terça-feira, 16 de julho de 2013

Entendendo...

O papel do Estado como agente econômico contra a mão invisível do mercado
Pensar no papel do Estado contra as falhas de mercado como externalidades (positivas e negativas) e a concentração de poder econômico para garantir a estabilidade econômica.
  
Cabe ao Estado buscar eficiência e equidade para a promoção do crescimento e desenvolvimento econômico

Dentre os aspectos mais relevantes da economia enquanto ciência está a sua capacidade de fomentar instrumentos aos Estados e governos para avaliarem a vida econômica das sociedades. Como sabemos, embora o mercado seja visto com bons olhos para regular sozinho os movimentos da economia, cabe ao governo, ou melhor, ao Estado, buscar a eficiência e a equidade, dois conceitos fundamentais para a promoção do crescimento e desenvolvimento econômico.

Em linhas gerais, a eficiência estaria ligada à questão da otimização da produção, do uso e alocação dos recursos (sejam eles matéria-prima ou capital) e do desenvolvimento da capacidade produtiva em termos de desenvolvimento tecnológico. Já a equidade diria respeito à redistribuição da renda, à criação de condições para uma boa qualidade de vida, buscando-se condições para que todos os indivíduos tenham acesso às condições básicas e necessárias ao bem-estar social. Porém, buscar eficiência e equidade em um contexto no qual predomina o sistema capitalista não é tarefa fácil, uma vez que as bases do capitalismo estão assentadas na acumulação da riqueza, na propriedade privada e, dessa forma, na desigualdade entre as pessoas.

Em pleno século XVIII, na crítica ao mercantilismo e ao monopólio do comércio que Adam Smith fez por meio de sua obra Riqueza das Nações (1776), defendia-se a ideia da mão invisível do mercado, a qual controlaria a economia, balanceando oferta e demanda, sem a presença do controle estatal como nos tempos da expansão marítima europeia. Essa seria a base do pensamento da chamada teoria clássica da economia. Mas o que a historia nos mostrou, não apenas em um passado muito distante, mas também nos primeiros anos do século XXI, foi que o mercado sem intervenções pode levar a sociedade ao caos econômico, às situações de crise. Daí a necessidade da ação do Estado, em certa medida, quando a “mão invisível” do mercado não é suficientemente capaz de regular a economia estabilizando-a, mas aumentando as desigualdades, tornando cada vez mais longe da realidade o que aqui se definiu por eficiência e equidade.

Para tanto, na busca de um equilíbrio e estabilidade econômica, o Estado tem que enfrentar as falhas de mercado e saber lidar com as externalidades e possíveis concentrações de poder econômico por alguns agentes. Os economistas usam a expressão falha de mercado para se referir a uma situação em que o mercado por si só não consegue alocar (investir, dirigir, direcionar) recursos eficientemente. Conforme nos aponta Nicholas Gregory Mankiw (2004), as falhas de mercado podem ser causadas pelo menos por dois fatores: externalidades e concentração de poder econômico. A externalidade é o impacto das ações de alguém sobre o bem-estar dos que estão em sua volta. Existem externalidades “negativas”, como a poluição, e outras “positivas”, como uma descoberta científica por algum pesquisador. Com relação às negativas, o governo pode combater para diminuir os males à sociedade (um dos exemplos mais atuais seriam as questões ambientais e algumas medidas tomadas em relação ao desenvolvimento sustentável). Com relação às positivas, o Estado pode estimulá-las para que seus resultados alcancem cada vez mais indivíduos (exemplo disso está no estímulo ao biodiesel, à exploração do pré-sal, da criação de remédios genéricos, entre outros).

Já no tocante à concentração de poder econômico, é preciso que se diga que este último se trata da capacidade que um indivíduo ou um grupo tem de influenciar indevidamente os preços de mercado, contribuindo para a criação de monopólios. Assim, o Estado poderá regular o preço para que não haja abuso, e, dessa forma, haverá uma maior eficiência econômica (um bom exemplo são as concessionárias de energia elétrica, as quais cada uma em determinada região exerce uma espécie de monopólio).

Assim, o que deve ficar claro é que a “mão invisível” é incapaz de garantir a equidade na prosperidade econômica. Daí a importância das políticas públicas para tentar diminuir as diferenças. Quando ouvimos as críticas e análises que especialistas de todo o mundo fazem em relação à crise que assola a Europa, atribui-se boa parte disso à ausência da mão forte do Estado, dada a predominância da ideologia liberal na economia mundial.

Curiosidade...

Lenda do Santo Graal
O Santo Graal: uma lenda que percorreu vários séculos com diversas interpretações.

