quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Curioso...

O que aconteceria se a Terra parasse de girar?
O movimento de rotação é fundamental para a manutenção da vida na Terra.

O fim do movimento de rotação da Terra já foi tema de vários filmes e história de ficção científica. De fato, nem mesmo os cientistas sabem exatamente quais seriam as verdadeiras consequências disto para os seres vivos, no entanto, uma coisa é fato: seria uma catástrofe inimaginável. Para a maioria dos cientistas, o mais provável é que a vida na Terra seria extinta.

Para o professor Marcelo Knobel, do Instituto de Física da Unicamp, se a Terra parasse de girar, o planeta sofreria os efeitos da inércia, uma vez que sairia de uma velocidade de aproximadamente 900 km/h (em uma latitude de 45°) para zero. Desta forma, todas as construções sobre a superfície terrestre desabariam, além disso, fortíssimos terremotos sem igual assolariam a face da Terra.

Em médio e longo prazo, praticamente todos os ecossistemas seriam destruídos; provavelmente algumas espécies de regiões abissais poderiam sobreviver, já que têm a vida baseada na quimiossíntese. Essa destruição se daria pelo fato de que, nestas condições, o dia terreno passaria a durar um ano, metade dele com luz solar e a outra metade nas trevas, o que destruiria todos os seres vivos por calor ou frio extremo.

Por calor, pelo fato de que haveria uma evaporação intensa de água dos oceanos do lado dia, aumentando o efeito estufa, e, consequentemente, as temperaturas, que poderiam chegar a níveis exorbitantes. Por frio, pelo fato de que as correntes oceânicas do lado noite formariam camadas de gelo muito espessas que não derreteriam nem se estivessem no lado dia, desencadeando uma eterna era glacial.

Piada...

Um eletricista vai até a UTI de um hospital, olha para os pacientes ligados a diversos tipos de aparelhos e diz-lhes: Respirem fundo: vou trocar o fusível.

Devanear...

Viva a Paz!
Tatiana Belinky (novaescola@fvc.org.br)

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Viva a paz! Ilustração: Rogério Fernandes
Dois gatinhos assanhados
se atracaram, enfezados.
A dona se irritou
e a vassoura agarrou!

E apesar do frio, na hora,
os varreu porta afora,
bem no meio do inverno,
com um frio "do inferno"!

Os gatinhos, assustados,
se encolheram, já gelados,
junto à porta, no jardim,
aguardando o triste fim!

De terror acovardados,
os dois gatinhos, coitados,
não puderam nem miar,
lamentando tanto azar!

Sem ouvir nenhum miado,
a dona, por seu lado,
dos gatinhos teve dó,
e a porta abriu de uma vez só!

Mesmo estando tão gelados,
os dois gatinhos arrepiados
Zás! Bem junto do fogão
surgem, sem reclamação!

E a dona comentou:
tanto faz quem começou!
Uma encrenca boba assim
bom é que tenha logo um fim!

E ela acrescentou, então,
não querem brigar mais, não?
E os gatinhos, enroscados,
esqueceram da briga, aliviados.

Confortados, no quentinho,
com sossego e com carinho,
dormem bem, bichos queridos,
já da briga esquecidos.
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/viva-paz-689868.shtml

Casa especial para as bibas e simpatizantes...

Presídio do Roger tem ala LGBT
Presídios da Paraíba instalam alas LGBTs e viram referência no país em ressocialização
Segundo o Movimento do Espírito Lilás (MEL), nesses presídios estão reclusos, atualmente, 7 LGBTs, sendo que, 11 cumprem pena no Roger e 3 no Serrotão.
Presídio do Roger tem ala LGBT
Presídio do Roger tem ala LGBT.
Três presídios da Paraíba já contam com espaços específicos para apenados do grupo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). A medida, que é pioneira no Brasil, foi tomada para garantir a integridade física desses presidiários, após relatos de que alguns deles eram submetidos a abusos sexuais, seguidos de agressões físicas.

Segundo o Movimento do Espírito Lilás (Mel), sete homossexuais estão cumprindo pena no presídio do Róger, que fica na área urbana de João Pessoa, capital paraibanas e outros três estão cumprindo penas no presídio do Serrotão, em Campina Grande.

