sábado, 3 de agosto de 2013

Como está a frequência?

Sexo uma vez por semana?
Pesquisa revela que as mulheres não incluem relações sexuais nas listas de prioridades
Fazer sexo melhora o humor, queima calorias e ainda rejuvenesce, mas parece que mesmo com todos estes argumentos as mulheres não estão dando tanta importância para essa atividade prazerosa. Isso segundo uma pesquisa encomendada pela Healthy Women e publicada no jornal Daily Mail.

Segundo os dados, 51% das entrevistadas acreditava que fazer sexo algumas vezes por semana é considerado sexualmente saudável, 30% revelaram que faziam muito sexo e, pasmem, 66% tiveram relações sexuais uma vez por semana ou menos. Foram entrevistadas 1.031 mulheres com mais de 18 anos.

“Parece haver uma tendência crescente em mulheres fazendo sexo por obrigação, e não para fins de prazer”, comentou a psiquiatra especializada em saúde da mulher, Naomi Greenblatt, à publicação. “Mulheres que fazem sexo pelo menos quatro vezes por semana aparentam ser 10 anos mais jovem!”, completa, citando um estudo do Hospital Royal Edinburgh.

Elizabeth Battaglino Cahill, diretora executiva da Healthy Women, fez questão de ressaltar os benefícios do sexo: “Ele ajuda a estreitar o vínculo com o companheiro, fortalece os músculos do assoalho pélvico e aumenta a função do sistema imunológico”. Naomi Greenblatt ainda faz outro comentário: “As mulheres dizem que há apenas 24 horas no dia, e elas simplesmente não estão priorizando o sexo.”

E aí, leitoras, vocês concordam com a pesquisa? Será que o sexo não está entre os primeiros itens da lista de prioridades da mulherada? E mais: quantas vezes devemos fazer sexo por semana? Vamos lá, opinem!

Só começar...

Caminhada nórdica potencializa o gasto calórico em até 25%
Atividade também aumenta a resistência e força muscular.
Quase todos os músculos do corpo são movimentados na caminhada nórdica. A atividade, super democrática, pode ser praticada por todas as idades, além de proporcionar um gasto calórico maior do que as caminhadas convencionais. “A Nordic Walking (nome em inglês para caminhada nórdica) é uma marcha potencializada. Com o uso dos membros superiores em cada passo, há a estimulação dos músculos do tórax, do dorso, dos ombros, do abdômen, da coluna, além de outros grupos, incluindo tríceps e bíceps. Ela ativa 90% dos músculos do corpo, contra 70% na caminhada regular. Também gera maior consumo energético, o que poderá aumentar em média entre 20% e 46% comparando-se à caminhada convencional. Já o gasto calórico pode chegar a 450 calorias por hora se comparado a 280 cal/h na caminhada regular sem bastões”, aponta a fisioterapeuta Cristina Funchal, instrutora de Nordic Walking.

A Nordic Walking surgiu na Finlândia em 1930, onde os esquiadores profissionais, adaptaram sapatos aos bastões de esqui, com a finalidade de não perder a performance durante o verão, mantendo o condicionamento físico em terreno sem neve. “É bem divertida e pode ser usada dos oito aos 80 anos, ou mais, além de ser uma atividade que une gerações, indo da reabilitação, passando pela saúde e chegando ao fitness, quando possível. A caminhada nórdica oferece mais benefícios à saúde que a caminhada convencional, o ciclismo, a corrida regular ou o jogging”, avalia Funchal. Apesar de todos os benefícios, a caminhada nórdica ainda é vista pelos brasileiros com estranheza. “No Brasil, a técnica chegou no final do ano passado, ainda estamos no início da divulgação e enfrentamos preconceito, pois as pessoas pensam que os bastões são bengalas ou muletas, mas aos poucos estamos mostrando as vantagens de seu uso e as diferenças dos demais meios de apoio e as pessoas estão acordando para os benefícios da prática.”

Para se exercitar, é necessário os bastões de Nordic Walking com luvas que se adaptam às mãos. Usada para ganhar condicionamento físico e até mesmo na reabilitação, a caminhada nórdica pode ser realizada ao ar livre, em praças, condomínios, parques, praias e trilhas. “Na reabilitação, a atividade abre uma luz para a população que tem sérias limitações para a prática de outras formas de exercício. Indivíduos idosos e com problemas neurológicos iniciam a atividade em local com pouco espaço, podendo iniciar dentro de suas casas para depois sair com segurança”, explica a fisioterapeuta, garantindo que a atividade não é difícil: “não é uma prática impossível, uma vez que a marcha faz parte da história dos indivíduos, mas necessita de treino de coordenação motora, reflexos de equilíbrio e endireitamento corporal, além da técnica propriamente da caminhada.” Os bastões não se restringem a dar apoio, eles ajudam no impulso para movimentar o corpo. “Por isso, a tendência é a pessoa dar cada vez mais passos por minuto, aumentando a velocidade. Eles são colocados de forma inclinada ao corpo e o movimento dos braços, fazendo a extensão do cotovelo, impulsiona o tronco à frente e assim também movimentam os membros inferiores. Então, são os braços que favorecem o movimento das pernas. É necessária coordenação cruzada entre membros superiores e inferiores, pé à frente, braço atrás e vice-versa”, ensina.

