptura de Montaigne com qualquer ideia de verdade absoluta.

A segunda fase, como consequência da primeira e também em razão do ambiente em que viveu, numa França dividida pelos conflitos intelectuais entre católicos e protestantes, com muita violência e guerras, Montaigne é seduzido pelos filósofos do ceticismo, da dúvida. Segundo estes, se o homem não sabe nada de si mesmo, como pode saber tanto sobre o mundo e sobre Deus e sua vontade? A dúvida é para Montaigne uma arma contra o fanatismo religioso.

Na terceira e última etapa, já maduro e ao fim de sua vida, Montaigne se interessa mais por si mesmo do que por outros filósofos. Seus últimos escritos, os “Ensaios”, são muito pessoais. Ele se persuadiu de que o único conhecimento digno de valor é aquele que se adquire por si mesmo. Seu ceticismo ativo é uma tentativa de crítica radical dos costumes, dos saberes e das instituições da época. Com isto, a contribuição de Montaigne é fundamental na constituição do pensamento moderno.

Os “Ensaios” tratam de uma enorme variedade de temas: da vaidade, da liberdade de consciência, dos coxos, etc., e por serem ensaios não têm uma unidade aparente. Livremente, o filósofo deixa seu pensamento fluir e ganhar forma no papel, vagando de ideia em ideia, de associação a associação. Não escreve para agradar os leitores, nem escreve de modo técnico ou com vistas à instrução. Ele pretende, ao contrário, escrever para as gerações futuras, a fim de deixar um traço daquilo que ele foi, daquilo que ele pensou em um dado momento. Montaigne adotou o princípio grego “Conhece-te a ti mesmo”. Portanto, segundo ele, a escrita é um meio de chegar a este conhecimento de si.
http://www.brasilescola.com/filosofia/as-ideias-michel-montaigne.htm

Arte...

Reggae
O reggae surgiu na Jamaica, na década de 60, tendo Bob Marley, cantor e compositor, seu principal ícone. O nome “reggae” foi empregado devido ao som que se faz na guitarra. O "re" seria o movimento pra baixo, e o "gae", o movimento pra cima. O reggae se caracteriza por cortes rítmicos regulares sobre a música e pela bateria, que é tocada no terceiro tempo de cada compasso, em outras palavras, se trata de um ritmo lento e dançante.

Esse estilo musical surgiu baseado no movimento Rastafari. O Rastafari é um movimento religioso jamaicano que dá a Haile Selassie I, imperador da Etiópia, características messiânicas. Toda essa crença, aliada ao uso da maconha e às aspirações políticas e afrocentristas, ganhou adeptos no mundo inteiro devido ao interesse no ritmo do reagge gerado por Bob Marley.

A característica principal da temática do reggae é a crítica social, envolvendo questões sobre desigualdade, preconceito, fome e outros problemas sociais. Além disso, existe a valorização das ervas entorpecentes, pois segundo a visão Rastafari, elas poderiam trazer muitos benefícios à sociedade. Porém, atualmente existem muitas outras visões do reggae que não se restringem à cultura Rastafari, envolvendo outros temas como o amor, sexo etc.
http://www.brasilescola.com/artes/reggae.htm

Mais uma etapa superada...