domingo, 28 de julho de 2013
Refletir...
“A persistência realiza o impossível.”(Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/5/
Língua afiada...
PEGADINHA
GRAMATICAL
Para,
Pra e Para com representam expressões recorrentes, mas aplicáveis em
circunstâncias distintas.
Para com, para e pra: eis três modalidades de expressões que
compartilham das nossas interações linguísticas do cotidiano. A exemplo dessas
ocorrências, referimo-nos aos seguintes exemplos, somente a título ilustrativo:
Pra quem as encomendas foram entregues?
Dando um prazo maior para a entrega da pesquisa, estarei
sendo justa para com toda a turma.
Aprimorar seus conhecimentos é necessário para o
aprimoramento da sua competência linguística.
No que tange à preposição para, uma vez concebida como uma
das poucas que se revelam sem autonomia fonética e, portanto, átona, deve ser
integralmente pronunciada, sobretudo, em se tratando de situações específicas
de interlocução, como é o caso da modalidade escrita da linguagem. Dessa forma,
aplicamos tal postulado ao terceiro dos enunciados.
No que se refere ao primeiro caso ilustrativo, demonstrando
se tratar de uma linguagem informal, aquela vivenciada no dia a dia,
constatamos o uso de tal preposição sob a forma reduzida (pra). Nesse sentido,
sobretudo tendo em vista o contexto em questão (ora demarcando uma situação
coloquial), cabe ressaltar que o uso se torna perfeitamente aceitável. Outra
situação, que também a ela se destina, é a chamada licença poética, destinada a
artistas, poetas, enfim, pois ao se utilizarem de tais recursos, mesmo que
esses transgridam o padrão formal da linguagem, a intenção é justamente
conferir ênfase à mensagem que ora proferem.
Por último, temos que o segundo dos enunciados revelam
situações ditas extremamente formais, nas quais se manifestam o chamado
discurso tenso, ou seja, aquele em que o emissor está aplicando de forma bastante
consciente as regras padrões do sistema linguístico, haja vista que são também
recorrentes, mesmo que em se tratando de contextos bastante específicos,
constituídos de um tom mais erudito.
Munidos de tais percepções, constatamos que as três modalidades
são aplicáveis, desde que façamos a distinção entre as situações as quais
requisitam tais usos.
http://www.brasilescola.com/gramatica/para-pra-para-com.htm
História...
Revolta
da Balaiada no Maranhão
Revolta da Balaiada no Maranhão Luís Alves de Lima e Silva, o
Barão de Caxias, foi o militar que liderou as forças imperiais contra a
Balaiada.
A abdicação ao trono por D. Pedro I, em 1831, provocada pela
crise política entre ele e os ricos fazendeiros, gerou a formação do período
regencial no Brasil, que aconteceu entre os anos de 1831 e 1840. Esse período
ficou marcado pela ausência de um imperador no controle político e também pelas
rebeliões provinciais que aconteceram em diversas províncias. Sabinada,
Farroupilha, Cabanagem e Balaiada foram as quatro mais conhecidas revoltas
contra o governo regente.
A Balaiada (1838 -1841) foi um movimento de caráter popular
no Maranhão que se destacou durante o período regencial. Liderada pelo vaqueiro
Raimundo Gomes, por Manuel dos Anjos Ferreira (fabricante de cestas de balaio,
o que inspirou o nome da revolta) e pelo negro Cosme Bento, a população
maranhense se uniu em 1838 contra os problemas sociais da região.
A crise econômica provocada pela concorrência com o algodão
dos Estados Unidos no mercado internacional juntamente à pobreza que assolava a
região foram os motivos que incentivaram a população a lutar por melhores
condições de vida. As populações de baixa renda juntamente aos escravos
formaram a base que compôs o movimento. Além deles, uma camada de profissionais
urbanos (bem-te-vis) descontentes com o governo regencial também participou da
luta popular.
Em busca de seus objetivos, os revoltosos chegaram a
controlar o poder na região da Vila de Caxias, importante centro urbano da
província do Maranhão, e ameaçaram controlar a cidade de São Luís. Entretanto,
a falta de estrutura financeira e de estratégia política contribuiu para que os
líderes da Balaiada enfrentassem dificuldades de permanecer no poder.
Aproveitando a desorganização do movimento, as forças
imperiais nomearam para combater os revoltos o coronel Luís Alves de Lima e
Silva, que utilizou seu poderio militar, mobilizando um grupo de 8 mil homens
para derrotar a Balaiada. Assim, muitos dos envolvidos foram presos e alguns
foram mortos, como foi o caso do vaqueiro Cosme Bento que foi condenado à forca
em 1842. Por outro lado, Lima e Silva recebeu o título de Barão de Caxias em
homenagem aos seus serviços prestados na província do Maranhão.
