Um eletricista vai
até a UTI de um hospital, olha para os pacientes ligados a diversos tipos de
aparelhos e diz-lhes: Respirem fundo: vou trocar o fusível.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Devanear...
Viva a Paz!
Tatiana Belinky
(novaescola@fvc.org.br)
Compartilhe Envie
por email Imprima
Viva a paz!
Ilustração: Rogério Fernandes
Dois gatinhos
assanhados
se atracaram,
enfezados.
A dona se irritou
e a vassoura
agarrou!
E apesar do frio, na
hora,
os varreu porta
afora,
bem no meio do
inverno,
com um frio "do
inferno"!
Os gatinhos,
assustados,
se encolheram, já
gelados,
junto à porta, no
jardim,
aguardando o triste
fim!
De terror
acovardados,
os dois gatinhos,
coitados,
não puderam nem
miar,
lamentando tanto
azar!
Sem ouvir nenhum
miado,
a dona, por seu
lado,
dos gatinhos teve
dó,
e a porta abriu de
uma vez só!
Mesmo estando tão
gelados,
os dois gatinhos
arrepiados
Zás! Bem junto do
fogão
surgem, sem
reclamação!
E a dona comentou:
tanto faz quem
começou!
Uma encrenca boba
assim
bom é que tenha logo
um fim!
E ela acrescentou,
então,
não querem brigar
mais, não?
E os gatinhos,
enroscados,
esqueceram da briga,
aliviados.
Confortados, no
quentinho,
com sossego e com
carinho,
dormem bem, bichos
queridos,
já da briga
esquecidos.
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/viva-paz-689868.shtmlCasa especial para as bibas e simpatizantes...
Presídios da Paraíba instalam alas LGBTs e viram
referência no país em ressocialização
Segundo o Movimento
do Espírito Lilás (MEL), nesses presídios estão reclusos, atualmente, 7 LGBTs,
sendo que, 11 cumprem pena no Roger e 3 no Serrotão.
Presídio do Roger
tem ala LGBT.
Três presídios da
Paraíba já contam com espaços específicos para apenados do grupo LGBT
(Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). A medida,
que é pioneira no Brasil, foi tomada para garantir a integridade física desses
presidiários, após relatos de que alguns deles eram submetidos a abusos
sexuais, seguidos de agressões físicas.
Segundo o Movimento
do Espírito Lilás (Mel), sete homossexuais estão cumprindo pena no presídio do
Róger, que fica na área urbana de João Pessoa, capital paraibanas e outros três
estão cumprindo penas no presídio do Serrotão, em Campina Grande.
O secretário de
Administração Penitenciária do Estado (Seap), Wallber Virgolino, informou que
há mais de um mês os presídios de segurança média do Róger e o PB1, que é de
segurança máxima e também está instalado em João Pessoa, já contam com alas
voltadas para apenados homossexuais. “A pessoa tem que escolher o seu parceiro
e não ser forçado a se relacionar sexualmente com dezenas. Com a instalação
desses espaços estamos mantendo a integridade física do apenado”, disse.
Virgolino acrescenta
que está estudando a instalação de novos espaços LGBT em cadeias públicas pelo
interior da Paraíba. Inseridos nesses locais, os detentos também são
matriculados em cursos ressocialização.
O vice-diretor da
penitenciária Romeu Gonçalves de Abrantes (PB1), Thiago Nunes, revelou que o
espaço da unidade conta com quatro leitos para abrigar os apenados, mas
garantiu que o local ainda está vazio. “Não temos nenhum apenado LGBT recluso.
O espaço conta com quatro leitos. Quando ele chegar aqui na penitenciária, pode
se identificar como homossexual e vai ficar na cela especializada. Com isso,
garantimos a sua integridade física", afirmou.
Presidiários tem ala
LGBT na Paraíba.
Conforme Lincoln
Gomes, diretor adjunto do Presídio do Roger, no pavilhão 24 estão sete apenados
homossexuais. “Eles escolheram o número 24 para representar a ala deles. Como
aqui é um presídio provisório, o número muda com frequência”, disse.