O secretário de Administração Penitenciária do Estado (Seap), Wallber Virgolino, informou que há mais de um mês os presídios de segurança média do Róger e o PB1, que é de segurança máxima e também está instalado em João Pessoa, já contam com alas voltadas para apenados homossexuais. “A pessoa tem que escolher o seu parceiro e não ser forçado a se relacionar sexualmente com dezenas. Com a instalação desses espaços estamos mantendo a integridade física do apenado”, disse.

Virgolino acrescenta que está estudando a instalação de novos espaços LGBT em cadeias públicas pelo interior da Paraíba. Inseridos nesses locais, os detentos também são matriculados em cursos ressocialização.

O vice-diretor da penitenciária Romeu Gonçalves de Abrantes (PB1), Thiago Nunes, revelou que o espaço da unidade conta com quatro leitos para abrigar os apenados, mas garantiu que o local ainda está vazio. “Não temos nenhum apenado LGBT recluso. O espaço conta com quatro leitos. Quando ele chegar aqui na penitenciária, pode se identificar como homossexual e vai ficar na cela especializada. Com isso, garantimos a sua integridade física", afirmou.
Presidiários tem ala LGBT na Paraíba
Presidiários tem ala LGBT na Paraíba.
Conforme Lincoln Gomes, diretor adjunto do Presídio do Roger, no pavilhão 24 estão sete apenados homossexuais. “Eles escolheram o número 24 para representar a ala deles. Como aqui é um presídio provisório, o número muda com frequência”, disse.

A direção do Serrotão não falou sobre a utilização desses espaços nas unidades prisionais.

Presídio do Roger tem ala LGBT
Para Renan Palmeira a instalação de salas reservadas para o público LGBT é uma vitória do Movimento do Espírito Lilás, tendo em vista que, transexuais e transgêneros, estavam numa mesma cela com estupradores, por exemplo. “Nós do Conselho Estadual e do MEL fizemos as vistorias nos presídios e constatamos situações degradantes. Comunicamos o caso ao secretário Wallber Virgolino e os espaços foram criados. Ainda precisa de melhorias, mas eles estão em espaços reservados e separados de outros criminosos perigosos”, destacou Renan Palmeira.

Indiferença coletiva...

Mulher morre após ser esfaqueada na Galeria do Rock, diz PM
Um suspeito do crime foi preso no Centro de São Paulo.
Homicídio teria acontecido dentro de bar da galeria.
Uma mulher foi assassinada na tarde desta quarta-feira (11) dentro da Galeria do Rock, no centro de São Paulo. Ela foi morta por um homem no bar Kuorda, segundo a polícia.  
Mulher foi assassinada dentro da Galeria do Rock, no Centro de SP. 
Uma mulher morreu após ser esfaqueada dentro da Galeria do Rock, no Centro de São Paulo, por volta das 15h30 desta quarta-feira (11). De acordo com informações do 7º Batalhão da Polícia Militar, um suspeito do crime foi preso na região.
Com o suspeito, foi apreendido um machado. Segundo funcionário da galeria, o crime teria acontecido em um bar que fica no interior da galeria. O caso será registrado no 3º Distrito Policial, de Campos Elíseos. De acordo com a Polícia Civil, não foram encontrados documentos com a vítima.
saiba mais
Galeria do Rock completa 50 anos com shows
Segundo Antônio de Souza Neto, de 58 anos, administrador da galeria, o crime foi passional. De acordo com ele, o suspeito do crime e a vítima já se conheciam. “Essas cenas acontecem todo dia no estado de São Paulo. Infelizmente é o primeiro homicídio que aconteceu aqui dentro, depois de anos de existência da galeria”, disse.

Referência
Localizada na Rua 24 de Maio, a Galeria do Rock atrai cerca de 10 mil pessoas por dia, segundo as contas da administração. São cinco andares com 450 lojas de CDs, DVDs, roupas, sapatos, acessórios, bandeiras, pôsteres e itens de decoração. Há ainda lanchonetes, estúdios de tatuagem e cabeleireiros, além de sedes de fã-clubes de artistas.

A Galeria do Rock nasceu Shopping Center Grandes Galerias, em meados de 1963. O local era uma galeria como as outras e tinha desde lojas de serigrafia a salão de beleza. Foi no final dos anos 70 que o prédio começou a criar uma identidade roqueira, após a chegada das primeiras lojas de disco.

Conectado com o mundo...

