sábado, 13 de julho de 2013
Refletir...
“Os critérios básicos de uma relação devem estar acessíveis
às duas partes.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/5/
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
Noções linguísticas
Noções linguísticas se
aplicam a todos os usuários da língua, tendo em vista o padrão formal da
linguagem, bem como às situações nas quais fazemos uso delas.
As noções linguísticas
são recursos dos quais todo usuário deve dispor.
Quando se fala em
noções linguísticas, o foco está direcionado para aquele conhecimento do qual
todo usuário precisa dispor, sobretudo em se tratando de situações específicas
de interlocução. Assim, estabelecendo uma relação com tal pressuposto, há que
se evidenciar acerca de alguns “desvios” que esse usuário, na condição de
emissor, comete, tanto em se tratando da fala quanto da escrita. Muitas vezes,
esse posicionamento pode se dar por um simples descuido, como também pela falta
de conhecimento acerca das distintas particularidades que norteiam a língua de
forma geral.
Nesse sentido, o artigo
em questão tem por finalidade evidenciar alguns casos que constantemente se
manifestam, representando alvo de questionamentos que, consequentemente,
precisam ser solucionados, de modo a evitar determinados constrangimentos que
atuam de forma negativa em algumas situações. Assim, analisemos alguns deles:
Dolorido e dolorosos–
Diferenças que os demarcam
Diante de dois
vocábulos cuja diferença se estabelece somente pelo sufixo, provavelmente
algumas dúvidas surgirão no momento de distingui-los. Contudo, eis que essas
são demarcadas por:
O vocábulo doloroso,
tido em seu sentido mais amplo, refere-se a tudo àquilo que possa causa dor. A
título de ilustração, atenhamo-nos ao exemplo subsequente:
O tratamento foi
doloroso (por oposição a indolor)
Já “dolorido”, cuja
terminação é demarcada pelo particípio (IDO), refere-se a algo que sofre, que
sente a dor. Como exemplos, citamos:
Meu braço está
dolorido.
Ainda com o corpo
dolorido, resolveu caminhar um pouco.
Dessa forma, procuremos
não mais dizer que a injeção foi dolorida, mas sim “dolorosa”, pois o que está
dolorido é o local em que essa foi aplicada.
À custa ou às custas?
Nossa, fulano vive até
hoje às custas do pai! Ou seria à custa?
É bem verdade que,
normalmente, ouvimos por aí “às custas”. No entanto, vale lembrar que o
vocábulo “custas”, manifestado no meio judicial, refere-se a
despesas processuais. Assim, de forma conveniente, podemos proferir:
Essas são as custas
processuais.
Fulano vive até hoje à
custa do pai.
Ele previu ou ele
preveu?
A bem da verdade,
torna-se conveniente considerarmos que o verbo prever deriva do verbo ver.
Portanto, para conjugá-lo, devemos seguir o mesmo padrão do verbo em referência
(ver). Ele, você, todos nós previmos, e não prevemos (no pretérito).
Ao ato de ranger os
dentes atribuímos bruxismo (com som de x)?
Engana-se quem, até
então, fez desse pressuposto uma verdade. Saiba que o verdadeiro
som que se deve à pronúncia dessa palavra é o mesmo relativo a táxi, ou seja,
“tacsi”.
Dessa forma, não convém
confundirmos bruxismo (ora pronunciado com som de “x”, pois esse se refere a
bruxas), com bruxismo (pronunciado com o mesmo som de táxi), uma vez que ele se
refere ao ato de ranger os dentes.
http://www.brasilescola.com/gramatica/nocoes-linguisticas.htmHistória...
Prestígio e hábitos da nobreza absolutista
As roupas e os hábitos
eram utilizados para marcar as diferenças entre os grupos sociais, durante a
Idade Moderna.
Uma maneira de
concretizar e apresentar a superioridade do poder real sobre as demais pessoas
do reino durante a Idade Moderna era através os rituais das cortes
absolutistas. Com os rituais, os reis criavam uma imagem de requinte e
sofisticação em seus hábitos que não era acessível aos demais grupos sociais.