Viva a sabedoria...
Dogmatismo
Dogmatismo é um termo usado pela filosofia e pela religião.
Dogmatismo é toda doutrina que afirma a capacidade do homem de atingir a
verdade absoluta e indiscutível. Na religião, corresponde ao conjunto de dogmas
e na filosofia é o pensamento contrário à corrente do ceticismo que contesta a
possibilidade de conhecimento total da verdade. É uma espécie de
fundamentalismo intelectual onde expressa verdades que não são sujeitas a
revisão ou crítica.
Assim como o realismo, o dogmatismo é a atitude natural do homem
face ao mundo onde a percepção de um objeto o leva a crer na existência do
mesmo, sem dúvida. O dogmatismo corresponde à atitude de todo aquele que crê
que o homem tem meios para atingir a verdade não se confrontando com a dúvida e
não problematizando o conhecimento. Ao longo da história o desenvolvimento de
dogmas e doutrinas tem afetado as tradições, instituições e práticas
religiosas. Na antiguidade, o termo dogma de origem grega significava aparência
e expressava uma opinião, crença ou algo que parecia ser, mas, já existiam
filósofos dogmáticos como Parmênides, Platão e Aristóteles que se recusam a
crer nas verdades estabelecidas.
O dogmatismo filosófico pode ser entendido como a
possibilidade de conhecer a verdade, a confiança nesse conhecimento e a
submissão a essa verdade sem questionamento. No século XVIII, o dogmatismo
racionalista prega confiança na razão a fim de se chegar a verdades. Em crítica
à razão, o filósofo Immanuel Kant faz oposição entre o criticismo, o dogmatismo
e o empirismo que se diferencia por reduzir o conhecimento à experiência. Para
ele o dogmatismo é toda atitude de conhecimento.
Arte...
Cores
A ciência que estuda a medida das cores é chamada de
colorimetria. A colorimetria desenvolve métodos de quantificação da cor e
estuda o tom, a saturação e a intensidade da cor.
O tom da cor é que faz com que ela seja identificada como
azul, verde, amarela etc. A saturação da cor mostra se a cor é natural ou
pigmentada artificialmente. A intensidade caracteriza a força da cor.
As cores são divididas em primárias, secundárias, terciárias
e neutras.
Cores Primárias
As cores primárias são: vermelho amarelo e azul. São
consideradas as primeiras cores. O vermelho é uma cor quente que mostra
vitalidade energia e coragem. O amarelo é uma cor suave e alegre que simboliza
o otimismo. O azul é a cor que dá concentração e melhora a mente.
Cores secundárias
As cores secundárias são formadas pela mistura de duas cores
primárias. As cores secundárias são: verde, roxo e laranja.
O azul misturado com o amarelo origina o verde. O azul misturado
com o vermelho origina o roxo, e o vermelho misturado com o amarelo origina o
laranja.
Cores terciárias
As cores terciárias resultam da mistura de uma cor primária
com uma ou duas cores secundárias. São todas as outras cores, como o marrom,
que é a mistura de amarelo ou vermelho com preto.
Cores neutras
As cores neutras são usadas para complementar uma cor
desejada, sendo que as cores neutras têm pouco reflexo. Entre as cores neutras
podemos citar o branco, o cinza e o marrom. O branco é luz isenta de cor, o
preto é a ausência de cor e os tons cinza são a mistura do branco com o preto.
Entendendo...
O que
você vai ser quando crescer? - A questão da escolha profissional
A escolha profissional é fundamental na vida do indivíduo. As
influências culturais e a visão de mundo do adolescente são determinantes nesta
escolha.
O que você vai ser quando crescer?
Logo ao se aproximar da idade adulta, não apenas somos
indagados pela família, como também nos indagamos: Qual profissão devo
escolher? Do que realmente gosto? Qual profissão me trará mais recursos
financeiros e possivelmente fama em menos tempo? Assim, quando a escolha não é
acertada, a frustração ou desânimo ao longo dos estudos pode ser dado como
certo.
Mas para pensarmos nessa questão, devemos considerar que a
escolha de uma área profissional para atuação é apenas mais uma dentre tantas
outras que fazemos em outras áreas da vida. E assim como nestas outras, ao se
pensar em uma profissão, somos influenciados por tantos outros fatores não
apenas psicológicos ou comportamentais, mas também sociais ou culturais.