Redes sociais: revolução democrática e fascismo eletrônico
“A internet é neutra do ponto de vista ético. A questão é o seu uso. A internet serve para aproximar pessoas, patrocina campanhas humanitárias, viabiliza a democracia eletrônica. Mas pode também servir ao crime organizado e à pedofilia”


O desenvolvimento das sociedades modernas é marcado pela introdução contínua de inovações tecnológicas. As grandes navegações, a máquina a vapor, as ferrovias, a energia elétrica, o aço, o motor a combustão, a química produziram saltos no capitalismo.

A inovação tecnológica não carrega, em si, conteúdo ético. Einstein não pensou na bomba atômica quando produziu verdadeira revolução na física. Santos Dumont se abateu quando assistiu aviões servindo aos bombardeios na 1ª Grande Guerra Mundial.

O desenvolvimento da computação e o surgimento da rede mundial de computadores patrocinaram a transição para o mundo contemporâneo pós-moderno.

A internet é, sem dúvida, um enorme avanço, uma revolução. A globalização financeira, o e-commerce, a transmissão de dados, a comunicação on-line transformaram de forma definitiva e radical a sociedade.

A internet é neutra do ponto de vista ético. A questão é o seu uso. A internet serve para aproximar pessoas, patrocina campanhas humanitárias, viabiliza a democracia eletrônica. Mas pode também servir ao crime organizado e à pedofilia.

As redes sociais são filhas da internet e vieram para ficar. Geram uma mudança qualitativa nas relações humanas e abrem possibilidades enormes para a radicalização da democracia. A eleição de Zapatero na Espanha, em 2004, a primavera árabe e as mobilizações de junho no Brasil são demonstrações vivas da força das redes sociais na democracia.

As redes sociais são instrumento importante para trabalharmos a transparência na vida pública, democratizarmos as informações, ativarmos discussões coletivas e ouvirmos a sociedade. Mas, é fundamental estarmos atentos ao nascimento de um autoritarismo cibernético, um “fascismo eletrônico”, no qual impera a irracionalidade, a agressão gratuita, o desrespeito, a mentira, a calúnia. Escondidos no biombo de perfis fakes ou no anonimato inconsequente do mundo virtual, a suposta coragem traduz a covardia de quem não quer se expor à luz do dia e disputar democraticamente posições.

Recentemente sofri “assédio moral” pelas redes em dois episódios. Na discussão interna da Câmara, que antieticamente foi vazada, sobre a questão do ECAD e dos direitos autorais, quando traduzia argumentos alternativos vindos de artistas como Fernando Brant, Danilo Caymmi, João Bosco, Aldir Blanc, Paulinho da Viola, Joyce, entre outros. Também na votação da cassação não consumada do deputado Donadon, condenado e preso – obviamente apoiaria a perda de seu mandato. Na ocasião, me ausentei em função da trágica morte de meu cunhado, exigindo minha presença ao lado de minha família.

Debate livre e aberto, troca de opiniões, exercício de cidadania e participação: essa é a face positiva das redes sociais. Intimidação, grosseria, mentira, calúnia, irresponsabilidade, xingamento despropositado é o que a nossa experiência democrática tem que arquivar na “lata do lixo da História”.

Quem procura, encontra... E como!

Uma câmera na mão e uma ideia fixa: ‘pegar safado’
Como um pequeno comerciante de Brasília conseguiu colher informações sobre irregularidades envolvendo deputados e senadores
Lúcio Big levou até o TCU informações que reuniu por meio de internautas na "Operação Pega Safado"
Se alguém perguntar ao pequeno comerciante Lúcio Batista o que ele pensa sobre o país, provavelmente ouvirá como resposta coisas muito semelhantes àquelas que estavam estampadas nos cartazes que aproximadamente 2 milhões de brasileiros levaram às ruas no último dia 20 de junho. Ele quer, basicamente, melhores serviços públicos – em áreas como saúde, educação, transportes e segurança pública. Quer menos impostos e menos corrupção. E clama por políticos mais comprometidos com as aspirações da sociedade.

Não tão jovem quanto a maioria dos manifestantes de junho, Lúcio, 44 anos, guarda em relação a eles duas características comuns: o desejo de mudar o país e a distância de partidos políticos. “Sou tão desligado em relação a isso que às vezes estou investigando um político há um tempão e nem sei o partido do sujeito”, conta ele, que adotou o codinome de Lúcio Big para viver a persona pública de caçador de irregularidades contra a administração pública distante da pacata vida privada de pequeno comerciante, estabelecido em Brasília.