Esses rituais eram
compostos por regras de etiqueta que marcavam a diferenciação social, e eram
apresentadas como um conhecimento detido por nobres e reis, não possibilitado a
burgueses, camponeses e servos. O conhecimento dos rituais palacianos era
necessário para saber se portar em festas e jantares reais. Havia uma forma
específica para dançar, para se portar à mesa de um jantar ou mesmo para se
vestir e se apresentar em público. Até para cumprimentar nobres e reis era
necessário conhecer os gestos adequados, a fim de não criar situações constrangedoras
e, até mesmo, inimizades.
Através dos códigos de
etiqueta os nobres exerciam influência e mostravam o poder que detinham, já que
eram nas cerimônias palacianas que muitas decisões eram tomadas. Daí a
possibilidade de se criarem as intrigas palacianas com o objetivo de
influenciar decisões, tão comumente apresentadas na literatura que retrata essa
época.
A participação nestas
cerimônias garantia prestígio social, através de um estilo de vida diferente
das pessoas pobres, e proporcionava ainda um sentimento de honra. São estas
características que levam alguns historiadores e sociólogos a afirmar que
diferentemente da sociedade capitalista, dividida em classes sociais com base
em critérios econômicos, a sociedade da Idade Moderna era dividida em estamentos.
Os que tinham privilégios, como o clero e a nobreza, sobrepunham-se aos que não
tinham, como os camponeses, os nobres e os burgueses. Essa forma de divisão
social é chamada de sociedade estamental, onde não há mobilidade social. Desta
forma, as pessoas que nascem em algum estamento jamais passarão para outro. Por
exemplo, os camponeses serão sempre camponeses, não podendo um dia se tornar
nobres.
Para estes estudiosos
eram os privilégios, a honra, o estilo de vida e a tradição que colocavam a
nobreza e o clero numa situação de superioridade social em relação aos demais
grupos da população. A exploração do trabalho camponês, o recolhimento de
impostos e a detenção de grandes quantidades de terras eram apenas um poder
acessório. Assim, o que garantia a superioridade social da nobreza e do clero
era o prestígio social e os hábitos requintados de vida, baseados em uma
tradição secular.
Viva a sabedoria...
Clemente de Alexandria e a defesa da Filosofia na religião
cristã
Clemente - O fundador da Escola de Alexandria
Em uma época em que se
procura organizar o pensamento cristão, surgem, além das várias seitas, também
vários modos de constituir esse pensamento segundo alguns critérios. Para
alguns, a fé é suficiente em si mesma para convencer e converter as pessoas da
“boa-nova”. Para outros, faz-se necessária a utilização da filosofia grega para
justificar racionalmente a fé cristã. Nesse ambiente, surge nos primórdios do
século III a famosa Escola de Alexandria. Seu primeiro defensor, ainda que
fosse o seu fundador, era Clemente.
Clemente via que a
filosofia grega era boa e que, portanto, deveria ser derivada do próprio Deus.
Os homens que filosofam buscam explicar a realidade e a si mesmo, fugindo dos
vícios e paixões que não os permitem desenvolver sua espiritualidade. Os homens
maus, segundo Clemente, não filosofam. Embora desenvolvida sob a égide do
paganismo, a filosofia dos gregos antecipa, prepara esse povo para a mensagem
de Cristo.
Segundo Clemente, antes
de Jesus e do Novo Testamento, havia a Lei do Antigo Testamento e a Razão
natural grega como instrumento indireto de Deus para guiar os homens. Ele
percebe que a filosofia exerceu um papel pedagógico, orientando os gentios para
o cristianismo, ainda que inconsciente disso. Não possuindo nem a Lei
(judaica), nem a fé, a verdade sobrevinha aos gregos através da razão. Esta é
uma forma indireta de Deus nos comunicar a verdade.
Os homens que viviam na
Grécia conforme a virtude, isto é, com honestidade, bondade, coragem, etc., são
exemplos de que o cristianismo tem uma continuidade da filosofia antiga.
