domingo, 22 de setembro de 2013

Cena de cinema...

Flagrante de prisão de ladrão de ônibus foi registrado na Avenida Francisco Bicalho


Na delegacia, Adenilson Jataraiba Ferreira confessou ter assaltado o ônibus para comprar cocaína
Delegado e inspetor rendem ladrão de ônibus no Centro do Rio

Um tiro seguido de perseguição policial assustou os motoristas que passavam pela Avenida Francisco Bicalho, no Centro do Rio, no fim da manhã desta sexta-feira. O delegado André Luís Drumond Flores, diretor do Departamento Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (Dgtit), e o inspetor Cláudio Barcelos, que passavam numa viatura pela via, capturaram Adenilson Jataraiba Ferreira, acusado de roubar a cobradora do ônibus linha 338/Taquara-Candelária.

Flagrante de prisão de ladrão de ônibus foi registrado na Avenida Francisco Bicalho. 

Drumond percebeu a ação ao ver o motorista e a cobradora, que desceram do coletivo aos gritos de “pega ladrão”, apontando para o bandido, num táxi. O delegado e o inspetor desceram da viatura armados para render o suspeito, que fugiu.

Como não sabiam se o bandido estava armado, os policiais buscaram abrigo na própria viatura. O delegado, então, deu um tiro para o alto. O disparo assustou o criminoso, que se rendeu, deitando no chão. Só depois disso, os policiais se aproximaram e renderam o bandido. Os R$ 50 roubados no ônibus foram recuperados. A ação foi flagrada pelo fotógrafo Thiago Lontra, do EXTRA, que registrou o momento em que o inspetor Cláudio Barcelos se aproximou do criminoso, já rendido.

Na delegacia, Adenilson Jataraiba Ferreira confessou ter assaltado o ônibus para comprar cocaína. 

— O disparo para o alto é procedimento padrão. Ele é dado em duas situações: para evitar a fuga do criminoso ou para evitar um confronto. Eu não sabia se ele (o bandido) estava armado. Então, procurei abrigo na viatura. Aí, quando dei o disparo para o alto, ele deitou no chão — disse o delegado.

As vítimas e o suspeito foram levados à 17ª DP na viatura policial. Adenilson, que tem antecedentes criminais por roubo, lesão corporal, estupro e vias de fato, foi preso em flagrante. Ele disse ter cometido o crime para sustentar o vício em cocaína.

— Foi uma cena de cinema, rapaz. O policial deu um tiro para cima e eu me deitei no chão. Se desse o tiro em mim, eu nem estaria aqui para contar a história — disse Adenilson.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Aproveitem...

Recados de Bom Final de Semana

Só rindo...




Refletir...

"Quando o olho não está bloqueado, o resultado é a visão.
Quando a mente não está bloqueada, o resultado é a sabedoria, e quando o espírito não está bloqueado, o resultado é o Amor."
(Provérbio Chinês)

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Vícios de linguagem
Vícios de linguagem representam os desvios cometidos pelos usuários da língua, às vezes por desconhecimento das normas ou por descuido.
Vícios de linguagem configuram os desvios à variante padrão.
Ao discutirmos acerca dos desvios linguísticos, devemos analisar alguns pontos que sobressaem nessa questão. Como seres eminentemente sociais, estamos inseridos a todo o momento nas diversas circunstâncias comunicativas, as quais nos conduzem a agir de formas diferentes, sobretudo no que tange ao nosso linguajar, por exemplo, quando participamos de uma conversa informal entre os amigos, de uma entrevista de emprego, de concursos e exames avaliativos...
Tal fato nos remete tão somente à ideia de adequação. Pensando no nosso vestuário, cujo traje se adequa aos diferentes momentos do nosso cotidiano, o mesmo ocorre com nosso posicionamento enquanto interlocutores. Essa realidade se ajusta ao avanço dos estudos linguísticos, sobretudo da Sociolinguística, que prefere trabalhar não mais com a noção de erro, mas com a ideia referente a desvios em relação a uma variante – a chamada norma padrão. Esses desvios, quando desprovidos de certa intencionalidade, configuram a falta de domínio por parte do emissor ou muitas vezes em razão de um simples descuido. Mas, afinal, quando são intencionais o que ocorre?
Tomamos, pois, como exemplos, duas ocorrências: uma relativa à música e outra relativa a uma criação poética, ambas expressas as seguir:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro

                    Oswald de Andrade
Inútil
A gente não sabemos
Escolher presidente
A gente não sabemos
Tomar conta da gente
A gente não sabemos
Nem escovar os dente
Tem gringo pensando
Que nóis é indigente...
[...]
                           Ultraje a rigor
Constatamos dois evidentes desvios, um no que tange à concordância verbal (letra musical) e outro no que se refere ao uso do pronome oblíquo, demarcado no início do período (poema). Diante disso, resta-nos compreender que se trata da licença poética, concedida à classe artística de uma forma geral, no sentido de embelezar, conferir um caráter enfático à mensagem, bem como revelar pensamentos e posturas ideológicas por parte do autor.
Pois bem, munidos dessas percepções, por vezes salutares, passaremos a conhecer a partir de agora alguns casos que ilustram ocorrências tidas como desvios:
Pleonasmo vicioso
Diferentemente do pleonasmo contido nas figuras de construção ou sintaxe, há o pleonasmo vicioso cuja característica se refere à repetição desnecessária de uma ideia antes expressa:
Com o barulho estrondoso, imediatamente todos saíram para fora. 
Barbarismo
Caracteriza-se pelo desvio à norma culta, manifestado nos seguintes níveis:
1) Pronúncia
a) Silabada – refere-se ao deslocamento do acento tônico de uma determinada palavra, como por exemplo:
No documento constata apenas a rúbrica (em vez de rubrica) do comprador.
b) Cacoépia – configura-se como um erro na pronúncia dos fonemas, tal como no exemplo:
Esse é um probrema (em vez de problema) que temos de resolver.
c) Cacografia – manifesta-se pelo desvio no que se refere à grafia ou flexão de uma dada palavra, veja:
Se o delegado detesse (detivesse) todos os marginais, haveria mais segurança.
Nós advinhamos (adivinhamos) que você viria.   
2) Morfologia:
Se ele ir (fosse) conosco, gostaríamos bastante.
3) Semântica
Os comprimentos (cumprimentos) foram destinados ao vencedor do concurso.
4) Estrangeirismos – refere-se ao emprego de palavras pertencentes a outros idiomas quando já existe um termo equivalente na língua portuguesa:
Comemoraremos seu aniversário em um happy hour (final de tarde).  
Como foi seu weekend? (fim de semana)
Solecismo
Configura um desvio em relação às regras da sintaxe, podendo ser de três ordens:
a) de concordância:
Falta cinco minutos para partirmos. (faltam)
b) de regência:
Obedecemos todas as normas prescritas pela empresa. (obedecemos a...)
c) de colocação:
Farei-te uma homenagem. (far-te-ei...)
Ambiguidade ou anfibologia
Manifesta-se pela falta de clareza contida no discurso:
O guarda conduziu a idosa para sua residência. (residência de quem? Dela ou do guarda?). Assim, de modo a evitar tal ocorrência, o discurso teria de ser reformulado: 
O guarda conduziu a idosa até a casa dela. 
Cacofonia
Manifesta-se pelo encontro de sílabas de palavras diferentes, resultando numa terceira palavra cujo som é desagradável ou inconveniente:
Eu vi ela no supermercado. (Eu a vi no supermercado)
Beijou na boca dela. (Beijou-a na boca)
Eco
Caracteriza-se pela utilização de palavras com terminações iguais ou semelhantes na frase, provocando dissonância:
Sua atuação causou comoção em toda a população.
Colisão
Ocorre quando há dissonância por parte da repetição de consoantes iguais ou semelhantes:
O sabido sempre sabe. 
Hiato 
Manifesta-se pela sequência de palavras cujos fonemas vocálicos produzem efeito sonoro desagradável:
Ou eu, ou ela ou outra. 
http://www.brasilescola.com/gramatica/vicios-linguagem.htm

História...

As etapas da evolução humana
Primatas: Os mais antigos viveram há cerca de 70 milhões de anos. Esses mamíferos de pequeno porte habitavam as árvores das florestas e alimentavam-se de olhas e insetos.
Hominoides: São primatas que viveram entre aproximadamente 22 e 14 milhões de anos atrás. O procônsul, que tinha o tamanho de um pequeno gorila, habitava em árvores, mas também descia ao solo; era quadrúpede, isto é, locomovia-se sobre as quatro patas. Descendente do procônsul, o kenyapiteco às vezes endireitava o corpo e se locomovia sobre as patas traseiras.
Hominídeos: Família que inclui o gênero australopiteco e também o gênero humano. O australopiteco afarense, que viveu há cerca de 3 milhões de anos, era um pouco mais alto que o chimpanzé. Já caminhava sobre os dois pés e usava longos braços se pendurar nas  árvores. Mais alto e pesado, o australopiteco africano viveu entre 3 milhões e 1 milhão de anos. Andava ereto e usava as mãos para coletar frutos e atirar pedras para abater animais.
Homo habilis: Primeiro hominídeo do gênero Homo. Viveu por volta de 2 milhões de anos a 1,4 milhões de anos atrás. Fabricava instrumentos simples de pedra, construía cabanas e, provável,ente, desenvolveu, uma linguagem rudimentar. Seus vestígios só foram encontrados na África.
Homo erectus: Descente do Homo habilis, viveu entre 6 milhões de anos e 150 mil anos atrás. Saiu da África, alcançando a Europa, a Ásia e a Oceania. Fabricava instrumentos de pedra mais complexos e cobria o corpo com  peles de animais. Vivia em grupos de vinte a trinta membros e utilizava uma linguagem mais sofisticada. Foi o descobridor do fogo.
Homem de Neandertal: Provável descendente do Homo erectus, viveu há cerca de 200 mil a 30 mil anos. Habilidoso, criou muitas ferramentas e fabricava armas e abrigos com ossos de animais. Enterrava os mortos nas cavernas, com flores e objetos. Conviveu com os primeiros homens modernos e desapareceu por motivos até hoje desconhecidos.
Homo sapiens:  Descendente do Homo erectus, surgiu entre 100 mil e 50 mil anos atrás. Trata-se do homem moderno. Espalhou-se por toda a Terra, deixando variados instrumentos de pedra, osso e marfim. Desenvolveu a pintura e a escultura.