Confira os benefícios desta atividade:

- Maior gasto calórico que a caminhada convencional;

-Aumento da resistência e força muscular;

-Aumento da frequência cardíaca e capacidade respiratória. Exercício de treinamento cardiorespitatório;

-Previne osteoporose, melhorando a densidade óssea global;

-Diminui o impacto articular, podendo ser realizada por pessoas com problemas de coluna, quadril, joelhos, tornozelos e pés;

-Melhora da postura, flexibilidade, coordenação e agilidade;

-Bom para indivíduos diagnosticados com depressão. Ajuda na saúde mental, por proporcionar atividade em grupo e em contato com a natureza, modificando seu perfil de humor;

-Ajuda no controle do colesterol, triglicérideos e açúcar, por ser uma marcha potencializada;

-Condiciona o corpo para atividades esportivas;

-Reduz tensão nas costas, pescoço e ombro;

-Ajuda na reabilitação de contusões;

-Reduz o estresse;

-Melhora equilíbrio e estabilidade. Atividade saudável do ponto de vista da segurança, proporcionando mais estabilidade para andar, em superfícies irregulares, mesmo com pessoas de marcha instável, ou déficit de equilíbrio, por problemas visuais, ou por condições diagnosticadas como Parkinson, esclerose múltipla, Alzheimer ou simplesmente associadas ao envelhecimento e com capacidade funcional limitada”.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Só rindo...








Refletir...

“A esposa é escolhida por sua virtude; a concubina, por sua beleza.” (Provérbio Chinês)

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Parônimos e Homônimos

Parônimos: são palavras que apresentam significados diferentes embora sejam parecidas na grafia ou na pronúncia.

“Estória” é a grafia antiga de “história” e essas palavras possuem significados diferentes. Quando dizemos que alguém nos contou uma estória, nos referimos a uma exposição romanceada de fatos imaginários, narrativas, contos ou fábulas; já quando dizemos que fizemos prova de história, nos referimos a dados históricos, que se baseiam em documentos ou testemunhas.

Ambas as palavras constam no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras. Porém, atualmente, segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, é recomendável usar a grafia “história” para denominar ambos os sentidos.

Outros exemplos:

Flagrante (evidente) / fragrante (perfumado)

Mandado (ordem judicial) /  mandato (procuração)

Inflação (alta dos preços) / infração (violação)

Eminente (elevado) / iminente (prestes a ocorrer)

Arrear (pôr arreios) / arriar (descer, cair)


Homônimos: são palavras que têm a mesma pronúncia, mas significados diferentes.

Acender (pôr fogo) / ascender (subir)

Estrato (camada) / extrato (o que se extrai de)

Bucho (estômago) / buxo (arbusto)

Espiar (observar) / expiar (reparar falta mediante cumprimento de pena)

Tachar (atribuir defeito a) / taxar (fixar taxa)
http://www.brasilescola.com/gramatica/paronimos-homonimos.htm

História...

Revolta da Sabinada na Bahia
Cabanagem, Farrapos e Balaiada também foram exemplos de rebeliões contra o governo regencial
O Brasil, após a sua independência em 1822, implantou uma monarquia cujo primeiro Imperador foi D. Pedro I, que se manteve no poder até 1831, quando abdicou ao trono em virtude, principalmente, das pressões políticas de fazendeiros que exigiram sua saída. A consequência do ato de abdicação ao trono foi a formação do governo regencial, que vigorou de 1831 a 1840, uma vez que D. Pedro II não possuía idade suficiente para comandar o país. Durante esse período, diversas rebeliões provinciais com o objetivo de buscar melhorias no campo político, econômico e social ocorreram.

A Sabinada foi uma revolta provincial que aconteceu na Bahia entre os anos de 1837 e 1838, e teve como líder o médico Francisco Sabino Barroso. A falta de autonomia política da província durante o período regencial, as dificuldades econômicas e o recrutamento forçado da população em 1837 para combater a Guerra dos Farrapos no Rio Grande do Sul foram os motivos principais para o surgimento desse movimento.

Uma das características da Sabinada foi a ausência da camada popular durante a luta contra o governo central.  A classe média composta por comerciantes e profissionais liberais (como médicos, advogados e professores) foram os responsáveis pela liderança da rebelião. Essas lideranças também contaram com o apoio do exército baiano que ajudou a conquistar a cidade de Salvador em 7 de novembro de 1837, onde instalaram a República Baiana com o objetivo de separar a província do Império até que D. Pedro II alcançasse a maioridade.