Clemente exemplifica que a história da verdade é como um curso de água que tem
duas grandes correntes: uma nascida da Lei revelada aos judeus no Antigo
Testamento; a outra, da razão especulativa dos filósofos gregos. Ambas confluem
numa terceira corrente que é a fé revelada do Deus que se tornou carne, o Deus
cristão.
Para Clemente, que se
esforça em traçar um paralelo entre a filosofia e a Lei judaica, a revelação
cristã não veio para abolir a Lei, mas sim para cumpri-la. Assim, a fé não
deveria abolir a razão, já que esta representa para o grego o que a Lei do
Antigo Testamento representa para os judeus. Dessa forma, a filosofia seria
útil para preparar a fé àqueles que ainda não a alcançaram e isto seria feito
pela justificação racional dos dogmas cristãos. Além disso, a filosofia seria
útil aos que já professam a fé, pois ajudaria na defesa argumentativa da fé
contra aqueles que a ridicularizam.
Outro modo de comprovar
a utilidade da filosofia seria a compreensão de que Deus distribui muitos dons
diferentes para cada pessoa. Assim, temos pessoas mais inteligentes, outras
mais sensíveis, outras mais observadoras, etc. Se essas características são
dádivas, por que menosprezar a razão ao invés de pô-la a serviço da fé,
compreendendo que ela também é um dom divino? No entanto, a razão não deve ir
além dos limites estabelecidos pela fé. A razão é meramente uma auxiliar desta.
A filosofia é a busca da sabedoria e somente a fé na verdade revelada pode nos
atestar essa sabedoria.
Portanto, Clemente é
daqueles pensadores que confiam e defendem uma conciliação entre a fé e a
razão, sendo a fé o critério de verdade, já que nela o Lógos se faz verdade
total em Cristo. À razão dos antigos que perceberam essa verdade apenas de modo
parcial, cabe auxiliar a fé. Desse modo, é preciso “crer para compreender”.
http://www.brasilescola.com/filosofia/clemente-alexandria-defesa-filosofia-na-religiao-crista.htmArte...
Arte
A arte em forma de pintura
A arte é uma forma de o
ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns
valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser
representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na
pintura, no cinema, na dança, entre outras.
Após seu surgimento, há
milhares de anos, a arte foi evoluindo e ocupando um importantíssimo espaço na
sociedade, haja vista que algumas representações da arte são indispensáveis
para muitas pessoas nos dias atuais, como, por exemplo, a música, que é capaz
de nos deixar felizes quando estamos tristes. Ela funciona como uma distração
para certos problemas, um modo de expressar o que sentimos aos diversos grupos
da sociedade.
Muitas pessoas dizem
não ter interesse pela arte e por movimentos ligados a ela, porém o que elas
não imaginam é que a arte não se restringe a pinturas ou esculturas, também
pode ser representada por formas mais populares, como a música, o cinema e a
dança. Essas formas de arte são praticadas em todo o mundo, em diferentes
culturas. Atualmente a arte é dividida em clássica e moderna e qualquer pessoa
pode se informar sobre cada uma delas e apreciar a que melhor se encaixar com
sua percepção de arte.
http://www.brasilescola.com/artes/arte.htmEntendendo...
O papel da mulher na sociedade
A primeira mulher a
assumir o cargo mais importante da República.
Muito recentemente, a
propaganda de televisão de uma grande marca mundial de automóveis tentava
vender seu produto ilustrando a mudança do papel social da mulher. Uma jovem
com trajes de executiva chegava em casa após um dia de trabalho e cumprimentava
seu marido, o qual estava ocupado preparando a refeição da família. Para
surpresa desse homem, que “comandava” a cozinha e cuidava de suas filhas, sua
esposa o presentearia com um carro novo. A partir dessa cena, rapidamente aqui
descrita, pode surgir a seguinte pergunta: esse comercial faria sentido décadas
atrás? Certamente que não. Contudo, essa resposta carece de uma explicação
menos simplista, e requer uma maior compreensão do que se chama de questões de
gênero e papéis sociais.
