quarta-feira, 31 de julho de 2013

Que ódio, ninguém me reconheceu..

Suzyane Nogueira Ribeiro da Silva confessou o crime após ser presa Foto: Polícia Civil / Divulgação
AM: gerente do Santander é presa por roubar 2 agências 'por raiva' do banco
Suzyane Nogueira Ribeiro da Silva confessou o crime após ser presa.
A gerente do banco Santander Suzyane Nogueira Ribeiro da Silva, 30 anos, foi presa pela Polícia Civil do Amazonas por envolvimento em um roubo e um furto a duas agências do banco em Manaus. Segundo a polícia, a gerente confessou os crimes e tentou justificá-los por raiva da empresa. Além da gerente, foram presos o namorado dela, Rander Oliveira Fortes, 26 anos, e Jair Eleotério Cardoso, 24 anos.

Segundo a polícia, a participação da gerente começou a ser descoberta a partir da investigação do roubo da primeira agência do Santander, localizada dentro de um Centro Universitário, no bairro da União, zona sul de Manaus, em abril desse ano.

"Nessa primeira ação, a gerente Suzyane foi rendida na porta da agência, de onde foram levados R$ 163 mil. Mas nas investigações descobrimos que ela, na noite anterior, levou essa quantia para a casa dela, e, no dia seguinte, com a ajuda do namorado, simulou o roubo", explicou Orlando Amaral, delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).


Após o roubo, Suzyane foi transferida para a gerência da agência do Santander localizada dentro de uma universidade, no bairro Parque das Laranjeiras, na zona Centro-Sul. Essa agência foi furtada no início de junho em R$ 252 mil. A partir desse furto, as investigações chegaram à quadrilha.

"As imagens das câmeras de vigilância do banco mostram que o local não foi arrombado. As imagens mostram um homem abrindo a porta da agência com uma chave. Depois, esse homem vai até o alarme e o desarma, digitando a senha, e em seguida vai direto ao local onde ficava escondido a chave do cofre. Descobrimos que quem entra no banco é o Jair Eleotério,  que foi contratado pelo Rander", esclarece o delegado Orlando Amaral.

Com base nessa apuração e em outras informações obtidas na investigação, a Justiça concedeu mandado de prisão contra os suspeitos. Os três foram presos ontem e apresentados hoje à imprensa. Um quarto suspeito, identificado como Eduardo Xavier Ribeiro Júnior, 35 anos, encontra-se foragido.

Segundo a polícia os R$ 415 mil das duas ações foram divididos entre os suspeitos. Eduardo Xavier recebeu R$ 35 mil, enquanto Jair Eleotério ficou com R$ 5 mil. Os R$ 375 mil restantes foram usados por Suzyane e Rander para comprar um terreno avaliado em R$ 50 mil, duas motocicletas para a distribuidora de bebidas de Rander e um apartamento no valor de R$ 320 mil para o casal. "Em depoimento, Suzyane chorou e confessou o crime, tentando justificá-lo por raiva do banco que nunca a reconheceu profissionalmente", finalizou Amaral.