Os fazendeiros ricos apoiaram inicialmente a rebelião, mas, devido à radicalização das ideias das lideranças, eles se afastaram e passaram a ajudar as forças imperiais no combate aos revoltosos. As promessas de libertação dos escravos que se unissem ao movimento assustaram os fazendeiros que temiam uma revolução escrava na Bahia, assim como foi a Revolta dos Malês em 1835.

O governo central com o apoio dos fazendeiros agiu violentamente contras os revoltosos, que perderam o poder de Salvador em 1838, quando foram derrotados pelas forças imperiais. As lideranças da Sabinada foram perseguidas e presas, como foi o caso de Francisco Sabino, que foi capturado e enviado para a província de Mato Grosso. Assim, essa rebelião provincial não conseguiu êxito frente à força do governo central, que acabou conseguindo controlar a situação.

Viva a sabedoria...

Èmile Durkheim e a crítica às perspectivas sociológicas de Comte e Spencer
Durkheim, um dos pais da sociologia moderna, criticou as perspectivas sociológicas de Auguste Comte e Herbert Spencer, porque, entre outros motivos, este sintetizou os fatos sociais; e aquele generalizou o termo “sociedade”.
Comte queria explicar o movimento social consolidado, colocando os fatos sociais como idênticos em todos os lugares, variando apenas sua intensidade.
Durkheim criticou a perspectiva comteana pela sua generalização do termo “sociedade”, proposto como objeto de estudo para as ciências sociais, que deveriam utilizar como método a observação dos fatos sociais.

Ao propor a sociedade como um organismo social, Comte a elevou à condição de SER, com uma natureza e leis próprias, mas não levou em consideração os diferentes tipos de sociedades existentes, colocando essas diferenças como etapas distintas de uma mesma evolução. Ele pretendia explicar o movimento social consolidado, colocando os fatos sociais como idênticos em todos os lugares, variando apenas na sua intensidade.

Durkheim, em contrapartida, sugeriu a observação das várias sociedades, não como pertencentes a uma evolução que desemboca no mesmo lugar, mas como espécies distintas de um organismo cujas observações e comparações nos levariam a conhecer tal organismo. Além disso, Comte não atribuiu ao termo “organismo” seu devido valor, pois não conseguiu explicar de onde veio ou como se consolidou esse novo ser que ele sugere, já que este não é uma evolução do indivíduo (continuidade).

Spencer, por sua vez, percebeu e estudou as várias sociedades, classificando-as, procurando leis gerais da evolução social (as quais todas as sociedades deveriam enfrentar e utilizar), encontrando na analogia entre ser social e ser vivo (indivíduo) o modo de conhecer o organismo social, uma vez que a vida social deriva da vida individual e, portanto, guarda semelhanças para com ela. A crítica que Durkheim dispensa a Spencer é por ele não ter estudado os fatos sociais para conhecê-los, mas para deduzir deles leis gerais que pretendem explicar toda a realidade pelas leis da evolução. Desse modo, sintetizou e generalizou os fatos sociais, submetendo-os a uma mesma lei geral, quando cada fato social deveria ser estudado particularmente, com o objetivo de conhecê-lo e de estabelecer regras para aquele tipo determinado de sociedade, sem generalizações abstratas que de nada servem para o desenvolvimento dessa nova ciência.

Após uma breve análise do caminho percorrido pela sociologia desde o seu nascimento, Durkheim propôs para essa nova ciência um objeto determinado, a saber: os fatos sociais. Para estudá-los, ele propôs o método da observação e experimentação indireta, ou seja, o método comparativo, o único pelo qual a sociologia pode se tornar uma ciência positiva e chegar a resultados sólidos, livres das abstrações metafísicas.

Desse modo, a própria ciência nascente, à medida que se constitui, produz suas próprias divisões essenciais a fim de uma maior compreensão do tema abordado. A primeira delas é a psicologia social encarregada de estudar fenômenos de ordem psicológica que ultrapassam a esfera do indivíduo, tais como tradições religiosas, crenças políticas e linguagem. A segunda divisão é a moral que deve estudar as máximas e crenças morais como fenômenos naturais dos quais se buscam as causas e as leis. A terceira divisão se estende para a ciência jurídica e criminologia que ficam responsáveis pelo estudo das leis morais que não devem ser infringidas. A quarta e última divisão diz respeito à economia política, que estuda os fenômenos econômicos.

Assim, as ciências sociais propõem explicar ao indivíduo o que é a sociedade, de maneira que ele se reconheça nela como um órgão em um organismo, ou seja, como uma parte essencial, mas não a única para o bom funcionamento do todo social.

Mais uma etapa superada...