A direção do
Serrotão não falou sobre a utilização desses espaços nas unidades prisionais.
Presídio do Roger tem ala LGBT
Para Renan Palmeira
a instalação de salas reservadas para o público LGBT é uma vitória do Movimento
do Espírito Lilás, tendo em vista que, transexuais e transgêneros, estavam numa
mesma cela com estupradores, por exemplo. “Nós do Conselho Estadual e do MEL
fizemos as vistorias nos presídios e constatamos situações degradantes.
Comunicamos o caso ao secretário Wallber Virgolino e os espaços foram criados.
Ainda precisa de melhorias, mas eles estão em espaços reservados e separados de
outros criminosos perigosos”, destacou Renan Palmeira.
Indiferença coletiva...
Mulher morre após ser esfaqueada na Galeria do Rock, diz
PM
Um suspeito do crime
foi preso no Centro de São Paulo.
Homicídio teria
acontecido dentro de bar da galeria.
Uma mulher foi
assassinada na tarde desta quarta-feira (11) dentro da Galeria do Rock, no
centro de São Paulo. Ela foi morta por um homem no bar Kuorda, segundo a
polícia.
Mulher foi
assassinada dentro da Galeria do Rock, no Centro de SP.
Uma mulher morreu
após ser esfaqueada dentro da Galeria do Rock, no Centro de São Paulo, por
volta das 15h30 desta quarta-feira (11). De acordo com informações do 7º
Batalhão da Polícia Militar, um suspeito do crime foi preso na região.
Com o suspeito, foi
apreendido um machado. Segundo funcionário da galeria, o crime teria acontecido
em um bar que fica no interior da galeria. O caso será registrado no 3º
Distrito Policial, de Campos Elíseos. De acordo com a Polícia Civil, não foram
encontrados documentos com a vítima.
saiba mais
Galeria do Rock
completa 50 anos com shows
Segundo Antônio de
Souza Neto, de 58 anos, administrador da galeria, o crime foi passional. De
acordo com ele, o suspeito do crime e a vítima já se conheciam. “Essas cenas
acontecem todo dia no estado de São Paulo. Infelizmente é o primeiro homicídio
que aconteceu aqui dentro, depois de anos de existência da galeria”, disse.
Referência
Localizada na Rua 24
de Maio, a Galeria do Rock atrai cerca de 10 mil pessoas por dia, segundo as
contas da administração. São cinco andares com 450 lojas de CDs, DVDs, roupas,
sapatos, acessórios, bandeiras, pôsteres e itens de decoração. Há ainda
lanchonetes, estúdios de tatuagem e cabeleireiros, além de sedes de fã-clubes
de artistas.
A Galeria do Rock
nasceu Shopping Center Grandes Galerias, em meados de 1963. O local era uma
galeria como as outras e tinha desde lojas de serigrafia a salão de beleza. Foi
no final dos anos 70 que o prédio começou a criar uma identidade roqueira, após
a chegada das primeiras lojas de disco.
Conectado com o mundo...
Redes sociais: revolução democrática e fascismo
eletrônico
“A internet é neutra
do ponto de vista ético. A questão é o seu uso. A internet serve para aproximar
pessoas, patrocina campanhas humanitárias, viabiliza a democracia eletrônica.
Mas pode também servir ao crime organizado e à pedofilia”
O desenvolvimento
das sociedades modernas é marcado pela introdução contínua de inovações
tecnológicas. As grandes navegações, a máquina a vapor, as ferrovias, a energia
elétrica, o aço, o motor a combustão, a química produziram saltos no
capitalismo.
A inovação tecnológica
não carrega, em si, conteúdo ético. Einstein não pensou na bomba atômica quando
produziu verdadeira revolução na física. Santos Dumont se abateu quando
assistiu aviões servindo aos bombardeios na 1ª Grande Guerra Mundial.
O desenvolvimento da
computação e o surgimento da rede mundial de computadores patrocinaram a
transição para o mundo contemporâneo pós-moderno.