Baiana barrada na Espanha diz que grupo foi 'tratado como cachorro'
Brasileiros chegaram a Salvador após ficarem 3 dias no aeroporto espanhol.
Grupo denuncia condições precárias de alojamento. Embaixada nega.
Quatro brasileiros, entre eles duas baianas, afirmam que foram deportados da Espanha depois de ficarem três dias detidos em um alojamento com condições precárias. Segundo eles, o voo saiu no sábado (27) e chegou no domingo (28) no Aeroporto de Barajas, em Madri.
O grupo chegou na capital baiana na noite de terça-feira (30). Eles contam que não houve motivo para a deportação. A estudante de Feira de Santana, Larissa Lima, acredita que a medida pode ter acontecido por discriminação. “Estávamos todos com o passaporte válido, documentos válidos, dinheiro, que eles alegavam tanto, carta de convite, tudo, e mesmo assim eles não deixaram a gente entrar. Trataram a gente como se fóssemos bandidos. Foi por discriminação de brasileiros porque não tem motivo, eles não tinham motivo de fazer isso com a gente. O governo brasileiro deveria fazer a mesma coisa pra ver se acordam para vida. A gente que tem que rever nossos conceitos enquanto estrangeiros. Estrageiro aqui é tratado como rei e a gente é tratado como cachorro lá? Não tem cabimento isso", afirma.
Outro passageiro também se indignou com o tratamento que recebeu lá. “A gente pegou o voo aqui em Salvador às 21h50 e chegamos em Madri às 10h55. Desembarcamos, e na hora da imigração a gente foi selecionado acho que na fila. E retiraram a gente da fila, me retiraram da fila. Me levaram para uma outra sala e fizeram várias perguntas. Me levaram um raio X  e depois disso me levaram na esteira para retirar minha bagagem. 
Depois me conduziram a outra sala, na verdade um alojamento que eles têm lá. E pediu para aguardar até hoje, dia 30, para retornar para o Brasil. Levei uma multa na Suíça porque meu visto estava atrasado da outra viagem e eles disseram que estava com restrição. A gente tinha dinheiro, não podia comprar nada, a gente não podia falar com ninguém. 
A gente ficou restrito ali naquele alojamento. E hoje na volta nos conduziram a uma viatura policial, atrás do camburão da viatura policial. Nos conduziram até o avião e a gente pegou o passaporte aqui [Salvador] já, no controle da Polícia Federal”, relata Gilliard Silva, produtor musical.
A cuidadora de idosos Genildete Ramos, que também está entre os quatro brasileiros deportados, afirma que estava indo para Itália e que toda a documentação dela está regular. “O alojamento é umas cadeiras, tem uns beliches. Na última vez que tomei banho foi no sábado, em casa. A comida, o café chegava às 10h. Aquele pão duro, aquele café frio, que eu nem comia. O almoço chegava 3h”, reclama.
Genildete conta ainda que é hipertensa e que todos os medicamentos que toma foram confiscados na Espanha. Os remédios só teriam sido devolvidos após ela ter se sentido mal. “Eu tenho amigo, tenho onde ficar. O casal me esperava no aeroporto. Não vi motivo para eles fazerem isso, se eu não ia ficar ali. Tudo bem, não quisesse deixar passar, mas não largar a gente aí como se fosse uma punição. Teve uma hora que eu desmoronei de nervosa dentro do camburão. Eu falei: ‘poxa, não precisava isso’", lamenta.
A Embaixada da Espanha no Brasil informou que os quatro brasileiros estavam com impedimentos para ingresso no país. O órgão disse que um deles está proibido de entrar na Espanha até 2015 e que um outro disse que ia trabalhar, mas estava com o visto de Portugal vencido.
Segundo a embaixada, as outras pessoas que foram deportadas estariam indo trabalhar na Itália, mas não tinham visto de trabalho. O órgão negou abusos e atos de perseguição aos brasileiros. O Itamaraty informou que até junho de 2013, 150 brasileiros foram deportados da Espanha por não cumprirem os requisitos de entrada no território espanhol.
http://g1.globo.com/bahia/noticia/2013/07/baiana-barrada-na-espanha-diz-que-grupo-foi-tratado-como-cachorro.html

domingo, 28 de julho de 2013

Aproveitem e vamos em frente...

Só rindo...




Refletir...

“A persistência realiza o impossível.”(Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/5/


Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL

Para, Pra e Para com representam expressões recorrentes, mas aplicáveis em circunstâncias distintas.
  
Para com, para e pra: eis três modalidades de expressões que compartilham das nossas interações linguísticas do cotidiano. A exemplo dessas ocorrências, referimo-nos aos seguintes exemplos, somente a título ilustrativo:

Pra quem as encomendas foram entregues?

Dando um prazo maior para a entrega da pesquisa, estarei sendo justa para com toda a turma.

Aprimorar seus conhecimentos é necessário para o aprimoramento da sua competência linguística.