De uma perspectiva mais crítica, é preciso considerar que o
contexto histórico e social acaba por ditar seus modismos, uma vez que uma gama
de valores e visões de mundo acaba por prevalecer. Logo, não de forma gratuita,
o individualismo e a sede por fama e sucesso estão muito presentes numa realidade
na qual o capitalismo é o modo de produção econômica predominante, uma vez que
será nessa sociedade capitalista em que a individualidade e a liberdade estarão
à frente de outros valores como a igualdade ou noções como a coletividade.
Obviamente, o desejo pelo reconhecimento social não é invenção das sociedades
capitalistas e, como se sabe, ele esteve presente ao longo dos séculos nas mais
diversas sociedades. Porém, no âmbito das escolhas profissionais, o desejo pelo
sucesso a todo custo pode iludir e causar frustrações em um mundo tão
competitivo, quando na verdade a realização pessoal e profissional poderia
estar no anonimato de tantas funções e profissões tão importantes à
sociedade.
Mas se o próprio contexto histórico e social no qual vivemos
pode oferecer armadilhas ao jovem no momento de sua escolha (isso por conta do
predomínio de uma visão alienada da realidade, principalmente estimulada pela
mídia em geral), outro agravante é sua própria condição enquanto adolescente. A
adolescência por si só é um estágio ou período da vida do indivíduo
caracterizado pelo conflito, pela crise e pela redefinição da identidade.
Assim, “[...] a etapa da adolescência representa um período de crise
constitutiva ou normativa da identidade, que tomará distintos aspectos,
dependendo da sociedade e da cultura em que o sujeito viva. Destaca-se nesse
período, a crise normativa da adolescência, que se converte em um momento de
“virada” e reorganização da própria personalidade, representando com isso uma
possibilidade de sustentação para o futuro.” (TARDELI, 2012, s/p). Logo, a
dificuldade do acerto na escolha profissional aumenta, pois exatamente em um
momento de transformações como a adolescência, somos obrigados a optar por um
caminho e seguir. Assim, não surpreendentemente, a indecisão e a insegurança se
fazem presente, embora muitos acreditem estarem certos do que querem.
Em uma pesquisa com adolescentes sobre orientação
profissional elaborada pela professora Denise Tardeli entre os anos 2005 e
2007, a maioria dos entrevistados afirmou que nada (família, sociedade, entre
outros aspectos) influenciaria em suas escolhas. Contudo, é possível dizer que
essa afirmação por parte dos jovens entrevistados na pesquisa pode ser
relativa, pois é inegável que a formação da própria opinião sofre influências
externas quando vivemos em sociedade. A decisão por uma profissão não se dá de
forma tão autônoma e independente de uma realidade na qual se está inserido.
Segundo a própria pesquisadora, “[...] essa decisão não ocorre de maneira estritamente
subjetiva como os jovens podem supor. Eles podem provavelmente fazer escolhas
de maneira autônoma, mas sempre dentro de formas socialmente construídas.
Escolher uma profissão é uma tarefa cada vez mais difícil, conforme a sociedade
se faz mais complexa.” (IBIDEM, s/p).
Em uma sociedade na qual predominam as aparências, o culto ao
consumismo e o anseio pelo sucesso através do menor esforço e com maior
rapidez, algumas profissões como modelos e jogadores de futebol permeiam o
imaginário dos mais jovens. Ao perceberem que essas áreas não são para todos,
deparam-se com a dura realidade do mercado de trabalho, o qual se torna cada
vez mais exigente e cada vez menos remunerativo. O encanto com determinadas
áreas que, historicamente, estão ligadas a certo status e reconhecimento
social, como engenharia, medicina e direito, também atrai milhares de
adolescentes, tornando o vestibular para essas áreas cada vez mais concorrido e
o mercado de trabalho cada vez mais inchado. Como se sabe, atualmente, o diploma
e a formação universitária não garantem sucesso profissional.
O adolescente por si só não deve ser culpado por suas
escolhas, mas necessita de orientação e diálogo para que, dessa forma, descubra
não apenas quais suas melhores aptidões, mas, fundamentalmente, conheça o mundo
à sua volta e os verdadeiros desafios, obstáculos e prazeres de cada profissão.
Assim, é necessário equacionar, no momento da escolha, o que se pode chamar de
vocação com alguns conhecimentos prévios sobre o caminho profissional que se
deseja trilhar. Logo, o que importa não é a escolha em si, mas o bom senso tão
necessário antes dela.
http://www.brasilescola.com/sociologia/o-que-voce-vai-ser-quando-crescer-questao-escolha-profissional.htm
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