segunda-feira, 8 de julho de 2013

Entendendo...

O início das políticas públicas para a saúde no Brasil: da República Velha à Era Vargas
No governo de Getúlio Vargas, muitos dos direitos ligados à seguridade social foram instituídos, ao passo que também se aprimoraram as ações de Estado acerca da saúde pública a partir das políticas públicas para a saúde.

A preocupação com a saúde estava ligada aos interesses da elite em manter o trabalhador sadio para a manutenção da produção

No Brasil da passagem do século XIX para o XX, a preocupação com a saúde, na verdade, não se traduzia necessariamente pela questão do direito social ou da dignidade humana, mas estava ligada aos interesses econômicos das elites em manter o trabalhador sadio para manutenção da produção, principalmente naquele contexto agrário.

O ideário republicano estava envolto por valores positivistas de ordem e progresso, como se vê na própria bandeira nacional, e dessa forma, a valorização da ciência e de uma visão de mundo europeia pautada na marca da modernidade invadiam o país, ainda que de forma contraditória a uma realidade ainda marcada pelo regime agrário exportador, pelo patriarcalismo, pela tradição de um passado escravocrata. Se é fato que ao final do século XIX iniciou-se, ainda que de forma incipiente, um processo de urbanização e modernização das cidades (como se vê na capital brasileira da época, o Rio de Janeiro), o Brasil se tornou um país urbano apenas na segunda metade do século XX. Neste sentido, o antigo e o moderno buscavam conviver na formação de um novo Brasil, agora republicano. Dentre as novidades estava a ciência como a grande panaceia para um país atrasado, no qual predominava um tipo social representado pela figura ontológica do Jeca Tatu (criado por Monteiro Lobato), estereótipo do homem do campo necessitado por cuidados. Neste sentido, uma sociedade doente, acometida por males tropicais, necessitava ter seu diagnóstico para ser tratada. A medicina teria de se empenhar na luta contra os males da nação, o que justificariam as medidas intervencionistas e autoritárias que marcam os primeiros anos da República Velha. Instaurava-se uma preocupação com a profilaxia rural e urbana. As medidas de reforma urbana e higienização da cidade do Rio de Janeiro, assim como as campanhas para a vacinação da população, marcaram este período. No entanto, o caráter austero das medidas governamentais teve como consequência eventos como a Revolta da Vacina, ocorrida em 1904.

Estava declarada a luta contra a peste bubônica, a febre amarela, a tuberculose e a varíola. A despeito disso, vale apontar como legado da República Velha a criação da Diretoria Geral de Saúde Pública (DGSP; 1897), as Reformas das competências da DGSP (Oswaldo Cruz; 1907) e as Caixas de Aposentadoria e Pensão (Lei Eloy Chaves; 1923), o que significou uma incipiente assistência à saúde pela previdência social. A sociedade ainda era rural, mas iniciava-se um período de transformações sociais que seria acelerado na primeira metade do século XX.

Passado o período da República Velha, chegamos à Era Vargas com a inauguração de outra visão de Estado, assim como com outra configuração social que se iniciava nos centros urbanos do país. A partir da década de 1930, o Brasil começou um processo de industrialização e modernização do Estado, tentando se reposicionar na economia mundial após a crise de 1929. Considerando-se que até então a economia brasileira estava assentada na produção e exportação cafeeira, entendia-se ser necessária a criação de condições para a montagem de um parque industrial que alavancaria o país. Iniciava-se um processo mais tarde chamado por alguns intelectuais de capitalismo tardio. Assim, surgiam novos atores sociais, como o trabalhador urbano, o operário, e, dessa forma, novas demandas sociais se colocavam como desafio ao Estado. Dentre elas a questão da seguridade social. Assim, como aponta Jairnilson Paim (2011, p.14), “o modelo de intervenção do Estado brasileiro na área social data das décadas de 1920 e 1930, quando os direitos civis e sociais foram vinculados à posição do indivíduo no mercado de trabalho”.