O ativismo de Lúcio é anterior às rebeliões de junho.Tem atuado como voluntário, faz dois anos, em movimentos contra a corrupção. Ou, nas palavras dele: “Mexo com essa coisa de tentar mudar o país já há algum tempo”. Deu esse passo ao verificar que não poderia ficar apenas reclamando dos políticos. O seu principal instrumento de ação é o um canal no YouTube.

Em março deste ano, Lúcio iniciou a sua mais ousada empreitada. Munido de um computador com acesso à internet, uma modesta filmadora portátil Sony e muita vontade de desmascarar corruptos, ele lançou a “Operação Pega Safado”, ao qual deu a sigla OPS. Elegeu as prestações de contas de deputados e senadores como alvo. “Eu já tinha trabalhado com banco de dados e sempre fui muito curioso. Fuçava de tudo na internet. Resolvi, então, procurar os portais de transparência da Câmara e do Senado para ver o que eu encontrava. Encontrei muita coisa suspeita”, disse em conversa com o Congresso em Foco.

A publicação de alguns casos suspeitos no YouTube levou dezenas de pessoas interessadas a entrar em contato com ele. “Muita gente me procurou querendo saber como eu achava as informações. Foi uma surpresa porque não sabia que tinha tanta gente interessada em fiscalizar os políticos”, disse. Começou então a fazer tutoriais – espécie de ferramenta com o passo a passo para ensinar os interessados a buscarem nos portais da Câmara e do Senado informações reveladoras sobre os gastos parlamentares.

A “Operação Pega Safado” nasceu da decepção que teve ao acompanhar no Congresso uma sessão onde foi discutida a incorporação do ensino de noções de cidadania aos currículos escolares. “Fui ao Senado para acompanhar a votação de um projeto de meu interesse e percebi que alguns senadores presentes não prestavam atenção no que estava acontecendo e votavam de qualquer jeito. O que mais me chamou a atenção foi o senador Paulo Bauer [PSDB-SC]“, conta.

O comerciante relata que voltou para casa e logo começou a analisar, pelo portal do Senado, os gastos feitos pelo tucano com verba pública: “Foi aí que encontrei algumas coisas suspeitas. Resolvi fazer uma denúncia ao Ministério Público, que me sugeriu encaminhar os dados ao Tribunal de Contas da União”. Lúcio entregou as informações sobre o aluguel de veículos pelo senador em Santa Catarina. No entanto, o próprio TCU aconselhou o comerciante a procurar mais casos para acompanhar a denúncia. “Eles me disseram que se eu conseguisse mais informações sobre outros parlamentares, a denúncia teria mais chance de ser investigada”, explicou.

Foi quando montou a operação para identificar casos de mau uso de dinheiro público. “Postei um vídeo no qual pedia para as pessoas me ajudarem a encontrar prestações de contas com problemas e a resposta foi imensa. Gente do país todo me enviou informações, fotos e documentos. Dessa forma, consegui fechar uma lista com 20 nomes para entregar novamente ao TCU”. O dossiê foi entregue ao tribunal no início de julho e está em fase de pré-análise. Caso o Tribunal entenda que as denúncias são relevantes, iniciará uma investigação.

Desde julho o Congresso em Foco trabalha na checagem das informações levantadas por Lúcio. Foi assim que chegamos à série de reportagens publicadas a partir de 11 de agosto sobre irregularidades com aluguel de veículos e outros gastos feitos por meio da cota parlamentar. “O que eu gostaria mesmo é de mostrar que qualquer um de nós pode ser um fiscal dos gastos feitos pelos políticos e pelas autoridades”, resume Lúcio Big.

Pelo andar da carruagem, Lúcio conseguirá bem mais do que isso. Enquanto o TCU continua avaliando sua denúncia, sem abrir investigação  a Câmara está prestes a anunciar mudanças nas regras que disciplinam a cota parlamentar. Segundo apurou o Congresso em Foco, ela deve adotar quase integralmente as sugestões feitas pelo deputado Chico Alencar (Psol-RJ), com base nas matérias publicadas por este site.

Mais uma etapa superada...