É preciso lembrar, porém, que esse painel não está completo. Ele apenas resume o que foi possível concluir a partir dos fósseis estudados até hoje. Ainda faltam muitas peças no quebra cabeça  da evolução humana, por exemplo, o tão procurado "elo perdido", aquele espécime com características de primatas e de humanos, que explicaria um importante passo da humanidade em sua fascinante aventura sobre a Terra.

Viva a sabedoria...

Ironia e Maiêutica de Sócrates

Ironia e Maiêutica - Os métodos de Sócrates
Sócrates, que viveu no séc. IV a.C., enfrentou o relativismo moral no qual se degenerou a democracia grega, com um método simples: é preciso conhecer para se poder falar.
A democracia pressupunha uma isonomia ou igualdade entre os cidadãos, capacitando-os a exprimir suas opiniões e interesses em assembleia na construção da comunidade. Porém, um escândalo proporcionou a inquisição de Sócrates: o escândalo do lógos. Este perdeu seu vínculo com as coisas (sua consubstancialidade) e era ensinado como uma ferramenta que visa apenas a convencer o seu adversário (tese oposta).
Os sofistas, esses professores mercenários que ensinavam em troca de salários, diziam poder falar bem sobre qualquer assunto, pretendendo, pois, serem portadores de um saber universal. No entanto, a um homem não convém saber tudo (só a um deus). Era preciso, então, mostrar que os discursos desses pretensiosos homens eram discursos de ilusão, que convenciam pela emoção ou imaginação e não pela verdade.
Com isso, Sócrates criou um método que muitos confundem ainda hoje apenas com uma figura de linguagem. A ironia socrática era, antes de tudo, o método de perguntar sobre uma coisa em discussão, de delimitar um conceito e, contradizendo-o, refutá-lo. 

O verbo que originou a palavra (eirein) significa mesmo perguntar. Logo, não era para constranger o seu interlocutor, mas antes para purificar seu pensamento, desfazendo ilusões. Não tinha o intuito de ridicularizar, mas de fazer irromper da aporia (isto é, do impasse sobre o conceito de alguma coisa) o entendimento.
Porém, sair do estado aporético exigia que o interlocutor abandonasse os seus pré-conceitos e a relatividade das opiniões alheias que coordenavam um modo de ver e agir e passasse a pensar, a refletir por si mesmo. Esse exercício era o que ficou conhecido como maiêutica, que significa a arte de parturejar. 

Como sua mãe, que era parteira, Sócrates julgava ser destinado a não produzir um conhecimento, mas a parturejar as ideias provindas dos seus interlocutores, julgando de seu valor (a parteira grega era uma mulher que não podia procriar, era estéril, e por isso, dava a luz aos corpos de outra fonte, avaliando se eram belos ou não). Significa que ele, Sócrates, não tinha saber algum, apenas sabia perguntar mostrando as contradições de seus interlocutores, levando-os a produzirem um juízo segundo uma reflexão e não mais a tradição, os costumes, as opiniões alheias etc. 
E quando o juízo era exprimido, cabia a Sócrates somente verificar se era um belo discurso ou se se tratava de uma ideia que deveria ser abortada (discurso falso, errôneo).
Assim, ironia e maiêutica, constituíam, por excelência, as principais formas de atuação do método dialético de Sócrates, desfazendo equívocos e deslindando nuances que permitiam a introspecção e a reflexão interna, proporcionando a criação de juízos cada vez mais fundamentados no lógos ou razão.
http://www.brasilescola.com/filosofia/ironia-maieutica-socrates.htm

Mais uma etapa superada...