O fato é que, como se pode observar, os modelos assistenciais se tornaram cada vez mais complexos, concomitantemente à modernização do Estado do ponto de vista da natureza administrativa e burocrática. Com mão de ferro e de forma populista, Getúlio Vargas inaugurou uma nova era de modernização da produção nacional e da racionalização do funcionamento do Estado, aproximando-se cada vez mais das classes trabalhadoras urbanas com seus discursos (que se iniciavam com o bordão “Trabalhadores do Brasil”) a favor dos direitos desta categoria. Em seu governo, muitos dos direitos ligados à seguridade social foram instituídos, ao passo que também se aprimoraram as ações de Estado acerca da saúde pública. 

Assim, na Era Vargas ocorreram os seguintes fatos: a Saúde pública foi institucionalizada pelo Ministério da Educação e Saúde Pública; a Previdência social e saúde ocupacional institucionalizada pelo Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio; criou-se os Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP) que estendem a previdência social à maior parte dos trabalhadores urbanos (1933-38).

No entanto, embora esses avanços tenham sido importantíssimos do ponto de vista da proteção social e da saúde publica, foi apenas em 1953 que ocorreu a criação do Ministério da Saúde. Daí até a criação do SUS (Sistema Único de Saúde), a população brasileira esperou mais 35 anos. Ainda hoje, a despeito dos avanços do ponto de vista do cuidado e do atendimento da saúde pelo SUS, muitos são os desafios a serem enfrentados pelo Estado brasileiro.

Por que o Cangaceiro Lampião Começou a Usar Óculos?
A história começa em agosto de 1925 quando em uma de suas muitas invasões pelo sertão de Pernambuco, Lampião e seu grupo foram surpreendidos pela polícia da região.

O tiroteio desse dia marcou toda a vida de Lampião. Seu irmão mais novo chamado Livino foi atingido pelos policiais e morreu. Lampião ao reagir foi ferido no olho direito por um espinho do cacto que o policial atingiu com uma escopeta.

Lampião foi levado a um médico numa cidade, próxima ao acidente, chamada Triunfo onde retiraram o espinho de seu olho. O médico não conseguiu livrá-lo da cegueira. Bem-humorado, Lampião dizia que precisava apenas de um olho para atirar já que mesmo tendo dois precisava fechar um, e não se importou com o ocorrido.

A partir daí, tornou-se canhoto na hora de atirar e usou óculos para esconder a cegueira daqueles que não o conheciam e para proteger o outro olho do sol sertanejo.

Piada...

Um casal ao entrar em casa, o marido diz à mulher que tem uma surpresa para ela e que lhe vai vendar os olhos para entrar em casa. Logo após entrar em casa, o marido diz que vai buscar qualquer coisa que se esqueceu no carro, e que entretanto ela não poderia tirar a venda dos olhos. Enquanto ele foi ao carro, a mulher deu um valente pei*do, e abanou o vestido, para arejar um pouco. Quando o marido chegou, disse-lhe para ela tirar a venda dos olhos, e estavam na sala todos os seus amigos, pois era o seu aniversário.

Devanear...

Bem no fundo - Paulo Leminski

No fundo, no fundo,
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto

a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela — silêncio perpétuo

extinto por lei todo o remorso,
maldito seja que olhas pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais

mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos
saem todos a passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas.

Nervosinha...

Ataque de fúria por ter sido traído pode ter graves consequências
Ter um ataque de fúria ao descobrir uma traição trará apenas um prazer momentâneo, seguido de culpa
Descobrir que a pessoa amada foi infiel é uma das dores emocionais mais fortes e difíceis de enfrentar. Além de ver o sonho de construir uma vida em conjunto ruir, o parceiro traído sofre uma queda na autoestima que pode prejudicar sua capacidade de confiar nos outros e em si mesmo. Com os sentimentos de rejeição e desamor acionados, vai precisar de um tempo de elaboração para voltar a lidar com os acontecimentos de maneira equilibrada.