A internet é, sem
dúvida, um enorme avanço, uma revolução. A globalização financeira, o
e-commerce, a transmissão de dados, a comunicação on-line transformaram de
forma definitiva e radical a sociedade.
A internet é neutra
do ponto de vista ético. A questão é o seu uso. A internet serve para aproximar
pessoas, patrocina campanhas humanitárias, viabiliza a democracia eletrônica.
Mas pode também servir ao crime organizado e à pedofilia.
As redes sociais são
filhas da internet e vieram para ficar. Geram uma mudança qualitativa nas
relações humanas e abrem possibilidades enormes para a radicalização da
democracia. A eleição de Zapatero na Espanha, em 2004, a primavera árabe e as
mobilizações de junho no Brasil são demonstrações vivas da força das redes
sociais na democracia.
As redes sociais são
instrumento importante para trabalharmos a transparência na vida pública,
democratizarmos as informações, ativarmos discussões coletivas e ouvirmos a
sociedade. Mas, é fundamental estarmos atentos ao nascimento de um
autoritarismo cibernético, um “fascismo eletrônico”, no qual impera a
irracionalidade, a agressão gratuita, o desrespeito, a mentira, a calúnia.
Escondidos no biombo de perfis fakes ou no anonimato inconsequente do mundo
virtual, a suposta coragem traduz a covardia de quem não quer se expor à luz do
dia e disputar democraticamente posições.
Recentemente sofri
“assédio moral” pelas redes em dois episódios. Na discussão interna da Câmara,
que antieticamente foi vazada, sobre a questão do ECAD e dos direitos autorais,
quando traduzia argumentos alternativos vindos de artistas como Fernando Brant,
Danilo Caymmi, João Bosco, Aldir Blanc, Paulinho da Viola, Joyce, entre outros.
Também na votação da cassação não consumada do deputado Donadon, condenado e
preso – obviamente apoiaria a perda de seu mandato. Na ocasião, me ausentei em
função da trágica morte de meu cunhado, exigindo minha presença ao lado de
minha família.
Debate livre e
aberto, troca de opiniões, exercício de cidadania e participação: essa é a face
positiva das redes sociais. Intimidação, grosseria, mentira, calúnia,
irresponsabilidade, xingamento despropositado é o que a nossa experiência
democrática tem que arquivar na “lata do lixo da História”.
Quem procura, encontra... E como!
Uma câmera na mão e uma ideia fixa: ‘pegar safado’
Como um pequeno
comerciante de Brasília conseguiu colher informações sobre irregularidades
envolvendo deputados e senadores
Lúcio Big levou até
o TCU informações que reuniu por meio de internautas na "Operação Pega
Safado"
Se alguém perguntar
ao pequeno comerciante Lúcio Batista o que ele pensa sobre o país,
provavelmente ouvirá como resposta coisas muito semelhantes àquelas que estavam
estampadas nos cartazes que aproximadamente 2 milhões de brasileiros levaram às
ruas no último dia 20 de junho. Ele quer, basicamente, melhores serviços
públicos – em áreas como saúde, educação, transportes e segurança pública. Quer
menos impostos e menos corrupção. E clama por políticos mais comprometidos com
as aspirações da sociedade.
Não tão jovem quanto
a maioria dos manifestantes de junho, Lúcio, 44 anos, guarda em relação a eles
duas características comuns: o desejo de mudar o país e a distância de partidos
políticos. “Sou tão desligado em relação a isso que às vezes estou investigando
um político há um tempão e nem sei o partido do sujeito”, conta ele, que adotou
o codinome de Lúcio Big para viver a persona pública de caçador de
irregularidades contra a administração pública distante da pacata vida privada
de pequeno comerciante, estabelecido em Brasília.
O ativismo de Lúcio
é anterior às rebeliões de junho.Tem atuado como voluntário, faz dois anos, em
movimentos contra a corrupção. Ou, nas palavras dele: “Mexo com essa coisa de
tentar mudar o país já há algum tempo”. Deu esse passo ao verificar que não
poderia ficar apenas reclamando dos políticos. O seu principal instrumento de
ação é o um canal no YouTube.