No que tange à preposição para, uma vez concebida como uma das poucas que se revelam sem autonomia fonética e, portanto, átona, deve ser integralmente pronunciada, sobretudo, em se tratando de situações específicas de interlocução, como é o caso da modalidade escrita da linguagem. Dessa forma, aplicamos tal postulado ao terceiro dos enunciados.

No que se refere ao primeiro caso ilustrativo, demonstrando se tratar de uma linguagem informal, aquela vivenciada no dia a dia, constatamos o uso de tal preposição sob a forma reduzida (pra). Nesse sentido, sobretudo tendo em vista o contexto em questão (ora demarcando uma situação coloquial), cabe ressaltar que o uso se torna perfeitamente aceitável. Outra situação, que também a ela se destina, é a chamada licença poética, destinada a artistas, poetas, enfim, pois ao se utilizarem de tais recursos, mesmo que esses transgridam o padrão formal da linguagem, a intenção é justamente conferir ênfase à mensagem que ora proferem.

Por último, temos que o segundo dos enunciados revelam situações ditas extremamente formais, nas quais se manifestam o chamado discurso tenso, ou seja, aquele em que o emissor está aplicando de forma bastante consciente as regras padrões do sistema linguístico, haja vista que são também recorrentes, mesmo que em se tratando de contextos bastante específicos, constituídos de um tom mais erudito.

Munidos de tais percepções, constatamos que as três modalidades são aplicáveis, desde que façamos a distinção entre as situações as quais requisitam tais usos.

http://www.brasilescola.com/gramatica/para-pra-para-com.htm

História...

Revolta da Balaiada no Maranhão
Revolta da Balaiada no Maranhão Luís Alves de Lima e Silva, o Barão de Caxias, foi o militar que liderou as forças imperiais contra a Balaiada.
A abdicação ao trono por D. Pedro I, em 1831, provocada pela crise política entre ele e os ricos fazendeiros, gerou a formação do período regencial no Brasil, que aconteceu entre os anos de 1831 e 1840. Esse período ficou marcado pela ausência de um imperador no controle político e também pelas rebeliões provinciais que aconteceram em diversas províncias. Sabinada, Farroupilha, Cabanagem e Balaiada foram as quatro mais conhecidas revoltas contra o governo regente.

A Balaiada (1838 -1841) foi um movimento de caráter popular no Maranhão que se destacou durante o período regencial. Liderada pelo vaqueiro Raimundo Gomes, por Manuel dos Anjos Ferreira (fabricante de cestas de balaio, o que inspirou o nome da revolta) e pelo negro Cosme Bento, a população maranhense se uniu em 1838 contra os problemas sociais da região.

A crise econômica provocada pela concorrência com o algodão dos Estados Unidos no mercado internacional juntamente à pobreza que assolava a região foram os motivos que incentivaram a população a lutar por melhores condições de vida. As populações de baixa renda juntamente aos escravos formaram a base que compôs o movimento. Além deles, uma camada de profissionais urbanos (bem-te-vis) descontentes com o governo regencial também participou da luta popular.

Em busca de seus objetivos, os revoltosos chegaram a controlar o poder na região da Vila de Caxias, importante centro urbano da província do Maranhão, e ameaçaram controlar a cidade de São Luís. Entretanto, a falta de estrutura financeira e de estratégia política contribuiu para que os líderes da Balaiada enfrentassem dificuldades de permanecer no poder.

Aproveitando a desorganização do movimento, as forças imperiais nomearam para combater os revoltos o coronel Luís Alves de Lima e Silva, que utilizou seu poderio militar, mobilizando um grupo de 8 mil homens para derrotar a Balaiada. Assim, muitos dos envolvidos foram presos e alguns foram mortos, como foi o caso do vaqueiro Cosme Bento que foi condenado à forca em 1842. Por outro lado, Lima e Silva recebeu o título de Barão de Caxias em homenagem aos seus serviços prestados na província do Maranhão.

Mais uma etapa superada...