Você já cometeu alguma loucura após descobrir uma traição?
Se alguém já me traiu, eu nunca soube.
Tive vontade de me vingar, mas me controlei.
Sim, já cometi uma loucura após saber que fui traído(a).
Fiquei muito magoado(a), mas não pensei em me vingar. 
Muita gente, porém, transforma a mágoa em raiva e acha que que só pela vingança poderá se sentir melhor. "As pessoas são capazes, sim, de fazer loucuras quando descobrem que foram traídas", diz a psicoterapeuta Sandra Samaritano.

O desejo de se vingar é algo inerente ao ser humano. Todos nós já imaginamos aquela pessoa que nos feriu sofrendo de alguma forma, mesmo que a situação não saia da fantasia. Esse desejo é sentido desde criança, quando somos contrariados ou nos sentimos frustrados.

Segundo a psicóloga Raquel Fernandes Marques, dar o troco costuma trazer prazer, porque aciona uma o núcleo caudado, parte do cérebro que é responsável pelo sentimento de recompensa. "No entanto, ao vingar-se, a pessoa normalmente age por impulso e quase sempre se arrepende e, pior, acaba pagando um preço alto por seu comportamento", afirma a especialista.
Fases de insatisfação pessoal, intromissão da família no casamento e conflitos com o nascimento do primeiro filho são questões que merecem atenção especial, pois podem abrir espaço para que uma terceira pessoa surja no caminho e sirva como válvula de escape de um relacionamento desgastado. Quem já vem pesando os prós e contras de trair pode dar pistas, sem perceber, sobre o que está pensando em fazer. UOL Comportamento ouviu especialistas sobre as atitudes mais comuns que indicam essas possibilidades. Por Heloísa Noronha, do UOL, em São Paulo Orlando/UOL
A psicóloga explica que o sentimento de vingança se assemelha ao efeito das drogas. "Na hora da ira, a adrenalina impulsiona a tomar determinadas atitudes e nesse momento sentimos um enorme prazer, mas depois nos arrependemos e caímos em depressão ao perceber que de nada adiantou nosso ataque de fúria", conta. A pessoa revoltada, então, retoma todos os sentimentos negativos para si mesma.

Insensatez criminosa

Trair para dar o troco ou jogar os filhos contra o parceiro traidor são algumas das atitudes movidas pelo ódio com resultados mais desastrosos para toda a família. No entanto, alguns tipos de vingança são considerados crimes pelo Código Penal.

Um caso conhecido que serve de exemplo é a gravação da conversa entre duas mulheres de Sorocaba quando uma descobriu que a outra estava tendo um caso com seu marido e reuniu provas –incluindo e-mails com conteúdos eróticos– para confrontá-la. A briga, que aconteceu em 2010, foi gravada em vídeo pela traída, compartilhada entre amigos e posteriormente postada no YouTube. No início de 2013, a traída foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar à ex-amiga uma indenização de R$ 67 mil pela conduta.

De acordo com o advogado Alexandre Atheniense, especialista em novas tecnologias, atrair um rival para uma armadilha com o objetivo de tomar satisfações não configura crime, a não ser que haja ameaça. A questão, no exemplo citado, foi o caso ter ido parar na internet –a humilhação pública é entendida como dano moral.

"Uma conduta que vem sendo recorrente e que também é criminosa é a perseguição online. Ela pode ser tratada como ameaça com um agravante quando a vítima é mulher tipificada pela Lei Maria da Penha", lembra o advogado.

Xingar, difamar e caluniar são atitudes que podem ser entendidas como crime contra a honra. "O mesmo vale para quem vai até a porta da casa ou a empresa do antigo parceiro para fazer escândalo pelo simples prazer de ver o outro passar vergonha. Conforme o conteúdo das declarações, pode caracterizar crime contra a honra", diz o advogado Vladimir Balico, da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (SP).