Em março deste ano,
Lúcio iniciou a sua mais ousada empreitada. Munido de um computador com acesso
à internet, uma modesta filmadora portátil Sony e muita vontade de desmascarar
corruptos, ele lançou a “Operação Pega Safado”, ao qual deu a sigla OPS. Elegeu
as prestações de contas de deputados e senadores como alvo. “Eu já tinha
trabalhado com banco de dados e sempre fui muito curioso. Fuçava de tudo na
internet. Resolvi, então, procurar os portais de transparência da Câmara e do
Senado para ver o que eu encontrava. Encontrei muita coisa suspeita”, disse em
conversa com o Congresso em Foco.
A publicação de alguns
casos suspeitos no YouTube levou dezenas de pessoas interessadas a entrar em
contato com ele. “Muita gente me procurou querendo saber como eu achava as
informações. Foi uma surpresa porque não sabia que tinha tanta gente
interessada em fiscalizar os políticos”, disse. Começou então a fazer tutoriais
– espécie de ferramenta com o passo a passo para ensinar os interessados a
buscarem nos portais da Câmara e do Senado informações reveladoras sobre os
gastos parlamentares.
A “Operação Pega
Safado” nasceu da decepção que teve ao acompanhar no Congresso uma sessão onde
foi discutida a incorporação do ensino de noções de cidadania aos currículos
escolares. “Fui ao Senado para acompanhar a votação de um projeto de meu
interesse e percebi que alguns senadores presentes não prestavam atenção no que
estava acontecendo e votavam de qualquer jeito. O que mais me chamou a atenção
foi o senador Paulo Bauer [PSDB-SC]“, conta.
O comerciante relata
que voltou para casa e logo começou a analisar, pelo portal do Senado, os
gastos feitos pelo tucano com verba pública: “Foi aí que encontrei algumas
coisas suspeitas. Resolvi fazer uma denúncia ao Ministério Público, que me
sugeriu encaminhar os dados ao Tribunal de Contas da União”. Lúcio entregou as
informações sobre o aluguel de veículos pelo senador em Santa Catarina. No
entanto, o próprio TCU aconselhou o comerciante a procurar mais casos para
acompanhar a denúncia. “Eles me disseram que se eu conseguisse mais informações
sobre outros parlamentares, a denúncia teria mais chance de ser investigada”,
explicou.
Foi quando montou a
operação para identificar casos de mau uso de dinheiro público. “Postei um
vídeo no qual pedia para as pessoas me ajudarem a encontrar prestações de
contas com problemas e a resposta foi imensa. Gente do país todo me enviou
informações, fotos e documentos. Dessa forma, consegui fechar uma lista com 20
nomes para entregar novamente ao TCU”. O dossiê foi entregue ao tribunal no
início de julho e está em fase de pré-análise. Caso o Tribunal entenda que as
denúncias são relevantes, iniciará uma investigação.
Desde julho o
Congresso em Foco trabalha na checagem das informações levantadas por Lúcio.
Foi assim que chegamos à série de reportagens publicadas a partir de 11 de
agosto sobre irregularidades com aluguel de veículos e outros gastos feitos por
meio da cota parlamentar. “O que eu gostaria mesmo é de mostrar que qualquer um
de nós pode ser um fiscal dos gastos feitos pelos políticos e pelas
autoridades”, resume Lúcio Big.
Pelo andar da carruagem,
Lúcio conseguirá bem mais do que isso. Enquanto o TCU continua avaliando sua
denúncia, sem abrir investigação a Câmara está prestes a anunciar mudanças nas
regras que disciplinam a cota parlamentar. Segundo apurou o Congresso em Foco,
ela deve adotar quase integralmente as sugestões feitas pelo deputado Chico
Alencar (Psol-RJ), com base nas matérias publicadas por este site.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)
-
Carol Celico disse que perdoaria infidelidade de Kaká e que a ‘culpa’ da traição seria dela Caroline Celico, esposa do craque Kaká...
-
Cantora é picada por cobra continua show, mas acaba morrendo no palco Irma é picada e socorrida por um tratador de cobras. I...