terça-feira, 23 de julho de 2013
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
O termo “alerta” – alerte-se sobre os pontos que o demarcam
Analisemos, primeiramente, os enunciados em
questão, atendo-nos ao termo ora destacado:
A população estava alerta, pois havia
risco de inundação.
Todos olhavam alerta para as manobras
arriscadas do piloto.
O alerta já foi dado pelo corpo de
bombeiros, pois há áreas que oferecem perigo aos banhistas.
No primeiro enunciado, defrontamo-nos
com um adjetivo, haja vista que ele confere uma característica ao substantivo
“população”. Nesse sentido, retomemos as particularidades relativas às classes
gramaticais – tendo em vista a possibilidade de serem passíveis de flexão ou
não. Como se trata de um adjetivo, esse concorda com o substantivo, no caso em
questão, em gênero e número: alerta – feminino/ população – singular.
No segundo exemplo constatamos que se
tata de um advérbio, pois o termo “alerta” está indicando a circunstância em
que se encontra o verbo “olhavam”. Partindo desse princípio, temos que ele
permanece invariável, tendo em vista suas reais características.
No terceiro enunciado, notamos que o
termo em questão se caracteriza como um substantivo, ora denotando “aviso”,
“comunicado”, portanto, perfeitamente passível de flexão. Poderíamos dizer que
“os alertas já foram dados pelo corpo de bombeiros, pois há áreas que oferecem
perigos aos banhistas”. Assim sendo, estaríamos fazendo a devida concordância
entre o verbo e o substantivo.
Mediante tais pressupostos, o que
podemos inferir é que a flexão ou não do termo em estudo depende única e
exclusivamente do contexto em que ele se encontra empregado.
Dessa forma, compartilhamos com mais
uma particularidade que norteia os fatos linguísticos.
http://www.brasilescola.com/gramatica/o-termo-alerta-alerte-se-sobre-os-pontos-que-demarcam.htmHistória...
República Populista
República Populista. O uso intenso
dos meios de comunicação para o contato com o povo: uma marca do Brasil
Populista.
A República Populista indica um
período da história política do Brasil que envolve as décadas de 1930 e 1960.
Nesse tempo, o país foi presidido por Getúlio Vargas (1930 – 1945), Gaspar
Dutra (1946 – 1951), mais uma vez por Getúlio Vargas (1951 – 1954), Café Filho
(1954 e 1955), Juscelino Kubitscheck (1955 - 1961), Jânio Quadros (1961) e João
Goulart (1961 - 1964).
Nesse período, o Brasil sofreu
grandes transformações econômicas e sociais. Uma das marcas dessa época foi o
grande impulso dado para o crescimento das indústrias e o fortalecimento das
classes trabalhadoras urbanas. O Brasil, gradativamente, deixava de ser um país
de economia rural, para também ter grandes riquezas sendo produzidas nas
cidades.
Todo esse crescimento fez com que a
classe trabalhadora tivesse grande força e influência na política daquela
época. Desse modo, vemos que no período populista os presidentes do país tinham
grande preocupação em dizer que eram comprometidos com as causas dos
assalariados e dos trabalhadores. Contudo, esse discurso não foi capaz de
evitar os grandes problemas sociais que se desenvolveram nessa época.
Interessados em fortalecer seus nomes
com grandes obras, o governantes populistas promoveram gastos que ampliaram
enormemente a dívida do Brasil com os bancos e países estrangeiros que
emprestavam dinheiro ao país. Desse modo, vemos que o nosso desenvolvimento foi
financiado com grandes empréstimos que impediam que os investimentos na área
social fossem mais eficientes.
Após a Segunda Guerra Mundial,
percebe-se que o desenvolvimento da economia nacional acabou gerando fortes
discussões nessa época. De um lado, havia setores da sociedade acreditando que
o Brasil só teria um destino melhor se deixasse as grandes empresas
estrangeiras investirem no país. De outro, os opositores dessa primeira ideia
lutavam por um desenvolvimento independente e sem grandes compromissos com as
empresas de outros países.
Com o desenvolvimento da Guerra Fria,
logo após a Segunda Guerra Mundial, as tendências políticas que defendiam a autonomia
do Brasil em relação aos poderosos países estrangeiros sofreram duras críticas.