Ao longo da história do cristianismo, a veneração por relíquias sagradas foi uma das mais corriqueiras demonstrações de fé vinculadas ao catolicismo. Esse tipo de experiência de fé visava reforçar materialmente a crença na história de vida dos santos e de Jesus Cristo. Por isso, principalmente a partir da Idade Média, as relíquias se transformaram em alvo da adoração e da constituição de várias lendas que descreviam os grandes poderes destes artefatos sagrados.

Em meio a tantas relíquias, o Santo Graal tem um significado especial, pois se trata de um suposto objeto utilizado por Cristo durante a Última Ceia. Ao longo do tempo, as interpretações e simbologias em cima desse objeto sagrado ganharam novas versões que, inclusive, inspiraram a narrativa do best-seller “O Código da Vinci”. Contudo, os estudos sobre o cristianismo primitivo em pouco contribuem para que essa crença se transformasse em realidade.

No primeiro século, os valores cristãos eram populares entre pessoas de origem humilde e que não tinham condições de ostentar nenhum tipo de luxo material maior. Por isso, caso o Santo Graal realmente existisse, não poderíamos imaginá-lo como um utensílio sofisticado e valioso. Além disso, os próprios relatos sobre a Última Ceia contidos nos evangelhos bíblicos não fazem nenhuma menção especial a qualquer objeto utilizado na última celebração entre Cristo e seus apóstolos.

No entanto, com o passar dos séculos, outros textos considerados sagrados foram responsáveis por articular a lenda que se criou em torno do Santo Graal. Em um desses textos, também conhecidos como evangelhos apócrifos, encontramos a menção de um cristão que, durante o julgamento e a crucificação de Cristo, teve o cuidado de zelar por utensílios supostamente utilizados pelo líder messiânico. Dessa maneira, estariam nesses relatos a origem do mito sobre o copo da Última Ceia, o Santo Graal.

Um dos responsáveis por dar continuidade ao mito do Graal foi um poeta medieval francês chamado Chrétien de Troyes. Em um de seus poemas épicos, Troyes contava a história de Percival, um camponês que se juntou aos cavaleiros do Rei Arthur e se lançou ao mundo em busca de aventuras. A certa altura da história, o cavaleiro Percival se depara resignadamente com uma procissão onde alguns cristãos carregavam valiosas relíquias, sendo uma delas “um graal”.

A história, que não teve prosseguimento pela morte de seu autor, diz em suas partes finais que o Graal avistado pelo cavaleiro tinha o poder de evitar várias intempéries. Apesar de mal explicada, a história do poeta francês foi importante para que o caráter divino do Graal fosse posteriormente explorado por outros escritores. Segundo alguns estudiosos, o termo “graal”, primeiramente utilizado por Troyes, faz referência a um tipo de prato raso, e não ao cálice que costuma simbolizar a famosa relíquia.

Algumas décadas após a morte de Troyes, a história por ele iniciada foi retomada por vários autores que reinventaram os destinos de Percival e o valor daquele graal. Em meio às reinvenções, os cavaleiros do rei Arthur perseguiriam o Santo Graal com o objetivo de curar e instruir o lendário rei Arthur. Entre os cavaleiros estava o puro Galahad, que ao encontrar a relíquia descobre importantes revelações sobre o mundo.

Na Idade Moderna, as famosas histórias do Santo Graal e das demais relíquias do mundo medieval se depararam com as críticas do movimento protestante. A crença e a compra das relíquias eram atacadas como um tipo de atividade contrária a outras mais importantes práticas cristãs. Contudo, a lenda conseguiu sobreviver ao longo do tempo e, no século XIX, foi relacionada com a Ordem dos Cavaleiros Templários, ordem religiosa criada no século XII com a missão de proteger a cidade de Jerusalém.

Essa interpretação histórica foi fundada a partir da leitura de um poema alemão intitulado como “Parzival”. Nessa obra, o graal é descrito como uma pedra protegida por um grupo de guerreiros chamados de “templeisen”. Anos depois, saberiam que esses indícios que ligavam o graal aos templários era fruto de uma interpretação errônea dos termos encontrados no poema alemão. Contudo, essa vinculação foi tomada como verdade durante um bom tempo.

No final do século XIX, em meio ao “boom” das descobertas arqueológicas, um grupo de pesquisadores resolveu imitar o fictício Percival, e assim saíram em busca do Santo Graal. Com o início da empreitada, vários “graais” foram encontrados e posteriormente desmascarados. No entanto, a lenda do graal ganhou um novo fôlego com o surgimento de grupos esotéricos que compreendiam o Santo Graal como um conjunto de textos sagrados de profunda importância religiosa.