Mulheres e homens ao
longo de boa parte da história da humanidade desempenhavam papéis sociais muito
diferentes. Mas do que se trata o papel social? Segundo a Sociologia, trata-se
das funções e atividades exercidas pelo indivíduo em sociedade, principalmente
ao desempenhar suas relações sociais ao viver em grupo. A vida social pressupõe
expectativas de comportamentos entre os indivíduos, e dos indivíduos consigo
mesmos. Essas funções e esses padrões comportamentais variam conforme diversos
fatores, como classe social, posição na divisão social do trabalho, grau de
instrução, credo religioso e, principalmente, segundo o sexo. Dessa forma, as
questões de gênero dizem respeito às relações sociais e aos papéis sociais
desempenhados conforme o sexo do indivíduo, sendo o papel da mulher o mais
estudado e discutido dentro dessa temática, haja vista a desigualdade sexual
existente com prejuízo para a figura feminina. Assim, enquanto o sexo da pessoa
está ligado ao aspecto biológico, o gênero (ou seja, a feminilidade ou
masculinidade enquanto comportamentos e identidade) trata-se de uma construção
cultural, fruto da vida em sociedade. Em outras palavras, as coisas de menino e
de menina, de homem e de mulher, podem variar temporal e historicamente, de
cultura em cultura, conforme convenções elaboradas socialmente.
As diferenças sexuais
sempre foram valorizadas ao longo dos séculos pelos mais diferentes povos em
todo o mundo. Algumas culturas – como a ocidental – associaram a figura
feminina ao pecado e à corrupção do homem, como pode ser visto na tradição
judaico-cristã. Da mesma forma, a figura feminina foi também associada à ideia
de uma fragilidade maior que a colocasse em uma situação de total dependência
da figura masculina, seja do pai, do irmão, ou do marido, dando origem aos
moldes de uma cultura patriarcalista e machista. Assim, esse modelo sugeria a
tutela constante das mulheres ao longo de suas vidas pelos homens, antes e
depois do matrimônio.
Aliás, o casamento
enquanto ritual marcaria a origem de uma nova família na qual a mulher assumira
o papel de mãe, passando das “mãos” de seu pai para as de seu noivo, como se vê
no ato da cerimônia.
Mas como aqui já se
abordou, se as noções de feminilidade e masculinidade podem mudar ao longo da
história conforme as transformações sociais ocorridas, isto foi o que aconteceu
na cultura ocidental, berço do modo capitalista de produção. Com o surgimento
da sociedade industrial, a mulher assume uma posição como operária nas fábricas
e indústrias, deixando o espaço doméstico como único locus de seu trabalho
diário. Se outrora a mulher deveria apenas servir ao marido e aos filhos nos
afazeres domésticos, ou apenas se limitando às tarefas no campo – no caso das
camponesas europeias, a Revolução Industrial traria uma nova realidade
econômica que a levaria ao trabalho junto às máquinas de tear. Obviamente, não
foram poucos os problemas enfrentados pelas mulheres, principalmente ao se
considerar o contexto hostil de um regime de trabalho exaustivo no início do
processo de industrialização e formação dos grandes centros urbanos.
Após um longo período
de opressão e discriminação, a passagem do século XIX para o XX ficou marcada
pelo recrudescimento do movimento feminista, o qual ganharia voz e
representatividade política mais tarde em todo o mundo na luta pelos direitos
das mulheres, dentre eles o direito ao voto. Essa luta pela cidadania não seria
fácil, arrastando-se por anos. Prova disso está no fato de que a participação
do voto feminino é um fenômeno também recente para a história do Brasil. Embora
a proclamação da República tenha ocorrido em 1889, foi apenas em 1932 que as
mulheres brasileiras puderam votar efetivamente. Esta restrição ao voto e à
participação feminina no Brasil seriam consequência do predomínio de uma
organização social patriarcal, na qual a figura feminina estava em segundo
plano. Mesmo com alguns avanços, ainda no início da segunda metade do século XX,
as mulheres sofriam as consequências do preconceito e do status de
inferioridade. Aquele modelo de família norte-americana estava em seu auge, em
que a figura feminina era imaginada de avental e com bobs nos cabelos, no meio
da cozinha, envolta por liquidificador, batedeira, fogão, entre outros
utensílios domésticos. Seria apenas no transcorrer das décadas de 50, 60 e 70
que o mundo assistiria mudanças fundamentais no papel social da mulher,
mudanças estas significativas para os dias de hoje. O movimento contracultural
encabeçado por jovens (a exemplo do movimento Hippie) transgressores dos
padrões culturais ocidentais outrora predominantes defendiam uma revolução e
liberação sexual, quebrando tabus para o sexo feminino, não apenas em relação à
sexualidade, mas também no que dizia respeito ao divórcio.
