Cosmologia
A busca pela origem do universo.
Os pré-socráticos buscavam, além de
falar sobre a origem das coisas, mostrar que a physis (naturezas) passava por constantes
mudanças e que essas eram provocadas por alguma coisa que tentavam conhecer.
Por causa das viagens marítimas, da invenção do calendário, da invenção da
moeda, do surgimento das polis, da invenção da escrita e da política os gregos
passaram a perceber que nada ocorria por acaso e que não existia a
interferência de deuses relatados no período mitológico.
A cosmologia surgiu como a parte da
filosofia que estuda a estrutura, a evolução e composição do universo, sendo a
primeira expressão filosófica apresentada no Período pré-socrático ou
cosmológico. Suas principais características são: a substituição da explicação
da origem e transformação da natureza através de mitos e divindades por
explicações racionais que identificam as causas de tais alterações, defende a
criação do mundo a partir de um princípio natural e que a natureza cria seres
mortais a partir de sua imortalidade.
No período em que a cosmologia
prevaleceu, as pessoas acreditavam que a natureza somente poderia ser conhecida
através do pensamento, ou seja, existia a necessidade de pensar para se chegar
ao princípio de todas as coisas que forma, a partir de sua imutabilidade, seres
sensíveis a transformações, regenerações, mutações capazes de realizar
modificações quanto à qualidade e quantidade. Tal mudança – Kínesis –
significava tais modificações, além de significar movimentação e locomoção.
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