A última e mais famosa versão sobre esse mito tenta levantar indícios pelos quais o Santo Graal, na verdade, faria uma truncada menção à expressão “sangue real”. Com base em tal premissa, acreditariam que o sangue real supõe a existência de uma linhagem de descendentes de Jesus Cristo que, segundo outras supostas fontes documentais, teria deixado herdeiros a partir de sua união com Maria Madalena. E assim, a lenda do graal cresce com novas, acalentadoras e instigantes promessas.

Piada...

O marido e a mulher foram ao hospital para terem um bebê. Chegando lá, o médico disse que tinha inventado uma máquina que dividiria as dores do parto com o pai da criança. Perguntando se eles queriam experimentar o novo invento, de pronto obteve aceitação do casal. O médico regulou a máquina para transferir somente 10% da dor para o pai, dizendo que seria o bastante, porque sendo um homem, não poderia suportar mais do que isso. A mulher começou o trabalho de parto e o marido estava se sentindo muito bem. Assim resolveram aumentar a taxa da dor para 20%. O marido continuavabem. O médico intrigado mediu a pressão conferiu o coração e tudo estava normal. Assim, resolveu ir aos 50%. Depois de um tempo, o bebê estava quase nascendo, e como o marido continuava bem, resolveram transferir a dor do parto 100% para o marido e proporcionar à mulher um parto sem dor. A mulher teve o bebê sem dor. Ela e o marido estavam sentindo-se muito bem. Ao chegarem em casa, encontraram o carteiro morto na varanda!
http://www.piadasnet.com/piada261casais.htm

Devanear...

O que quer dizer - Paulo Leminski
O que quer dizer diz.
Não fica fazendo
o que, um dia, eu sempre fiz.
Não fica só querendo, querendo,
coisa que eu nunca quis.
O que quer dizer, diz.
Só se dizendo num outro
o que, um dia, se disse,
um dia, vai ser feliz.

Alvo errado...

Mensagem publicada no Facebook por vítima antes de morrer. (Foto: Reprodução/ Internet)
Mulher posta mensagem na web antes de morrer baleada no ES
“Acabei de levar um tiro aqui dento (sic) de casa” , postou no Facebook.
Segundo a polícia, Edna foi executada com dois tiros, em São Mateus.

"Acabei de levar um tiro aqui dento (sic) de casa" . A mensagem foi publicada no Facebook por Edna Célia de Oliveira, de 41 anos, pouco antes de morrer. O crime aconteceu em São Mateus, região Norte do Espírito Santo, por volta da meia-noite de domingo (14) e a postagem na internet foi apagada nesta segunda-feira (15).
Segundo a polícia, Edna foi executada com dois tiros de revólver calibre 38. Um disparo atingiu o lado esquerdo do peito e outro, a cabeça. Já baleada, ela teria ligado do celular para um conhecido pedindo socorro. Em seguida, postou em sua página na rede social a mensagem. O texto teve mais de mil compartilhamentos, mas depois, foi apagado.
O rapaz, a quem a vítima pediu socorro, contou à polícia que foi ao local assim que recebeu o pedido de socorro e viu quando um homem, negro, saiu da casa e entrou em um carro escuro, que estava parado em frente à residência de Edna. Em seguida, o suspeito fugiu.
Alvo
De acordo com o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar (PM), Edna  tinha acabado de chegar em casa, que fica na Quinta Avenida, no balneário de Guriri, e, segundo a polícia, acabou morrendo no lugar da irmã dela. A mulher, que não será identificada por medida de segurança, informou à polícia que o assassino foi ao local para matá-la.
Um notebook e o celular da vítima foram encontrados no local e estão no Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de São Mateus. O corpo de Edna será levado hoje para a cidade de Tucuruí, no Pará, onde mora a família da vítima.

Família
O irmão da vítima, José Antônio Souza de Oliveira, que mora no Pará, falou por telefone com o G1 e disse que não acredita que a outra irmã seja o alvo dos criminosos. "É possível que, em um momento de desespero, ela tenha fala isso, mas não acreditamos nessa linha de investigação. Minha irmã é uma pessoa tranquila. Ninguém sabe o que aconteceu. Eu vou ao Espírito Santo para acompanhar o caso. Quero que os fatos sejam esclarecidos. O que a gente quer é justiça", comentou o irmão da vítima.

Lei escrita deve ser lei aplicada...

Estatuto da Criança e do Adolescente completa 23 anos, mas jovem sofre com educação e saúde adequados

Redução de maioridade penal divide juristas

Especialista diz que jovens brasileiros são mais vítimas que autores de violência

Segundo Felipe Freitas, da Seppi (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) da Presidência da República, a persistência da violência contra a juventude negra resulta tanto do processo histórico no País, em que a população negra foi sendo empurrada para as áreas mais pobres e vulneráveis das cidades, como do racismo que ainda persiste na sociedade.