A não abertura do país ao mercado estrangeiro era vista como uma forma de
oposição ao capitalismo e, ao mesmo tempo, abria espaço para o fortalecimento
dos setores políticos brasileiros próximos do socialismo e do sindicalismo.
Chegando à década de 1960, o
populismo começava a sentir os seus primeiros sinais de crise. Já não era tão
simples para os governantes brasileiros agradar os trabalhadores do país sem
que para isso o interesse dos grandes empresários fosse prejudicado. Vários
setores populares da sociedade se articulavam em favor de transformações
sociais mais profundas no nosso país. Foi daí que os setores mais conservadores
entenderam tal contexto como uma grave ameaça à nação e, desse modo, apoiaram
uma intervenção militar na política do país.
No ano de 1964, quando João Goulart
era presidente do Brasil, o período populista se encerrou com o início de um
regime controlado por forças militares. As liberdades individuais foram
severamente controladas e todos os movimentos sociais daquela época foram
duramente perseguidos pelo novo governo que chegava ao poder. Assim, a era
populista deixava lugar para um regime controlado por militares que durou até o
ano de 1985.
Viva a sabedoria...
Cosmologia
A busca pela origem do universo.
Os pré-socráticos buscavam, além de
falar sobre a origem das coisas, mostrar que a physis (naturezas) passava por constantes
mudanças e que essas eram provocadas por alguma coisa que tentavam conhecer.
Por causa das viagens marítimas, da invenção do calendário, da invenção da
moeda, do surgimento das polis, da invenção da escrita e da política os gregos
passaram a perceber que nada ocorria por acaso e que não existia a
interferência de deuses relatados no período mitológico.
A cosmologia surgiu como a parte da
filosofia que estuda a estrutura, a evolução e composição do universo, sendo a
primeira expressão filosófica apresentada no Período pré-socrático ou
cosmológico. Suas principais características são: a substituição da explicação
da origem e transformação da natureza através de mitos e divindades por
explicações racionais que identificam as causas de tais alterações, defende a
criação do mundo a partir de um princípio natural e que a natureza cria seres
mortais a partir de sua imortalidade.
No período em que a cosmologia
prevaleceu, as pessoas acreditavam que a natureza somente poderia ser conhecida
através do pensamento, ou seja, existia a necessidade de pensar para se chegar
ao princípio de todas as coisas que forma, a partir de sua imutabilidade, seres
sensíveis a transformações, regenerações, mutações capazes de realizar
modificações quanto à qualidade e quantidade. Tal mudança – Kínesis –
significava tais modificações, além de significar movimentação e locomoção.
Arte...
Artesanato
Pintura em quadro
O artesanato é uma técnica manual
utilizada para produzir objetos feitos a partir de matéria-prima natural.
Normalmente, os artesanatos são fabricados por famílias, dentro de sua própria
casa ou em uma pequena oficina. Tal técnica é praticada desde o período antigo,
denominado Neolítico, quando poliam pedras para fabricar armas e objetos de
caça e pesca, cerâmica para guardar alimentos e tecelagem para fabricar redes,
roupas e colchas.
A partir da Revolução Industrial, que
iniciou na Inglaterra, o artesanato foi fortemente desvalorizado, deixou de ser
tão importante, já que neste período capitalista o trabalho foi dividido
colocando determinadas pessoas para realizarem funções específicas, essas
deixaram de participar de todo o processo de fabricação. Além disso, os
artesãos eram submetidos à péssimas condições de trabalho e baixa remuneração.
Este processo de divisão de trabalho recebeu o nome de linha de montagem.
Hoje, o artesanato voltou a ter
prestígio e importância. Continua a buscar elementos naturais para desenvolver
suas peças originadas do barro, couro, pedra, folhas e ramos secos entre
outros. Em todas as regiões é possível encontrar artesanatos diversificados
originados a partir da natureza típica do local e de técnicas específicas.
O artesanato é reconhecido em áreas
como a de bijuterias, bordados, cerâmica, vidro, gesso, mosaicos, pinturas,
velas, sabonetes, saches, caixas variadas, reciclagem, patchwork, metais,
brinquedos, arranjos, apliques, além de várias técnicas distintas utilizadas
para a fabricação de peças.
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