Como se sabe, o
desenvolvimento de novas tecnologias para a produção requer cada vez menos o
trabalho braçal, necessitando-se cada vez mais de trabalho intelectual.
Consequentemente, criam-se condições cada vez mais favoráveis para a inserção
do trabalho da mulher nos mais diferentes ramos de atividade. Ao estudar cada
vez mais, as mulheres se preparam para assumir não apenas outras funções no
mercado de trabalho, mas sim para assumir aquelas de comando, liderança, cargos
em que antes predominavam o terno e a gravata. Essa guinada em seu papel social
reflete não apenas nas relações de trabalhos em si, mas fundamentalmente nas
relações sociais com os homens de maneira em geral. Isto significa que mudanças
no papel da mulher requerem mudanças no papel do homem, o qual passa por uma
crise de identidade ao ter de dividir um espaço no qual outrora reinava
absoluto.
Mulheres com maior grau
de escolaridade diminuem as taxas de natalidade (têm menos filhos), casam-se
com idades mais avançadas, possuem maior expectativa de vida e podem assumir o
comando da família como no exemplo da propaganda de automóvel citada. Obviamente,
vale dizer que as aspirações femininas variam conforme seu nível de
esclarecimento, mas também conforme a cultura em que a mulher está inserida.
Contudo, é preciso se
pensar que mesmo com todas essas mudanças no papel da mulher, ainda não há
igualdade de salários, mesmo que desempenhem as mesmas funções profissionais,
ainda havendo o que se chama de preconceito de gênero. Além disso, a mulher
ainda acaba por acumular algumas funções domésticas assimiladas culturalmente
como se fossem sua obrigação e não do homem – funções de dona de casa. Da mesma
forma, infelizmente a questão da violência contra a mulher ainda é um dos
problemas a serem superados, embora a “Lei Maria da Penha” signifique um avanço
na luta pela defesa da integridade da mulher brasileira.
Mas a pergunta
principal vem à tona: qual o papel da mulher na sociedade atual? Pode-se
afirmar que a mulher de hoje tem uma maior autonomia, liberdade de expressão,
bem como emancipou seu corpo, suas ideias e posicionamentos outrora sufocados.
Em outras palavras, a mulher do século XXI deixou de ser coadjuvante para
assumir um lugar diferente na sociedade, com novas liberdades, possibilidades e
responsabilidades, dando voz ativa a seu senso crítico. Deixou-se de acreditar
numa inferioridade natural da mulher diante da figura masculina nos mais
diferentes âmbitos da vida social, inferioridade esta aceita e assumida muitas
vezes mesmo por algumas mulheres.
Hoje as mulheres não
ficam apenas restritas ao lar (como donas de casa), mas comandam escolas, universidades,
empresas, cidades e, até mesmo, países, a exemplo da presidenta Dilma Roussef,
primeira mulher a assumir o cargo mais importante da República. Dessa forma, se
por um lado a inversão dos papéis sociais ilustrada pela campanha publicitária
(citada no início do texto) de um automóvel está em dissonância com um passado
não tão distante, por outro lado mostra os sinais de um novo tempo que já se
iniciou. Contudo, avanços à parte, é preciso que se diga que as questões de
gênero no Brasil e no mundo devem sempre estar na pauta das discussões da
sociedade civil e do Estado, dada a importância da defesa dos direitos e da
igualdade entre os indivíduos na construção de um mundo mais justo.
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