— Essas populações foram empurradas para as áreas mais vulneráveis das cidades, reduzindo suas oportunidades de inclusão e participação na vida social do país. Isto já é um racismo. Mas além disto, temos a persistência desse fenômeno, gerando novas desigualdades. O jovem não consegue entrar no espaço público e ser tratado como igual. Ele é mais facilmente capturado pelo sistema prisional. A culpa desse sujeito é mais rapidamente presumida sem o devido processo legal.

De acordo com a Seppir, há evidências de que a sociedade brasileira tolera mais a morte de negros do que de brancos. Uma pesquisa feita pela secretaria em parceria com o DataSenado, em 2012, mostrou que, para 55,8% da população, a morte violenta de um jovem negro choca menos a sociedade do que a morte violenta de um jovem branco.

Quando ao racismo institucional, existem casos em que os policiais recebem instruções claras de que negros são suspeitos, como ocorreu com uma ordem de serviço da 2ª Companhia de Polícia Militar de Campinas (SP), que orientavam policiais a abordar “especialmente indivíduos de cor parda e negra, com idade entre 18 e 25 anos em grupos de três a cinco indivíduos”.

Quando a notícia circulou pela imprensa, no início deste ano, a Polícia Militar de São Paulo se defendeu dizendo que o objetivo da ordem era atender a um pedido da população local, que reclamava de um grupo de criminosos que atuava na região e tinha, como característica, ser composto por pretos e pardos com idades entre 18 e 25 anos.

Felipe Freitas coordena um plano do governo federal chamado Juventude Viva, lançado no ano passado, com o objetivo de diminuir os assassinatos de jovens negros em 132 municípios prioritários nas 27 unidades da Federação, que, juntos, concentravam 70% dos homicídios contra jovens negros em 2010.

O plano pretende articular diversas ações do governo federal, em articulação com estados municípios e sociedade civil, buscando transformar os territórios onde vivem essas pessoas e dar mais oportunidades de inclusão social à juventude negra.

Entre as medidas do plano, estão sensibilizar a opinião pública sobre a violência contra os negros, implantação de equipamentos de cultura e lazer nas comunidades pobres, redução da letalidade policial e combate ao racismo institucional nos órgãos governamentais.

Por enquanto, o plano só foi lançado em quatro municípios de Alagoas, mas Freitas acredita que o Juventude Viva chegará, até o final deste ano, a 61 municípios de seis estados (Paraíba, São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pará e Rio Grande do Sul), além do Distrito Federal.

Ele alerta, no entanto, que os efeitos do plano podem demorar a aparecer nas estatísticas de homicídios.

— O funcionamento de um equipamento nas comunidades, como uma praça de esporte, cultura e lazer, por exemplo, tem uma dimensão imediata. A redução da vulnerabilidade já começa a ser sentida. Agora, a redução dos homicídios efetivamente demora mais. Os números de letalidade se revertem com muita lentidão. Não são um movimento rápido.

Outra ação da Seppir para reduzir a violência policial contra a população negra é a defesa da aprovação do Projeto de Lei 4.471, que tramita na Câmara dos Deputados. Ele prevê a adoção de mais transparência na investigação dos chamados autos de resistência, ou seja, as mortes em confrontos com a polícia.
http://noticias.r7.com/brasil/mais-de-um-terco-das-vitimas-de-homicidios-em-2011-no-brasil-foram-de-homens-negros-entre-15-e-29-anos-13072013

Retrato cruel...

Mais de um terço das vítimas de homicídios em 2011 no Brasil foram de homens negros entre 15 e 29 anos
Grupo representa cerca de 36% de todos os assassinatos cometidos no País naquele ano
Homem, negro, com idade entre 15 e 29 anos. Esta é a descrição da principal vítima de homicídios no País, segundo dados obtidos no SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde. Dos 52.198 homicídios ocorridos no Brasil em 2011, 18.387 tiveram como vítimas homens negros entre 15 e 29 anos, ou seja, 35,2% do total.

De acordo com a cientista social Áurea Carolina de Freitas, que integra o Fórum das Juventudes da Grande Belo Horizonte, o fenômeno é consequência de fatores como uma polícia que não respeita os direitos humanos e uma cultura social que não valoriza a vida do jovem negro que mora na periferia das cidades.

— Seria preciso uma mudança radical no Sistema Judiciário, nessa lógica de encarceramento em massa, de ver a juventude negra sempre como um suspeito, que mesmo calado está errado, da prática de primeiro atirar para depois perguntar o que a pessoa está fazendo. Recebemos muita denúncia de pessoas que primeiro apanham, e só depois a polícia pergunta o que está fazendo naquela hora, naquele lugar.

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/07/13/mais-de-um-terco-das-vitimas-de-homicidios-em-2011-no-brasil-foram-negros/

Mais uma etapa superada...