Destruir ou estragar pertences do outro pode ser configurado como dano ao patrimônio. Embora cada conduta tenha uma pena específica prevista pelo Código Penal, não há como estimar uma média de anos de reclusão ou definir se ela poderá ser cumprida com serviços comunitários. Cada caso é um caso. Mas a consequência é sempre desastrosa.

Antes de tomar uma atitude extrema ou movida pela raiva, vale a pena tentar fazer um esforço e parar para refletir. Detonar o "ex" ou a "ex" pelas redes sociais pode parecer uma boa ideia a princípio, mas e depois? Qual ganho você terá com isso? Para a psicóloga Raquel Fernandes Marques, assumir parte da responsabilidade pela traição, para muita gente, ajuda a ver a situação sob uma ótica diferente.

"Em uma relação conjugal não existem culpados e inocentes; a responsabilidade de sucesso e fracasso é dos dois. Mesmo que de forma inconsciente, em muitos casos, somos nós que permitimos que as traições aconteçam, pois certas vezes deixamos o relacionamento de lado", afirma Raquel.

Buscar entender os motivos da infidelidade é um bom exercício para não se fixar no desejo de vingança. "Com raiva, não existe abertura para compreender a outra parte. A pessoa não enxerga, assim, se contribuiu ou não para a traição nem consegue fortalecer a autoestima para seguir adiante", afirma a psicóloga.
http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2013/07/08/ataque-de-furia-por-ter-sido-traido-pode-ter-graves-consequencias.htm

Naninha gotosa...

Pior posição para dormir é de bruços: veja como evitar dores
Quiropraxista explica quais posições devem ser evitadas e como escolher o travesseiro ideal
Uma boa noite de sono repõe as energias e deixa qualquer uma pronta para as atividades do dia seguinte. Se você acorda cansada e com dores no corpo, pode estar dormindo em uma posição que prejudica sua coluna ou, até mesmo, usando o travesseiro errado. O quiropraxista Jason Gilbert dá dicas para acordar novo em folha no dia seguinte.

Travesseiro
Segundo Gilbert, a coluna vertebral deve se manter reta e a primeira forma de evitar que ela fique curvada é prestar atenção na altura do travesseiro. Os muito altos ou baixos demais devem ser evitados, assim como muito duros ou muito moles. O certo é aquele que mantém a curvatura do pescoço quando a pessoa está deitada com a barriga para cima. A dica do quiropraxista são os travesseiros que têm aproximadamente quatro dedos de altura.

Posições
Dormir de bruços pode ser uma delícia, mas é a pior posição para a saúde, porque força a região lombar e a região cervical. Além disso, o pescoço fica totalmente tracionado e rotacionado, o que causa um desgaste e uma tensão nos nervos e músculos. Isso pode causar torcicolo, dor de cabeça e em longo prazo redução na amplitude do movimento do pescoço. Para aqueles que não conseguem dormir em outra posição, o quiropraxista aconselha que a pessoa não utilize o travesseiro para diminuir os impactos.

Dormir de bruços é a pior posição para a saúde!

Apesar de parecer inofensivo, dormir de barriga para cima pode ser prejudicial se as pernas estiverem totalmente esticadas, porque isso causa uma sobrecarga na região lombar. Nesse caso, Gilbert aconselha a posicionar um travesseiro atrás do joelho para amenizar essa tensão muscular. Esparramar-se na cama é uma relaxante, mas também é prejudicial à saúde da coluna. Nessa posição, a coluna fica torta e há uma sobrecarga na região lombar. A posição mais indicada para uma boa noite de sono é dormir de lado com as pernas alinhadas e um travesseiro entre os joelhos para reduzir a carga nos quadris e coluna lombar. Abraçar um travesseiro para acomodar as mãos também é uma boa dica para não causar pressão na região cervical.

Mais uma etapa superada...